segunda-feira, 2 de julho de 2012

Roger D'André X Big John - O Mal Predomina


  1. Olá a todos,

    Primeiro, vamos definir segundo minha ótica o que é maldade.

    - Maldade é tudo aquilo que fazemos com base em nosso próprio egoísmo, sem se importar com o fato de estarmos prejudicando alguém, ou de simplesmente estarmos indiferentes a alguém que precisa de nosso auxílio.

    - A origem da maldade é o egoismo e a inveja, sentimentos intrínsecos à maioria das pessoas, ainda que em graus e formas diferentes.

    - Existem dois tipos de maldade.

    O primeiro tipo, mais raro, é a "maldade psicopática". Ela não é voltada a nenhum ganho, não tem causa nem objetivo. É um fim em si mesma. Neste caso, a pessoa faz o mal apenas pelo prazer em fazê-lo.

    A segunda, mais comum, é a "maldade projetada". Esta tem inúmeras causas, e mesmo que a pessoa a tenha desde que nasceu, não a utiliza à toa. Sempre que faz maldade, faz com aluma intenção secundária além da própria maldade, ou faz por vingança, ou por obter algum ganho, etc.

    Passado isto, seguimos em frente.

    ____

    Por que o mal predomina, então?

    Justamente por ter origem direta em dois sentimentos naturalmente humanos, a inveja e o egoísmo, a maldade é de certa forma uma propensão natural do ser humano. Esses sentimentos se manifestam desde a infância. O Egoísmo, por exemplo, se manifesta quando pensamos em nós mesmos em detrimento do outro, quando pensamos que o nosso direito vale mais que o direito do outro. A inveja já se manifesta, por exemplo, quando nosso amigo tem brinquedos melhores que os nossos, e nós também o desejamos. Alguns vão mais longe e não apenas desejam aqueles brinquedos, como vão lá e tomam para si, ou simplesmente os estragam por pensar que se eles próprios não têm aquilo ninguém merece tê-los.

    Então, enquanto a maldade é natural, embora possa variar de formas e graus de uma pessoa para a outra, a bondade é aprendida e precisa ser exercitada. Por que é muito mais fácil fazer uma coisa ruim para alguém do que ajudar esta pessoa. Se quer um exemplo, eu forneço o seguinte:

    - Imagine que você passa na rua e vê um mendigo, pedindo esmolas, cheio de feridas e visivelmente esfomeado. Para ajudá-lo, por exemplo, você poderia dar um prato de comida e lhe oferecer um banho. Isso parece fácil de se fazer, mas não é. Você não conhece o homem e não sabe se ele merece ajuda; não sabe se é de boa índole para levá-lo para dentro de casa; para levar um prato de comida até ele, você, que trabalha, terá que tirar dinheiro do próprio bolso para comprar esta comida; para lhe dar dinheiro, além do gasto, você não terá como saber se este homem irá comprar comida ou uma pedra de craque.

    Veja que para fazer esta simples bondade dá muito trabalho e talvez despesas. Agora, vejamos se o inverso é proporcional.

    Para fazer o mal a este homem, do que você precisa? Precisa de vontade, e só. Basta jogar-lhe uma pedra, ofendê-lo, urinar nele ou simplesmente desprezá-lo como se fosse um cão sarnento - que aliás, nem deveria ser desprezado.

    E vamos agora a outro exemplo.

    - Você estava próximo ao local de um acidente de carro, onde viu um homem ferido caído à beira da estrada. Nesta situação, você se sente impelido a ajudá-lo, mais por um sentimento de culpa do que por bondade. Mas, ainda assim vai ajudá-lo.

    Perceba que, para ajudar alguém ferido em um acidente, você precisa ter noções de primeiros socorros e, na maioria dos casos, precisa de algumas ferramentas que em uma ocasião destas você não terá a mão.

    Talvez você consiga ajudar este homem com eficiência, mas provavelmente estará de mãos atadas e não poderá fazer muita coisa.
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  2. O ponto onde quero chegar é:

    1 - Para fazer o bem, você precisa de vontade, oportunidade e ferramentas.

    Sem vontade você simplesmente não fará.
    Sem oportunidade, não terá como ser feito nada.
    Sem ferramentas (meio, método), você poderá prejudicar mais do que ajudar.

    2 - Para fazer o mal você só precisa querer. Só precisa da vontade. Pois, como o mal é mais fácil de ser feito, a oportunidade você criará, e até uma simples pedra ou um galho de árvore poderá ser a sua ferramenta.

    ____

    As pessoas têm tendência natural ao mal. Até mesmo quando fazem boas ações, na maioria das vezes elas estão buscando o prazer próprio que se tem em fazer uma boa ação, ou mesmo a maioria busca o reconhecimento e a troca de favores que se ganha com isso.

    Em contrapartida, o bem precisa ser exercitado, é penoso, difícil de se fazer. As pessoas não nascem com a intenção de ajudar os próximos, e isso é visto no comportamento desde a mais tenra infância. A natureza de uma criança é se importar consigo mesmo, e por melhor que ela seja, só será uma boa pessoa se aprender com os pais ou com o seu ambiente e se ainda assim exercitar e se esforçar para ser.

    Além disso, o mal também predomina por outro motivo: Do mesmo modo que os humanos têm tendência a praticar o mal, eles também tem tendência a valorizar muito mais uma boa ação do que uma ação ruim.

    Se você der um carro de presente ao seu amigo, ele lhe será grato. Mas, se por algum motivo você tirar este mesmo carro dele, ele será seu inimigo para sempre, e jamais irá se lembrar que quem lhe deu o carro foi você.

    Uma ação ruim contagia as pessoas, e se propaga rapidamente, porque uma simples ofensa gera mau-humor, e o mau-humor gera grosseria entre as pessoas. A partir disso, cria-se uma cadeia de eventos cíclicos, que irão resultar sempre em mais mal se propagando.

    E uma boa ação, porque não se propaga? Justamente pela natureza humana, que não tem intenção de fazer o bem se não tiver nada a ganhar com isso.

    Enfim, ainda tenho mais pensamentos a respeito disso, mas para esta introdução acho que está bom. Espero as considerações do meu oponente.
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  3. Correção.

    Eu cometi uma inversão na frase, não sei porque. Mas, neste este trecho está errado:

    "Além disso, o mal também predomina por outro motivo: Do mesmo modo que os humanos têm tendência a praticar o mal, eles também tem tendência a valorizar muito mais uma boa ação do que uma ação ruim."

    O certo é que o ser humano valoriza muito mais uma ação ruim do que uma ação boa.

    Peço que os leitores e o próprio BJ desconsiderem este erro.
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  4. MALDADE não depende de motivo, não necessita de razão, ela simplesmente existe e é inata naquela personalidade.

    Pode ser, por exemplo, na distancia demonstrada com um parceiro de sua convivência, (veja sua parceira nesse fórum por exemplo, a Roberta, não me dirige palavra e se a dirige é com acidez de um torresmo frio de padaria, por exemplo, e para lembrar-me que em duas oportunidades em que venci debates, ela simplesmente "se esqueceu" de acompanhar)

    Veja quanta simpatia e bondade externou seu coração, apenas nessas duas oportunidades.

    Esse é um tipo de maldade peçonhenta comum às mulheres amargas. Há também a maldade comentada hoje e reconhecida como bullyng, onde, do nada, nasce o prazer por humilharmos alguém, tornando-nos assim, parte de um todo que se aceita perseguindo a outro.

    Há a maldade coletiva, aquela ensandecida, descontrolada, geralmente dirigida para indefesos, veja os touros na Espanha, veja ai em seu estado as farras de boi, as farras de galo, de gato e etc... onde respeitáveis avós, se divertem junto so seus netos, furando o olho de um cão, amarrando-lhe duas patas, jogando álcool entre sorrisos desdentados e urros de desespero.

    Não é a toa que a bíblia dizia no antigo testamento "...o coração do homem é mau desde a sua meninice."

    Há alguns desavisados, inclusive políticos (Espiridião Amim, que o Diabo lhe carregue) que ousam DEFENDER esses costumes, que dizem por herança de outros povos e folclores, quando na verdade é a maldade humana se revelando em suas mais refinadas facetas.

    A nossa maldade vem a tona sempre que sofremos ou estamos susceptíveis a ação de alguém, então, como no caso de bullyng, dirigimos a um terceiro essa força negativa, esse revezes vingativos de direção obliqua, que, não raramente, volta e nos atinge como um bumerangue.

    O comerciante que ROUBA seus clientes o dia todo, e vai para comemorar após o expediente, encontrando-se no meio de um arrastão a lhe aliviar à burra, ora, isso não por nenhum acaso mas por uma justiça inexplicável.

    Quem faz uma maldade não pretende esconde-la daquele que foi sua vítima, tem prazer que ele saiba a origem daquilo que pretendeu atingi-lo e nisso revela-se patológico. Assim, fazer a maldade por índole, nos arrasta a condição de doentes emocionais. Mas vamos aprofundar isso.
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  5. O bem, ao contrário do mau, como foi bem lembrado pelo meu adversário, é um qualidade humana.

    Hoje, a bondade se confunde com a ingenuidade, a falta de experiência senão a própria infantilidade.

    Invertemos os valores, ser bom é ser tolo. O vencedor precisa de uma dose maior de maldade para se estabelecer. Maquiavel nem precisaria perguntar a essa geração o que é preferível "ser temido ou amado?"

    A resposta está escrita na cara dos homens, como lutadores prestes a se engalfinharem em rinhas cada vez mais populares, sua pergunta soaria desnecessária.

    Foi oportuno falar em rinhas de MMA, o público é variadíssimo e paga caro, trata-se do esporte que mais cresce no mundo e o Brasil já é o segundo em volume de negócios. Quantas senhores, quantos clérigos, quantos políticos e etc... após seus expedientes, apreciando.

    Apreciando não, torcendo e querendo sangue. Isso é maldade ou a bondade humana se sobrepujando?

    Onde está a bondade humana?

    O dinheiro substituiu todo o altruísmo e o coração humano está cada vez mais frio.
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  6. Aquele amor de retirar de si e dar a seu irmão é coisa rara, pessoalmente estou meio "puto", está frio em SP e dei um tênis importado com um rasguinho de nada no dedão, para um pedinte.

    Sabe o que ele fez? Continuou descalço e fez uma troca por pinga com meu tênis.

    Não houve aquela reciprocidade e senti o ódio por me fazer enganado. Até para exercitarmos a bondade é preciso que tenhamos alguns cuidados, para não acabarmos com esse sentimento de que FOMOS usados.

    Depois de dar o tênis o sujeito pode se sentir no direito de pedir 10 reais para uma touca.

