domingo, 20 de maio de 2012

Alex Luthor X Big John - Vida Cristã


  1. Vantagens e desvantagens de uma vida cristã.

    CONSIDERAÇÕES INICIAIS

    Como quase todos sabem que não professo nenhum credo religioso (os que não sabem ficam sabendo agora), julgo que a mim cabe ficar do lado descrente neste debate. Farei meu papel seguindo uma linha central de argumentação, segundo a qual o sistema de pensamento religioso, por sua própria natureza dogmática, tem um caráter maléfico para a humanidade.

    Para tanto, farei uma série de proposições seguidas de comentários para defendê-las. Cada uma poderia ser objeto de um debate inteiro, mas aqui, por questões de espaço e (quiçá) limitação de meu adversário, não mencionarei todas as que poderia nem me aprofundarei tanto quanto gostaria em cada uma delas. Seja como for, veremos se o Sr. Xavier tem capacidade de me refutar validamente ou se consegue manter algum argumento de pé por aqui. Vamos lá:


    1) Proposição: O pensamento religioso retira parte da autonomia de pensamento de um indivíduo e o utiliza para se replicar atingindo outros indivíduos.

    Comentário: O biólogo Richard Dawkins propôs uma teoria controversa chamada Evolução Memética, segundo a qual os “memes”, que podem ser crenças, ideias ou comportamentos, seguem leis semelhantes aos genes ao difundirem-se em grupos sociais. Assim, os memes que têm uma boa habilidade de se propagar facilmente “sobrevivem” enquanto que outros “morrem”, num processo semelhante à seleção natural de Darwin. Esta teoria pode ser aplicada à crença religiosa apontando para a constatação de que ela é um meme que comporta-se como uma espécie de vírus mental que, através de mecanismos de recompensa e punição, difunde-se pela sociedade.

    Independente de se aceitar ou não a teoria de Dawkins, é fácil compreender que a crença em uma religião pode trazer algum conforto para o crente, no sentido de lhe fornecer respostas prontas para muitos dilemas humanos além de, em alguns casos, lhe acenar com recompensas divinas, como a vida eterna; ou, pelo contrário, lhe intimidar com ameaças de castigo caso a crença não seja adotada. Este mecanismo de recompensa e punição contribui para difusão da ideia, seja ela benéfica ou não para a vida do indivíduo. Além disso, a própria natureza dogmática do pensamento religioso faz com que o “infectado” perca parte de sua autonomia de pensamento. É uma espécie de “ideia viral” que se utiliza do hospedeiro para se replicar e atingir outros.


    2) Proposição: O pensamento religioso gera presunções de superioridade e a propagação de radicalismos.

    Comentário: No final do neolítico, grupos sociais que compartilhavam a crença em um mesmo deus tendiam a ser mais coesos especialmente ao confrontar ameaças externas e, portanto, mais aptos a sobreviver. Hoje, entretanto, este tipo de pensamento redunda na difusão de preconceitos com grande potencial destrutivo para uma sociedade que se torna cada vez mais plural. A noção de jihad, ou “guerra santa”, no islamismo, e as ideias preconceituosas e doutrinárias de milhões de cristãos, como os políticos do “bible belt” americano, ou da bancada evangélica em nosso Congresso Nacional, por exemplo, têm potencial de causar profundas dissensões sociais e violações aos direitos humanos. Pode-se argumentar que muitos religiosos têm uma visão “errada” da religião, mas, independente de qual seja a visão “certa”, o fundamentalismo religioso existe, é atual e tem um enorme potencial destrutivo.

    É leviana a tentativa de retirar da religião sua responsabilidade pelo fundamentalismo e por todos os abusos que dele decorrem, uma vez que é o próprio sistema de pensamento religioso que sustenta o radicalismo. Explico: por ser de característica dogmática, a convicção religiosa cria uma barreira à sua mudança por meio da reflexão. Neste aspecto, a religiosidade é diferente de outras convicções. Uma pessoa pode, por exemplo, ser nacionalista devotada às causas de seu país e ao mesmo tempo, diante de evidências, reconhecer que outra nação é melhor que a sua em vários aspectos. Entretanto um cristão jamais daria um mísero laivo credibilidade a outro deus.
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  2. Para ele, há apenas um deus, o deus “certo”, e sua crença não precisa estar fundada em evidência alguma. Para ele, todos aqueles que têm outro deus devem necessariamente estar errados. Esta barreira à reflexão é um enorme propulsor para radicalismos de toda espécie. Se um cristão “sabe” que um muçulmano está condenado a sofrer no inferno por toda a eternidade, não há maneira de ele vê-lo como um igual.


    3) Proposição: Ao estabelecerem locais “sagrados”, muitas religiões tornaram-se fontes de conflitos.

    Comentário: Se um grupo social considera, por exemplo, certo local como “sagrado” tende a abandonar a vida nômade e se estabelecer em suas proximidades. Isso favorece a descoberta de técnicas agrícolas e é fundamental para surgimento da noção de estado, o que contribui para a sobrevivência do grupo. É evidente que hoje a religião não só perdeu esta vantagem como tornou tremendamente desvantajosa a adoração dogmática e irracional de um local “sagrado”. A história está repleta de exemplos de mortandades promovidas por este tipo de crença, cujos exemplos vão desde guerras genocidas narradas na própria Bíblia, passando pelas cruzadas medievais até o interminável conflito entre palestinos e israelenses pela “terra santa”.


    4) Proposição: A religião não serve como referência deontológica.

    Comentário: A religião foi importante no estabelecimento e na consolidação das primeiras regras de conduta das sociedades, regras essas que, aliás, confundem-se com o surgimento da própria ciência jurídica e que podem ter ajudado a regular o funcionamento das sociedades primitivas. Porém, há muito tempo a ciência jurídica tornou-se independente de qualquer crendice religiosa e prescinde totalmente delas. Além disso, quando uma norma é tida como sagrada, ela adquire caráter dogmático e fica, portanto, extremamente resistente à discussão e à mudança, uma vez que se trata da “voz divina”. Ainda hoje vemos exemplos de pessoas e nações que não estabelecem distinções entre a lei e as determinações religiosas. Isto ocorre, por exemplo, na aplicação da sharia, ou lei islâmica, e gera estes casos de mortes por apedrejamento de que temos notícia pelos jornais. Outro exemplo, desta vez local, são as forças sociais de caráter religioso que contribuem para a difusão do preconceito contra homossexuais e polígamos no Brasil. Existem muitos cristãos, inclusive no congresso, que defendem a ideia de que homossexualismo e adultério deveriam voltar a ser crime no Brasil por motivos puramente religiosos. Assim, a religião tende a disseminar regras de conduta e preconceitos tidos como de origem divina e, portanto, universalmente válidos, interferindo de forma deletéria em uma sociedade.


    5) Proposição: A religião é um potente fator de resistência ao progresso da ciência.

    Comentário: No começo da história humana, antes de haver qualquer sistematização de métodos para a geração de conhecimento empírico, a religião aparecia talvez como a única fonte de explicações para diversos fenômenos naturais. Hoje, porém, a busca pelo conhecimento desvinculou-se do pensamento religioso e a ciência fornece explicações melhores, mais precisas e confiáveis para diversos fenômenos que a religião um dia pretendeu explicar. Entretanto, quando uma descoberta científica contraria frontalmente um dogma religioso, a fé torna-se uma força de resistência ao conhecimento e, portanto, de atraso para a humanidade. O caso da condenação de Galileu pelo Santo Ofício é emblemático. Mais recentemente, temos a difusão do Criacionismo sob o pretexto absurdo de que ele seria uma explicação tão válida quanto a Teoria da Evolução.

    Ao contrário do que muitos pensam, a ciência e a religião não têm sistemas de pensamento meramente diferentes. Eles são, em muitos casos, totalmente opostos. No século XVII, René Descartes estabeleceu formalmente esta oposição. Segundo ele a religião e a fé utilizam a noção dogmática de “verdade revelada”, enquanto que a ciência e a razão promovem a “verdade descoberta”.
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  3. Uma é produto da aceitação, a outra e resultado a investigação. Uma é inquestionável, a outra é o próprio fruto do questionamento. Diante de tais constatações, não se pode negar que o pensamento religioso é, em essência, contrário ao científico.


    6) Proposição: A adoção de princípios morais capazes de promover uma vida digna independe da crença em qualquer religião.

