quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Alonso Prado X Roger Scar - Dialética X Retórica

  1. Saudações leitores desse debate!

    Eu considero um grande privilégio debater em face do Roger nessa oportunidade...

    Verão que ele é um debatedor que se pronuncia sempre se valendo do obscurantismo e sua postura é de certa tipicidade barata e convencional facilmente encontrada em conversas de brutamontes discorrendo sobre filosofia de bar. Diria até que ele falacioso, ou o mais falacioso dos falaciosos, mas isso seria destronar seus mestres João Xavier e Alex alguma coisa qualquer... Não tomem isso como ad hominem, é apenas uma descrição do meu oponente, e ele mesmo autorizou a ser pisoteado nesse debate certamente visando atender sua sanha masoquista. Há testemunhas disso.

    Poderia chamar o Roger de sujeito empírico, ou sejam charlatão, que se vale do conhecimento advindo de perspectivas diversas e experiência, mas daí me pergunto: Qual a experiência do Roger sobre dialética ou retórica na vida intelectual dele? Ele talvez possa nos dizer isso com detalhes ou dar um amostra disso nesse debate pela primeira vez em sua vida. Minha intenção nesse debate é fazer o Roger deixar os velhos vícios retóricos e apego ao debate infrutífero de lado e dar um upgrade nesse debate. Se vou conseguir isso irá depender da disposição dele em ser dócil a minha proposta nesse debate. Espero que ele me ajude e daqui saia algo proveitoso dessa vez.
    Deixemos a figura do meu antagonista de lado e falemos do assunto em pauta então...

    Quando se fala em dialética em nossos dias isso ressoa como um termo que quer dar aparência de racionalidade ao discurso ou explicações sobre determinado conjunto de idéias e assuntos confusos por via de aproximação. Era isso que dizia o professor na faculdade sobre o assunto pelo que me recorde.


    Lendo Platão nota-se que a dialética é um processo que consiste em subir degraus para se chegar às realidades inteligíveis e idéias em estado puro. A partir disso o discurso racional (logos) passa e ser um diálogo entre interlocutores numa busca pela verdade. Para Aristóteles dialética é um processo dedutivo com base em premissas prováveis que dão forma a pensamentos mais concretos e que levam também a conclusões mais prováveis ante uma lógica concreta mais refinada. Para Hegel dialética é um instrumento que serve para vencer contradições e para Marx a dialética se torna num ferramenta metódica analítica da realidade socioeconômica. Schopenhauer no seu livro “A arte de ter razão” se vale da dialética erística.

    Farei mais inserções sobre isso posteriormente com mais detalhes se possível...
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  2. Agora, ironicamente notem que quando eu discorri acima sobre a dialética não me vali dum processo dialético, mas sim de alguns recursos retóricos.

    Nesse primeiro momento tento me valer do ethos para tentar convencer e persuadir o leitor de que tenho autoridade para discorrer sobre o tema dialética. Se tenho ou não, não sabemos de fato, mas se me valer de alguns recursos indutivos e dedutivos de argumentação posso levar o leitor a crer piamente que sou professor do assunto ou que entendo do riscado. Dito isso, acabo aqui por fazer uso de outro recurso retórico chamado de “invenção”, o qual serve como argumentos predeterminados para defender a minha causa ou pensamento.

    Poderia até mesmo fazer refutações prévias ao meu oponente dizendo coisas que iriam apelar para o lado emocional dele e do leitor tentando fazer crer que ele é um debatedor que irá expor teses mais mirabolantes e sem nexo em face das minhas. Talvez isso ocorra de fato. Quem sabe o Roger não se contenha e fique lançando falácias e mais falácias em forma de perguntas até pejorativas para que as responda sem poder desenvolver as minhas teses, pois isso é uma das técnicas que ele usa para fazer uma espécie de anti-debate. Em suma o meu adversário gosta de perder tempo com isso ao invés de demonstrar que possui algum conhecimento de fato sobre os temas que debate.

    Ante a isso, proponho ao Roger debater com base numa dialética mais focaultiana que serviria para conciliar pontos de vista nesse enfrentamento.

    Mas será que ele estaria disposto a largar seu velho estilo manjado e fazer isso? Talvez ele seja mais ousado que o meu oponente habitual o lamacento (no sentido figurado) BJ que não sabe fazer outra coisa senão correr atrás do próprio rabo achando que isso é argumentar.

    Agora me diz Roger, está satisfeito visto que não queria debater nada de metafísico-pseudo-científicos ou ainda vai arrumar treta e se valer do seu velho arsenal de discórdia e discordâncias sem nexo nesse debate?

    Passo o cambio da palavra para você fazer uso dela com bom juízo, se isso for possível...
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  3. Sem beijinhos de boa noite, sem cumprimentos. Homens de verdade apenas sentam e pedem a cerveja...

    Digo que achei a introdução bem morninha. Quase fria. Confesso que esperava muito mais de um oponente que se vangloria tanto do seu passado no extinto Orkut como um mestre do debate. Mas, no fundo, era de se imaginar que viriam esses discursos vazios de sempre.

    A ideia de debater este tema veio de mim, com base no fato de Alonso viver proclamando odiar a retórica e amar a dialética. Como sempre desconfiei, e como se viu aqui, esse discurso é apenas mais um recurso puramente retórico. Ao se dizer "anti-retórico" meu oponente se apresenta como um algoz daquilo que usa, tentando dar a impressão de não usar. É como o sábio político que vive abominando corrupção enquanto usufrui dela.

    Mas o pior não é isso. Fiquei realmente surpreso ao perceber que Alonso Prado sequer faz ideia do que seja a tal dialética. E isso ficou evidente no seguinte trecho:

    "Agora, ironicamente notem que quando eu discorri acima sobre a dialética não me vali dum processo dialético, mas sim de alguns recursos retóricos." (Alonso)

    Não. A verdade é que tudo o que foi dito por ele a respeito de dialética é meramente descritivo. Nada dialético, nada retórico, apenas uma descrição genérica que se poderia encontrar em qualquer dicionário filosófico básico.

    Todavia, a situação é muito simples. O que defendo aqui como ponto de vista é que a retórica se torna muito mais útil do que a dialética - ignorem o fato de meu oponente não saber a diferença entre uma e outra. A dialética visa chegar a um consenso, através de teses refutadas por antíteses, um processo muito utilizado no meio científico por questões óbvias: Ciência não é questão de opinião. No ramo científico, refutar uma tese parcial ou totalmente significa, de certo modo, partir para uma nova tese. Todavia, qualquer coisa que fuja da área das ciências exatas está sujeita a um mundaréu de especulações baratas e manipulação argumentativa.

    Nosso amigo Alonso, que na realidade usa retórica sem saber usá-la, adoraria ter esse domínio argumentativo para poder convencer a todos de que tem razão. Por que no fundo é apenas isso que realmente importa. É assim que se vence eleições, é assim que se ganha promoção no trabalho, é assim que se mente para o cônjuge sobre suas puladas de cerca... Dialética não resolve esses problemas, pois a dinâmica do relacionamento social e interpessoal simplesmente ignora evidências e conhecimento fatual em face de uma estética verbal vaga e convincente.

    Aliás, estética é o que manda. Parecer estar certo sempre foi mais importante do que estar certo de fato. Pelo menos no mundo das relações humanas é isso o que vale. Publicidade sobre um produto é o que faz ele vender, não o fato do produto ser realmente bom; a qualidade do produto só faz diferença depois que ele já foi comprado, e isso apenas por que no fundo acaba gerando ainda mais publicidade positiva sobre o mesmo.

    Por isso fica evidente, quando Alonso cita até Schopenhauer, que seu conhecimento é raso sobre o tema. Evidentemente ele deu uma rápida passada pelo google antes de postar essa introdução mixuruca.

    Em sua réplica espero mais esforço. Se por acaso ficarmos nessa lenga lenga nem vai ter graça vencê-lo...
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  4. Obscurantista como sempre agressivo como nunca. O Roger parece que entende o debate como uma forma de agressão verbal e rinha de galos. Faz pose de rebelde intelectual, mas cadê a fina argumentação ou algum delineamento sobre tema? Notem que o Roger só falou de mim e nada mais do que passado em Orkut, do que ele acha que eu digo, do que ele acha que faço, penso ou sei... Só fez isso o tempo inteiro em sua introdução e continuará a fazer o debate todo. Sem dúvida é um herdeiro do legado da argumentação joanina...

    A visão do camarada sobre o tema é limítrofe e pautada em sua postura arrogante. Pautada ainda numa série de reducionismos baratos calcados na figura do redator antagonista. O Roger só sabe falar daquilo que “ouviu dizer” na sua convivência em fóruns de debates com este e aquele. Raramente nos presenteia com algo fora desse espectro que seja de utilidade.

    Mudemos o tom da conversa entonces...

    Parece ser extemporâneo falar em dialética numa época em que a retórica se faz presente em tantas atividades e disciplinas do conhecimento humano e no seu cotidiano. Rubricar e pautar nomes de filósofos que se debruçaram sobre o tema também parece ineficaz, uma vez que até o mercado publicitário e produção de enredos de filmes e seriados se vale de recursos retóricos que visam apenas satisfazer a persuasão e entretenimento. Na política, nas atividades acadêmicas das mais sortidas há sim a utilidade da retórica nesse mesmo sentido.

    Aludir o óbvio como o oponente fez ao dizer que a retórica é mais palatável ao senso comum perfaz recorrer ou dizer que a intenção deste é se pautar no conhecimento deste mesmo senso comum. Com fulcro nisso onde se encaixaria a dialética com eficácia e efetividade em nosso meio tão recheado por senso comum e obviedades? Seria cabível trazer ao curso deste debate referencias mais técnicas e aprofundadas sobre a dialética ser um mecanismo não apenas discursivo, metodológico e filosófico?

    A primeira expressão útil que podemos retirar da dialética que não encontramos na retórica é que outros sistemas e categorias de disciplinas podem se valer dela em suas formatações de conceitos e pesquisas visando dar luz ou interpretar - dentro de regras de exegese e hermenêutica pertinentes – e buscar inovação do conhecimento já adquirido em outras épocas. Bem sabemos que o estudo e conhecimento humano não está sedimentado em muitos campos tais como exemplo as ciências ligadas a física, química e biologia e outras tantas vertentes desse leque.