    Mas, se ao olha-lo sentado no canto, você lhe der um berro e dizer, vai arrumando sua bagunça e dando linha daqui senão vou ensopa-lo com a minha urina, lhe garanto, mesmo a contragosto, acabará lhe respeitando mais.

    A maldade é mais forte e respeitada pelos homens, a bondade é sinal de fraqueza e nos faz serviçais de limitadas atitudes.
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  7. Vejamos...
    Não entendi uma coisa, e vou enunciá-la.

    - Não entendi porque meu adversário menciona a Roberta já no início de sua postagem de forma ofensiva. Não a vi ser ofensiva com ele, e aliás, os únicos comentários dela no tópico de nosso debate eram direcionados a mim e a mais ninguém.

    Mas, pelo nível do comentário realizado aqui, só posso supor que há uma preocupação excessiva por parte de meu oponente em se mostrar. Isso não só não tem a ver com o assunto que estamos discutindo como também não passou de uma alucinação dele sobre a questão.

    Já não é de hoje que Big John demonstra desprezo pelas nossas representantes do sexo feminino. Isso pode ser perigoso, talvez seja inveja devido a atenção que a moça desperta em nosso grupo ou pode ser simplesmente uma vontade de chamar a nossa atenção mais do que ela. Mas, para quê um homem quer atenção de outros homens? Estranho.

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  8. Agora, voltando ao tema...

    Parece que Big John não compreende exatamente o que enunciei. Já no início de minhas considerações eu falo sobre maldade psicopática. Isso não é opinião minha, é científico. Inclusive dia desses a Roberta me mostrou uma matéria da Super Interessante que falava sobre crianças psicopatas, e eu recomendo. Trata-se da maldade como um fim em si mesma. Na verdade, é amoralidade. A criança não faz mal sabendo que é algo ruim, mas faz o mal porque aquilo lhe dá prazer. Ela simplesmente não se importa com o fato do outro estar sentindo dor ou estar sofrendo. É indiferente e manipuladora, fria. Mas, como também esclareci na introdução, não é deste tipo de maldade que eu pretendo abordar no tema.

    Psicopatas são minoria em nossa sociedade. Além disso, é uma doença que não tem cura, no máximo ela pode ser amenizada com medicamentos. Enfim, não entendo porque meu adversário diz que "MALDADE não depende de motivo, não necessita de razão, ela simplesmente existe e é inata naquela personalidade."

    É claro que depende motivos. A não ser a maldade psicopática, que é inata e irreversível.

    Em minha introdução ao tema eu abordei diversos aspectos que não foram devidamente correspondidos pelo meu adversário. A maldade nasce na inveja e no egoísmo, e por estes sentimentos serem naturalmente humanos, a maldade acaba surgindo sempre que alo atingir estes sentimentos.

    Não se pode negligenciar a questão. Com exceção dos psicopatas, nenhuma maldade é pura. As ações humanas quase sempre visam algum ganho, algum objetivo mesmo que secundário. O motivo pode ser fútil, algo que consideremos dispensável, mas ele está lá certamente.

    Alguém que bate no outro com violência por ter sido chamado de idiota não é um psicopata. Ele reagiu a uma ofensa, e mesmo que pensemos que isso não é motivo para bater em alguém, sabemos que para aquela pessoa era um motivo.

    Só que a questão do mal predominar é justamente esta. O mal tem uma origem natural nas relações humanas. O bem, não. Ele precisa ser aprendido e exercitado. E não é que eu negue a necessidade de se fazer o bem, muito pelo contrário.

    É justamente da necessidade de se conviver em sociedade que o ser humano inventou o bem, a solidariedade, sentimentos de culpa e moralidade. O mal puro não permite a convivência, o egoísmo puro não permite a convivência saudável. As pessoas precisam ser boas pra viver em sociedade, mesmo que façam isso com hipocrisia. Um homem que faz tudo sempre pensando em si mesmo, ainda que seja o mais sincero de todos, será sempre mal visto pela maioria. Ninguém quer se casar com um egoísta, ninguém quer trabalhar ao lado de alguém que faça de tudo para crescer profissionalmente, incluindo prejudicar aos outros.

    Até mesmo entre os maus é preciso haver um pouco de bondade. Se ladrões pertencentes a uma quadrilha resolverem roubar uns aos outros, logo deixam de ser uma quadrilha, pois ninguém gosta de ser roubado. Então, mesmo os maus, para atuarem juntos, precisam de um pouco de bondade entre si.

    Esta é a única coisa que mantém a pouca bondade entre os homens. O mal predomina, mas as pessoas inteligentes sabem que não podem ser maus o tempo inteiro se quiserem sobreviver. A necessidade de convivência é que mantém a bondade. E sabemos que nem toda boa ação tem uma intenção verdadeira. A maioria das pessoas, embora se preocupe consigo mesmo mais do que com os outros, precisa parecer boa para os outros para ter respeito por elas.

    Embora todos sejam maus, ou pelo menos a maioria, as pessoas preferem lidar com pessoas boas. E é isso, apenas, que ainda mantém o pouco da bondade existente no mundo.
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  9. Roger, você se precipitou, e muito. E antes de vir para cá já havia colocado essa resposta para você e para tantos quantos tenham acompanhado, conforme segue:

    Como disse para o Leonardo, digo a você Roger e a tantos quantos não tenham compreendido a extensão de minha resposta a essa senhora. Nas minhas vitórias (duas últimas) ela cuidou de fazer a seguinte observação...." esse eu nem li..." e ontem, falando contigo cutucou novamente...."Roberta A. Aires Claro que essa afirmação pode ser pura provocação ao seu oponente, vá saber...rs"...

    Ora, nada disse e nada fiz que suscitasse sua provocação. Ora, o Leonardo me cobrou mais paciência mas deveria agir preventivamente, de modo que tais membros, protegidos, soubessem se comportar com alguma dignidade.

    Agora, se não aguenta SER provocado PORQUE provocar quem sequer lhe dirige a palavra a meses? É claro que estava com alguma coceira e espero definitivamente que vá atormentar a PQP.

    Sobre SER expulso, concordo que alguém que vive procurando encrenca deva ser advertido, e é por essa razão que peço ao Leonardo que ADVIRTA a essa senhora a NÃO se dirigir e NEM se referir aquele que lhe ignora.

    Que ela e todos saibam que eu, Big John, não lhe devoto nenhuma confiança e faço questão que me esqueça. É difícil ser atendido? Ela tem que ficar me cutucando vez e outra? Se ficar, se continuar, esteja preparada, porque se há alguma verdade é essa, ela não poderá NUNCA alegar que desconhece Big John.

    Ai está Roger, então concluímos que você além de precipitado revela-se injusto, ao fazer um juízo para o qual não tinha domínio dos fatos, ainda mais, leviano ao levantar hipóteses mentirosas sobre "gostar" de mulheres no grupo. O que está querendo dizer?

    Se fosse verdadeiro, se lembraria que esse tinha sido um tópico do Leonardo, tópico antigo onde ELE afirmava que as mulheres eram péssimas debatedoras,( seguindo Nietzsche e Shopenhauer) enquanto isso, eu, Big John, fui a único a refutar-lhe.

    Outra fantasia sua é que tenho ciúme da popularidade da MESMA, ora francamente, o que bebeu meu caro? O debate vinha transcorrendo normalmente e espero que se encerre dessa forma cordata, e não será um espirito de saia rodada, cuja intenção exclusiva era o escândalo, que venha atrapalha-lo.

    De minha parte afirmo que está ignorada e quanto a você corrija-se de sua precipitação pois isso de precipitação já fez rolar muitas famosas cabeças. Mais uma coisa, nunca compre uma briga gratuitamente. Se está entrando nessa, diga-me, o que receberá em troca pois sei que alguma recompensa haverá nesse recreio de pura maldade.
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  10. Lembro de novo Voltaire quando disse que uma superfície refletora poderia lhe apresentar sempre "mais um louco", ora, se a loucura é parte da sanidade, logo, a maldade e a bondade são forças justapostas e inseparáveis.

    Alguém poderá viver 50 anos como uma alma exemplar e, de repente, armar-se de uma foice e sair degolando toda a família. Era um psicopata? possivelmente? Era mau, não essencialmente, então PORQUE matou depois dos 50 anos?

    Toda replica do meu adversário foi gasta tentando justificar a atitude de que me referi no início, perdendo-se nos seus argumentos e não compreendendo as minhas respostas nem meus questionamentos, certamente não está focado NESSE assunto e não é o adversário que eu conheço.

    Pergunto (mais uma vez) qual a motivação para o bulling contra uma criança gorda? Qual a razão para a farra do boi? Qual a força determinante para uma ação tão desprovida de humanidade, adotada com alegria e risos como se fosse a coisa mais natural do mundo?

    Como alguém ainda consegue se colocar de pé e defende-los?

    A bondade e a maldade não tem uma motivação especial. Quando alguém resolve ser ácido, agressivo, irônico, sarcástico, agressivo e etc..mesmo contra alguém totalmente afastado de seu centro, não é uma demência psiquiátrica que o assola mas a sua índole má que se torna proeminente.
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  11. Negociar a índole é uma novidade. Se sou mau, tenho que, em nome da convivência, "ser bom". Sinceramente, não vejo COMO você conseguirá demonstrar isso sem assumir falsidade.

    Ora, se precisa ser falso para sobreviver, então não está justificando nem a maldade e muito menos a bondade, antes, está valorizando a esperteza acima de qualquer característica.

    Então deveríamos mudar nosso foco e falar em relacionamento pessoal, em COMO colocar o Rapport a serviço das boas relações, e nessa altura, maldade e bondade seriam termos completamente obsoletos.

    Comprovo com isso que meu adversário está confuso sobre o que quer, sendo o tema maldade originalmente proposto, apenas uma lembrança de cunho conveniente, aos serviços de envolvimentos entre humanos.

    Sustento que a maldade está no nosso DNA e é bem mais forte e que a bondade, a primeira é natural e a segunda desenvolvida. Uma caracteriza os maiores vencedores enquanto a segunda, com raras exclusões, costuma determinar aqueles que estão sempre na condição de TER que agradar.

    É necessário dividirmos maldade e bondade nas nossas ações, mas aquela que é nossa característica, mesmo camuflada e falsificada pelos interesses de nossas ações, sempre prevalecerá.

    Sempre aparecerá o motivo, ou o guizo intermitente da cascavel a assoviar no ouvido da eterna Eva.

    Big John
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  12. "Alguém poderá viver 50 anos como uma alma exemplar e, de repente, armar-se de uma foice e sair degolando toda a família."

    Pode. E de fato já houve casos semelhantes por aí. A questão é que há de se analisar todas as possibilidades. Ninguém sai degolando a família à toa. Ou é um psicopata ou algo de muito, mas muito grave precisa ter acontecido.