    Comentário: A própria existência de grandes filósofos que não apenas refletiram sobre questões de ética, mas também criaram sistemas de conduta moral, depõe pela validade da proposição. Se a religião fosse necessária para regrar a convivência social, Aristóteles, Imanuel Kant, David Hume e John Stuart Mill não teriam podido estabelecer princípios morais independentes de crenças religiosas. É verdade que a religião pode ser um fator unificador e difusor de uma noção de moralidade de maneira a permitir, em princípio, uma convivência harmônica; entretanto ela não é de forma alguma necessária para esta tarefa e pode, aliás, prejudicá-la, o que me leva à próxima proposição.


    7) Proposição: A religião foi, é, e ainda será bastante usada como justificativa e suporte para uma “moral” maléfica para a humanidade.

    Comentário: No que diz respeito ao cristianismo, é ponto pacífico que a Bíblia já foi interpretada de forma a justificar inúmeros episódios vergonhosos da história da humanidade, como casos de perseguição a minorias, genocídios, guerras, escravidão, torturas, machismo, racismo, homofobia e etnocídio dos quais julgo não ser necessário fornecer exemplos, embora esteja pronto a dá-los caso me seja requisitado. Se alguém pensa em contra-argumentar com um discurso sobre exegese, vide a proposição seguinte.


    8) Proposição: A moral cristã não é objetiva, sendo tão mutável quanto qualquer sistema de conduta humana sem base religiosa.

    Comentário: Algo de que muitos cristãos se orgulham quanto à sua religião é a presumida objetividade de sua moral, afinal sua fonte é “divina”. Fazendo uma ligação com o que falei sobre a religião como fator de dissensão social, é possível que se argumente que a exegese bíblica não foi feita de forma “certa” quando justifica diversos casos de abuso. E a quem cabe, então, a prerrogativa de fazer a interpretação “certa” da bíblia no que diz respeito, por exemplo, ao papel na mulher na sociedade? Se me vierem citar uma passagem que faça uma leve menção à dignidade feminina, posso citar dezenas em que ela é frontalmente agredida.

    Existe um preceito exegético que diz que as passagens bíblicas devem ser interpretadas de modo a evitar contradições internas, o que, naturalmente torna-se impossível sem que haja os mais bizarros malabarismos retóricos ou mesmo flagrantes negações de trechos inteiros. Quando se nega frontalmente um versículo, já não se está mais fazendo uma “interpretação”, não é mesmo? Além disso, que espécie de moral objetiva é esta que necessita da elaboração de uma técnica para evitar contradições? Portanto uma moral cristã pode ser qualquer coisa, menos objetiva, pelo simples motivo de que a própria exegese é e sempre foi subjetiva.


    Terminado o espaço a mim destinado, deixo ao Sr. Xavier meus votos de boa sorte em sua tentativa de me refutar ou de apresentar vantagens de uma vida cristã.


    Saudações do “sofista, agressivo, mercenário, indigno, torpe, desprezível e impudico”
    Alex Luthor
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  4. De princípio parabenizo ao meu adversário pela sua tentativa esforçada de livrar-se de um vício antigo, o "ad hominem", chegou perto de consegui-lo integralmente, mesmo assim parabéns.

    Quanto as suas considerações iniciais sobre sua indiferença quanto a credo religioso, não queira nos levar pela região das palavras, sabemos de sua predileção assumida pelo ateísmo, já disse e declarou isso diversas vezes, não compreendo porque toma seus leitores como ignorantes sugestionáveis.

    Não bastasse isso, há sua sinalização reconhecida que o coloca frontalmente em oposição aos ensinamentos cristãos. Sobre Alex Luthor, sabe-se por informação própria, ser adepto da mentira, torpeza e falsidade.

    Além do que, baseou sua defesa em Richard Dawkins, autor de Deus Um delírio e Genes Egoístas, entre outras obras pagãs. Sentou-se sobre esses livro de ontem para hoje, colocando uma série de proposições e comentários supostamente seus, questionando à religiosidade.

    Lembro, caríssimo, estrategicamente escolhi " Vantagens da Vida Cristã" em oposição a sua ideia inicial e absurda de "provar Deus", coisa que reflete a primariedade de suas convicções, comprovadas com sua reação a meu estímulo sob a teoria de Pascal !

    Ora, como desafiante deveria você provar-me a Não existência de Deus, certamente enveredaríamos por um caminho sem volta onde seria depenado como um frango diante de inexpugnável paredão..

    Mas estou firmemente decidido a ser o maior prático de minha orientação, logo, não vou ataca-lo em seus vícios ou na falsa premissa de estar distante de qualquer influência pessoal, muito menos fazer predominar a supremacia das virtudes, posto que poderia confundi-la com "ad hominem" do qual não pretendo lançar mão.

    Vamos optar pela técnica e armar-nos das armaduras Cristãs, que, entretanto, não serão propriamente um enfeite mas armas na defesa do interesse Cristão, especialmente na contramão dos argumentos de hordas infiéis na qual navegas supostamente, sem admiti-lo.

    Vida Cristã é vida virtuosa, contraria a licenciosidade e vai de encontro a blasfêmia que consite nas alternativas nas quais, lânguido e debochado, ora desfilas, conforme segue:
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  5. Em sua primeira proposição de que o pensamento religioso retira parte da autonomia do pensamento...Alex assume sua influência citando, para sua desgraça, nominalmente Richard Dawkins como sua referência para “todas as respostas”, lamentável.

    Ele, Richard Dawkins, conhecido cientificamente como "rottweiler de Darwin" é o mentor do qual se vale o meu adversário para tentar denegrir todo o bom nome Cristão conhecido através dos séculos.

    Resta desmentido em sua inicial ao dizer-se equidistante de posição religiosa fixa, mostrando-se armado nos argumentos da maior fonte dos ateus do presente.

    Na obra Gene Egoísta, Dawkins tenta através de teorias matemáticas, quiçá alvissareiras, usando a possibilidade de softwares multiplicadores querer demonstrar infrutiferamente, uma alternativa ao criacionismo, confundindo memes com genes e causando grande desconforto entre pensadores e cientistas, que não se convencem diante do absurdo de seus esforços para explicar muitos conceitos, entre os quais a religião.

    O pensamento religioso não retira capacidade, antes desenvolve colocando limites de cunho lógico que os ateus desconhecem, sempre embasados na ética e moral cristã, em confronto com as confusões sugeridas por um pseudo cientista, cujas alucinações encontraram eco apenas nas referências embriagadas do meu adversário.

    Presunção de superioridade – Não é que o pensamento religioso encete uma falsa superioridade, mas, a fragilidade das alternativas assim o predispõe. O fundamentalismo é uma praga reconhecida, mas não se pode confundi-lo com aquela convicção firme que norteia o pensamento cristão, por exemplo.

    Ora, se tenho a firme convicção que devo amar meu adversário, e isso tem raízes profundas na minha fé e formação, PORQUE haveria de abdicar dessa certeza sendo, por um momento que fosse, falso em sustentar OUTRA possibilidade? Ou meu adversário está pregando à mentira como sinônimo de alternativa?

    Não se confunda bandos criminosos com religiosos, aliás esse é um recurso frequente desse autor, Richard Dawkins, a fé para alguns é apenas um artifício a esconder uma prática política bandida, assim como meu adversário, quando refere-se de forma irresponsável, cometendo uma falácia descabida para sua competência, abusando em nosso desrespeito.

    É claro que nosso congresso TEM baluartes de defesa da fé que professam, assim como os mais esdrúxulos movimentos também, e ainda bem que o fazem, pois vivemos numa democracia e sendo esse um estado de direito, resta que todos tenham seus espaços respeitados.

    Porque cercear apenas os religiosos e defender todos os demais?

    Como ficaria o congresso se fosse entregue apenas aos interesses de grupos voltados exclusivamente para a imoralidade e o escândalo?

    Onde meu adversário se encaixa nessa crítica?

    ...” Esta barreira à reflexão é um enorme propulsor para radicalismos de toda espécie..”

    Se amo o meu próximo nisso está explicito que não olho a sua origem nem a sua fé.
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  6. Sobre “locais sagrados” não me estenderei muito, é fato que o aumento populacional impressionante domina todos os continentes, pouco espaço reserva-se a que pudesse ser “ninho” de fortalecimento da fé de quem quer que seja.

    E é certo que todos temos nosso refúgio, pois “...procura-se Deus na vastidão do firmamento mas ele onisciente se acha no recesso de cada ser”, e será sempre fácil encontra-lo aquele que o buscar. O ninho da religiosidade é e será sempre o nosso próprio coração.

    A religião como referência, ai está, boa coisa seria nesse mundo de escândalo e violência.