    Poderíamos correlacionar aos métodos empíricos nessa questão e fazer disso um amplo espectro de debate sobre por quais vias da nossa capacidade de produzir conceitos e conclusões se extrai e obtém novas verdades ou luzes para assuntos ainda não totalmente desmistificados pela razão. De outro lado, poderíamos ainda incluir temáticas transcendentais ainda mais abstratas e ainda não digeridas pela nossa forma de encontrar respostas concretas para questionamentos desse rol. 
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  5. Não se trata apenas duma questão de avaliar métodos e se eles são mais eficazes ou não. Se trata de pensar em como a razão humana se vale de produção racional de meios de argumentos plausíveis seja via dialética, empírica ou retórica para chegar ao saber da verdade e não da ocultação dela visando outros interesses. Por vivermos numa era onde a tecnologia está num nível cada vez mais avançado e se valendo de inovações cada vez mais presentes na vida humana poderíamos dizer que estamos limitando o nosso senso crítico e métodos de achar e formular respostas e perguntas? Talvez não saibamos nem como ainda tomar partido em face desse questionamento nesse momento e a resposta mereça ser melhor refletida antes de lançada de qualquer modo.

    Muitos acadêmicos e pensadores mundo afora debatem sobre isso e tratam o assunto não de forma sofismável pautados na retórica, mas sim com base em dados e argumentos que contradizem e conciliam teses de forma dialética dando dinâmica funcional concreta a esses embates de idéias novas com antigas visando produzir conhecimentos ainda mais inovadores e úteis ao nosso mundo moderno.

    Captar a essência dessa temática ora em debate nesses termos e contextos parece estar além do cognitivo raso do meu interlocutor nesse debate. A preferência dele é reduzir a pó o que este ou aquele argumento da minha lavra traz de falível ou já detectado como recorrente. Isso é uma forma de ética de se empregar a tão mais útil e tão valorizada retórica? No caso dele parece que sim devido ser um estratagema que visa satisfazer o ego, mas não infunde nada de novo ao campo da troca de idéias. Seria ainda um uso sadio e bem intencionado intelectualmente da capacidade deste recurso de análise e crítica discursiva operar a retórica tão somente visando denegrir as concepções alheias? Perceba o caro leitor que trago ao centro da questão também o senso ético de como se usar a retórica para o bem ou para o mal até mesmo além desse fórum.

    Não trato apenas da capacidade de inovação de novos conhecimentos a partir da dialética, mas me ocupo também em questionar se usam essas ferramentas, esta ou aquela, saber; retórica ou dialética de forma ética.

    A resposta disso creio que ficará evidenciada ao transcorrer do debate se prestarem devida atenção em como um lado expositor deseja dar maior foco e enlevo a condição do conhecimento e efetivo debate preferindo se pautar na condição de utilitarista desses recursos, do que a outra parte que visa o uso mal intencionado como sendo mais aprazível ao nosso atual estado de formular debates nesse espaço.
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  6. Ora, ora! Alonso Prado faz um uso da retórica e ainda o faz muito mal. Chega a me dar uns três tipos de piedades diferentes se isso é possível.

    A começar, é um erro dizer que passei toda a introdução o criticando. Isso é simplesmente falso. Em momento algum critiquei meu oponente como pessoa, até por que para mim ele não é pessoa e sim um amontoado de caracteres. Fiz críticas direcionas, isto sim, ao seu discurso barato repleto de basofia. É natural que ele tenha ficado aborrecido, afinal eu reduzi o que ele chama de argumentação às cinzas. Todavia fiz isso somente em dois parágrafos. Nos demais discorri sobre o tema.

    Como ele ainda parece não ter compreendido a real diferença entre dialética e retórica, usarei palavras dele próprio para sustentar as mesmas afirmações que fiz antes. Se ele ainda não entender, ou está mentindo para todos nós fingindo ser estúpido, ou talvez seja mesmo muito estúpido.

    "A primeira expressão útil que podemos retirar da dialética que não encontramos na retórica é que outros sistemas e categorias de disciplinas podem se valer dela em suas formatações de conceitos e pesquisas visando dar luz ou interpretar - dentro de regras de exegese e hermenêutica pertinentes – e buscar inovação do conhecimento já adquirido em outras épocas. Bem sabemos que o estudo e conhecimento humano não está sedimentado em muitos campos tais como exemplo as ciências ligadas a física, química e biologia e outras tantas vertentes desse leque." (Alonso Prado)

    Ao dizer isto, meu oponente atira diretamente contra o próprio pé. Tentando defender sua tese contrária a minha, no fim das contas ajudou ainda mais a mostra-se equivocado, pois quando afirma que a dialética é útil dentro das ciências ele apenas repete o que eu mesmo havia dito. É claro que é útil usar dialética no meio científico porque, ao menos em tese, neste meio o que se busca é o conhecimento e o desenvolvimento técnico, prático e teórico. Depois, ao afirmar que o conhecimento humano não é, entretanto, sedimentado apenas sobre estas ciências, ele tem toda razão e mais uma vez se mostra em acordo comigo. De fato o conhecimento humano começou a ser desenvolvido muito antes de existir o que hoje chamamos de ciência; o próprio método científico, que usa como base a dialética, é invenção recente em nossa história. Não é por acaso que alquimia e astrologia são hoje descartadas como ciência propriamente, tendo ficado para o meio especulativo ou meramente usadas para charlatanice.
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  7. Então, até aqui, usando o que eu e meu oponente dissemos, temos a seguinte premissa (com a qual ele mesmo concorda, mas que foi apontada primeiramente por mim):

    1 - Dialética é um método para se buscar conhecimento e é muito útil no meio científico.
    2 - O conhecimento humano, todavia, não é sedimentado apenas sobre ciências.

    Dialética não tem serventia na área das ciências humanas, por exemplo. Ao menos não no sentido prático e utilitarista. Tudo que não é ciência exata está sujeito a modificações e conceituações que derivam de uma visão particular, não de uma visão geral. Não é por acaso, também, que existam discordâncias sobre fatos históricos, sobre sistema econômico (economia NÃO É ciência exata), sobre como seria a moral adequada, etc. É por isso que, na política, o que funciona não é dialética, e sim a persuasão retórica. Nunca uma nação fez acordos com outra por meio de conhecimento empírico e científico. Os acordos, feitos na esfera política, sempre ocorrem por meio de discurso e convencimento. O mesmo vale para o operário de fábrica que, após algum tempo lá dentro, consegue se tornar o gerente da mesma. Ele não galga um caminho assim por questões de conhecimento empírico, uma vez que gerenciar é uma função completamente alheia ao conhecimento que se precisa para operar as máquinas. Entretanto isso acontece, as pessoas alcançam cargos maiores e melhores, e tudo isso funciona com base nas relações humanas, não em conceitos matemáticos precisos e concretos. E se ocorre sobre o relacionamento humano, ocorre também na esfera do diálogo, que por sua vezes sempre leva à retórica, seja isso intencional ou não.

    A maior evidência de que retórica ganha eleição e dialética não é analisarmos o discurso do Lula. Em vez de erradicar a pobreza de fato, como era seu discurso, ele modificou a nomenclatura das classes sociais brasileiras, passando a chamar pobre de classe média e assim afirmando que está acabando com a pobreza no país. Vejam que formidável! O problema continua exatamente o mesmo, mas mudando o nome do problema, até mesmo o pobre acredita ser de média classe por que, no fundo, é aquilo que ele almeja ser. Fica fácil aceitar o discurso no sentido positivo, é fácil convencer as pessoas de que o Brasil está melhorando quando se apresenta estatísticas manipuladas. No fundo, as pessoas querem acreditar nisso de um jeito ou de outro, e ao político cabe somente proferir as palavras certas, sejam verdadeiras ou não.
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  8. Entretanto, meu adversário tem razão em um ponto: Quando diz que este uso retórico é válido para o senso comum. É bem isso mesmo. O senso comum é o que impera no mundo inteiro. 90% das pessoas não possui conhecimento profundo sobre nenhum tema específico, e isso inclui você, que está lendo esse debate agora e fica arrogando conhecimentos que não possui através da internet. Inclui também a mim, aliás, que também não sou profundo conhecedor de muitas coisas. Eu, aliás, entendo muito de música e redação. Todo o resto de minha vida é pautado justamente nesse discurso barato e vazio pelo qual ludibrio o mundo inteiro.

    O que muita gente não compreende é que o conhecimento só tem significado para pessoas que também o possuem. Imagine-se tentando convencer uma pessoa leiga usando método científico! Seria patético. Um leigo não entende método científico e não sabe a diferença entre diamante e vidro. Com a retórica você pode convencê-lo a comprar tanto o diamante quanto o vidro, mas através da dialética você vai perder tempo mostrando para ele as diferenças reais entre um e outro, para no final ele acabar levando o item mais barato ou o que achou mais bonito, não o que for propriamente mais valioso. A própria discussão dialética só é útil entre pessoas que tenham conhecimento e queiram apenas dividi-lo e aprimorá-lo. Se uma das partes tem conhecimento e a outra não, a discussão sempre desembocará em retórica barata ou na mais pura e simples teimosia. O ignorante não sabe diferenciar a verdade da mentira por que precisaria assim conhecer uma e a outra, esse é o ponto chave da questão.

    A prova disso que digo é justamente ver que Alonso não sabe a diferença entre retórica e dialética, por isso usa uma achando usar a outra. É isso ou ele é desonesto e tenta enganar a todos nós.
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  9. Não sei se devo continuar ou cair fora desse debate também. Essa postura do Roger e BJ Xavier dentro e fora dos debates já me cansou e me desmotiva a digitar uma série de coisas já tão debatidas. Prefiro contemplar o gelo no whisky derretendo do que dar a esses parvos minha atenção. Se ainda continuo aqui não vai ser para responder aos questionamentos capengas do adversário, pois o sujeito sequer compreende para onde quero levar a temática.

    Em tese esse debate era para ser até acalorado e de alto nível, mas reputo ao meu oponente e seu obscurantismo e sua arrogância a incapacidade de ser cordial com idéias e pessoas que querem fazer do debate algo de melhor qualidade.

    Presumo que o adversário esteja tentando me ridicularizar dizendo que sou mais idiota do que ele ou de qualquer outra pessoa que ele julgue imbecil. Nesse caso a recíproca do argumento é a mesma da minha parte. Dado isso nem vou perder meu tempo dizendo isso como ele deve estar fazendo parágrafo após parágrafo.