    Conforme qualquer estudante médio de psicologia ou mesmo de PNL sabe, existem graus de psicopatia e elas se manifestam em níveis diferentes. Em alguns casos, não se manifestam desde sempre, mas ficam escondidas dentro da pessoa e em dado momento de sua vida acabam por se revelar. Apesar disso, são sinais óbvios, como frieza nas decisões, mesmo quando há dilemas morais envolvidos; falta de empatia até mesmo com os familiares. Enfim, sinais claros que uma pessoa atenciosa e com olhos devidamente treinados é capaz de perceber.

    Mas, talvez ele não seja um psicopata. Pode ser um homem comum que surtou com uma traição da esposa ou com algo até mais grave do que isso. São causas diferentes, diagnósticos diferentes. Psicopatas, por exemplo, não cometem crime passional, pois na maioria dos casos eles não nutrem sentimentos verdadeiros de afeto pelas pessoas.

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    Mas, saindo da psicopatia, que NÃO É o foco de nosso debate, voltamos para a maldade como uma questão social.

    "Negociar a índole é uma novidade. Se sou mau, tenho que, em nome da convivência, "ser bom"."

    Não se trata de "negociar a índole", porque as pessoas não fazem isso de forma explícita e consciente. Na verdade é algo mais sutil. Simplesmente, há milênios, muito antes mesmo daquilo que se tenha registros, o ser humano percebeu, assim como os animais, que não é possível viver em animosidade plena e constante.

    E se não fosse esta concepção, a raça humana teria sido extinta da face da terra por si mesma, uma vez que o egoísmo pleno não poderia ter feito a humanidade progredir e muito menos iria ajudá-la a procriar.

    Não se trata de rapport, pois o termo ficou nitidamente desconexo no discurso do adversário. As pessoas aprenderam, naturalmente, a viver em conveniência e convergência de interesses. Isso é vantajoso para todos os lados. Em sociedade, os que não se adaptam a estes valores acabam sendo desprezados ou temidos como monstros, o que aliás acontece justamente com psicopatas, pois as pessoas não entendem o prazer da maldade em si mesma.

    Agora, quanto ao bullying, variando de um caso para outro podem existir inúmeras causas. Um menino que chama o outro de gordo em tom pejorativo na escola pode ser simplesmente uma frustrado, talvez não tenha amor em casa, talvez tenha inveja do "gordo" pelas outras qualidades que ele tenha. Enfim, sua ideia é reducionista. É claro que existem, como eu mesmo citei, crianças psicopatas, que fazem maldade pelo simples prazer em fazê-la, sem precisar de objetivo ou algo que tenha gerado a ação. Mas, não é o que ocorre com a maioria.

    Como digo, a natureza humana é essencialmente má. Isto foi dito por mim desde o início. E também disse que a bondade precisa ser aprendida e exercitada. Por isso, o Bullying. Uma má educação dos pais, a inveja, a discórdia e outros fatores sociais bastam para que uma criança cometa maldades. E o mesmo ocorre com adultos, com o diferencial de que um adulto sabe disfarçar melhor do que uma criança.

    Então, basicamente é isso. O mal é natural e o bem é forçado. A argumentação que meu oponente fez justamente nos empurra para esta direção.
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  13. O mesmo serve para o caso da farra do boi. Provavelmente o psicopata foi aquele que a inventou. Os outros, apenas seguiram por que com o tempo foi virando moda/tradição. Mas como você deve saber, a maioria das pessoas é contra esta "tradição", como eu sou. Só que entre aqueles que são favoráveis, muitos pensam que os animais não sentem o mesmo que nós e portanto não tem os mesmos direitos. Esta mentalidade não é necessariamente uma mentalidade psicopata. Ela é má, como a natureza humana, que egoísta se julga superior aos outros seres. Novamente, egoísmo, não psicopatia.

    Dado o fato de que só precisei me reafirmar, e desconsiderando o comentário inicial de que eu fui "injusto e precipitado", coisa que é até desnecessária eu explicar, já que todos leram o tópico, então dou por encerrada a minha tréplica.
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  14. Meu adversário está confundindo o tema a nossa discussão. Em algum momento ele TROCOU maldade por psicopatia. Pois bem, vamos a uma definição elementar básica para recoloca-lo no prumo de suas abstrações:

    - Maldade ou crueldade é cometer alguma coisa fora da ética padrão de determinada sociedade quando envolve danos à saúde de algum animal, em especial à saúde humana. Maldoso ou cruel é a característica de alguém de ser mau ou cometer maldades.

    - A psicopatia é um distúrbio mental grave caracterizado por um desvio de caráter, ausência de sentimentos genuínos, frieza, insensibilidade aos sentimentos alheios, manipulação, egocentrismo, falta de remorso e culpa para atos cruéis e inflexibilidade com castigos e punições.

    Apesar da psicopatia ser muito mais frequente nos indivíduos do sexo masculino, também atinge as mulheres, em variados níveis, embora com características diferenciadas e menos específicas que a psicopatia que atinge os homens.

    Vejo uma insistência nos escritos do meu adversário em tentar MESCLAR essas duas situações completamente dispares e ambíguas que, doravante, se denotam completamente desprovidas de nexo.

    O termo rapport utilizado na pnl vem corroborar no sentido de fazer alguém CRER em uma verdade que não existe além da cabeça daquele que nisso se esforça, é, em última instancia, o esforço desesperado pelo convencimento diante de uma situação que vê-se e sabe-se desmoronar., logo o termo é bem apropriado a luz da sua situação.

    Se psicopata são todos os que praticam a maldade, ontem, ao referir-se a mim como senil, num apoio gratuito e insustentável a uma estranha, você FOI mau e (na sua visão)um psicopata. Por uma atitude de bulling gratuita contra TODOS os que já viveram alguns anos a mais, (eu e o Gnu por exemplo) esquecendo-se dos seus pais e do universo de TODOS seus leitores. Ou acha que ser idoso é motivo para ser odiado e desprezado?

    Ah! Tu é mau que eu sei, mais que mau é de fato um psicopata, e também deve ser o organizador das farras de sua cidade. Eu nem vou mais ai, já pensou se você resolve fazer a farra do velho? Cortando-me os dedos dos pés e amarrando-me as mãos as costas e soltando-me praia afora a correr de toda sua geração armada com forca e enxadas, entre urros insanos de bocas desdentadas?

    Logo, percebe-se que o discurso é um faca de três gumes que, ao mesmo tempo DÁ e retira, segundo a sua defesa e segundo seu ataque.

    Obrigado por concordar comigo nesse aspecto, a maldade é sim uma qualidade inata da personalidade, enquanto a bondade é um dom (perigoso) que desenvolvemos e utilizamos segundo nossos interesses e em ocasiões especiais.
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  15. Comentando a sua última consideração ainda sobre farra do boi, essa mancha negra sobre esse estado maravilhoso.

    No dia em que tomei conhecimento dessa informação, estava no Capão Redondo numa padaria, vi essa reportagem pela primeira vez tomado de um ódio coletivo naquele local, um rapaz furava os olhos de um boi com um prego depois soltava-o, fustigando-o com ferro de construção, enquanto uma turba de malditos corria atrás com pedras, álcool paus e etc... de modo que muitos, para fugirem de tanta maldade se embrenhavam para o oceano sentido Africa morrendo no mar.


    O que é isso Roger?

    Maldade? Não, maldade não é mais!

    Demência coletiva? Sim, são todos psicopatas inclusive você nessa sua tentativa pífia de defender esses bandos covardes, que, antes, deveriam amarrar a própria mãe e solta-la praia afora.

    De onde você tirou a ideia que o animal NÃO sente o fogo consumindo-lhe em carne viva?

    Você é um defensor das farras catarinenses, elas acontecem com bois, gatos,cães, galos e etc...espalhou-se como febre após o governo e o mundo ficarem estarrecidos com o tamanho da maldade de um povo.

    Enquanto um inocente sofre, grupos se divertem, jogam cartas, bebem mate e quem sabe, respondem debates no Facebook.É o seu caso.

    É o seu caso Roger, tu és defensor das farras e é por isso que está tão familiarizado com maldade, conhece tanto sobre maldade, insistiu comigo nesse assunto maldade, e, presentemente, quer mesclar maldade com psicopatia, porque de verdade, um é o extremo do outro.

    Procure um veterinário (porque defender as farras é coisa de animal) vá ao médico e também a um psicologo, antes que uma desgraça maior ocorra.

    Por favor, nas suas considerações finais NÃO defenda mais maldade nem se manifeste favorável a "Tradição dos Açores", ou vou surra-lo dobrado em minhas considerações finais.
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  16. Bem, vamos lá.

    Qualquer leitor atento, a não ser que seja retardado, irá notar que o que Big John fez aqui foi um desespero retórico sem tamanho.

    Ele começa essa tréplica dizendo que EU estou misturando maldade com psicopatia, quando na realidade eu tratei, desde o começo, de diferenciar as duas. E aliás, quem está misturando os temas também é ele, pois deixei evidente que não era sobre psicopatia que iríamos debater, isso já na introdução, e sim sobre a maldade em um sentido social, talvez até filosófico.

    Depois ele diz que concordo com ele de que a maldade é algo inato no ser humano. Novamente, não. Eu disse isso já em minha introdução, e como qualquer um poderá ver, quem copiou o meu argumento no debate foi ele.

    Passado isso, vamos a algumas questões:

    "A psicopatia é um distúrbio mental grave caracterizado por um desvio de caráter, ausência de sentimentos genuínos..." (Big John)

    Desvio de caráter? Não, leitores. Big John não manja nada de psicologia mesmo. Ele copiou este argumento lá da wikipédia, só que a própria wikipédia reconhece o artigo como "sem credibilidade", por não citar nenhuma fonte fidedigna. Quem quiser comprovar o que digo, vá até a wikipédia e digite a palavra "Psicopata". Antes de ler o texto, aparecerá no topo da página que o artigo não possui credibilidade alguma, e já no segundo parágrafo do texto você encontrará o trecho que Big John copiou de lá sem tirar nem por, e pior, sem citar a fonte.

    Este artigo deve ter sido escrito por alguém cujo conhecimento seja tão profundo como o deste adversário que me ataca.

    Agora, uma definição verdadeira da doença substituiria a palavra "caráter", que é um termo que nem mesmo é muito considerado por um psicólogo, e colocaria "disfunção cognitiva" ou "ausência de cognição", que não tem absolutamente nada a ver com caráter.

    Uma definição confiável do termo seria: "O psicopata é caracterizado por conduta anti-social crônica que começa na infância ou adolescência como Transtorno de Conduta." (Fonte: http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=72)

    Este site, além de ser da área, cita fontes diversas e sustenta a definição psiquiátrica do termo.