    Ora, é sabido que vivemos numa era de incompreensível bestialidade, nunca dantes deparamos com um homem de tamanha ferocidade, voltado a destruição de seus pares por um prazer esquizofrênico que parece coletivo.

    E, atente, não há influência religiosa nas salas de poder da maioria das nações do mundo, em especial das nações mais poderosas. Quanto mais uma nação se compreende por "evoluída", mais quer se demonstrar desvinculada da verdade Cristã, sempre orientada por esses mesmos falsos-profetas, instituídos a força do populismo político.

    Mas, estranhamente, o que vemos é uma vulgarização da violência nesse mundo dito civilizado, de vanguarda, de forma que os apedrejamentos iranianos pareçam uma brincadeira.

    Ora, então porque não a alternativa religiosa como pressuposto de uma vida mais misericordiosa? Mata-se pelo prazer de matar e não por religião, como diz um escrito antigo, “...o coração do homem é mau desde a sua meninice...”

    Logo, não é má a sua sugestão de colocar conceitos religiosos no poder, especialmente nessa era de desamor e intolerância.

    Religião x Ciência – Não há unanimidade nem num nem noutro caminho, a fé é tão importante para o homem quanto a água de que se vale para matar a sede, bem como a boa ciência que evolui de forma a trazer lenitivo para as dores da humanidade, de forma que, qualquer um que intente defender um lado olvidando ao outro, está prestando um desserviço a um esquema funcional que supera os séculos.

    A ciência beneficia a religião e vice-versa. A hora avançou que é um absurdo e tenho que abreviar dizendo que os benefícios da vida Cristã (esse é o tema) são indiscutíveis, por mais que meu adversário intente trazer nuvens, sombras sobre os fatos mudando os tempos e as leis em benefício de seus tentames, se torna notoriamente naquilo que classifico de “litigante de má-fé” ao bater numa tecla única além de absurda.

    Duvido que meu adversário pratique aquilo que prega, questiono se deseja em foro íntimo alternativa outra que não a previsibilidade religiosa, a tempestade cíclica próprias dos infiéis, duvido ainda, que desejasse meu adversário outra companhia que não aquela que professasse a verdade abdicando da mentira, da moral e ética em detrimento de um interesse volúvel.

    O que é o contrário da vida Cristã? O que poderíamos definir como vida LONGE da moral Cristã senão aquela em oposto a todos seus ensinamentos? Misericórdia, amor, fraternidade e irmandade, tendo a figura de Deus como pai e todos humanos como irmãos, mesmo aquele que professam alternativas diferentes, mas irmanados no mesmo amor fraternal.

    Desafio o meu adversário na sua próxima fala a adequar a sua posição pessoal nesse contexto, o SEU exemplo, é cômodo assumir neutralidade, mas que tal SER sincero transparecendo mais verdade e exemplo aqueles que nos acompanham?

    COMO será que Alex Luthor se comporta diante das alternativas que estão diante dele ? Ou haveria vergonha em assumir-se? Vamos aguardar.

    Big John o lendário
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  7. Vantagens e desvantagens de uma vida cristã.


    RÉPLICA

    Aí está o que se pode esperar de um debate com o Sr. Xavier: afirmações soltas, falácias variadas, argumentos passionais, fanfarronices e insultos, tudo isso misturado numa macarronada verbal escrita em péssimo português! Às vezes é difícil compreender o que o cidadão tenta expressar, não sei se pela precariedade da sua mensagem ou pelas limitações da sua instrução. Do que disse em minhas considerações iniciais, quase nada foi compreendido e absolutamente nada foi refutado. Mesmo assim, selecionei o que julgo merecer resposta. Os tópicos a seguir não vieram ordenados ou coesos na postagem de meu adversário: tive que despender algum esforço para por um pouco de ordem no caos macarrônico-linguístico com o qual ele estreou sua participação aqui. Vamos lá.


    -- Começo pelo fato de que Xavier não entendeu a característica principal do pensamento religioso, que dá suporte a todas as proposições que fiz: o dogmatismo. Não vi nenhuma linha dedicada a este ponto, apesar de ele ser capital em minha argumentação. O que vi, isto sim, foram inúmeras provas do dogmatismo do pensamento do próprio Xavier, expresso, por exemplo, nesta frase: —“os benefícios da vida Cristã (esse é o tema) são indiscutíveis”—. Indiscutíveis?! Ora, então o que é que o Sr. Xavier está fazendo neste debate, afinal? O sujeito demonstra que nunca teve intenção de debater honestamente sobre o assunto, pois já se apresenta no debate como detentor de uma verdade "indiscutível". Note-se que é justamente deste tipo de postura dogmática que estive falando ao longo da minha introdução. Xavier não pode contestar o que argumentei porque ele mesmo é exemplo disso. Então, se meu oponente não age de boa fé, se pretende apenas promover “espetáculo”, encontrará neste pequeno circo mais um palco para sua vergonha, como veremos a seguir.


    -- Em sua primeira tentativa de contestar uma proposição minha, meu oponente parece ter dificuldades não só de escrita mas também de leitura: ele afirma que baseei toda a minha postagem em Dawkins, e também que o considero uma “referência para todas as respostas”. Ora, das oito proposições que fiz, Dawkins aparece como algo acessório em apenas uma delas, a primeira, de que trataremos agora.

    Vejamos o caso da Evolução Memética: dei umas boas gargalhadas aqui ao ver meu adversário dizer que esta teoria foi criada como “uma alternativa ao criacionismo” (???), e que Dawkins “confunde memes com genes” (???). Eu não conheço maneira mais eficiente de mostrar que o sujeito ignora completamente a teoria de que se aventurou a falar, como sempre, sem um gota de reflexão prévia. E não era sequer necessário dar crédito à teoria de Dawkins para entender os mecanismos de punição e recompensa que atuam na transmissão de ideias cristãs, coisa que, vale lembrar, era o meu argumento. Mas em vez de atacar a ideia que demonstrei, Xavier usa toda sua reconhecida perícia argumentativa para atacar a pessoa de Richard Dawkins, como se chamá-lo de “infiel” ou “pagão” fosse o suficiente para desqualificar as ideias dele ou as minhas. Quem conhece um pouco sobre falácias sabe bem o nome disso: argumentum ad hominem.

    Para encerrar este ponto, tenho que mencionar esta pérola: — “O pensamento religioso não retira capacidade, antes desenvolve colocando limites de cunho lógico que os ateus desconhecem”—. Será que eu entendi direito? Que “lógica” é esta inacessível para o pensamento honesto e intependente? Ou o sujeito não tem nenhum compromisso com os termos que utiliza, ou desconhece totalmente o que significa a palavra "lógica". Acho que aqui as duas coias ocorreram!
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  8. -- Reconheço que nem tudo o que Xavier diz é completamente inútil, pois o que ele fala sobre os “locais sagrados” tem serventia para exemplificar o teor meramente passional de muitos de seus argumentos. Em suas palavras: —“O ninho da religiosidade é e será sempre o nosso próprio coração.”— Puxa! Mas que coisa bonita, Xavier! Mas tenho que lembrá-lo de que você não está discutindo com uma beata carente e que este debate não é um chick flick açucarado da Sessão da Tarde, porque, se fosse, você estaria arrasando com essa conversinha mole. Independente de você concordar ou não com a existência de locais sagrados, muitas religiões os têm, eles estão aí gerando conflitos e meu argumento continua de pé.


    -- Xavier não utilizou o argumento da Aposta de Pascal formalmente em sua postagem. Pudera! Já deve ter percebido o tamanho da bobagem que iria cometer. Mas se meu colega fanfarrão está muito confiante (e parece estar!), desafio-o a me contrapor com esse argumento engraçadinho. Porém, se ele quiser correr ou fingir-se de distraído, prometo que não zoar muito, pois de pancadaria e humilhação já bastam as que aqui vão.


    -- Quanto tenta argumentar sobre a religião como referência moral, Xavier mais uma vez demonstra o caráter dogmático se seu pensamento. Ao deparar com alguém que não concorda com suas ideias, ele pergunta surpreso: —“Ora, então porque não a alternativa religiosa como pressuposto de uma vida mais misericordiosa?”— E eu respondo: porque o que é “mais misericordioso” para você pode ser “mais preconceituoso” para muitos outros. Felizmente o mundo não gira em torno do umbigo nem dos preconceitos de ninguém.

    E o que dizer desta pérola: —“Mata-se pelo prazer de matar e não por religião”—. Como ele sustenta a piadinha de que não se mata por religião? Não sustenta, só afirma. O dogmatismo, ou a desinformação, ou a desonestidade de meu coleguinha fazem com que pense que não precisa fundamentar o que diz. Podemos ver que se trata de um debatedor muito experiente que andou aprendendo bastante com todas as surras que levou até hoje, sem contar esta.