    Sequer vou me dar o trabalho de ler as exortações dele tentando explicar algo sobre dialética ou retórica ou ler alguma citação honrosa que ele possa fazer sobre isso. Em primeiro lugar já li muita coisa sobre isso em livros dos verdadeiros mestres da retórica e dialética. Então pergunto: Por que deveria perder o meu tempo lendo as asserções do Roger que não tem nem mesmo diploma de segundo grau? Em segundo lugar por que raios deveria ler e responder um sujeito que evidentemente nutre desprezo e ódio pela minha pessoa e tudo o que ele acha que represento para sociedade e mundo dos debates? Por que esse cretino quis debater comigo?

    Ora, eu poderia ficar aqui discorrendo sobre Hegel ou Marx, ou qualquer outro autor sobre o tema num vasto processo de preenchimento de lingüiça retórica. Poderia até me valer maiêutica de Sócrates e ficar me fazendo de desconhecedor disso e daquilo e lançando perguntas ao vento para quem sabe o ignaro do interlocutor de tocar que é tão parvo quanto um porta com dobradiça endurecida. Mas não, também não vou fazer isso. Em absoluto. É inútil contrariar doidos iletrados e ensimesmados. O BJ Xavier já nos ensinou isso suficientemente. Quem sabe prefiro mesmo me deter quem sabe a uma retórica do clube dos amigos do Schopenhauer e ficar aqui fazendo pose de que manjo alguma coisa de filosofia, retórica e argumentação. Só que para não cair na mesmisse, pois o Roger já está fazendo isso também não vou recorrer a este expediente.

    O caro leitor deveria notar que em nosso mundo dominado pela práxis consumista, pelo mercado de venda de produtos de tecnologia e carros bacanas, pelo apelo da mídia ao modismo e superficialidade e hipocrisia dos costumes e apelo ao preconceito e violência gratuita a qualquer pessoa, que estamos diante aqui e agora dum exemplar por escrito de toda essa parafernália da mesma forma. 
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  10. Poderia até citar fontes e mapear as mais diversas teorias e estudos sobre como em nossa época as pessoas são levadas a crer que o mundo se resume ao que elas detém de conhecimento sobre determinados assuntos quando na verdade vai muito além disso. O nosso colega está aí servindo de exemplo categórico disso. Não preciso me esforçar para dizer que para ler e entender seja Aristóteles, Nietzsche ou Kant basta boa vontade e estudo e muita leitura sobre artigos e livros sobre os mesmos. Poderia ficar aqui criando polêmica sobre uma fagulha do que o Roger disse em sua argumentação, porém prefiro não tornar esse debate mais sacal ainda por pena de quem irá ler.


    Até me sinto culpado pelo fato do meu adversário vir a recorrer a minha pessoa para um debate. Parece que ele deixou para trás um debate com o Chico Sofista para atender a sua sanha em debater comigo. O que de fato levaria um garoto aparentemente rebelde a querer debater comigo visto que me odeia? As teorias tradicionais da psicologia que versam sobre isso apontam para um certo desejo de vingança, pois no passado num debate dobre Descartes e noutro sobre religião ficou claro que ele desconhecia elementos de filosofia e teologia capazes de dar aos argumentos dele maior densidade no quesito originalidade.


    Então o que o nosso colega fez? Recorreu a Hora da Coruja do Paulo Ghiraldelli Jr e fez um debate eivado de ghiraldismo cambaleante e grosseiro por todos os lados. Do meu lado fiz o mesmo ao notar a argumentação paulina do nosso colega e coloquei trechos inteiros do Olavo de Carvalho para dialogar com Ghiraldelli que ele se propôs a levar para o conteúdo do debate. Daí no final disso tudo o Felipe Munhoz ao notar o teor macabro do debate puxou o tapete e disse que o Roger estava tentando responder ao olavismo com ghiraldismo, mas que no fundo quem tinha começado com a argumentação reacionária e coxinha fora o Roger Macaco. Podem imaginar o alvoroço que o rapazola ficou depois disso? Sumiu por meses dos grupos de debates e quando voltou ainda aplicou um golpe na jugular duma comunidade de debates que confiando na falsa integridade do mesmo deu a ele o posto de moderador jamais conseguido até mesmo na famigerada Reino dos Debates.

    Agora vos pergunto caros leitores: Acham mesmo que um sujeito desclassificado desses manja algo de retórica, argumentação ou quiçá dialética?

    Eu me dou ao luxo de confessar que premeditadamente recorro a milhares de subterfúgios para redigir uma argumentação aceitável de forma mais célere, pois ao meu ver ficar aqui debatendo e criando longos argumentos é até útil, mas quando o adversário se propõe a fazer o mesmo de forma ética e respeitando o tema e oponente. Como isso é raro devido o negócio se resumir a compilar daqui e ali uma tese, refutação ou conceitos sobre o tema em pauta e levar nas coxas o debate todo sem compromisso com a verdade ou inverdade. Se vencer o debate é porque uma cambada de desavisados que também não manjam nada do riscado acharam melhor o joguinho de palavras desse ou daquele. Isso é o uso da retórica da pior forma reconheço, mas aqui, nesse grupo é o que o povo gosta infelizmente.
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  11. Então porque diabos teria que eu ser o paladino da dialética? Devo ficar aqui explanando que a qualidade dos recursos da dialética dentro das diversas escolas filosóficas é ainda um dos meios mais recorrentes de formular concepções de idéias de forma bem calibrada, evitando sofismas e apelos argumentativos que são mais próprios da retórica? Devo fazer isso nesse debate ainda? Ou devo usar o pano de fundo ora narrado para extensivamente mostrar com clareza que o meu adversário não conhece de fato nada advindo obras bibliográficas sobre este ou aquele tema e só se vale de falácias e joguetes de palavras e provocações infantilizadas?


    O obscurantismo que reputo a ele se deve a isso. A agressividade verbal e no trato das idéias e conceitos dele se deve a falta duma busca por um saber que possa ser partilhado. Afinal de contas quando um professor aprende e transmite algo o primeiro a saber mais é ele mesmo e não os alunos muitas vezes. Nessa via de mão dupla que é dialética há sempre um interlocutor disposto a nos dar uma contribuição, já no jogo retórico e típico de sofistas a idéia central é destruir o argumento alheio e dar uma posição, mesmo que falsa, mais aceitável para a percepção dos destinatários. Então qual dessas duas preposições parece ser mais ética e direcionada para frutificar conhecimento? A resposta fica a encargo de cada um.


    Vamos expandir um pouco mais esse horizonte de aplicações da dialética e retórica. Hoje em dia vemos questões sobre meio ambiente tais como desmatamento e aquecimento global sendo tratada por especialistas e militantes de causas ecológicas de formas bastante distintas. Raramente entram num consenso e se valem de argumentos que ecoam em face de divergências naturais a posição original de cada grupo se transformando e construindo convergências. Se perguntem se isso não se deve também ao uso ético ou não da retórica ou dialética(?) Questionem onde e como são tratadas as notícias pela mídia, costurados tratados diplomáticos e feitos acordos negociais e até mesmo estudos que visam operar descobertas novas no campo científico. São feitos com argumentos falaciosos ou com argumentos fundados em teses, antíteses e síntese bem equilibradas numa discussão mais séria e honesta?

    Espero ter com isso dado uma melhor amplitude do que havia dito antes na minha réplica e fornecido aos interessados nesse debate um ponto de reflexão para que façam seus apontamentos ante uma situação onde seja necessário recorrer este ou aquele meio de argumentação.

    Dito isso, volto o cambio ao Roger... 
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  12. "mimimimimi mimimimimi mimimimimi o Roger não sabe debater mimimimimi eu so bom meu oponente é ruim mimimimimi Xavier BJ mimimimimi mimimimimi choro e mais choro..."

    Essa foi toda a tréplica do meu adversário.

    Como esse paspalho notoriamente não faz ideia sobre o tema e certamente não tem domínio nem da retórica e nem da dialética, digo a vocês que ESTA aqui é a minha tréplica. Resposta mais elaborada se faz desnecessária, uma vez que tudo que escrevi na réplica continua intacto.

    O choro é livre.
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  13. Eu nem sei mais em que fase esse debate se encontra. Espero que seja por fim o fim...


    Conversando com o mestre Gnu de Nowhere nas redes-sociais cheguei na seguinte conclusão sobre o tema desse debate: O Roger sugerir esse tema só comprova uma verdade a qual ele nega: Ele diz que não lê nada do que digo aqui nas redes sociais, mas pelo visto ele lê de cabo a rabo tudo que escrevo e anota no seu caderninho de informações intitulado "Assim Falou Aloprado Alonso – o bode Vol XXXVII" Talvez eu seja uma espécie de Nietzsche para ele e ele também negue isso.


    Pelo visto a sanha do adversário é em me contradizer, agir falaciosamente e trapacear depois na enquete. Ah mas isso é normal! Nessa dancinha retórica que ele valseia mais funk do que valsa ele é um bom pé de valsa! Ficou linha após linha me refutando e desfazendo dos meus argumentos tentando provar que sou incapacitado para o assunto, mas deveria ter aproveitado melhor o nosso tempo. Ele deveria ter ido estudar para passar no vestibular ou antes pensar em terminar o supletivo. Assim eu poderia ficar enchendo a cara na minha varanda nessa tarde chuvosa e cinzenta.


    Aliás, esses últimos debates que travei aqui são cinzentos mesmo. A começar na rede-social onde o Gasparini ficou trocentos tópicos enaltecendo a filosofia kantiana de forma até louvável, mas hoje em dia quem se interessa por Kant a não ser os vermes que ainda tentam corroer os restos mortais dele e os alunos mortadelas das bancas acadêmicas de filosofia? A minha tese é que existem sujeitos em nosso grupo que tem tara por sofismas, por falácias, por teorias de livros de filosofia empoeirados e repletos de marcas de traças. Deveras estou no lugar certo, pois se estivesse disposto a seguir uma carreira na docência de alguma boçalidade acadêmica teria que estar lendo livros empoeirados da mesma forma nesta hora tanto quanto esses batráquios da grande lagoa do pseudo-intelectualismo das redes sociais...