    Passado isso, vamos voltar ao tema do debate, que NÃO É a Psicopatia. ;)
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  17. "Se psicopata são todos os que praticam a maldade, ontem, ao referir-se a mim como senil, num apoio gratuito e insustentável a uma estranha, você FOI mau e (na sua visão)um psicopata." (Big John)

    Novamente, não. Não disse que toda pessoa má é psicopata, e aliás, disse justamente o oposto disso.

    Penso que essa tentativa de empurrar para mim qualquer coisa que eu jamais escrevi é coisa de quem está desesperado após ter sido pego com as calças curtas. Quem disse confundiu maldade com psicopatia foi ele, que desde a introdução vem misturando os termos. O que tenho feito até aqui é expor justamente o contrário, e que este conceito de meu adversário não só é risível como parte de uma visão limitada do assunto.

    "Ah! Tu é mau que eu sei, mais que mau é de fato um psicopata, e também deve ser o organizador das farras de sua cidade." (Big John)

    Aqui, um ataque pessoal desesperado, que NADA contribui com a discussão. Além disso, se ele soubesse do que fala, saberia que Joinville não tem farras do boi, nem mesmo há um espaço para isso. As farras do boi em meu estado eram realizadas em cidades litorâneas, como Barra do Sul e São Francisco do Sul, por exemplo. Este tipo de comentário é uma provocação inútil, que além de não melhorar a discussão em nada mostra que meu oponente costuma falar besteiras sobre assuntos dos quais não entende NADA.

    "Obrigado por concordar comigo nesse aspecto, a maldade é sim uma qualidade inata da personalidade, enquanto a bondade é um dom (perigoso) que desenvolvemos e utilizamos segundo nossos interesses e em ocasiões especiais." (Big John)

    Como disse no início desta postagem, ele copiou exatamente o que eu disse desde o começo e aponta como se fosse um argumento próprio. Só isso. Desonestidade total.


    (Ainda sobre a farra do boi)
    "O que é isso Roger?
    Maldade? Não, maldade não é mais!
    Demência coletiva? Sim, são todos psicopatas inclusive você nessa sua tentativa pífia de defender esses bandos covardes, que, antes, deveriam amarrar a própria mãe e solta-la praia afora." (Big John)

    Vemos aqui duas coisas que demonstram uma dificuldade interpretativa do meu adversário. A primeira, é que ele pergunta, novamente, sobre a farra do boi exatamente dentro do que respondi para ele na tréplica.

    Já disse. É maldade, sim. A questão é que a origem da maldade, no caso da farra do boi, é o egoísmo humano. A maioria dos participantes se sentem superiores aos animais, e portanto acham que os animais não sentem dor ou que não têm os mesmos direitos que nós, humanos. Só isso. É egoísmo, e gera maldade. E sei disso porque, diferente de meu colega, não fico especulando e falando bobagens, de fato conheci pessoas que participavam e organizavam estes eventos, e elas me disseram exatamente isso, que se sentiam superiores ao animal e que ele não sentia dor como a gente sente.
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  18. O segundo ponto que meu adversário demonstra com total falha interpretativa é quando diz que defendo o evento, quando na realidade eu disse na tréplica que sempre fui contra e que muita gente por aqui também é. Inclusive, faz muito tempo que se tornou lei a proibição da farra em meu estado e as poucas que acontecem são clandestinas.

    Passado isso, acho que ficou claro pra qualquer um que, além de não entender do assunto, Big John é extremamente desonesto ao atribuir a mim coisas que eu não disse.

    "De onde você tirou a ideia que o animal NÃO sente o fogo consumindo-lhe em carne viva?" (Big John)

    Só pra saber: Alguém viu algum lugar onde eu disse isso?
    Que eu me lembre, e que está postado aqui, eu disse o seguinte:

    "entre aqueles que são favoráveis, muitos pensam que os animais não sentem o mesmo que nós e portanto não tem os mesmos direitos. Esta mentalidade não é necessariamente uma mentalidade psicopata. Ela é má, como a natureza humana, que egoísta se julga superior aos outros seres. Novamente, egoísmo, não psicopatia." (Roger - Final da tréplica)

    Acho que isso responde.

    "Você é um defensor das farras catarinenses, elas acontecem com bois, gatos,cães, galos e etc.." (Big John)

    Não. Não sou defensor, Big John.

    "Enquanto um inocente sofre, grupos se divertem, jogam cartas, bebem mate e quem sabe, respondem debates no Facebook.É o seu caso." (Big John)

    Ou o Big John ficou louco, ou está mesmo muito desesperado pra vencer. Só acho que nenhum leitor vai concordar com ele quanto a isso, já que eu deixei claro que sou contra essa porcaria de farra do boi.

    "É o seu caso Roger, tu és defensor das farras e é por isso que está tão familiarizado com maldade, conhece tanto sobre maldade, insistiu comigo nesse assunto maldade, e, presentemente, quer mesclar maldade com psicopatia, porque de verdade, um é o extremo do outro." (Big John)

    De novo, Big John? Espero que em suas considerações finais você assuma para nós se é burrice ou desonestidade de sua parte. Eu aposto na segunda.

    "Procure um veterinário (porque defender as farras é coisa de animal) vá ao médico e também a um psicologo, antes que uma desgraça maior ocorra." (Big John)

    Falácia ad hominem extrema. Nem preciso comentar.

    "Por favor, nas suas considerações finais NÃO defenda mais maldade nem se manifeste favorável a "Tradição dos Açores", ou vou surra-lo dobrado em minhas considerações finais." (Big John)

    Se ele for mesmo inteligente, nem vai postar suas considerações, porque, francamente, essa tréplica foi o maior amontoado de bobagens que eu já vi em minha vida. Eu sei que embora pareça, Big John não é nenhum retardado, e por isso só consigo presumir que ele fez um malabarismo retórico ridículo pra verse convencia alguém.

    ___

    Conclusão: Não sei o que deu na cabeça do meu oponente. O tema era bom, e desde o início eu procurei apresentar minha concepção do termo de forma clara, para aprofundar a discussão.

    Desde o início, Big John viajou misturando psicopatia com maldade comum, com caráter, com discussões no grupo que nada tinham a ver com o tema, envolveu pessoas que não estão no debate, e a partir da tréplica, então, só sobrou ad hominem e distorções absurdas sobre os conceitos apresentados por mim, além de uma demonstração escabrosa de seu desconhecimento sobre psiquiatria e psicologia, coisa que ele próprio fez questão de colocar no meio do debate sem qualquer auxílio de minha parte.

    Enfim, nem sei se eu precisava ter dito tudo isso, porque quem ler a tréplica verá o desespero dele com relação ao debate. Agora ele vai terminar aqui e só peço a ele que largue as falácias, principalmente aquelas que me atacam gratuitamente, e peço também que evite falar de temas que desconhece, porque ninguém é mesmo obrigado a saber tudo, mas não há nada mais feio do que uma pessoa mencionar um tema que desconhece e tentar se passar por esperta.

    Concluo aqui a minha participação.
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  19. É, falar na farra do boi é algo que o Roger definitivamente não aceita.


    Ai está um gesto de demência coletiva praticada pelas gerações de seus conterrâneos, sob seu olhar plácido, cúmplice e porque não dizer partícipe?

    No mínimo é também um criminoso por DEIXAR de agir (conveniência)na prevenção dessa animalidade. Pois bem, vamos prosseguir fingindo que essa fuga NADA representou, além do reconhecimento clássico que há uma maldade no dna desse cidadão, da qual não abre mão mas se envergonha de reconhecer.

    A seguir, numa arrogância animal, vocifera contra o mundo

    ".... Qualquer leitor atento, a não ser que seja retardado, irá notar que o que Big John fez aqui foi um desespero retórico sem tamanho."

    Gente, se alguém discordar desse moço é porque é psicopata (palavra que adora por algum motivo de foro íntimo) Misturando o tempo todo a maldade à psicopatia, levando essa palavra até o final de suas considerações, como se uma locupletasse a outra, quer fazer crer que Big John a tenha trazido a baila, quando NÃO o fiz.

    Antes, para diferencia-lo, busquei referências e as colei conforme faço usando ASPAS e pontinhos ("...) mostrando que aquele parágrafo não originou de mim.

    Sabe Roger, adoro escrever, e seria o cúmulo para alguém que aprecia tanto redigir COLAR um texto, logo, a sua sugestão é mentirosa, como mentirosos são seus argumentos na caixa de "ad hominem", largando o tema para lá e passando a administrar-me um acirrado ataque, em especial, depois de ter sido calado na sua falsa pretensão de posar de cavaleiro, metendo-se em assuntos que não lhe diziam respeito

    Nessa frase, agindo como bandido, Roger coloca meu nome entre parentes como se eu requeresse os créditos da fala que sublinhei como copiada, vejam senhores...

    "... A psicopatia é um distúrbio mental grave caracterizado por um desvio de caráter, ausência de sentimentos genuínos..." (Big John)

    Ele colocou esse Big John no final forjando essa situação que não existe no meu despacho de tréplica, é simples senhores, basta voltar no meu último post e configurar a mentira do Roger, e a armação a que quer levar esse cavalheiro a todos os senhores leitores.

    Não me importa resultados de debates, mas me incomoda a ausência de caráter demonstrada pelo Roger NESSA MANOBRA, para sua infelicidade, pois agora sou eu quem diz, que aquele que votar numa armação desse tipo, submeter-se-à consciente nas mãos sujas desse picareta.
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  20. E assim chegamos nos momentos finais desse debate, maldade x bondade.

    Houve consenso haja vista que a maldade está muito mais forte e latente na personalidade humana, e, em especial, nessa geração moderna.

    Os medos dos deuses e dos castigos ficaram no passado, a justiça e a igualdade social permite que cada cidadão exerça sua maldade, lapidando-a dos mais variados atos levianos e traiçoeiros, veja por exemplo, o engano a que pretendeu emu adversário arrastar a todos os leitores, atribuindo-me aquilo que não disse e retirando-me aquilo que de fato fiz.

    Essa maldade característica, imperiosa, determinante, que assume uma condição quase que exclusiva, transforma um pessoa, e com certeza poderá fazer dela um louco, loucvo esse que não vencendo pela justiça força sua passagem pela mentira assumindo a enganação com terrível desvelo.

    A maldade está a um passo da loucura e é nosso dever identificar tais loucos, alguns são populares, pelo menos FORÇAM uma situação de popularidade, mas essa coisa forçada salta aos olhos.

    A bondade é cristalina, quem quer ajudar o faz de bom grado e coração, sorri, brinca e demonstra alegria na companhia dos seres humanos.

    Assim como a luz não habita com as trevas a maldade odeia a bondade e a quer a qualquer custo solapar. Mas, pela minha experiência nunca conseguiu e nem jamais conseguirá, a bondade é luz e a maldade é a treva no coração do homem ímpio.