    -- Pelo fato de considerar sua religião como uma base moral universal, meu oponente não vê problema nas interferências dela na esfera jurídica. Xavier pretende que este tipo de intrusão confunde-se com o propósito da democracia, e com isso erra mais uma vez. Se vivemos em um estado democrático, é claro que os anseios da maioria da população devem ser ouvidos e debatidos, porém é necessário observar se eles não ferem os direitos e a dignidade humana. Os exemplos que dei foram sobre os casos de apedrejamento motivados pela lei islâmica além da possibilidade de se criminalizar o adultério e o homossexualismo por motivações devidas a dogmas religiosos. E o que foi que Xavier disse sobre isso? Nada. Ora, se a religião de Xavier condena a poligamia e o homossexualismo, que direito ele tem de impor seus preconceitos a toda sociedade? Nenhum. E, no entanto ele age como uma espécie Eric Cartman brasileiro.


    -- Meu oponente diz que a religião não promove ideias de superioridade. Só que aqui ele escorregou e caiu como... uma velha ensaboada (é a comparação mais apropriada). Vejam o que ele afirma: —“Vida Cristã é vida virtuosa, contraria a licenciosidade e vai de encontro a blasfêmia que consite nas alternativas nas quais, lânguido e debochado, ora desfilas...”—. Como é que alguém não se sente superior quando a alternativa é a “blasfêmia” e a “licenciosidade”? Assim, meu caro Xavier, você está, nas suas palavras, “abusando em(sic) nosso desrespeito(sic)”!
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  9. -- E agora tratemos do caso da oposição entre religião e ciência. Xavier diz que: —“A ciência beneficia a religião e vice-versa.”— e justificou o que disse com... Nada, de novo! Não se deu ao trabalho de nos fornecer sequer um mísero exemplo. Não é de se admirar. Se o sujeito não tem a menor desenvoltura com o pensamento abstrato, não se pode esperar que ele compreenda a distinção estabelecida por René Descartes entre verdade revelada e verdade descoberta. Assim só lhe resta a ideia brilhante de fazer uma afirmação solta de depois rezar para que alguém pense que ele argumentou a sério.


    -- Para finalizar este massacre, tenho uma boa notícia: Xavier vai tentar mudar o tema do debate! Logo mais veremos nosso desajeitado coleguinha mudar o foco de nossa discussão de “vantagens e desvantagens de uma vida cristã” para “vantagens e desvantagens da vida do Alex”. É uma antiga técnica infalível que ele tem para perder debates e que funcionou muito bem em todas as ocasiões. Nisso eu tenho que reconhecer que ele é muito bom!


    Saudações do “sofista, agressivo, mercenário, indigno, torpe, desprezível e impudico”
    Alex Luthor
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  10. Já caminha para uma década o tempo em que me divirto com Alex Luthor, confesso, ao lado de Alonso Aloprado mais recentemente, é das minhas vítimas preferidas. Seja pela inteligência arguta do primeiro seja pela imprevisibilidade cômica do segundo.

    Nesse debate, havíamos planejado deixarmos o velho "ad hominem" aposentado, tentando copiar um pouco uma coisa boa da New Scool, a profundidade. Há entre alguns membros dessa nova geração uma coisa muito positiva em se tratando de debates, aprofundamento no assunto, trazendo, é obvio, luz sobre uma matéria.

    Quem está acompanhando viu que não ignorei as 8 ou 9 proposituras de meu adversário, abordei algumas com maior outras com menor enfase, mas não esqueci de nenhuma em respeito a todos.

    Infelizmente Alex Luthor agiu contrariando essa técnica, ignorando um único questionamento que lhe fiz, preferindo usar todo seu tempo de réplica para atacar-me. Como chamamos isso?

    Pior, endereçou-me uma série de acusações na esperança infantil de uma resposta violenta, de modo a favorecer-lhe nas "considerações finais". Oh! Que roteiro sagaz,,,me decepcionou.

    Ora, meu adversário está tratando a todos como alunos do pré, imagina que está no Texas Bar com uma classe iniciante de Pôquer, cuja sequência de jogada é sempre previsível e fatal. Não é nosso caso, e, ato contínuo, é arrancado do cavalo e atirado ao solo de sua imprevidência, como não poderia deixar de ser.


    Alex Luthor ignorou minha única pergunta porque ela fala claro e alto em suas convicções, afinal não se trata de garoto que ostenta uma foto de um moleque bicudo no perfil, trata-se de um homem que tem netos a considerar a precocidade cearense.

    Perguntei como ele, Alex Luthor, se comporta diante dessa questão.

    Se assumisse sua defesa estaria morto e se fugisse como fez revelaria ser um mentiroso. Optou pela segunda alternativa e a assumiu após seu pronunciamento, assinando essa minha conclusão conforme poderá comprovar.
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  11. Como ignorou minha única proposta, liquido, certo e justo é que eu não considere nenhum dos seus comentários, até para que não incorra em sua fraqueza, o "ad hominem", como recurso a sua ausência de argumentação.

    Assim, como um membro da New Scool, vou aproveitar esse espaço para tentar sozinho, trazer mais luz sobre esse tema.

    Considero que uma vida deva ser vivida com objetivos, e esses objetivos não devem esquecer nossa natureza divina, ou seja, a luz que emana da fé Crista deve nortear nossas atitudes.

    Seja repartindo o pão na solidariedade assumida, seja na misericórdia que deve predominar relações verticais, seja no perdão que deve ser extensivo a tantos quantos nos ofendam, entre outras virtudes desse caminho.

    Embora alguém possa questionar se existe essa utopia posso assegurar que sim, há comunidades e grupos, em especial no mundo evangélico e entre os católicos de vanguarda, que SÃO seres solidários e profundamente comprometidos com a causa Cristã.

    Cito apenas como um dos exemplos, um ex soldado do meu quartel, o Padre Marcelo em seu projeto Ágape, buscando difundir um novo estilo de vida entre a humanidade do presente século, onde prevaleça o amor e a fé em Cristo.

    Há muito crápula oportunista querendo assumir, assumo isso, mas não é em razão de uma maça apodrecida que vá ser condenado toda uma colheita. Há famílias vivendo uma vida consagrada, esquecendo as próprias carências e repartindo com dificuldade os próprios frutos.

    Qual a vantagem nesse estilo de vida?

    O que isso suplanta um movimento contrário, sem nenhum gesto humano ou solidário?

    Como se comporta em sua intimidade aquele que se levanta CONTRA?
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  12. Considero ser uma causa indigna a defesa daquilo que não acreditamos ou praticamos, noto em meu adversário, extrema dificuldade em mostrar-se elucidativo, há uma flagrante ausência de motivação uma vez que sabe que atropela os ensinamentos recebidos de longa geração.

    O contrário de uma vida Cristã seria uma vida devassa.

    Quem assumirá em sã consciência que em sua casa prevaleça a devassidão em lugar da decência? Abdicar de uma moral cristã é abrir paralelos para modismos, e isso de modismos não se trás para casa e para o seio de nossos queridos.

    Por isso a fuga de Alex Luthor, a fé firme e convicta que estou correto naquilo que defendo, é compreensível que todo seu currículo devasso encontre guarida entre sociedades contrárias à virtude, mas isso é coisa para outro capítulo, e não se faz necessário a exposição mais profunda desse debatedor para revelar-lhe o time de devoção.

    Peço que nesse espaço, para o qual não deixo nenhuma indagação, que Alex Luthor decline suas opções para uma vida com moral digna e solidária que NÃO contemple os aspectos Cristãos sobejamente conhecidos, bem como, se abstraia da pratica a que se emprega de atacar falaciosamente autores e não suas idéias e conclusões.

    Um bom dia a todos
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  13. Vantagens e desvantagens da vida do Alex


    TRÉPLICA

    Agora que o tema do debate mudou (conforme o título desta postagem indica) julgo que cabe a mim defender as vantagens da vida do Alex, que por coincidência sou eu. Antes, porém, tenho que dedicar algumas linhas ao pouco que meu adversário se lembrou de dizer sobre o tema antigo. Vejamos algumas de suas colocações:


    —“Alex Luthor agiu contrariando essa técnica, ignorando um único questionamento que lhe fiz, preferindo usar todo seu tempo de réplica para atacar-me.”—

    Ora, isso não é verdade, meu caro Xavier! Quando eu disse que seu português é sofrível, que você recorre a falácias, que usa argumentos passionais, que não fundamenta o que afirma, que pensa de forma dogmática e que não entendeu quase nada da minha argumentação, eu não estou lhe “atacando”. Estou apenas constatando fatos dos quais dei provas concretas saídas do seu próprio teclado. Repare que nenhuma de minhas afirmações quanto a sua “argumentação” ficou sem um exemplo e/ou uma justificativa. Está tudo aí, disponível para quem quiser ler e julgar se fui leviano ou não. Quanto a eu ignorar o seu questionamento sobre minha vida particular, veja o comentário abaixo.