    Creio ainda piamente que o Roger plantou para si mesmo uma grande floresta de falácias onde ele como símio possa pular de galho em galho feliz da vida com seu saber retirado dos episódios da Hora da Coruja. Tanto quanto o Raoni que fez sua aldeia de teorias conspiratórias em edições do último exemplar da obra olaveira que versa sobre como não ser um apedeuta esquerdista. Há ainda aqueles outros tantos que por puro capricho do destino cruzaram o meu caminho apenas para me amaldiçoar e puxar minhas barbas macias como se quisessem sentir em suas mãos o odor do tabaco cubano que costumo fumegar.

    Me sinto nesse debate como uma Pórcia disfarçada em face dum Shylock sem religião. Poucos irão de imediato compreender o que quis dizer com isso. Creio que a grande maioria irá ter que recorrer ao buscador digital para entender isso e muito mais do irei também dizer daqui por diante nesse epílogo. 
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  14. Vamos ao trafego de informações entonces...


    Devaneios a parte de ambos os lados, devemos afirmar que existem propagadores de argumentação maléfica por todos os lados do mundo e em todas as atividades do conhecimento. Uns visam extorquir dinheiro seja da classe consumidora ou votos e dinheiro do contribuinte ora eleitor, outros querem convencer através da mídia que haverá uma revolução ou conflitos sociais de tal monta que civilização e população deste ou daquele país tenha que ficar com as barbas de molho.

    A face da terra está cheia de argumentação supérflua e engodos que aliciam pobres almas desprovidas de caráter e retidão para o mundo dos debates.

    Sim aqui estamos nós, pelejando retoricamente e pouca coisa de útil se extrai disso. Terríveis são os quais trazem dentro de si não apenas as gorduras dentre as entranhas, mas também um sangue contaminado por sedativos que saltam aos olhos quando avistam qualquer argumento da minha lavra indecorosa e indecente. Profano linha após linha a dita sagrada ética e falsa polidez deste ser que agora aqui pousa seus olhos em minhas palavras mal-ditas. Não apenas a dele, bem como a dos seus rebentos sofísticos que não saíram a muar como o progenitor retórico, mas galiformes e monos devido espúria relação zoofilia com a argumentação improcedente de requinte mental e quilate moral.


    Então qual seria a questão mais relevante desse debate senão uma velha questão que remonta ao arranca rabo entre socráticos vs sofitas? A ética em usar um modelo mais equilibrado de teses e argumentos valando-se apenas do esquema consagrado pela dialética socrática e outros fiéis a sua tradição ou a usurpação total de tudo isso visando meramente um discurso persuasivo dos sofistas sem prezar pela ética?


    Aí estão os tísicos sem oxigênio até em suas massas cinzentas a lerem este debate onde a dialética foi sepultada por um retórico prosaico em face dum falacioso mono recôndito em seu obscurantismo. Alhures gabar-me-ia de incorrer em melodiosa sinfonia de palavras acordadas sem gramática para perfazer um linear argumentativo digno de nota aos mais tênues e tenazes apreciadores do vernáculo mater, porém eis que sheakesperanamente inspirado reverencio ditosas frases para uma platéia patota de córneos e eivo meu epílogo com pólvora de bacamarte para mirar dentre vossas ostentosas cabeleiras e calvas cabeças um último tiro que nada mais é por fim um conceito: “A definição de retórica é conhecida: é a arte de bem falar, de mostrar eloqüência diante de um público para ganhar sua atenção e defender nossa causa. Isto vai da persuasão à vontade de agradar e não de tornar o tema uma série de comentários desinteressantes. Tudo depende da causa, fluência sobre o tema e do orador. O caráter argumentativo depende do prévio conhecimento do orador do tema o qual pretende discorrer e suas teses devem advir do saber internalizado através de literatura e outros meios adequados. Para os antigos grandes retóricos esse é o alicerce da construção dum discurso eloqüente, argumentativo e técnico que pode cativar ou até manipular seu público”. 
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  15. Havemos de invocar o velho Carneádes para destrinchar o último ato desse circunstancial eixo de argumentos para finalizar ou meu contraponto em face da retórica e dialética: Eis a historia do dito cujo: Convidado a palestrar ao público romano, no primeiro dia de palestra Carneádes encantou o público com a força de seus argumentos em favor da justiça, recorrendo ao mais elevado por de nossas motivações e crenças. Mas isso não era exatamente o que ele queria.

    No dia seguinte, estabeleceu a doutrina da incerteza do conhecimento da maneira mais convincente possível. Como? Refutando com argumentos igualmente fortes o que havia estabelecido no dia anterior em face do mesmo público visando convencer-lo de suas palavras e teses. Fazendo agora o oposto, precisamente o oposto, ele discursou e convenceu a platéia do contrário do que havia dito antes? Não! Mas sim enfureceu a todos por acharem que fazia troça deles e foi segundo versa a lenda preso ou morto por isso. Moral da história: Carneádes não foi o primeiro orador, nem o primeiro a ensinar a verdadeira noção que argumentos podem ser refutados e sofismas podem se parecer com verdades.

    Entretanto, o uso da retórica continua a ser o mais poderoso recurso paras as atuais gerações retóricas e de pensadores atuais em suas obras de filosofia que arrastam muitas pessoas a pensarem e crerem que estão de fato aderindo a certas verdades.

    Depois disso, não quero esboçar mais argumento algum, se é de fato que são argumentos ou apenas um itinerário de pensamentos desordenados colocados em profusão eloqüente.

    A questão que vos deixo não é senão outra agora: Seria o bode asqueroso um retórico prosaico conhecedor dos segredos do ofício argumentativo? Que se danem as respostas! Elas não pagam minhas contas!

    Assim finalizo minha participação nesse debate agradecendo a todos pela leitura!
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  16. Como se pode notar, meu colega Alonso chorou muito esse debate. Primeiro chorou por ter apanhado com vara de bambu na introdução fraquinha que fez. Depois, chorou sangue ao ter levado uma surra de sarrafo de telha na réplica. Em sua tréplica fez o mimimi de sempre, apelando para coisas completamente alheias ao debate e como sempre mencionando Big John, que aliás anda bem quieto sem incomodar ninguém. Aparentemente rola uma paixão aí, uma vez que BJ, o Lendário, nada tem a ver com este debate em nenhum aspecto. Parece que o Bode Alonso, enquanto se gaba de ter uma finesse inglêsa, na realidade é um carcomido idiota das ilhas do Caribe. Entretanto, não consegui conter o sorriso lendo essas considerações finais... a enquete nem mesmo foi aberta ainda e esse pobre infeliz já está chorando pela sua provável derrota, dizendo que vou manipular a enquete e sei lá o quê, fingindo que a gente não sabe que além de ser o Mazza ele também é o Alberto Villas, e também tem o perfil do Eduardo Kulix, entre outros tantos prováveis e possíveis fakes que sempre usou pra fazer terrorismo virtual digno de um gordinho virgem jogador de League of Legends.

    Agora, deixando de lado a picuinha costumeira que Alonso não consegue deixar de lado, vamos aos detalhes importantes, que vou listar aqui para que você, que é um leitor medíocre pagando de intelectual nas redes sociais (uma ode ao Cirilo), consiga entender. Às vezes é preciso desenhar...

    - O que ficou definido neste debate, de acordo com preceitos apresentados por meu oponente?

    1 - Ele não sabe o que é dialética. Inventou argumentos e copiou algumas coisinhas banais de algum site.
    2 - Sem saber o que é, ele também não sabe usar dialética. Apelou para retórica o debate todo.
    3 - Sua retórica é barata, por que ele também não domina esta arte.
    4 - A despeito do debate ser entre "Dialética vs. Retórica", e sendo ele quem deveria ter defendido a Dialética, o que ocorreu aqui foi o contrário. Eu defendi a dialética melhor do que ele o tempo inteiro, dando a ela importância científica e reconhecendo sua nobreza; ele, por outro lado, acabou conseguindo provar que até para si mesmo a retórica faz mais sentido, não à toa utilizou-se dela o tempo todo (ainda que tenha feito isso de forma ruim).

    Se eu fosse pedir votos, ia solicitar que você voltasse e lesse minha réplica. Ali o debate acabou completamente. Toda a tréplica do meu adversário foi só choro e suas CFs foram choro + apelação emocional barata. Mas, eu não quero que você vote em mim. Você, que é um leitor e um membro da Duelos Retóricos é um medíocre paspalho pagando de cientista na rede social mais pop do mundo. É engraçado que cientistas de verdade tenham tanto tempo para debates infrutíferos com gente idiota como Wellington Medeiros, o Cirilo. Fico imaginando se Hawkins se prestaria ao papel de discutir com um monte de leigos no facebook... rsrsrs

    Enfim...

    Encerro minhas considerações finais pedindo que você vote em Alonso Prado. Ele merece ganhar, ele quer ganhar. O cara é uma moça chorosa e toda vez que perde fica se fazendo de vítima por pelo menos seis meses, culpando o sistema, culpando a OTAN ou os meus milhões de fakes. A dedicação deste sujeito à minha pessoa beira a insanidade, pois até mesmo nos quase dois anos que estive fora do grupo, meu nome foi proferido por ele ao menos umas 200 vezes. Acho que tanta dedicação assim faz dele merecedor dessa vitória. Votem nele e não em mim. EU não quero o voto de vocês, seus paspalhos.

Rafael Gasparini X Alonso Prado - A demagogia como mal inerente à democracia

§1 - Cada debatedor tem direto a no máximo 3 postagens (de 4096 caracteres cada uma) por participação - QUE DEVERÃO SER UTILIZADAS DA MELHOR FORMA POSSÍVEL POR CADA UM DOS DEBATEDORES. 

§2 - Os debatedores DEVERÃO fazer 4 participações intercaladas por duelo:considerações iniciais, réplica, tréplica e considerações finais. 

§3 - O prazo regulamentar entre as participações dos debatedores é de 3 dias. Todo adversário tem o direito de estender o prazo de seu oponente. Após o prazo, será declarada vitória por W.O. para o duelista remanescente. 


§4 - Após o duelo, o vencedor será escolhido através de votações em enquete.

Alonso Prado x Deymar Oliver- Protestantismo x Catolicismo

§1 - Cada debatedor tem direto a no máximo 3 postagens (de 4096 caracteres cada uma) por participação - QUE DEVERÃO SER UTILIZADAS DA MELHOR FORMA POSSÍVEL POR CADA UM DOS DEBATEDORES. 