    Encerro minha participação.

20 comentários:

  1. Olá a todos,

    Primeiro, vamos definir segundo minha ótica o que é maldade.

    - Maldade é tudo aquilo que fazemos com base em nosso próprio egoísmo, sem se importar com o fato de estarmos prejudicando alguém, ou de simplesmente estarmos indiferentes a alguém que precisa de nosso auxílio.

    - A origem da maldade é o egoismo e a inveja, sentimentos intrínsecos à maioria das pessoas, ainda que em graus e formas diferentes.

    - Existem dois tipos de maldade.

    O primeiro tipo, mais raro, é a "maldade psicopática". Ela não é voltada a nenhum ganho, não tem causa nem objetivo. É um fim em si mesma. Neste caso, a pessoa faz o mal apenas pelo prazer em fazê-lo.

    A segunda, mais comum, é a "maldade projetada". Esta tem inúmeras causas, e mesmo que a pessoa a tenha desde que nasceu, não a utiliza à toa. Sempre que faz maldade, faz com aluma intenção secundária além da própria maldade, ou faz por vingança, ou por obter algum ganho, etc.

    Passado isto, seguimos em frente.

    ____

    Por que o mal predomina, então?

    Justamente por ter origem direta em dois sentimentos naturalmente humanos, a inveja e o egoísmo, a maldade é de certa forma uma propensão natural do ser humano. Esses sentimentos se manifestam desde a infância. O Egoísmo, por exemplo, se manifesta quando pensamos em nós mesmos em detrimento do outro, quando pensamos que o nosso direito vale mais que o direito do outro. A inveja já se manifesta, por exemplo, quando nosso amigo tem brinquedos melhores que os nossos, e nós também o desejamos. Alguns vão mais longe e não apenas desejam aqueles brinquedos, como vão lá e tomam para si, ou simplesmente os estragam por pensar que se eles próprios não têm aquilo ninguém merece tê-los.

    Então, enquanto a maldade é natural, embora possa variar de formas e graus de uma pessoa para a outra, a bondade é aprendida e precisa ser exercitada. Por que é muito mais fácil fazer uma coisa ruim para alguém do que ajudar esta pessoa. Se quer um exemplo, eu forneço o seguinte:

    - Imagine que você passa na rua e vê um mendigo, pedindo esmolas, cheio de feridas e visivelmente esfomeado. Para ajudá-lo, por exemplo, você poderia dar um prato de comida e lhe oferecer um banho. Isso parece fácil de se fazer, mas não é. Você não conhece o homem e não sabe se ele merece ajuda; não sabe se é de boa índole para levá-lo para dentro de casa; para levar um prato de comida até ele, você, que trabalha, terá que tirar dinheiro do próprio bolso para comprar esta comida; para lhe dar dinheiro, além do gasto, você não terá como saber se este homem irá comprar comida ou uma pedra de craque.

    Veja que para fazer esta simples bondade dá muito trabalho e talvez despesas. Agora, vejamos se o inverso é proporcional.

    Para fazer o mal a este homem, do que você precisa? Precisa de vontade, e só. Basta jogar-lhe uma pedra, ofendê-lo, urinar nele ou simplesmente desprezá-lo como se fosse um cão sarnento - que aliás, nem deveria ser desprezado.

    E vamos agora a outro exemplo.

    - Você estava próximo ao local de um acidente de carro, onde viu um homem ferido caído à beira da estrada. Nesta situação, você se sente impelido a ajudá-lo, mais por um sentimento de culpa do que por bondade. Mas, ainda assim vai ajudá-lo.

    Perceba que, para ajudar alguém ferido em um acidente, você precisa ter noções de primeiros socorros e, na maioria dos casos, precisa de algumas ferramentas que em uma ocasião destas você não terá a mão.

    Talvez você consiga ajudar este homem com eficiência, mas provavelmente estará de mãos atadas e não poderá fazer muita coisa.

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  2. O ponto onde quero chegar é:

    1 - Para fazer o bem, você precisa de vontade, oportunidade e ferramentas.

    Sem vontade você simplesmente não fará.
    Sem oportunidade, não terá como ser feito nada.
    Sem ferramentas (meio, método), você poderá prejudicar mais do que ajudar.

    2 - Para fazer o mal você só precisa querer. Só precisa da vontade. Pois, como o mal é mais fácil de ser feito, a oportunidade você criará, e até uma simples pedra ou um galho de árvore poderá ser a sua ferramenta.

    ____

    As pessoas têm tendência natural ao mal. Até mesmo quando fazem boas ações, na maioria das vezes elas estão buscando o prazer próprio que se tem em fazer uma boa ação, ou mesmo a maioria busca o reconhecimento e a troca de favores que se ganha com isso.

    Em contrapartida, o bem precisa ser exercitado, é penoso, difícil de se fazer. As pessoas não nascem com a intenção de ajudar os próximos, e isso é visto no comportamento desde a mais tenra infância. A natureza de uma criança é se importar consigo mesmo, e por melhor que ela seja, só será uma boa pessoa se aprender com os pais ou com o seu ambiente e se ainda assim exercitar e se esforçar para ser.

    Além disso, o mal também predomina por outro motivo: Do mesmo modo que os humanos têm tendência a praticar o mal, eles também tem tendência a valorizar muito mais uma boa ação do que uma ação ruim.

    Se você der um carro de presente ao seu amigo, ele lhe será grato. Mas, se por algum motivo você tirar este mesmo carro dele, ele será seu inimigo para sempre, e jamais irá se lembrar que quem lhe deu o carro foi você.

    Uma ação ruim contagia as pessoas, e se propaga rapidamente, porque uma simples ofensa gera mau-humor, e o mau-humor gera grosseria entre as pessoas. A partir disso, cria-se uma cadeia de eventos cíclicos, que irão resultar sempre em mais mal se propagando.

    E uma boa ação, porque não se propaga? Justamente pela natureza humana, que não tem intenção de fazer o bem se não tiver nada a ganhar com isso.

    Enfim, ainda tenho mais pensamentos a respeito disso, mas para esta introdução acho que está bom. Espero as considerações do meu oponente.

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  3. Correção.

    Eu cometi uma inversão na frase, não sei porque. Mas, neste este trecho está errado:

    "Além disso, o mal também predomina por outro motivo: Do mesmo modo que os humanos têm tendência a praticar o mal, eles também tem tendência a valorizar muito mais uma boa ação do que uma ação ruim."

    O certo é que o ser humano valoriza muito mais uma ação ruim do que uma ação boa.

    Peço que os leitores e o próprio BJ desconsiderem este erro.

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  4. MALDADE não depende de motivo, não necessita de razão, ela simplesmente existe e é inata naquela personalidade.

    Pode ser, por exemplo, na distancia demonstrada com um parceiro de sua convivência, (veja sua parceira nesse fórum por exemplo, a Roberta, não me dirige palavra e se a dirige é com acidez de um torresmo frio de padaria, por exemplo, e para lembrar-me que em duas oportunidades em que venci debates, ela simplesmente "se esqueceu" de acompanhar)

    Veja quanta simpatia e bondade externou seu coração, apenas nessas duas oportunidades.

    Esse é um tipo de maldade peçonhenta comum às mulheres amargas. Há também a maldade comentada hoje e reconhecida como bullyng, onde, do nada, nasce o prazer por humilharmos alguém, tornando-nos assim, parte de um todo que se aceita perseguindo a outro.

    Há a maldade coletiva, aquela ensandecida, descontrolada, geralmente dirigida para indefesos, veja os touros na Espanha, veja ai em seu estado as farras de boi, as farras de galo, de gato e etc... onde respeitáveis avós, se divertem junto so seus netos, furando o olho de um cão, amarrando-lhe duas patas, jogando álcool entre sorrisos desdentados e urros de desespero.

    Não é a toa que a bíblia dizia no antigo testamento "...o coração do homem é mau desde a sua meninice."

    Há alguns desavisados, inclusive políticos (Espiridião Amim, que o Diabo lhe carregue) que ousam DEFENDER esses costumes, que dizem por herança de outros povos e folclores, quando na verdade é a maldade humana se revelando em suas mais refinadas facetas.

    A nossa maldade vem a tona sempre que sofremos ou estamos susceptíveis a ação de alguém, então, como no caso de bullyng, dirigimos a um terceiro essa força negativa, esse revezes vingativos de direção obliqua, que, não raramente, volta e nos atinge como um bumerangue.

    O comerciante que ROUBA seus clientes o dia todo, e vai para comemorar após o expediente, encontrando-se no meio de um arrastão a lhe aliviar à burra, ora, isso não por nenhum acaso mas por uma justiça inexplicável.

    Quem faz uma maldade não pretende esconde-la daquele que foi sua vítima, tem prazer que ele saiba a origem daquilo que pretendeu atingi-lo e nisso revela-se patológico. Assim, fazer a maldade por índole, nos arrasta a condição de doentes emocionais. Mas vamos aprofundar isso.

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  5. O bem, ao contrário do mau, como foi bem lembrado pelo meu adversário, é um qualidade humana.

    Hoje, a bondade se confunde com a ingenuidade, a falta de experiência senão a própria infantilidade.

    Invertemos os valores, ser bom é ser tolo. O vencedor precisa de uma dose maior de maldade para se estabelecer. Maquiavel nem precisaria perguntar a essa geração o que é preferível "ser temido ou amado?"

    A resposta está escrita na cara dos homens, como lutadores prestes a se engalfinharem em rinhas cada vez mais populares, sua pergunta soaria desnecessária.

    Foi oportuno falar em rinhas de MMA, o público é variadíssimo e paga caro, trata-se do esporte que mais cresce no mundo e o Brasil já é o segundo em volume de negócios. Quantas senhores, quantos clérigos, quantos políticos e etc... após seus expedientes, apreciando.

    Apreciando não, torcendo e querendo sangue. Isso é maldade ou a bondade humana se sobrepujando?

    Onde está a bondade humana?

    O dinheiro substituiu todo o altruísmo e o coração humano está cada vez mais frio.

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  6. Aquele amor de retirar de si e dar a seu irmão é coisa rara, pessoalmente estou meio "puto", está frio em SP e dei um tênis importado com um rasguinho de nada no dedão, para um pedinte.

    Sabe o que ele fez? Continuou descalço e fez uma troca por pinga com meu tênis.

    Não houve aquela reciprocidade e senti o ódio por me fazer enganado. Até para exercitarmos a bondade é preciso que tenhamos alguns cuidados, para não acabarmos com esse sentimento de que FOMOS usados.

    Depois de dar o tênis o sujeito pode se sentir no direito de pedir 10 reais para uma touca.

    Mas, se ao olha-lo sentado no canto, você lhe der um berro e dizer, vai arrumando sua bagunça e dando linha daqui senão vou ensopa-lo com a minha urina, lhe garanto, mesmo a contragosto, acabará lhe respeitando mais.