    —“Alex Luthor ignorou minha única pergunta porque ela fala claro e alto em suas convicções... Perguntei como ele, Alex Luthor, se comporta diante dessa questão.”—

    Eu não me lembro de nenhum debate em que você não tenha tentado desesperadamente incluir minha vida pessoal na discussão. Francamente não sei em que isso iria ajudá-lo a defender seus pontos de vista, pois ainda que você prove que eu sou o próprio diabo, isso não desqualificaria nenhum dos argumentos que apresentei. Tentar derrubar uma ideia denegrindo seu autor é uma falácia ad hominem que já lhe custou incontáveis debates e apagamentos de perfil. Mas sorria, Xavier! Já reconheci que o tema deste debate mudou e hoje vou satisfazer sua obsessão pela minha vida privada. Só estou terminando de comentar suas colocações suas, ok?
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  14. —“Como ignorou minha única proposta, liquido, certo e justo é que eu não considere nenhum dos seus comentários, até para que não incorra em sua fraqueza, o "ad hominem", como recurso a sua ausência de argumentação.”—

    Hã? Quer dizer que você não vai considerar meus comentários?! Ora, ora... E em que isso seria diferente do que você vem fazendo até agora? Mas o mais engraçado é a continuação da frase. Existem pessoas que estudaram argumentação e que cometem falácias de caso pensado para tentar vencer um debate. Mas você sequer parece ter noção dos próprios erros. É como uma inocente criança grande, uma criança “especial” (se é que você me entende) que não pode ser responsabilizada pelos próprios atos. Por isso lamento informar: você não sabe o que é “ad hominem”! Lamento mais ainda informar: você não sabe o que é argumentação! Defendi meu ponto de vista com nada menos que 8 argumentos. Você até se aventurou a reagir, mas obteve resultados tão pífios que deve estar aí com uma ruga na testa e um vazio no peito diante a inutilidade por vezes cômica de suas mais esforçadas tentativas. Dá pena! Quando tenta gaguejar alguma coisa para me enfrentar, o resultado é como o que vem a seguir.


    —“Considero que uma vida deva ser vivida com objetivos, e esses objetivos não devem esquecer nossa natureza divina, ou seja, a luz que emana da fé Crista deve nortear nossas atitudes.”—

    Puxa, é mesmo, Xavier? Você “considera” isso aí, é? Que legal. E onde estão suas razões? Em que orifício obscuro você deve ter enfiado sua argumentação, pois ela não apareceu por aqui, não é mesmo? Dada a natureza dogmática e ingênua de seu pensamento, você deve achar que expor o que você “considera” certo já é o suficiente para arrasar com qualquer um em um debate. Por isso você não entende por que ninguém te respeita e então tem que ficar criando fakes femininos para bater palmas para si mesmo. Eu hein!


    —“Embora alguém possa questionar se existe essa utopia posso assegurar que sim, há comunidades ... que SÃO seres solidários e profundamente comprometidos com a causa Cristã. Cito apenas como um dos exemplos, um ex soldado do meu quartel, o Padre Marcelo...”—
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  15. Ótimo. Só uma pergunta: e daí? Por acaso eu neguei que uma pessoa cristã possa ser justa, honesta e solidária? O que pretendi demonstrar é que essas qualidades independem de qualquer credo religioso. Mas é claro que você, talvez por ser “especial”, não compreendeu nada do que eu disse e acabou perdendo seu tempo refutando um espantalho. No mais, essa história desse “Padre Fulaninho” vem a propósito de quê? Será que eu vou ter que te ensinar o bê-a-bá de novo? Então tá: Exemplos pontuais não provam nada, amiguinho! E se eu te disser que conheço um ateu que é realmente um amor de pessoa, você vai se convencer de todas as minhas teses?


    —“O contrário de uma vida Cristã seria uma vida devassa.”—

    É incrível como você consegue se prejudicar tanto numa frase tão curta! Quanto dogma! Quanta ignorância! Esta é a melhor maneira de demonstrar que o que você vem sustentando aqui é apenas fruto de um preconceito provinciano condenável sob todos os pontos de vista. O contrário de uma vida cristã é simplesmente uma vida não cristã. Devassidão não tem nada a ver com isso. Ou será que na sua cabecinha não existem cristãos devassos? Pense nisso Xavier! Ou melhor, apenas pense!



    Mas agora, enxugue as lágrimas e sorria! Já que terminei os comentários quanto ao assunto antigo, está na hora de fianalmente satisfazer sua obsessão doentia pela minha vida privada. Então, sobre o novo tema deste debate, Vantagens e Desvantagens da vida do Alex, o que eu tenho a lhe dizer é o seguinte:



    -------> Aprenda a debater, Xavier! <-------



    Saudações do “sofista, agressivo, mercenário, indigno, torpe, desprezível e impudico”
    Alex Luthor
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  16. Quando lhe pergunto sobre as razões da sua alternativa, busco encontrar a congruência entre o SEU discurso e a SUA prática. SE não há sintonia nem emoção naquilo que prega, evidentemente não haverá um compromisso naquilo que vive, logo, por um dedução básica rudimentar, vê-se que o MEU adversário está mentindo.

    E se necessita mentir para fugir de questionamentos, apelando cansativo para enfatização desqualificativa daquele que lhe cobra (ad hominem) é sinal que não está convencido do que prega, MAS (note o absurdo) quer convencer do oposto.

    Se faço isso ao longo dos anos, é porque tenho a clássica certeza que alguém reconhecido no meio estudantil por "filar" cigarros dos colegas (segundo seus depoimentos do antigo orkut), se entregando de forma incontrolada a pratica da bebida, independente do horário ou dia da semana, alguém cujos prazeres à cama nunca contemplavam absolutamente NADA dos (das) parceiros, confessando que após algumas doses "tudo" se transformava em alegria.

    Alguém eleito e reeleito por diversas vezes como campeão da jogatina de carteado, (Texas Bar) alguém que frequenta o cais em horário noturno para andanças e meditações sobre Voltaire, enquanto, evidente, se expõe a possibilidade (ansiada talvez?) certa dos encontros mais "inusitados", entre outros, NÃO se sustentaria diante da virtude da qual sempre se esquiva debater.

    Mas ousa comentar as "desvantagens" da vida cristã como se tivesse alguma moral PARTICULAR para fazê-lo.

    Compreende agora minhas razões Alex?

    Dentre os humanos, ao lado de Alonso ao qual já levei ao solo pelos mesmos motivos, você é um viciado, dependente e amarrado as paixões humanas mais degradantes e vexativas para um Homem.

    Significa dizer que é escravo dos vícios que AINDA ditam seu comportamento, é obvio que alguém equidistante dessa degradação lamacenta a que se rebaixou, NUNCA será merecedor de sua complacência, até porque a inveja sempre norteará tal sentimento e relação.
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  17. Embora tenha feito 8 proposituras escalonadas de modo leva-lo a um fim, Alex Cruz não esperava que eu fosse contemplar a todas suas considerações, e, após fazê-lo, a alternativa que lhe restou foi aquela tradicionalmente reconhecida,,falar do português sendo incompetente para demonstra-lo, falar da "..falta de objetividade" etc.. e etc...a mesma cantilena a mesma ladainha repetitiva que não lhe oferece nenhum bônus além da fama de eterno difamador.

    Quanto as minhas argumentações sobre o tema, passam todas ao largo de suas lembranças, preferindo estacionar num ponto ou vírgula que lhe propicie alguma maledicência. Ora, que maldito benefício ao assunto estaria trazendo?

    Nenhum, não está acrescentando nenhuma informação que pudesse ter algum critério de validade, para comprovar que a vida Cristã pode ter alguma desvantagem.

    Esse seria o seu ponto não é? E se chegamos ao final desse debate, sem que tenha conseguido PROVAR alguma desvantagem da vida Cristã, tenho absoluta certeza que foi incompetente para levar adiante aquilo a que se propôs, vindo, com toda sua experiência, a ser mais imaturo e imprevidente que qualquer membro estreante.