§2 - Os debatedores DEVERÃO fazer 4 participações intercaladas por duelo:considerações iniciais, réplica, tréplica e considerações finais. 

§3 - O prazo regulamentar entre as participações dos debatedores é de 3 dias. Todo adversário tem o direito de estender o prazo de seu oponente. Após o prazo, será declarada vitória por W.O. para o duelista remanescente. 


§4 - Após o duelo, o vencedor será escolhido através de votações em enquete.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Big John X Alonso Prado - New School X Old School

  1. O frio reina absoluto na madrugada paulistana, passa pouco da 01:00 da manhã quando desperto e, armando-me de meu celular, noto que o GNU tem pressa e já abriu o tópico da minha septuagésima nona discussão com o bode cuspidor de blasfêmias.

    Porque essa pressa desvairada? Sim, o outro debate já terminou e a era dos múltiplos confrontos jaz na memória apenas dos tempos passados.

    Nós,,, por exemplo, eu e Alonso Prado, quando vezes já não nos engalfinhamos prazerosamente pelo gosto da literatura simples e pura? Mesmo com todas discordâncias a que ele eventualmente se contraponha, a verdade está registrada nos autos,,, temos dezenas de embates tradicionais, lembrados e reconhecidos muitos dos quais ele foi arrastado com a cara sobre o solo segundo é nosso estilo fazer.

    Não buscávamos, ao que me parece, outra coisa senão uma, a diversão, e para cá nos dirigíamos pretendendo, com poesia e criatividade, defendermos alguma ideia.

    E o que restou daquele período? Nada, absolutamente. A comunidade está absorvida por tecnocratas frios como especialistas russos em dogmatização política. Contra esses eu me ponho sem medo de assumi-lo.

    Fala-se de Deus e dos mais divinos propósitos como se discutissem o preço de peixes numa feira livre, nem ateus, agnósticos, teístas ou não, mostram qualquer respeito pelo assunto que tratam, bando de narcisistas literatos é o que são, fazendo da ciência escrita a sua força maior como um adorno de nariz pendurado numa vaca.

    Qual o seu propósito e onde querem chegar além de cansar e testar minha capacidade de suporta-los?

    A casa cresceu, sim, eu sei, mas isso significa necessariamente que a qualidade e capacidade criativa acompanharam a evolução pelo menos dos tempos? Acho que não e sobre isso haverei de me bater com meu adversário. Não em comentários de contexto insuportavelmente longos e enfadonhos mas concisos, perspicazes e críticos. Aliás, essa deveria ser sempre a tônica maior que diferenciasse a qualidade tratando-se do que fazemos nós nessa casa.
    Responder
  2. Corria o mês de Fevereiro de 2012 quando eu e o Patrick Brito fizemos a primeira versão do Old x New falando de escolas de debates aqui na Duelos Retóricos, foi, segundo Leonardo Levi, um marco nessa casa como recorde de visualizações, se me lembro das palavras do Leonardo, mais de 5 mil acessos.

    Aquele confronto foi procedente uma vez que tenho o dobro da idade (mais alguma coisa) sobre Patrick Brito, agora, entretanto, vou reedita-lo não com um jovem mas contra uma criatura das trevas, um quase Munháá das cavernas, que vai defender exatamente (e paradoxalmente) a beleza no novo, sendo um cinquentão corroído pelos péssimos hábitos e pela escuridão que predomina em seus conceitos.

    Venci o brilho e a juventude de Patrick Brito mostrando que a velha escola é aquela que detém o conhecimento e a experiência diante de seu histórico e que a nova escola é apenas discipular, como não poderia deixar de ser. Resta-me mais uma vez comprovar esse tese, agora, entretanto, diante de uma criatura que está perdida diante das próprias convicções, sendo velho, mas querendo habitar entre as "novinhas" para contemporizar algumas (várias) imperfeições.

    Como poderia uma escola de debates dita moderna, negligenciar suas origens? É sabido ser impossível despreza-la senão no contexto muito menos no seu todo?

    Tudo tem uma origem, um aprendizado sequencial desenvolvido e evoluído com o tempo, sabemos, entretanto, TUDO segue um padrão de dna registrado e que não apareceu do nada existencial como alguns querem fazer entender.

    Assim numa escola de debates nascida no seio do Orkut, onde prevaleciam as ameaças de morte e as perseguições online ou não, nas quais eu fui concebido, também cederá espaço a um futuro que poderá ser ou não, uma opção interessante a considerar.

    A minha pergunta é se as possibilidades SÃO, em essência e conteúdo, mais interessantes que as antigas opções, para os fins aos quais se propõe essa casa, que não é nenhuma extensão universitária mas ponto de encontro de amantes da arte retórica, simplesmente, não pesquisadores do espaço.
    Responder
  3. Estaria Big John o lendário, tendo dificuldade para acompanhar os assuntos desse novo tempo, colocando-se obstinado a persegui-los? De forma alguma, se o católico João Cirilo, se o Leão Gigantariano e até galináceo do agreste Alex Luthor, converteram-se ao status de especialistas das galáxias (será que alguém está traficando drogas na comunidade???) porque não eu, Big John, também não me converteria à condição de especialista dos corpos celestes?

    Não, mantenho minha serenidade e meus costumes, e, se a evolução passa pela adoção desses modismos a custa da popularidade e mídia, estou abrindo mão de tudo, talvez esses outros debatedores tenham cedido a tal para justificar que evoluíram como disse o gigantariano beiço de mula, que deixou seu papel de comediante virtual que sempre foi, para contestar as maiores autoridades cientificas reconhecidas NESSA comunidade de debates. O mesmo se aplica a outros casos de outros atuais e eminentes autoridades cientificas.

    O fato é que essa é a Duelos Retóricos e o modelo dos debates deve contemplar a diversidade e não uma regra que tem tomado todos os espaços. Sei que meu adversário não é la do tipo honesto, e pouco caso faz das interrogações que se lhes destina, mas deixo para você leitor algumas considerações:

    Imagino que queira ver os membros dessa casa numa comunidade tratando de vários assuntos, usando as mais diversas técnicas expositivas, fugindo de assuntos que no passado também quiseram prevalecer, vegetarianismo, homossexualismo, criacionismo x evolucionismo, a vida e as possibilidades apresentam uma corrente mais abrangente, porque não utiliza-la?

    Se estamos vivos, se conseguimos no passado estabelecermos a base que nos manteve firmes em todas turbulências que já enfrentamos, servindo de arcabouço sustentável para que esse novo e necessário tempo se constituísse, foi devido a visão e atitude dos membros regulares que estavam aqui antes que a casa existisse, e haverão de permanecer até que o ultimo debate seja realizado.

    O novo estilo de debates é dependente total da velha escola e sem esse, como um filho não poderia existir sem uma garantia de paternidade, nem estaria aqui. vamos ver o que nos reserva o meu adversário, para, em seguida cozinha-lo em sal, semelhante um sapo entre crianças traquinas.
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  5. Saudações caros leitores dos Duelos Retóricos!

    De antemão que expressar que não foi esse tema que aceitei debater em face do lendário apologeta do mimimi Big John Xavier. Farei um breve resumo do que trouxe a debater em face do mesmo. Esses dias nas redes sociais BJ mencionou o seguinte:

    “Onde está a Duelos Retóricos?
    Meu Deus me diga, ONDE está aquela comunidade onde eu, GNU, bode aloprado, macaco Scar, beiço de mula, Max cheira merda, galinaceo do agreste, Chico Sofista, Felipe dentista e outros homens e mulheres simples da terra nos divertiamos nessa comunidade? O que aconteceu? Os debates estão sérios demais, técnicos demais, longos demais, chatos demais.

    Acho que a administração deve perceber isso e proceder os necessários ajustes.

    Big John o lendário”


    Em face disso, contraponho e não comungo da visão bigjohnsiana de que debates devem ser um passatempo que visa entretenimento e divertimento barato. Creio no inverso disso. Acredito que os debates sejam um meio de aprendizado mútuo e exercício da retórica e argumentação visando aprimorar nossas qualidades de pensamento e crítica sobre diversos assuntos. Se isso for feito de forma sadia e divertida melhor ainda, mas não a este tipo de diversão que BJ se refere. Para BJ diversão é falar asneiras sem fundamento e ser maledicente com seus interlocutores em muitos casos.


    Para BJ Xavier e seus adeptos do debate repletos de argumentos ad hominen e non sequitur fazer um debate sobre um tema sério que tenha respaldo na leitura de alguma obra científica, de filosofia ou prévio conhecimento sobre fatos históricos e conceitos é algo que foge totalmente às suas capacidades e limitações.


    Prefere discutir pessoas e imputar à elas desequilíbrios de ordem emocional e mental e passam o debate inteiro numa série de troca de insultos. Confesso que nos debates que travei em face do próprio BJ a tônica sempre foi esta, por culpa de ambos os lados no exercício da arte do insulto, mas culpa exclusiva da parte dele no quesito desconhecimento sobre qualquer assunto o que tornava impossível debater sobre outra coisa senão suas ofensas gratuitas.


    Nesse debate desafio BJ John a demonstrar conhecimentos técnicos sobre métodos de argumentação e retórica e até mesmo erudição. Visto que o mesmo se gaba nas redes sociais de ser um “debatedor de ofício” e pessoa de moral elevada devido o fato de comungar duma moral milico-cristã, mas contrapõem-se a isso que ele mesmo diz de si mesmo, pois na realidade BJ passa seus dias praticando a maledicência e proferindo relatos oriundos do vasto desconhecimento sobre diversos assuntos e discorre sobre tais temas sem fundamentos achando que isso é debate. 
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  6. II – O segundo ponto que quero trazer à baila é que os debates com refinamento técnico, com alto grau de argumentação factual, empírica e até mesmo dialética, são de fato os debates onde frutificam a cognição. Qualquer bom livro de pedagogia diz isso com detalhes. Mas infelizmente devido ao baixo grau de qualidade de nosso ensino em nível nacional a população em geral não é habituada a ler com e muito menos ler obras de teor técnico a não ser que isso lhe seja uma exigência acadêmica da qual não poderão fugir.