    A maldade é mais forte e respeitada pelos homens, a bondade é sinal de fraqueza e nos faz serviçais de limitadas atitudes.

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  7. Vejamos...
    Não entendi uma coisa, e vou enunciá-la.

    - Não entendi porque meu adversário menciona a Roberta já no início de sua postagem de forma ofensiva. Não a vi ser ofensiva com ele, e aliás, os únicos comentários dela no tópico de nosso debate eram direcionados a mim e a mais ninguém.

    Mas, pelo nível do comentário realizado aqui, só posso supor que há uma preocupação excessiva por parte de meu oponente em se mostrar. Isso não só não tem a ver com o assunto que estamos discutindo como também não passou de uma alucinação dele sobre a questão.

    Já não é de hoje que Big John demonstra desprezo pelas nossas representantes do sexo feminino. Isso pode ser perigoso, talvez seja inveja devido a atenção que a moça desperta em nosso grupo ou pode ser simplesmente uma vontade de chamar a nossa atenção mais do que ela. Mas, para quê um homem quer atenção de outros homens? Estranho.

    ___

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  8. Agora, voltando ao tema...

    Parece que Big John não compreende exatamente o que enunciei. Já no início de minhas considerações eu falo sobre maldade psicopática. Isso não é opinião minha, é científico. Inclusive dia desses a Roberta me mostrou uma matéria da Super Interessante que falava sobre crianças psicopatas, e eu recomendo. Trata-se da maldade como um fim em si mesma. Na verdade, é amoralidade. A criança não faz mal sabendo que é algo ruim, mas faz o mal porque aquilo lhe dá prazer. Ela simplesmente não se importa com o fato do outro estar sentindo dor ou estar sofrendo. É indiferente e manipuladora, fria. Mas, como também esclareci na introdução, não é deste tipo de maldade que eu pretendo abordar no tema.

    Psicopatas são minoria em nossa sociedade. Além disso, é uma doença que não tem cura, no máximo ela pode ser amenizada com medicamentos. Enfim, não entendo porque meu adversário diz que "MALDADE não depende de motivo, não necessita de razão, ela simplesmente existe e é inata naquela personalidade."

    É claro que depende motivos. A não ser a maldade psicopática, que é inata e irreversível.

    Em minha introdução ao tema eu abordei diversos aspectos que não foram devidamente correspondidos pelo meu adversário. A maldade nasce na inveja e no egoísmo, e por estes sentimentos serem naturalmente humanos, a maldade acaba surgindo sempre que alo atingir estes sentimentos.

    Não se pode negligenciar a questão. Com exceção dos psicopatas, nenhuma maldade é pura. As ações humanas quase sempre visam algum ganho, algum objetivo mesmo que secundário. O motivo pode ser fútil, algo que consideremos dispensável, mas ele está lá certamente.

    Alguém que bate no outro com violência por ter sido chamado de idiota não é um psicopata. Ele reagiu a uma ofensa, e mesmo que pensemos que isso não é motivo para bater em alguém, sabemos que para aquela pessoa era um motivo.

    Só que a questão do mal predominar é justamente esta. O mal tem uma origem natural nas relações humanas. O bem, não. Ele precisa ser aprendido e exercitado. E não é que eu negue a necessidade de se fazer o bem, muito pelo contrário.

    É justamente da necessidade de se conviver em sociedade que o ser humano inventou o bem, a solidariedade, sentimentos de culpa e moralidade. O mal puro não permite a convivência, o egoísmo puro não permite a convivência saudável. As pessoas precisam ser boas pra viver em sociedade, mesmo que façam isso com hipocrisia. Um homem que faz tudo sempre pensando em si mesmo, ainda que seja o mais sincero de todos, será sempre mal visto pela maioria. Ninguém quer se casar com um egoísta, ninguém quer trabalhar ao lado de alguém que faça de tudo para crescer profissionalmente, incluindo prejudicar aos outros.

    Até mesmo entre os maus é preciso haver um pouco de bondade. Se ladrões pertencentes a uma quadrilha resolverem roubar uns aos outros, logo deixam de ser uma quadrilha, pois ninguém gosta de ser roubado. Então, mesmo os maus, para atuarem juntos, precisam de um pouco de bondade entre si.

    Esta é a única coisa que mantém a pouca bondade entre os homens. O mal predomina, mas as pessoas inteligentes sabem que não podem ser maus o tempo inteiro se quiserem sobreviver. A necessidade de convivência é que mantém a bondade. E sabemos que nem toda boa ação tem uma intenção verdadeira. A maioria das pessoas, embora se preocupe consigo mesmo mais do que com os outros, precisa parecer boa para os outros para ter respeito por elas.

    Embora todos sejam maus, ou pelo menos a maioria, as pessoas preferem lidar com pessoas boas. E é isso, apenas, que ainda mantém o pouco da bondade existente no mundo.

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  9. Roger, você se precipitou, e muito. E antes de vir para cá já havia colocado essa resposta para você e para tantos quantos tenham acompanhado, conforme segue:

    Como disse para o Leonardo, digo a você Roger e a tantos quantos não tenham compreendido a extensão de minha resposta a essa senhora. Nas minhas vitórias (duas últimas) ela cuidou de fazer a seguinte observação...." esse eu nem li..." e ontem, falando contigo cutucou novamente...."Roberta A. Aires Claro que essa afirmação pode ser pura provocação ao seu oponente, vá saber...rs"...

    Ora, nada disse e nada fiz que suscitasse sua provocação. Ora, o Leonardo me cobrou mais paciência mas deveria agir preventivamente, de modo que tais membros, protegidos, soubessem se comportar com alguma dignidade.

    Agora, se não aguenta SER provocado PORQUE provocar quem sequer lhe dirige a palavra a meses? É claro que estava com alguma coceira e espero definitivamente que vá atormentar a PQP.

    Sobre SER expulso, concordo que alguém que vive procurando encrenca deva ser advertido, e é por essa razão que peço ao Leonardo que ADVIRTA a essa senhora a NÃO se dirigir e NEM se referir aquele que lhe ignora.

    Que ela e todos saibam que eu, Big John, não lhe devoto nenhuma confiança e faço questão que me esqueça. É difícil ser atendido? Ela tem que ficar me cutucando vez e outra? Se ficar, se continuar, esteja preparada, porque se há alguma verdade é essa, ela não poderá NUNCA alegar que desconhece Big John.

    Ai está Roger, então concluímos que você além de precipitado revela-se injusto, ao fazer um juízo para o qual não tinha domínio dos fatos, ainda mais, leviano ao levantar hipóteses mentirosas sobre "gostar" de mulheres no grupo. O que está querendo dizer?

    Se fosse verdadeiro, se lembraria que esse tinha sido um tópico do Leonardo, tópico antigo onde ELE afirmava que as mulheres eram péssimas debatedoras,( seguindo Nietzsche e Shopenhauer) enquanto isso, eu, Big John, fui a único a refutar-lhe.

    Outra fantasia sua é que tenho ciúme da popularidade da MESMA, ora francamente, o que bebeu meu caro? O debate vinha transcorrendo normalmente e espero que se encerre dessa forma cordata, e não será um espirito de saia rodada, cuja intenção exclusiva era o escândalo, que venha atrapalha-lo.

    De minha parte afirmo que está ignorada e quanto a você corrija-se de sua precipitação pois isso de precipitação já fez rolar muitas famosas cabeças. Mais uma coisa, nunca compre uma briga gratuitamente. Se está entrando nessa, diga-me, o que receberá em troca pois sei que alguma recompensa haverá nesse recreio de pura maldade.

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  10. Lembro de novo Voltaire quando disse que uma superfície refletora poderia lhe apresentar sempre "mais um louco", ora, se a loucura é parte da sanidade, logo, a maldade e a bondade são forças justapostas e inseparáveis.

    Alguém poderá viver 50 anos como uma alma exemplar e, de repente, armar-se de uma foice e sair degolando toda a família. Era um psicopata? possivelmente? Era mau, não essencialmente, então PORQUE matou depois dos 50 anos?

    Toda replica do meu adversário foi gasta tentando justificar a atitude de que me referi no início, perdendo-se nos seus argumentos e não compreendendo as minhas respostas nem meus questionamentos, certamente não está focado NESSE assunto e não é o adversário que eu conheço.

    Pergunto (mais uma vez) qual a motivação para o bulling contra uma criança gorda? Qual a razão para a farra do boi? Qual a força determinante para uma ação tão desprovida de humanidade, adotada com alegria e risos como se fosse a coisa mais natural do mundo?

    Como alguém ainda consegue se colocar de pé e defende-los?

    A bondade e a maldade não tem uma motivação especial. Quando alguém resolve ser ácido, agressivo, irônico, sarcástico, agressivo e etc..mesmo contra alguém totalmente afastado de seu centro, não é uma demência psiquiátrica que o assola mas a sua índole má que se torna proeminente.

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  11. Negociar a índole é uma novidade. Se sou mau, tenho que, em nome da convivência, "ser bom". Sinceramente, não vejo COMO você conseguirá demonstrar isso sem assumir falsidade.

    Ora, se precisa ser falso para sobreviver, então não está justificando nem a maldade e muito menos a bondade, antes, está valorizando a esperteza acima de qualquer característica.

    Então deveríamos mudar nosso foco e falar em relacionamento pessoal, em COMO colocar o Rapport a serviço das boas relações, e nessa altura, maldade e bondade seriam termos completamente obsoletos.

    Comprovo com isso que meu adversário está confuso sobre o que quer, sendo o tema maldade originalmente proposto, apenas uma lembrança de cunho conveniente, aos serviços de envolvimentos entre humanos.

    Sustento que a maldade está no nosso DNA e é bem mais forte e que a bondade, a primeira é natural e a segunda desenvolvida. Uma caracteriza os maiores vencedores enquanto a segunda, com raras exclusões, costuma determinar aqueles que estão sempre na condição de TER que agradar.

    É necessário dividirmos maldade e bondade nas nossas ações, mas aquela que é nossa característica, mesmo camuflada e falsificada pelos interesses de nossas ações, sempre prevalecerá.

    Sempre aparecerá o motivo, ou o guizo intermitente da cascavel a assoviar no ouvido da eterna Eva.

    Big John

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  12. "Alguém poderá viver 50 anos como uma alma exemplar e, de repente, armar-se de uma foice e sair degolando toda a família."

    Pode. E de fato já houve casos semelhantes por aí. A questão é que há de se analisar todas as possibilidades. Ninguém sai degolando a família à toa. Ou é um psicopata ou algo de muito, mas muito grave precisa ter acontecido.