    O que está acontecendo com Alex Luthor?

    Faz uma introdução generalista já anunciando a falácia que predominaria em seu discurso, passa longe do acordo de aprofundamento da questão, deixando TUDO de lado, entregando-se rendido a sua natureza, a maledicência.

    Vai requerer dos membros dessa casa algum reconhecimento pela suas habilidades de acusador? Agiu de modo decepcionante enquanto estrategista, e se algum voto tiver, não será pela sua competência mas em relação a outros quesitos, que nada tem a ver com seu desempenho presente.

    Não basta num debate, fazer dezenas de acusações difamatórias sem comprovação, jogadas ao vento da lembrança e colhendo os frutos da incerteza. Está prevalecendo aqui sua característica de jogador, blefando em lugar de SER competente.
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  18. O que é uma vida que não seja Crista senão devassa? Se os freios da moralidade humana, está ligado à religiosidade desde o surgimento da raça?

    LONGE da sombra da mão da religiosidade o homem estará entregue a sua natureza, pode ser qualquer um mas no que se transforma via de regra?

    Num Alex Luthor!

    É da natureza humana (segundo a própria Bíblia) "...a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida" ...esses são "maus desejos", desejos próprias da natureza humana pecaminosa.

    E quando está caído, recebendo sobre as faces os fluidos dejetados pelas funções humanas (posto que cara de bêbado não tem dono) se dá conta que suas escolhas foram as piores possíveis, tornando-se uma fardo para a sociedade e uma vergonha para a família.

    Alguém ainda se questiona sobre as vantagens de nascer num lar cristão?

    Acho quase impossível de que essa seja uma resposta sincera, se for contrariada. A família é a base da vida e Cristo é a base da família, toda pregação diferenciada NÃO contempla onde ficará o amor ao próximo, a misericórdia e a virtude.


    E em sendo a natureza humana, os vícios e as degradações, acredito que todos aqueles que possam viver essa vida, devam agradecer a cada novo dia por não compartilhar o fardo do opróbrio, carregado pelos escravos que se alinham a cada nova manhã nos bares da vida, nos pontos de drogas, nas esquinas da luxúria, nos cômodos escuros da jogatina, entre tantas formas outras de degradação social.


    Como representante envergonhado de todos esses desvios, Alex Luthor, embora não assumindo aqui no PRESENTE, esta AINDA, fugindo de minhas poucas indagações, não poderia agir de modo diferente, lógico, quantos mais arrasta para o esgoto melhor se sente, de modo que compreende, se todos compartilharem o mesmo coxo, logo, o coxo não será propriamente ruim. Que consolador!

    Que conclusão mais estapafúrdia a que se lança meu adversário, mas ainda é tempo, e eu desafio a Alex Luthor a PROVAR que seu estilo pessoal DIFERE daquilo que tenta vender, se conseguir, nesse seu último esforço, haverei de redimir-me. Afinal,não foi para ouvir maledicências infundadas que nos prestamos aqui.

    Se falhar ou fugir, farei vir sobre sua cabeça, todas as sete pragas do Egito, em versão remasterizada e com áudio de fundo. E tenho dito, publique-se, arquive-se e se dê conhecimento.

    Big John o lendário
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  19. Vantagens e desvantagens da vida do Alex


    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    Esta postagem que aqui vai é apenas “pro forma”. Desde sua réplica Xavier abandonou o debate, deixando claro que não iria mais tratar do tema original nem responder minhas colocações. Em vez de me enfrentar numa contestação franca, Xavier alimenta a ilusão de que poderá refutar minhas ideias investindo contra minha pessoa, o que constitui um argumento ad hominem abusivo.

    Eu, porém, continuo sendo da mesma opinião: é melhor desmascarar o golpista do que cair no golpe. Então vamos desmascará-lo.


    Eis o que ele diz:
    —“SE não há sintonia nem emoção naquilo que prega, evidentemente não haverá um compromisso naquilo que vive, logo, por um(SIC) dedução básica (SIC) rudimentar, vê-se que o MEU adversário está mentindo.”—


    O curioso é que sequer preguei uma vida virtuosa. O que sustentei é que as virtudes morais independem de qualquer credo religioso. Já que, neste ponto em particular, não necessitamos de fontes mais nobres, vejamos o que diz a Wikipédia sobre o Argumentum ad hominem:

    “Um Argumentum ad hominem (latim, argumento contra a pessoa) é uma falácia identificada quando alguém procura negar uma proposição com uma crítica ao seu autor e não ao seu conteúdo.[1][2] Um argumentum ad hominem é uma forte arma retórica, apesar de não possuir bases lógicas.
    A falácia ocorre pois conclui sobre o valor da proposição sem examinar seu conteúdo, o que é absurdo.
    O argumento contra a pessoa é uma das falácias caracterizadas pelo elemento da irrelevância, por concluir sobre o valor de uma proposição através da introdução, dentro do contexto da discussão, de um elemento que não tem relevância para isso, que neste caso é um juízo sobre o autor da proposição.
    Pode ser agrupado também entre as falácias que usam o estratagema do desvio de atenção, ao levar o foco da discussão para um elemento externo a ela, que são as considerações pessoais sobre o autor da proposição.”


    A associação com a estratégia de Xavier é notória. No mesmo artigo, há a estrutura lógica para o Argumentum ad hominem, que se encaixa perfeitamente no propósito declarado de meu adversário:

    - O autor X afirma a proposição P;
    - Há alguma característica negativa em X;
    - Logo, a proposição P é falsa.


    Ainda no artigo, é possível visualizar exatamente o tipo de Argumentum ad hominem em que Xavier incorre, o mais reles de todos — o de caráter abusivo:

    “Argumento ad hominem abusivo[3]: é o ataque direto à pessoa, colocando seu caráter em dúvida e, portanto, a validade de sua argumentação. Exemplo:
    ‘As afirmações de Richard Nixon a respeito da política de relações externas em relação à China não são confiáveis pois ele foi forçado a abdicar durante o escândalo de Watergate.’
    Também pode ser chamado de ad personam, ou simplesmente de ataque pessoal.”


    Dito isto, acho que não tenho mais nada a fazer aqui além de abrir espaço para o Sr. Xavier sair correndo e pular de cabeça no abismo. Vou recostar-me em minha cadeira e esperar confortavelmente que meu adversário perca este debate para si mesmo.

    Quero agradecer a todos que acompanharam esta discussão e espero que ela tenha sido tão produtiva para meu adversário quanto não foi para mim.


    Despedidas do “sofista, agressivo, mercenário, indigno, torpe, desprezível e impudico”
    Alex Luthor
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  20. Dez míseros parágrafos, melancólicos parágrafos, ao estilo e gosto de quem, cabisbaixo e decepcionado, se mostra insatisfeito com o próprio desempenho. Entrega a missão de evitar a completa vergonha ao voto popular ao qual pretendeu a todo tempo atrair, preventivamente.

    Não é a primeira, quinta ou vigésima vez que Alex Luthor entra num debate comigo CHEIO de expectativas, para, ao final, apresentar-se semelhante ao que se viu nessas considerações finais. Desolado.

    Posso, apesar dos milhares de quilômetros que separam São Paulo de Fortaleza, ver Alex Luthor e seu bico galináceo apontado para o chão, indo, em direção a farmácia que abriga no corredor de acesso a seu minúsculo dormitório, onde tomará um ansiolítico regado a alguma cachaça barata.

    É claríssima a decepção de Alex Luthor em suas considerações finais, afinal ele esperava sair-se demolidor, mas o gosto que prevaleceu e que esteve devendo o tempo todo.

    Certamente aparecerá por aqui mais um ou dois dias e depois desaparecerá por um ou dois meses, até criar coragem de se expor novamente. Sei, conheço meu adversário. E Me conheço.

    Lamento Alex Luthor, sinceramente eu lamento, mais uma vez ajoelha-se diante de Big John. Recentemente comentou sobre o fato de Alonso haver perdido um debate para mim sobre vícios e virtudes e hoje, reconhecidamente, você somente ganhará esse debate se a natureza do votante NÃO contemplar o debate, mas as sugestões de algumas frentes com históricos de antigas vítimas.

    Falhou em seus propósitos e caiu diante das próprias expectativas.
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  21. A seguir, meu adversário dá uma necessária explicação sobre ad hominem, oportuna, diga-se de passagem, já que TRATOU comigo no início que nos absteríamos dessa falácia em função do aprofundamento no assunto, mas, como eu disse lá atrás na réplica, a natureza de meu adversário FALOU mais alto.