    Isso demonstra um fato que permeia a nossa realidade de debates até mesmo nas redes-sociais e blogs. Vemos senhores e jovens garotos interessados em inúmeros temas, mas sem os dotes e recursos de leitura e estudo sobre os assuntos. A partir disso que muitas vezes fazem o uso da retórica e argumentação achando que ela é técnica teatral de encenação dum papel de douto entendedor do assunto ou uma mera forma discussão sobre a pessoa do interlocutor visando desqualificá-lo ofensivamente em virtude de características pessoais e seu discurso ser o oposto ao dele. Isso no mínimo é falta de uso da lógica. Ademais, tal forma de debater passa longe de ser retórica e argumentação e não define o debate em sua real essência.


    Sabemos que os sofistas eram grandes argumentadores na antiga Grécia e faziam uso da retórica para persuadir e convencer seus interlocutores. Conhecemos ainda grandes retóricos da história tais como Cícero, Agostinho, Hobbes e outros bons oradores como Lincoln que por sua vez era um autodidata em diversos assuntos tais como matemática e ciências. Lincoln sabia expressar seus pontos de vista fazendo uso de seu conhecimento adquirido pessoalmente e valendo-se de métodos de argumentação forense ora aprendidos na carreira de advogado. Essas pessoas sem sombra de dúvida aliam conhecimento pessoal ao eficiente uso da argumentação e retórica em suas carreiras utilizando esses métodos de forma proveitosa para gerar conhecimento e entendimento sobre diversas questões que vão desde a filosofia, política e religião até elementos de outras ciências como física e matemática.


    No campo das ciências exatas, tanto quanto fora desses temas, grandes cientistas também são exímios argumentadores. Cito dentre muitos Newton e Leibniz na exposição de suas obras sobre cálculos, bem como o próprio Newton e Pascal sobre temas além da matemática tais como religião. Desta forma quero evidenciar que muitas pessoas recorrem ao uso da retórica e argumentação para expressarem sobre elementos sobre os quais conhecem com profundidade e sobre outros que detém intimo interesse com requinte de qualidade e conhecimento pessoal auto-didático.


    Entretanto, todos os supracitados eram homens de alta capacidade de reflexão e não saiam discorrendo ou palavreando qualquer coisa sobre determinado tema. Antes de falarem ou redigirem algo estes se debruçavam sobre o assunto e o estudavam e refletiam sobre temas de seu interesse até aprenderem algo e obterem algum aprendizado útil para a posteriori debatê-lo em público em certos casos.


    Em nosso grupo muitas vezes isso não ocorre. Vemos debates até bons, mas pautados em temas repetitivos e que sempre se valem de argumentos pré-concebidos na correnteza de idéias e informações que caracteriza nossa era digital. Os debatedores por si só não tem conhecimento mínimo do tema e sequer refletem de outros ângulos com juízo neutro de valores sobre diversos pontos de vista. Isso empobrece a discussão de idéias e limita o debate ao uso duma retórica e argumentação que foge estritamente do seu foco mater para uma maçante desqualificação do oponente e seu discurso. Isso torna o debate maçante e desprovido de real sentido. Torna o debate num jogo de palavras ditas pelas não ditas que seria útil em outra ocasião.


    Finalizo assim minha exordial na esperança que ao menos os leitores se atentem para os fatores que quero chamar a atenção, pois meu oponente recorrerá a subterfúgios e irá discorrer sobre outros assuntos que subsistem em sua memória e tendência incontida de falar sobre o passado. 
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  7. Ad hominem

    Os senhores notaram que tudo que me foi atribuído pelo meu adversário como vícios ou defeitos, foi de fato, utilizado por ele contra mim? Embora não o tenha atacado enquanto pessoa nas minhas considerações iniciais, ele já começou atribuindo-me aquilo que mais me dispensou, ataques pessoais desprovidos de razão e verdade, haja vista que, se de fato comungasse com qualquer uma dessas opiniões nunca teria dedicado a mim a metade de seus dias nessa vida.

    Estima-se que ele tenha construído uma dúzia de comunidades para debates comigo, em alguns casos, e há diversas testemunhas, esses debates seriam em caráter de exclusividade. Fora as múltiplas parcerias mazzalôncianas, dezenas de videos e as centenas de blogs, artigos e etc...tudo com um objetivo, vencer a lenda "Big John" sem conseguir ao longo de todos esses anos como se comprova.

    O nome de Big John habita os sonhos de Alonso Prado, numa relação doentia que só encontra paralelo nos estudos aprofundados da homossexualidade masculina, que demonstra a cada novo intento, atormentar-lhe a alimentar-lhe as fantasias femininas que busca evidenciar, no sentido do contrapeso do próprio marketing,

    Ouso acreditar que estamos diante de uma moça cinquentona, mas admito que me diverte quando se despe da necessidade imperiosa de convencer plateias, coisa que se você leitor, prestar atenção, comprovará que não me empenho nem um pouco. Quem votar em meu nome o fará porque foi convencido pela retórica da verdade e não de uma clássica e vistosa propaganda de um estilo jamais praticado.

    Pois bem, ele ignorou o tema da discussão que foi tratado, a Velha escola de debates contra a Nova, e não a história da origem grega do sofisma ou do desfile a que se manifesta sempre, no sentido de enfileirar nomes de autores proeminentes como se isso viesse atribuir-lhe, falacioso, maior valor ou conhecimento aos olhos de algum incauto.

    Mas, considero que tenha sido feliz nessa introdução que pretendo aproveitar e dar profundidade, portanto não vou deixar de reconhecê-lo. É errado imaginar que pelo fato de estarmos debatendo, devo apenas evidenciar os defeitos e omitir as qualidades de meus adversários, isso é uma prática muito mais comum aos debatedores que querem SEMPRE ganhar, e, a pretexto de dizer que estamos numa escola de aprendizagens, não dormem direito, não convivem com desafetos e muito menos aceitam aqueles que votaram contra, não é Alex?

    O meu adversário é prodigo historicamente em querer ganhar tendo ou não tendo razão, essa aparente modificação que experimenta no tratamento dos membros, essa suposta cordialidade, é característica passageira e acabará após a votação quando retornará, com alguns ainda mais violento, a ser o que sempre foi, Alonso.
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  8. Não vou me apegar no histórico do debate, seu estudo original e principais nomes obrigatórios á leitura de qualquer estudante, isso é tarefa simplória demais a qualquer interessado, portanto vamos falar do que tratamos falar, o porque a escola antiga supera a atual e as motivações de ambos os casos. Quem quiser estudar as origens da filosofia que o faça individualmente, se eu me aventurasse a explicar minha predileções, certamente estaria fazendo o que faz a NOVA escola, perdendo-se desnecessariamente, em querer mostrar aspectos que são de múltiplo entendimento.

    A nova escola perde tempo precioso e é cansativa quando tenta convencer, fazendo longos esclarecimentos que depois são contestados em tópicos paralelos e lá mesmo respondidos em milhares de caracteres, após o que, levantam-se novas questões paralelas ao debate, tornando a compreensão final do assunto improvável além do prejuízo de um tempo a que não mais nos permitimos, inutilmente.

    Uma salada intragável senão cômica, principalmente porque os assuntos escolhidos para essa divagações são sempre de múltiplas e possíveis escolhas,,,a origem de Saturno, o movimento lunar, as cores do arco-iris, entre outros que suscitando uma dúzia de hipóteses, não haveria de inviabilizar logicamente, qualquer nova alternativa.

    A Nova Escola prestaria um grande serviço a comunidade, se voltasse a sua atenção as questões mais cotidianas e não tão complexas como "Livre Arbítrio" que, depois de milhares de considerações registradas, não levou ninguém a absolutamente lugar nenhum, e olhe que nasci, cresci e ainda vivo em meio religioso, com a obrigatoriedade de conhecimento bíblico com um mínimo de profundidade.

    De que serviu aos debatedores esse assunto? O que ganhou os membros que tiveram a paciência de ler tudo o que foi dito? Eu respondo, absolutamente nada, um amontoado de vazio inútil é o que representou para devaneio de uns poucos narcisistas gramaticais, pseudo-mestres da enganação encabeçados pelo seu expoente mais proeminente, o eminente Alex.

    Agora, imagine que essa Nova Escola, com esse estilo de profundidade analisando as alternativas do Brasil para erradicação da fome no Nordeste, da pobreza nas vilas de palafitas do Amazonas, num projeto de Imposto Único preservando os interesses do pais, num programa de gestão de segurança alternativa,,, os senhores estão percebendo?

    Será que a nova escola tem essa competência? Eu acho que tem, entretanto, seguindo ídolos que estão marcando passo num meio ao qual não pertencem, patinam em religião (assunto predileto de alguém) e outras assuntos onde somente gastam o seu e o nosso tempo.

    Sugiro aos membros antigos que estão "se enturmando" nos assuntos sacro-celestiais, que retornem ao pragmatismo e deixem os novos membros se aplicando naquilo que sabem fazer, reorientados a prestação de serviços como um ponto positivo para a nossa casa, Duelos Retóricos.
    Responder
  9. Falando da velha escola, há que se admitir que a velha escola está mais a vontade com os temas pragmáticos, embora que, esteja havendo um certo êxodo dos membros antigos para os grupos novos por exclusiva ausência dos debates naqueles moldes, ora, porque devemos ter UM modelo exclusivo no mesmo momento em que nos envergonhamos de representar aquilo que sempre fomos?

    Porque Francisco Bernadone, Raoni, Jadiel, Felipe, e o próprio Alex entre outros tantos, estão debandando ao mesmo tempo em que criticam os modelos pelos quais se tornaram conhecidos? Além de uma ingratidão é uma covardia intelectual, desmerecer o meio que transportou você até esse momento.

    A velha escola é muito mais prática na escolha de seus temas, convido os membros a passear pela página de debates, verificando seu histórico e reconhecendo seus grandes momentos, temos um histórico na Duelos Retóricos, e ele não foi conquistado na enganação e nem no desperdício de tempo e caracteres, mas na competência de idéias que mudaram pontos de vista.

    Esse debate na primeira versão teve mais de 5 mil acessos, quanto terá nesse novo momento? O tamanho do interesse dos leitores se prende também aos nomes envolvidos, é claro que um nome tradicional e reconhecido fará uma grande movimentação de leitores se deslocar para o assunto, ao passo que um debatedor anônimo não consegue, com toda sua competência, animar seus eleitores a acompanha-lo e solidificarem sua posição.