    Conforme qualquer estudante médio de psicologia ou mesmo de PNL sabe, existem graus de psicopatia e elas se manifestam em níveis diferentes. Em alguns casos, não se manifestam desde sempre, mas ficam escondidas dentro da pessoa e em dado momento de sua vida acabam por se revelar. Apesar disso, são sinais óbvios, como frieza nas decisões, mesmo quando há dilemas morais envolvidos; falta de empatia até mesmo com os familiares. Enfim, sinais claros que uma pessoa atenciosa e com olhos devidamente treinados é capaz de perceber.

    Mas, talvez ele não seja um psicopata. Pode ser um homem comum que surtou com uma traição da esposa ou com algo até mais grave do que isso. São causas diferentes, diagnósticos diferentes. Psicopatas, por exemplo, não cometem crime passional, pois na maioria dos casos eles não nutrem sentimentos verdadeiros de afeto pelas pessoas.

    ____

    Mas, saindo da psicopatia, que NÃO É o foco de nosso debate, voltamos para a maldade como uma questão social.

    "Negociar a índole é uma novidade. Se sou mau, tenho que, em nome da convivência, "ser bom"."

    Não se trata de "negociar a índole", porque as pessoas não fazem isso de forma explícita e consciente. Na verdade é algo mais sutil. Simplesmente, há milênios, muito antes mesmo daquilo que se tenha registros, o ser humano percebeu, assim como os animais, que não é possível viver em animosidade plena e constante.

    E se não fosse esta concepção, a raça humana teria sido extinta da face da terra por si mesma, uma vez que o egoísmo pleno não poderia ter feito a humanidade progredir e muito menos iria ajudá-la a procriar.

    Não se trata de rapport, pois o termo ficou nitidamente desconexo no discurso do adversário. As pessoas aprenderam, naturalmente, a viver em conveniência e convergência de interesses. Isso é vantajoso para todos os lados. Em sociedade, os que não se adaptam a estes valores acabam sendo desprezados ou temidos como monstros, o que aliás acontece justamente com psicopatas, pois as pessoas não entendem o prazer da maldade em si mesma.

    Agora, quanto ao bullying, variando de um caso para outro podem existir inúmeras causas. Um menino que chama o outro de gordo em tom pejorativo na escola pode ser simplesmente uma frustrado, talvez não tenha amor em casa, talvez tenha inveja do "gordo" pelas outras qualidades que ele tenha. Enfim, sua ideia é reducionista. É claro que existem, como eu mesmo citei, crianças psicopatas, que fazem maldade pelo simples prazer em fazê-la, sem precisar de objetivo ou algo que tenha gerado a ação. Mas, não é o que ocorre com a maioria.

    Como digo, a natureza humana é essencialmente má. Isto foi dito por mim desde o início. E também disse que a bondade precisa ser aprendida e exercitada. Por isso, o Bullying. Uma má educação dos pais, a inveja, a discórdia e outros fatores sociais bastam para que uma criança cometa maldades. E o mesmo ocorre com adultos, com o diferencial de que um adulto sabe disfarçar melhor do que uma criança.

    Então, basicamente é isso. O mal é natural e o bem é forçado. A argumentação que meu oponente fez justamente nos empurra para esta direção.

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  13. O mesmo serve para o caso da farra do boi. Provavelmente o psicopata foi aquele que a inventou. Os outros, apenas seguiram por que com o tempo foi virando moda/tradição. Mas como você deve saber, a maioria das pessoas é contra esta "tradição", como eu sou. Só que entre aqueles que são favoráveis, muitos pensam que os animais não sentem o mesmo que nós e portanto não tem os mesmos direitos. Esta mentalidade não é necessariamente uma mentalidade psicopata. Ela é má, como a natureza humana, que egoísta se julga superior aos outros seres. Novamente, egoísmo, não psicopatia.

    Dado o fato de que só precisei me reafirmar, e desconsiderando o comentário inicial de que eu fui "injusto e precipitado", coisa que é até desnecessária eu explicar, já que todos leram o tópico, então dou por encerrada a minha tréplica.

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  14. Meu adversário está confundindo o tema a nossa discussão. Em algum momento ele TROCOU maldade por psicopatia. Pois bem, vamos a uma definição elementar básica para recoloca-lo no prumo de suas abstrações:

    - Maldade ou crueldade é cometer alguma coisa fora da ética padrão de determinada sociedade quando envolve danos à saúde de algum animal, em especial à saúde humana. Maldoso ou cruel é a característica de alguém de ser mau ou cometer maldades.

    - A psicopatia é um distúrbio mental grave caracterizado por um desvio de caráter, ausência de sentimentos genuínos, frieza, insensibilidade aos sentimentos alheios, manipulação, egocentrismo, falta de remorso e culpa para atos cruéis e inflexibilidade com castigos e punições.

    Apesar da psicopatia ser muito mais frequente nos indivíduos do sexo masculino, também atinge as mulheres, em variados níveis, embora com características diferenciadas e menos específicas que a psicopatia que atinge os homens.

    Vejo uma insistência nos escritos do meu adversário em tentar MESCLAR essas duas situações completamente dispares e ambíguas que, doravante, se denotam completamente desprovidas de nexo.

    O termo rapport utilizado na pnl vem corroborar no sentido de fazer alguém CRER em uma verdade que não existe além da cabeça daquele que nisso se esforça, é, em última instancia, o esforço desesperado pelo convencimento diante de uma situação que vê-se e sabe-se desmoronar., logo o termo é bem apropriado a luz da sua situação.

    Se psicopata são todos os que praticam a maldade, ontem, ao referir-se a mim como senil, num apoio gratuito e insustentável a uma estranha, você FOI mau e (na sua visão)um psicopata. Por uma atitude de bulling gratuita contra TODOS os que já viveram alguns anos a mais, (eu e o Gnu por exemplo) esquecendo-se dos seus pais e do universo de TODOS seus leitores. Ou acha que ser idoso é motivo para ser odiado e desprezado?

    Ah! Tu é mau que eu sei, mais que mau é de fato um psicopata, e também deve ser o organizador das farras de sua cidade. Eu nem vou mais ai, já pensou se você resolve fazer a farra do velho? Cortando-me os dedos dos pés e amarrando-me as mãos as costas e soltando-me praia afora a correr de toda sua geração armada com forca e enxadas, entre urros insanos de bocas desdentadas?

    Logo, percebe-se que o discurso é um faca de três gumes que, ao mesmo tempo DÁ e retira, segundo a sua defesa e segundo seu ataque.

    Obrigado por concordar comigo nesse aspecto, a maldade é sim uma qualidade inata da personalidade, enquanto a bondade é um dom (perigoso) que desenvolvemos e utilizamos segundo nossos interesses e em ocasiões especiais.

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  15. Comentando a sua última consideração ainda sobre farra do boi, essa mancha negra sobre esse estado maravilhoso.

    No dia em que tomei conhecimento dessa informação, estava no Capão Redondo numa padaria, vi essa reportagem pela primeira vez tomado de um ódio coletivo naquele local, um rapaz furava os olhos de um boi com um prego depois soltava-o, fustigando-o com ferro de construção, enquanto uma turba de malditos corria atrás com pedras, álcool paus e etc... de modo que muitos, para fugirem de tanta maldade se embrenhavam para o oceano sentido Africa morrendo no mar.


    O que é isso Roger?

    Maldade? Não, maldade não é mais!

    Demência coletiva? Sim, são todos psicopatas inclusive você nessa sua tentativa pífia de defender esses bandos covardes, que, antes, deveriam amarrar a própria mãe e solta-la praia afora.

    De onde você tirou a ideia que o animal NÃO sente o fogo consumindo-lhe em carne viva?

    Você é um defensor das farras catarinenses, elas acontecem com bois, gatos,cães, galos e etc...espalhou-se como febre após o governo e o mundo ficarem estarrecidos com o tamanho da maldade de um povo.

    Enquanto um inocente sofre, grupos se divertem, jogam cartas, bebem mate e quem sabe, respondem debates no Facebook.É o seu caso.

    É o seu caso Roger, tu és defensor das farras e é por isso que está tão familiarizado com maldade, conhece tanto sobre maldade, insistiu comigo nesse assunto maldade, e, presentemente, quer mesclar maldade com psicopatia, porque de verdade, um é o extremo do outro.

    Procure um veterinário (porque defender as farras é coisa de animal) vá ao médico e também a um psicologo, antes que uma desgraça maior ocorra.

    Por favor, nas suas considerações finais NÃO defenda mais maldade nem se manifeste favorável a "Tradição dos Açores", ou vou surra-lo dobrado em minhas considerações finais.

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  16. Bem, vamos lá.

    Qualquer leitor atento, a não ser que seja retardado, irá notar que o que Big John fez aqui foi um desespero retórico sem tamanho.

    Ele começa essa tréplica dizendo que EU estou misturando maldade com psicopatia, quando na realidade eu tratei, desde o começo, de diferenciar as duas. E aliás, quem está misturando os temas também é ele, pois deixei evidente que não era sobre psicopatia que iríamos debater, isso já na introdução, e sim sobre a maldade em um sentido social, talvez até filosófico.

    Depois ele diz que concordo com ele de que a maldade é algo inato no ser humano. Novamente, não. Eu disse isso já em minha introdução, e como qualquer um poderá ver, quem copiou o meu argumento no debate foi ele.

    Passado isso, vamos a algumas questões:

    "A psicopatia é um distúrbio mental grave caracterizado por um desvio de caráter, ausência de sentimentos genuínos..." (Big John)

    Desvio de caráter? Não, leitores. Big John não manja nada de psicologia mesmo. Ele copiou este argumento lá da wikipédia, só que a própria wikipédia reconhece o artigo como "sem credibilidade", por não citar nenhuma fonte fidedigna. Quem quiser comprovar o que digo, vá até a wikipédia e digite a palavra "Psicopata". Antes de ler o texto, aparecerá no topo da página que o artigo não possui credibilidade alguma, e já no segundo parágrafo do texto você encontrará o trecho que Big John copiou de lá sem tirar nem por, e pior, sem citar a fonte.

    Este artigo deve ter sido escrito por alguém cujo conhecimento seja tão profundo como o deste adversário que me ataca.

    Agora, uma definição verdadeira da doença substituiria a palavra "caráter", que é um termo que nem mesmo é muito considerado por um psicólogo, e colocaria "disfunção cognitiva" ou "ausência de cognição", que não tem absolutamente nada a ver com caráter.

    Uma definição confiável do termo seria: "O psicopata é caracterizado por conduta anti-social crônica que começa na infância ou adolescência como Transtorno de Conduta." (Fonte: http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=72)

    Este site, além de ser da área, cita fontes diversas e sustenta a definição psiquiátrica do termo.