    O único momento em que ele mostrou-se debatedor foi na introdução, onde, elencou algumas proposituras, TODAS contempladas em minhas palavras iniciais, a parir dai, verdadeiramente abandonando ao TEMA, ignorou minha UNICA pergunta, pertinente pergunta, despencando-se, numa sequência de erros, até o momento do próprio suicídio.

    Qual foi a pergunta?

    Alex, você é praticante da defesa que prega?

    Há algum ad hominem nessa consideração senhores leitores?

    Claro que não, e é uma pergunta pertinente? Sim, absolutamente pertinente, posto que se meu adversário NÃO pratica o que defende, logo é um sofista, em sendo sofista seu exercício aqui é um simples malabarismo de palavras sem logica resultante, nem fim aproveitável.

    Com isso, considero que abordei ao tema em todos os momentos, refuto meu adversário, acuso-o, verdadeiramente, de haver fugido do tema, para colocar-se na posição de vítima, implorando de modo vergonhoso, a misericórdia de quem o leia.
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  22. Falar das vantagens de uma vida Cristã é algo que faço fluentemente, acredito e pratico aquilo que prego como é de notório conhecimento, e sei que a humanidade estaria muito melhor se prevalecesse nessa doutrina, tantas vezes questionadas aqui de modo irresponsável.

    Quantos não criticam esse estilo por mero "apelo público"? São como um bando a prosseguirem resolutos para o precipício, MAS, antes condenam de público os benefícios da vida Cristã.

    Outros tantos que receberam esses ensinamentos, MAS, se envergonham de assumirem SIM, "...venho de uma família que esforçou-se para que eu trilhasse esse caminho".

    Então, sendo inquestionável HAVER benefício na virtude, a única lógica para refuta-la se deve a influência de discursos que, pasmem, prevalecem sobre todas as coisas, inclusive sobre a origem familiar.

    É tempo para que se reveja essas práticas, é tempo para que se valorize a verdade de vossas fontes, é tempo de arrependimento e mudança de caminho. Como diria João Batista, "...eu
    sou a vos daquele que clama no deserto, endireitai vossa vereda..."

    Estou alegre, estou contente em assumir de público a luz que resplandece sobre as trevas nesse centro de incredulidade que é o mundo virtual, destemido pelo que se seguirá, exultante por dizer como Paulo de Tarso, "...combati ao bom combate..." Enfrentei ao próprio Lúcifer e fiz isso num octógono armado no centro do inferno.

    A Alex Luthor o meu obrigado por proporcionar esse momento de realização pessoal inigualável. Hoje, alguém que tentou evangeliza-lo no cais de Fortaleza (sorriso de Voltaire) está exultante, foi a sua vez de emudecer diante da verdade.

    A todos, que o reflexo das palavras sejam semelhantes a semente lançada junto ao ribeiro das águas, que no tempo certa dará seu frutos, pois que vicejem no coração de um para nossa alegria.

    Big John o lendário

10 comentários:

  1. Saudações do algoz, do sanguinário, do invencível, do indomável Leão Gigantariano.



    O Indomável e Invencível Leão Giganyariano move suas patas de escritor em corrida mais uma vez para comentar esse debate, que não teve caça, caçador, perdedor, vitorioso,algoz ou vítima.


    O playboizinho depois de quase 1 ano de retiro para tentar esquecer os sequênciais massacres retóricos promovidos por seu verdugo indomável, parece ter mudado pouca coisa ou mesmo praticamente nada.


    Principalmente se atentarmos para o título de sua argumentação:"Vantagens e desvantagens de uma vida cristã". Ora mas nas suas 8 preposições, o branquelão arrogante só argumentou sobre as desvantagens da vida cristã. As vantagens que era para também ter assinalado e considerado(de acordo com o próprio título que teceu para sua argumentação)não considerou. Se tivesse me enfrentado,teria sido refutado e massacrado novamente em suas considerações iniciais,exatamente como a primeira vez que nos enfrentamos na sua comunidade falida do orkut, a duelos retóricos,caçada essa que ainda se encontra registrada naquele Cemitério Abandonado do Saara Orkutiano. Mas se o playboizinho não se der por satisfeito com a refutação pela 2 vez do título de mais um contexto da sua argumentação, o Invencível ainda reserva munições suficientes para atacar novamente e refutar ainda alguns pontos de suas 8 preposições.


    Se Big Jhon tivesse explorado essa falha mostruosa,teria vencido o Playboizinho ainda em suas consideraçõs iniciais. Mas o que a frágil presa Big Johniana fez? Não sei se por incompetência ou por costume passou a interrogar sobre os princípios morais práticos da vida cotidiana do seu oponente ao invéz de tentar argumentar e refutar as preposições e a estrutura contextual da argumentação adversária. Considero que na réplica Big John até que tentou e até estava levando ligeira vantagem sobre o playboizinho, mas depois disso renunciou à argumentação. Mas num quesito tenho que tirar o chapéu para Big John e também que foi por esse talento dele minha principal inpiração para a criação do personagem Leão Gigantariano. No quesito da auto louvação e auto glorificação, o lendário é verdadeiramente insuperável no mundo virtual.


    Portanto para finalizar, esse debate acabou no 0 X 0. Para mim não houve nenhum vitorioso, embora reconheço que o branquelão arrogante conseguiu argumentar um pouco melhor, e foi o menos pior. Mas considero que ele não venceu por que não conseguiu me convencer suficientemente das desvantagens da vida cristã e digo ainda que teria bala na agulha para refutar alguns pontos falaciosos dos seus argumentos expostos e professados aqui.

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  2. — “Mas num quesito tenho que tirar o chapéu para Big John e também que foi por esse talento dele minha principal inpiração para a criação do personagem Leão Gigantariano.” —
    (Feitoza)


    — “Um tolo sempre encontra o um tolo maior que o admire.” —
    (Nicolas Boileau)

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  3. É sempre muito bom ler os debates entre Alex X(ou) Big John, independente de quem vencer são estilos diferentes que me da gosto a leitura. Já que os dois são bons na retórica vou focar minha análise apenas no tema em si.

    Apesar de discordar de todas as proposições do Alex, no sentido que elas em nada demonstram as vantagens e desvantagens da vida cristã ou mesmo a superioridade de uma vida não cristã, elas são fundamentais para nortear o debate. Entretanto para se refutar cada proposição é necessário um espaço muito maior para desconstruir o argumento e identificar irregularidades e falácias, ao ponto que o leitor possa compreender o raciocínio. Nesse caso considero que BJ começou em desvantagem.

    Mas BJ não foi ineficiente na sua argumentação, por falta de espaço ele demonstrou basicamente a lógica do raciocínio e as contradições das proposições do Alex e confiou no bom senso do leitor para entender ou admitir coisas óbvias. Mas claro foi em vão, e Alex aproveitou recursos sofísticos para encurralar o adversário apontando falhas que não eram falhas mas que o leitor que normalmente é despercebido acreditaria facilmente.

    Quando Big John desafia a conduta real de Alex ao que ele prega, não se pode considerar “ad hominem” por que o que está e jogo é justamente a aplicabilidade do que ele argumenta. Será mesmo que condutas de vida, princípios morais são seguidos de maneira correta por os não religiosos? Se o Alex que demonstra dar valor a alguns aspectos morais ou condutas que ele acredita não consegue segui-las, que dirá da população em geral. Não que ele seja obrigado a seguir o que prega mas que demonstre a aplicabilidade de suas idéias e caso não as siga que explique os motivos.

    Pra mim fica cada vez mais claro que há uma ingenuidade notável na percepção dos membros dessa comunidade e dos ateus no geral, não posso afirmar que exista no Alex já que pode ser estratégia retórica. Mas não perceber os deslizes, devaneios e tormenta de uma mente voltada ao homem, ao egoísmo, aos conflitos existenciais é sim ingenuidade.
    Eu como sempre gostei de discutir ou analisar esses assuntos desde pequeno sempre me assustava como que mesmo após conclusões que pareciam sábias, de conduta, caridade compaixão, amizade etc, a aplicação daquilo tudo discutido era instantaneamente oposta! A oura turma que não tinha o mesmo discurso ao menos eram sinceros e viam a vida num Niilismo chocante, presos a uma “liberdade” que acham justa e coerente mas que destrói suas vidas, como drogas e promiscuidade.

    Como não conhecia a religião, pois tinham um preconceito enrustido, ficava perdido e descrente no comportamento humano e suas limitações. Eu nasci, cresci e vivi nesse meio não religioso e posso afirmar a dificuldade que é o sujeito conseguir viver uma vida regrada e não exposto as tentações mentais, ou carnais como diz a religião.