    Como se alcança uma posição de destaque num meio de debatedores competitivos se não fizer escola entre os membros mais tradicionais? A velha escola é um imperativo a nova escola uma opção de caminho, cuja sequência e permanência será opção que cada um deverá fazer em algum momento lembrando que a tradição é sempre superior a aventura.

    Na sequencia demonstrarei o porque nascemos aprendizes e amadurecemos adultos em todos empreendimentos de nossas vidas. Aquele que contraria essa dinâmica também apoiará que a Nova escola seja superior a Velha guarda dos debates. Difícil sempre será justificar por qualquer método ou razão que semelhante veleidade tenha ou encontre algum fundamento. Vou soltar o Alonso,,,não o alimentem porque fica ainda mais perigoso.
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  10. Os membros tanto da famigerada Old School quanto da New School irão lembrar que insanamente BJ dizia ser ele o “Pai dos Debates da Internet” e profundo conhecedor da escola socrática de debates sendo ele o magno representante deste estilo desde os tempos do grupo Retórica & Argumentação e Reino de Debates que era de sua propriedade totalitária onde expulsava quem não concordava com os argumentos pífios e descabidos dele.

    O que vimos até hoje é que BJ é um debatedor sem recursos e conhecimento dos assuntos os quais quis debater. Além disso, se vale duma retórica limitada ao uso de ad hominen, non sequitur e ad popullum e falácias genéricas das mais variadas. Em tese esse debate versa sobre a carreira de picuinhas geradas por BJ em debates do passado dos quais ele sente imensa saudade e que jazem no finado Orkut e até mesmo nesse blog e outros fóruns de debates que ele poluiu com suas lorotas e trollagens. Em suma BJ quer revitalizar esse estilo podre de debate e insiste que o debate se resume a esse estilo deletério e capcioso de se comportar dentro e fora dos debates, o qual ele aderiu por ser um mero incauto e néscio em assuntos de elevado quilate intelectual.


    Tal comportamento motivou debatedores como Alex Cruz Luthor e Roger Macaco a seguirem a mesma trilha de escabrosidades e superar BJ em alguns quesitos. No caso do galináceo do agreste este num debate sobre sistema de votação, sendo que ele desconhecia de cabo a rabo o processo eleitoral de sufrágio universal adotado no Brasil, o mesmo queria bancar o cientista político ou juiz eleitoral dando pitacos em matérias de ordem jurídica constitucional sobre eleições as quais ele desconhece totalmente tanto o histórico quanto o embasamento legal e doutrinário teórico sobre o tema. Roger fez pior do que isso: Num debate sobre religião usou Dan Brown, autor de O Código da Vinci, - que segundo ele Roger era um autor moderno de filosofia e teologia - para embasar suas teses sem sentido numa tentativa frustrada de refutar São Tomás de Aquino. Sem falar no Tavinho que todos sabem o quanto este conseguiu fazer coisas piores em debates que ruborizam até mesmo o índio capitalista Raoni que era vezeiro em usar toda argumentação olavete sem menor discrição em suas teses conspiratórias e anti-revolucionárias comunistas.


    Então é notório que BJ defende esse estilo de debate acalorado cheio de piadinhas toscas e argumentos pré fabricados e insultos entre as partes, bem como, debates totalmente desprovidos de conhecimento sobre os temas e por conseqüência natural deste fato defende ainda essa laia de debatedores que posam de profundos experts sobre isso e aquilo, mas no fundo são apenas sofistas baratos que recorrem a uma série de falácias sem a menor vergonha visando apenas a produção de lingüiça pseudo-intelectual e enganação dos leitores. 
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  11. II – Para não cansar o leitor da maléfica influência e lista infindável de atos nefastos cometidos por BJ e seus seguidores nesse estilo de debate que se opõe ao debate técnico de alto nível passo a mencionar bons debates presentes nesse blog e que merecem ser lidos:

    A começar pelo debate realizado entre este vos subscreve e Felipe Munhoz sobre visão religiosa. O qual foi um debate de um ateu pragmático adepto duma argumentação fundada na ciência em face da minha argumentação fundada nas teses apologéticas advindas do livro Introdução ao Cristianismo de Joseph Ratzsinger. Nesse debate podemos notar uma postura respeitosa entre as partes, argumentos fundados em conhecimento prévio de ambas as partes e exposição de premissas que detém conclusões precisas com foco no tema de fundo.

    Outro exemplo de debate nas mesmas condições é o do Leonardo Levi x Fabiano Barcelos sobre Magia onde ambos os lados fazem citações e recorrem a conhecimento de história sobre o tema tornando o debate agradável e de alto nível técnico no quesito transmissão de conhecimento para outros leitores que desconhecem o assunto com profundidade.

    Para fechar essa lista endosso ainda o debate entre Chico Sofista x Jadiel Fioravante sobre Relativismo Moral, no qual ambos souberam explorar e sintetizar diversas correntes de pensamento sobre o assunto encorpando o debate com uma divisão coerente e apurada dos itens os quais utilizaram no transcorrer do debate. Há ainda outros bons debates, mas sem dúvida reputo a estes três uma tônica respeitabilidade entre as idéias e oponentes, além da notória excelente capacidade argumentativa e retórica e tecnicidade adequada aos temas ora propostos que passou bem longe dos sofismas e falácias baratas e ataques típicos do estilo bigjohnsiano e de seus adeptos ora citados.

    Diante disso, atualmente quando o grupo parece ir na direção de novos debates mais pautados em ciências como Física, Astronomia, Química, Biologia, e outros campos correlatos é que a velha escola bigjohnsiana se vê ainda mais ameaçada, pois não são assuntos que possam ser tratados com “mais do mesmo” como se faz em temas sobre comportamento, política, filosofia e religião. Pelo contrário, em suma estes temas dependem de conhecimentos básicos e pré-determinados sobre conceitos e regras de ciências e até mesmo um grau mais elevado em matérias como física, matemática e biologia para compreensão do tema minimamente ante a nova leva de argumentadores mais qualificada que se apresentam nos debates sobre tais temas.

    Isso certamente causa calafrios em muitos debatedores do nível de BJ que acham que o debate ficou técnico demais, quando na verdade está numa zona de conhecimento além da percepção racional e de conhecimento prévio e fora da zona de mesmisse que ficaram habituados. Nesse caso, debates de tal monta em virtude destes assuntos vez ou outra irá recorrer a fórmulas de cálculos e regras de biologia, química e física que fogem totalmente do conhecimento de diversas pessoas que não poderão camuflar sua ignorância com sofismas e falácias retóricas como fazem em debates em outras áreas. Para estes seria melhor admitir que desconhecem as áreas correlatas a estes temas e pensar seriamente em estudar algo em nível básico sobre o assunto na tentativa de aprendizado.

    Isto posto, passo a palavra ao BJ para que ele faça sua tréplica.
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  12. Como o BJ vai demorar para fazer sua tréplica eu vou desde já postar a minha tréplica:


    Nesse momento BJ certamente está em decúbito lateral em sua alcova babando dentre seus dentes careados devido à ação hibernante do seu coquetel diário de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos inejtados em suas nádegas molengas e flácidas por sua concubina. Eis um breve cena de como é a vida de BJ os eis aqui e agora os motivos os quais ele depende para sobreviver:

    Notem que ele desde o começo do debate só sabe praguejar e reclamar da nova tendência de debates que se inicia no grupo como um velho insatisfeito com sua aposentadoria ou disfunção erétil. Não há outro assunto mais relevante na vida de BJ. Somente os debates e vitórias em enquetes fajutas fazem jus a sua existência diminuta no seio da raça humana, a qual ele acha que faz parte infelizmente. Sendo assim em termos do mundo dos debates seria melhor catalogá-lo na idade das trevas ou paleozóica como dinossauro dos debates ora já extinto. Já que não nos é possível inseri-lo no reino dos símios ou galiformes ou caprinos ou bovídeos dos debates, visto que as categorias já se encontram preenchidas em nosso grupo, insiramos BJ num lugar de destaque no reino muares dos debates, do qual ele é detentor de todos os dotes da espécie.

    BJ chegou ao ponto de dizer coisas tais como esta no ápice da sua aversão por bons debates: “Porque Francisco Bernadone, Raoni, Jadiel, Felipe, e o próprio Alex entre outros tantos, estão debandando ao mesmo tempo em que criticam os modelos pelos quais se tornaram conhecidos? Além de uma ingratidão é uma covardia intelectual, desmerecer o meio que transportou você até esse momento”. Na cara dura e sem pensar duas vezes BJ delatou seus desafetos como covardes e fujões dos debates e ainda por cima fez jus a sua tradicional pecha de maledicente. Mas quem se importa muito ou algum dia se importou tanto com alguma dessas pessoas ou debatedores durante sua vida a não ser o próprio BJ? Sim ele, BJ Xavier, o qual depende da companhia deles para se sentir menos solitário em sua vida cheia de sonhos desfeitos devido sua brutalidade mental e aspereza no trato com pessoas do seu seio familiar?


    Na sua triste jornada nas redes-sociais BJ sempre esteve em busca de amizades que soubessem corresponder seus arroubos de insânia jogando tortas verbais na cara dele. Isso tornava a vida de BJ repleta de sentido. Viver de debate em debate e picuinhas e de trollagem em trollagem em grupos de debates é que dá sentido a vida de BJ Xavier. Sem isso ele passará o resto de seus dias em sua alcova, babando e assistindo programas de barraco do SBT com um copo de leite e um bolo de fubá em cada mão.

    Não poderá mais empunhar sua espada e escudo de cavaleiro medieval dos debates nas redes sociais, e se proclamar o guerreiro retórico e grande mestre de alguma coisa que ninguém dá bola, mas no fundo isso o deixa alegre e faz as horas insólitas de seus dias cinzentos passarem mais depressa. 
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  13. Agora BJ preste bem atenção, pois o que vou te dizer pode mudar sua vida... ou não, mas espero que mude...

    BJ em verdade vos digo: O tempo dos debates no sense já era! Adapte-se aos novos tempos e sobreviva na nostalgia da era em que você era o grande palhaço desse circo ou suicide-se duma vez. Seus sonhos de um dia vencer um campeonato de debates na DR, de ser proclamado o melhor debatedor do ano falsamente por alguma alma caridosa não mais serão possíveis...como nunca foram aliás...nem mais para troll do ano tu serve mais BJ, sua decadência é tanta que é melhor você voltar para o esgoto baby...