    Passado isso, vamos voltar ao tema do debate, que NÃO É a Psicopatia. ;)

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  17. "Se psicopata são todos os que praticam a maldade, ontem, ao referir-se a mim como senil, num apoio gratuito e insustentável a uma estranha, você FOI mau e (na sua visão)um psicopata." (Big John)

    Novamente, não. Não disse que toda pessoa má é psicopata, e aliás, disse justamente o oposto disso.

    Penso que essa tentativa de empurrar para mim qualquer coisa que eu jamais escrevi é coisa de quem está desesperado após ter sido pego com as calças curtas. Quem disse confundiu maldade com psicopatia foi ele, que desde a introdução vem misturando os termos. O que tenho feito até aqui é expor justamente o contrário, e que este conceito de meu adversário não só é risível como parte de uma visão limitada do assunto.

    "Ah! Tu é mau que eu sei, mais que mau é de fato um psicopata, e também deve ser o organizador das farras de sua cidade." (Big John)

    Aqui, um ataque pessoal desesperado, que NADA contribui com a discussão. Além disso, se ele soubesse do que fala, saberia que Joinville não tem farras do boi, nem mesmo há um espaço para isso. As farras do boi em meu estado eram realizadas em cidades litorâneas, como Barra do Sul e São Francisco do Sul, por exemplo. Este tipo de comentário é uma provocação inútil, que além de não melhorar a discussão em nada mostra que meu oponente costuma falar besteiras sobre assuntos dos quais não entende NADA.

    "Obrigado por concordar comigo nesse aspecto, a maldade é sim uma qualidade inata da personalidade, enquanto a bondade é um dom (perigoso) que desenvolvemos e utilizamos segundo nossos interesses e em ocasiões especiais." (Big John)

    Como disse no início desta postagem, ele copiou exatamente o que eu disse desde o começo e aponta como se fosse um argumento próprio. Só isso. Desonestidade total.


    (Ainda sobre a farra do boi)
    "O que é isso Roger?
    Maldade? Não, maldade não é mais!
    Demência coletiva? Sim, são todos psicopatas inclusive você nessa sua tentativa pífia de defender esses bandos covardes, que, antes, deveriam amarrar a própria mãe e solta-la praia afora." (Big John)

    Vemos aqui duas coisas que demonstram uma dificuldade interpretativa do meu adversário. A primeira, é que ele pergunta, novamente, sobre a farra do boi exatamente dentro do que respondi para ele na tréplica.

    Já disse. É maldade, sim. A questão é que a origem da maldade, no caso da farra do boi, é o egoísmo humano. A maioria dos participantes se sentem superiores aos animais, e portanto acham que os animais não sentem dor ou que não têm os mesmos direitos que nós, humanos. Só isso. É egoísmo, e gera maldade. E sei disso porque, diferente de meu colega, não fico especulando e falando bobagens, de fato conheci pessoas que participavam e organizavam estes eventos, e elas me disseram exatamente isso, que se sentiam superiores ao animal e que ele não sentia dor como a gente sente.

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  18. O segundo ponto que meu adversário demonstra com total falha interpretativa é quando diz que defendo o evento, quando na realidade eu disse na tréplica que sempre fui contra e que muita gente por aqui também é. Inclusive, faz muito tempo que se tornou lei a proibição da farra em meu estado e as poucas que acontecem são clandestinas.

    Passado isso, acho que ficou claro pra qualquer um que, além de não entender do assunto, Big John é extremamente desonesto ao atribuir a mim coisas que eu não disse.

    "De onde você tirou a ideia que o animal NÃO sente o fogo consumindo-lhe em carne viva?" (Big John)

    Só pra saber: Alguém viu algum lugar onde eu disse isso?
    Que eu me lembre, e que está postado aqui, eu disse o seguinte:

    "entre aqueles que são favoráveis, muitos pensam que os animais não sentem o mesmo que nós e portanto não tem os mesmos direitos. Esta mentalidade não é necessariamente uma mentalidade psicopata. Ela é má, como a natureza humana, que egoísta se julga superior aos outros seres. Novamente, egoísmo, não psicopatia." (Roger - Final da tréplica)

    Acho que isso responde.

    "Você é um defensor das farras catarinenses, elas acontecem com bois, gatos,cães, galos e etc.." (Big John)

    Não. Não sou defensor, Big John.

    "Enquanto um inocente sofre, grupos se divertem, jogam cartas, bebem mate e quem sabe, respondem debates no Facebook.É o seu caso." (Big John)

    Ou o Big John ficou louco, ou está mesmo muito desesperado pra vencer. Só acho que nenhum leitor vai concordar com ele quanto a isso, já que eu deixei claro que sou contra essa porcaria de farra do boi.

    "É o seu caso Roger, tu és defensor das farras e é por isso que está tão familiarizado com maldade, conhece tanto sobre maldade, insistiu comigo nesse assunto maldade, e, presentemente, quer mesclar maldade com psicopatia, porque de verdade, um é o extremo do outro." (Big John)

    De novo, Big John? Espero que em suas considerações finais você assuma para nós se é burrice ou desonestidade de sua parte. Eu aposto na segunda.

    "Procure um veterinário (porque defender as farras é coisa de animal) vá ao médico e também a um psicologo, antes que uma desgraça maior ocorra." (Big John)

    Falácia ad hominem extrema. Nem preciso comentar.

    "Por favor, nas suas considerações finais NÃO defenda mais maldade nem se manifeste favorável a "Tradição dos Açores", ou vou surra-lo dobrado em minhas considerações finais." (Big John)

    Se ele for mesmo inteligente, nem vai postar suas considerações, porque, francamente, essa tréplica foi o maior amontoado de bobagens que eu já vi em minha vida. Eu sei que embora pareça, Big John não é nenhum retardado, e por isso só consigo presumir que ele fez um malabarismo retórico ridículo pra verse convencia alguém.

    ___

    Conclusão: Não sei o que deu na cabeça do meu oponente. O tema era bom, e desde o início eu procurei apresentar minha concepção do termo de forma clara, para aprofundar a discussão.

    Desde o início, Big John viajou misturando psicopatia com maldade comum, com caráter, com discussões no grupo que nada tinham a ver com o tema, envolveu pessoas que não estão no debate, e a partir da tréplica, então, só sobrou ad hominem e distorções absurdas sobre os conceitos apresentados por mim, além de uma demonstração escabrosa de seu desconhecimento sobre psiquiatria e psicologia, coisa que ele próprio fez questão de colocar no meio do debate sem qualquer auxílio de minha parte.

    Enfim, nem sei se eu precisava ter dito tudo isso, porque quem ler a tréplica verá o desespero dele com relação ao debate. Agora ele vai terminar aqui e só peço a ele que largue as falácias, principalmente aquelas que me atacam gratuitamente, e peço também que evite falar de temas que desconhece, porque ninguém é mesmo obrigado a saber tudo, mas não há nada mais feio do que uma pessoa mencionar um tema que desconhece e tentar se passar por esperta.

    Concluo aqui a minha participação.

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  19. É, falar na farra do boi é algo que o Roger definitivamente não aceita.


    Ai está um gesto de demência coletiva praticada pelas gerações de seus conterrâneos, sob seu olhar plácido, cúmplice e porque não dizer partícipe?

    No mínimo é também um criminoso por DEIXAR de agir (conveniência)na prevenção dessa animalidade. Pois bem, vamos prosseguir fingindo que essa fuga NADA representou, além do reconhecimento clássico que há uma maldade no dna desse cidadão, da qual não abre mão mas se envergonha de reconhecer.

    A seguir, numa arrogância animal, vocifera contra o mundo

    ".... Qualquer leitor atento, a não ser que seja retardado, irá notar que o que Big John fez aqui foi um desespero retórico sem tamanho."

    Gente, se alguém discordar desse moço é porque é psicopata (palavra que adora por algum motivo de foro íntimo) Misturando o tempo todo a maldade à psicopatia, levando essa palavra até o final de suas considerações, como se uma locupletasse a outra, quer fazer crer que Big John a tenha trazido a baila, quando NÃO o fiz.

    Antes, para diferencia-lo, busquei referências e as colei conforme faço usando ASPAS e pontinhos ("...) mostrando que aquele parágrafo não originou de mim.

    Sabe Roger, adoro escrever, e seria o cúmulo para alguém que aprecia tanto redigir COLAR um texto, logo, a sua sugestão é mentirosa, como mentirosos são seus argumentos na caixa de "ad hominem", largando o tema para lá e passando a administrar-me um acirrado ataque, em especial, depois de ter sido calado na sua falsa pretensão de posar de cavaleiro, metendo-se em assuntos que não lhe diziam respeito

    Nessa frase, agindo como bandido, Roger coloca meu nome entre parentes como se eu requeresse os créditos da fala que sublinhei como copiada, vejam senhores...

    "... A psicopatia é um distúrbio mental grave caracterizado por um desvio de caráter, ausência de sentimentos genuínos..." (Big John)

    Ele colocou esse Big John no final forjando essa situação que não existe no meu despacho de tréplica, é simples senhores, basta voltar no meu último post e configurar a mentira do Roger, e a armação a que quer levar esse cavalheiro a todos os senhores leitores.

    Não me importa resultados de debates, mas me incomoda a ausência de caráter demonstrada pelo Roger NESSA MANOBRA, para sua infelicidade, pois agora sou eu quem diz, que aquele que votar numa armação desse tipo, submeter-se-à consciente nas mãos sujas desse picareta.

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  20. E assim chegamos nos momentos finais desse debate, maldade x bondade.

    Houve consenso haja vista que a maldade está muito mais forte e latente na personalidade humana, e, em especial, nessa geração moderna.

    Os medos dos deuses e dos castigos ficaram no passado, a justiça e a igualdade social permite que cada cidadão exerça sua maldade, lapidando-a dos mais variados atos levianos e traiçoeiros, veja por exemplo, o engano a que pretendeu emu adversário arrastar a todos os leitores, atribuindo-me aquilo que não disse e retirando-me aquilo que de fato fiz.

    Essa maldade característica, imperiosa, determinante, que assume uma condição quase que exclusiva, transforma um pessoa, e com certeza poderá fazer dela um louco, loucvo esse que não vencendo pela justiça força sua passagem pela mentira assumindo a enganação com terrível desvelo.

    A maldade está a um passo da loucura e é nosso dever identificar tais loucos, alguns são populares, pelo menos FORÇAM uma situação de popularidade, mas essa coisa forçada salta aos olhos.

    A bondade é cristalina, quem quer ajudar o faz de bom grado e coração, sorri, brinca e demonstra alegria na companhia dos seres humanos.

    Assim como a luz não habita com as trevas a maldade odeia a bondade e a quer a qualquer custo solapar. Mas, pela minha experiência nunca conseguiu e nem jamais conseguirá, a bondade é luz e a maldade é a treva no coração do homem ímpio.

    Encerro minha participação.

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