    BJ tentou passar essa percepção óbvia mas parece que ninguém notou, também informou ao Alex que existe toda uma lógica racional que sustenta o conhecimento religioso, fato esse que causou espanto ao Alex quanto a existência dessa lógica, assim como causou em mim quando descobri que ela existia.

    Não vou me estender mais,o Alex foi bem mais claro em sua argumentação e eficente ao atacar o adversário. Porém voto no Big John que respondeu resumidamente as questões mas que não foram rebatidas pelo Alex que preferiu induzir BJ a erro acusando-o de Ad hominem e assim desorientando o oponente levando o debate mais para o lado do humor, fugindo ao tema mas que ainda sim ficou divertido.

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  4. Que engraçado você é Raoni!

    Quanto papo furado só pra dizer que vai sentir uma pontinha de culpa se votar em um ateu! O voto é seu, cara! Faça com ele o que quiser. Mas se vier dizer bobagens a meu respeito (de novo!) vou ter que te dar uma boa resposta.

    Quando Big John faz afirmações soltas você diz que ele “confiou no bom senso do leitor”. Mais engraçado ainda é a justificativa: “falta de espaço”! É boa! Então porque será que ele usou tanto espaço para fanfarronices e picuinhas inúteis? Só se foi para te agradar, Raoni.

    Já que estamos falando em afirmações soltas, você diz que Big John me “informou” de que “existe toda uma lógica racional que sustenta o conhecimento religioso”. E com o quê ele sustentou essa afirmação? Com nada. Mas não foi só isso. Lembre-se de que ele disse que essa lógica os ateus não entendem. Deve ser por isso que ele nem se explicou. Como sou ateu, eu não iria entender mesmo, não é? :-)

    Quando Big John ignora toda minha argumentação para meter minha vida pessoal no debate, você diz que isso não é “ad hominem” alegando que se trata da aplicabilidade dos meus argumentos. Por essa lógica bizarra, eu só poderia vencer este debate se fosse um modelo de virtude, uma espécie de santo, não é mesmo? Imagine o absurdo: para vencer aqui eu teria não apenas que expor minha vida privada, mas também demonstrar ser um “santo-ateu”.

    Você diz: “Se o Alex que demonstra dar valor a alguns aspectos morais ou condutas que ele acredita não consegue segui-las, que dirá da população em geral.” Ok. Eu só não sabia que tinha virado referência para medir o que o resto da humanidade é capaz de fazer ou não. Independente disso, o que você não percebeu (voluntariamente ou não) é que em lugar algum eu preguei a virtude e a moralidade. O que disse é que isso independe de qualquer credo religioso.

    Enfim, não vou reclamar do seu voto. Mas tive que dizer que sua justificativa foi hilária!

    Um abraço e me avise quando quiser debater comigo.

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  5. O exaustivo trabalho de Sísifo encarnado mais uma vez por Big John, este buscando em suas incertezas de fé um foco para a discussão, diante de um arremedo de ceticismo sem causa e sem efeitos, já tantas vezes protagonizados por este Alex.

    Ambos patéticos, assim como o confronto, se é que houve um.

    HB

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  6. Patéticos são os comentários dos invejosos.

    Se o BJ queria que suas premissas se mantivessem de pé, deveria ter começado o duelo.

    O Alex fez isso e não teve absolutamente nenhum de seus pontos refutados.

    Vitória do Alex.

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  7. Pois é Felipe, por não haver os tais pontos refutados coloquei a dúvida ante ao "confronto". Nenhum dos dois ousou invadir a seara oposta quanto ao tema, resumiram o debate em trocas verbais sem valor.

    Trocando em miúdos, o John fez papel de trouxa rolando pedras a esmo, e o outro, bem, o outro não fez nada apenas em reafirmar suas convicções acerca do tema e de seu oponente.

    Portanto é fazer pouco rotular de invejoso a quem (eu, no caso) vê como patética toda essa rasgação de seda inútil. Um é ateu e o outro é cristão, nunca chegarão a nenhum ponto em comum. Assim como o senhor jamais daria um voto diferente do que deu, pois o seu pêndulo não contempla afagos ao John que já lhe esfregou uma mão cheia de verdades na fuça.

    Não houve nenhum aprendizado para ambos, e nem para os leitores, apenas a (super)exposição desnecessária, esta sim, tema permanente no meu rol de preocupações.

    Foram absolutamente infelizes na escolha do tema e por tê-los escolhido mais infelizes ainda no desenvolvimento, logo, patéticos.

    Imagino que a inveja e o despeito estejam rondando a quem não tenha a capacidade cristalina para este tipo de percepção.

    Por hoje é só, Dr. Felipe!

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  8. Eu não vi muita coisa diferente do que se pode esperar de um duelo com o Big John, mas concordo que se ele tivesse começado o duelo, poderia usar isso em seu favor, o que não foi o caso. Ao não refutar as premissas do adversário e colocar outras situações, acabou fugindo do tema e transformando a discussão em algo totalmente diferente da ideia original do duelo, o que o fez parecer bem menos objetivo e eficiente retoricamente. Mesmo assim, rotular os outros como "patéticos" me parece uma postura um tanto pedante.

    Meu voto é do Alex, mas que fique registrado meu respeito ao Big John, que desta vez adentrou a arena independente de uma possível derrota na enquete e defendendo um tema que é ainda não é apoiado pela maior parte do público votante. Isso é sinônimo de coragem e de auto-confiança, pois quem gosta de debater pela arte do debate em si, jamais se deixa abalar por possíveis resultados de enquetes. Pode ser que o BJ me dê amostras futuras de que estava equivocado quanto a esta opinião, mas o simples fato de ter aceito o duelo e participado de acordo com as regras já me é suficiente para dar-lhe vários pontos, independente do resultado DESTE duelo.

    Parabéns aos debatedores!

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  9. “Mas num quesito tenho que tirar o chapéu para Big John e também que foi por esse talento dele minha principal inpiração para a criação do personagem Leão Gigantariano.” —
    (Feitoza)


    Respostado playboizinho logo abaixo, quer dizer, nem para iso ele teve coragem,pois foi preciso colar e copiar Boileau, de tão tremulas estavam suas mãos ao estar novamente frente a frente com o maior caçador intelecto - virtual do Brasil de todos os tempos.

    — “Um tolo sempre encontra o um tolo maior que o admire.” —
    (Nicolas Boileau)


    Tem certeza ´layboizinho que é só isso que tem a declarar, uma fala copiada de um tal Boileau de nome Aboiolado?

    Não vai mais pagar de valentão respondendo e tentando refutar a objeção do seu algoz?

    Medrou foi?

    Já sei, provavelmente deve ter se lembrado daquele fatídico julho - agosto de 2011,mês e ano em que foi sepultado vivo dentro de sua própria casa !

    A memória lhe é negra?

    Então por que não ousa destroçar minha coroa respondendo e tentando refutar minha nova obejeção?

    Provavelmente deve estar com medo de ficar mais 1 ou 2 anos no isolamento em tratamento anti depressivo para tentar esquecer um novo massacre retórico que poderia sofrer precocemente depois do último exílio intelectual de quase 1 ano, estratégia essa que é corriqueiramente observada em sua vida intelecto - virtual pregressa, seja nos confrontos em que sofreu desvantagem contra o coroinha Gabriel Vinícius no território da África Orkutiana R&A, seja nos sequenciais massacres retóricos promovidos por seu verdugo, o Invencível e indomável Leão Gigantariano dentro de sua própria casa orkutiana!

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  10. Debate Maravilhoso para Dias Intediantes...O Melhor StandUp Comedy que já presenciei.digno de Aplausos,me arrisco até dar nome a dupla: Valeria E Janete...Cristão e Ateu Se engalfinhando em um debate de dar sono,com argumentos ridiculos.Como Cristã que sou declaro que ambos poderiam comprar uma passagem sem volta para marraqueche,pois em nada ratificaram em minha prática cristã.Um duelo barato de ateu e critão que tentam com falacias ridiculas explicarem a existência ou não de Deus,as desvantagens ou vantagens da vida cristã,quando na verdade ambos ao deitarem suas cabeças ao travesseiro agradecem a Deus mesmo que mentalmente por existirem, estarem respirando...Até meus provaveis erros de português neste comentário fica menos ridiculo do que tal debatizinho, queria muito assistir uma queda de avião onde estivessem ateus e cristãos,ao ouvir na hora da queda ambos gritando: MEU DEUS!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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