    Recolha-se a sua insignificância retórica BJ e saia pela porteira dos fundos sem dar coices. Pegue a trilha do Chico, Alex e Raoni e esqueça, pois daqui pra frente os debates irão ser diferentes. Coloque na sua vitrola algum disco velho do Roberto Carlos e cante o refrão: “Daqui pra frente tudo vai ser diferente, você tem que aprender a ser gente”. Repita isso como um mantra, entre um soluço e lágrimas de crocodilo procure um novo afazer e hobby. Sugerimos que aprenda a tricotar e passe a frequentar o bazar das velhas do seu bairro, assim ao menos, terá com quem conversar papos sem noção e fora da realidade sobre comportamento indecente dos mais jovens, sobre as dores nas juntas e remédios que é o que lhe resta BJ.

    Esse deve ser provavelmente nosso último debate BJ, pois nem eu seu adversário de tantos debates marotos e horripilantes suporto mais aturar você BJ. Sei também que ninguém mais quer debater contigo porque você é muito chato e burro. Lamento em lhe dizer isso, mas até pra mim que adorava desfazer de ti e jogar torta na sua cara, nem eu mesmo agüento ser o único a fazer isso... Não seja ingrato como os outros, e ao menos envie um cartão de Natal num futuro próximo dizendo o seguinte: “Alonso meu amigo, se não fosse por você a minha vida não teria sentido, eu seria mais um na multidão e na obscuridade e graças a suas palavras em nosso último debate eu mudei de vida”

    Faço votos que você BJ mude de vida, que dê uma guinada na sua existência tosca e passe a viver uma vida de fato BJ; siga as palavras de Cartola:
    Deixe-me ir
    Preciso andar
    Vou por aí a procurar
    Rir pra não chorar

    Dito isso, me despeço aqui de ti BJ, viva uma nova vida ou sobreviva na nostalgia relembrando dos dias em que você foi o maior de todos os palhaços do circo dos debates!

    Passar bem se puder!

    PS: Nem irei fazer as considerações finais nesse debate meu caro BJ. Vou deixar você vencer o debate. Sei que isso vai encher sua pequenina alma cheia de trevas de luz e alegria e quem sabe isso mude seu jeitão estúpido de ser e quem sabe tu encontre uma Alcione para amar e desapareça da internet e nos deixe finalmente em paz...

    Aquele abraço Big John!

    Aos colegas dos debates e leitores meus agradecimentos sinceros por sua atenção e tempo dispensado para ler esse "debate"...
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  14. Todos que me conhecem nessa comunidade sabem da minha formação militar, prezo o compromisso e valorizo à palavra, isso posto, havendo feito um trato haverei de ensejar todo os esforços no sentido de honra-lo, seja por minhas convicções pessoais seja por respeito ao universo de leitores que sei acompanham todos os debates. Dissuadido pela caneta agressiva de Alex Luthor, que o ofendeu em reação ao seu estilo despojado, Alonso Prado quedou-se fraco a uma posição desconfortável, perdendo o interesse no debate ora em curso.

    Como pode um debatedor com toda sua experiência ser abduzido, ser desmotivado por um adversário distante e de atitudes tão bem conhecidas? Sim, não fui eu Big John quem admoestou e convenceu Alonso Prado a sair desse debate, foi Alex Luthor em uma palavra ontem, uma palavra dura que feriu a fragilidade de uma personalidade insegura, levando-o a sair em direção a algum bar culpando-me de público por aquilo que deveria devotar ao galináceo.

    Essa é a velha escola dos debates se reduzindo ainda mais, moída pelo interesse de quem intenta ser o único sobrevivente do período diluviano, parabéns Alex Luthor, o bode me confidenciou que ressentiu sua abrupta e contundente resposta, onde eu também fui mencionado. Entretanto, diferente dele, refaço agora os meus votos de público, que haverei de empenhar-me em combate-lo em todas as frentes para demonstrar-lhe que Big John tem tutano e não é feito de sangue com fezes como Alonso, contra o qual sobrevivi por anos consecutivos.

    Se você não leu eu tomo a liberdade de juntar a parte que Alex Luthor responde as provocações de estilo do Alonso Prado, com uma violência desmedida e desnecessária.

    "...Alex Cruz - Alonso, eu suporto seus gracejos como um homem ocupado tolera o zumbido de um inseto. Sua disposição não é a de debater, mas de armar barraco por vingança, depois que te flagramos como plagiário e apagador de postagens. Penso que, com os debates que já tive por aqui, diferentemente de você, nada mais tenho a provar. Vou te levar mais a sério e te dar minha atenção num debate oficial quando você se comportar como um homem decente e não com esse palavreado chulo de lavadeira das ceroulas do Big John. Até que crie um pouco de caráter, o adversário indicado para você é o BJ. Fiquem vocês brincando de debater no cercadinho e passem muito bem".

    Parabéns, fez uma vitima entre a nossa manada, justamente aquele que manqueteava arrastando-se nas últimas filas, disse que "dará" um tempo e já adiantou todo o debate, de outro modo posso assegurar-lhe que entre os antigos você é visto com desconfiança e um certo asco e, estranhamente, me sinto ainda mais forte e disposto depois de hoje. Vamos em frente.
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  15. Elis Regina numa de suas melhores interpretações solta sua bela voz diante de mim,,,"Mas é você Que ama o passado E que não vê É você Que ama o passado
    E que não vê Que o novo sempre vem,,,"

    A vida é uma constante renovação e nada há que se lhe resista, secará o fruto e as folhagens também deitarão sobre o solo e sob o orvalho de um novo dia renascerá uma novidade, assim também somos nós que escrevemos um capitulo de um tempo, vendo desfilar diante de nossos olhos grandes debatedores, completos em técnica e perfeitos em posições. Como nega-lo sem incorrer em atestar a mentira?

    A arte de debater necessita de constante estudo e prática regular, necessidade de conhecimento de uma universo de obras que serão o arcabouço de sustentação para as propostas em evidência.

    Muitos dos debatedores e debatedoras que conheci já deixaram esse meio, seguramente alguns caíram enfermos outros em óbito, outros reduziram ou se limitam em suas cadeiras ao acompanhamento agora dessas minhas considerações.

    O fato é que tivemos nossos momentos e eles foram esplendorosos, por algumas razões ainda estamos aqui décadas depois de chegarmos no assunto pela primeira vez, nesse estágio e nessa casa apenas duas figuras, eu e Leonardo Levi, Alex Luthor Cruz embora antigo chegou depois, distribuindo provocações em busca de lapidar habilidades.

    Confesso que não é fácil sobreviver num meio técnico muito menos desenvolver assuntos com o rigor que um novo tempo requer, há membros nessa casa, membros exigentes que nos tópicos paralelos cobram qualidade dos debatedores, entretanto, nunca fizeram UM debate, Alonso, só nesse projeto fez 21 debates, exatamente o mesmo número que eu, ao lado de Roger Andre, produzindo mais da metade de tudo quanto foi construído pelo grupo Duelos Retóricos.

    Quando vejo algumas pessoas atacando membros com esse histórico, comprovo como é ingrata a alma humana, sem esses desbravadores que deveriam ser cultuados, ninguém estaria aqui. Quando vejo membros antigos atacando parceiros de tantos anos levando-os à lona das expectativas e esperanças, sinto como se recebesse uma estocada pelas costas desferida por um familiar.

    Como se vê perdemos o foco mas não o sentido das observações. É natural que a casa se renove e também é natural que a qualidade se apure num universo de quase três mil membros. Todos nós devemos nos orgulhar da qualidade daquilo que produzimos e do nível que alcançamos, lembrando que isso não é uma empresa e que o compromisso nosso é com a realização pessoal de nossas expectativas enquanto debatedores, por essa razão, devemos primar por uma clima não tão sério e sorumbático recheado de termos desconhecidos para os quais os leitores deveriam acompanhar de dicionário em mãos.

    A simplicidade pressupõe competência em exortar.
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  16. Mas afinal o que estou defendendo? A velha ou a nova escola? Ambas são escolas da Duelos Retóricos, a casa que sucedeu e abrigou todos os debatedores nômades de uma floresta chamada Orkut, aqui deveríamos todos encontrar abrigo, um nome numa porta reservada, "espaço Big Jonh" espaço Roberta, espaço Mazza, espaço GNU, e etc,,,uma lembrança e uma homenagem a alguém que debruçou sobre os debates e batalhou para que se conquistasse espaços e comunidades que agregassem interesses, os quais foram preservados e desenvolvidos até o presente.
    A velha guarda dos debates acumulou experiências que foram aproveitadas de forma inteligente pelas gerações atuais, organizadas e evoluídas, precisando a meu ver, apenas de uma maior multiplicidade de temas para que não se transforme numa casa de um assunto só.
    Para concluir diria que a velha escola teve seu tempo de glória mas hoje brilha uma geração superior e muito mais evoluída, Entretanto, alguns membros antigos tradicionais não estão medindo esforços para participarem ativamente desse novo momento, entre eles destaco o próprio Alex, Francisco Bernadode, Roger, e o Gnu entre outros. Eu, francamente, sinto um cansaço me invadindo e falta-me disposição sem o concurso emotivo para debates técnicos. Preciso de motivação para debater, e confesso que poucos ainda me motivam.
    Vendo tal situação, eliminar meus adversários eventuais e de praxe equivale a dizer que estariam ME eliminando indiretamente. Dia chegará em que apenas me debruçarei a ler aquilo que meu tempo e motivação não puderem mais ofertar, de modo que encerro por aqui de forma constrangida e chateada, colando a participação final de Alonso carregada de emoção, abrindo mão do debate por ignorar sua regra, num frenesi de fugir em desabalada carreira de um mundo ao qual assiste desabar sobre a própria cabeça.
    "....PS: Nem irei fazer as considerações finais nesse debate meu caro BJ. Vou deixar você vencer o debate. Sei que isso vai encher sua pequenina alma cheia de trevas de luz e alegria e quem sabe isso mude seu jeitão de ser e quem sabe tu encontre uma Alcione para amar e desapareça da internet e nos deixe finalmente em paz...
    Aquele abraço Big John! ."
    Aquele abraço Alonso,,,e fica em paz bode velho.