sexta-feira, 11 de julho de 2014

Alonso Prado X Tonny Matos - Programas de Transmissão de Renda e Cotas Universitárias

§1 - Cada debatedor tem direto a no máximo 3 postagens (de 4096 caracteres cada uma) por participação - QUE DEVERÃO SER UTILIZADAS DA MELHOR FORMA POSSÍVEL POR CADA UM DOS DEBATEDORES. 

   

  §2 - Os debatedores DEVERÃO fazer 4 participações intercaladas por duelo:considerações iniciais, réplica, tréplica e considerações finais.    


   §3 - O prazo regulamentar entre as participações dos debatedores é de 3 dias. Todo adversário tem o direito de estender o prazo de seu oponente. Após o prazo, será declarada vitória por W.O. para o duelista remanescente.       


  §4 -  Após o duelo, o vencedor será escolhido através de votações em enquete.




  1. Saudações ao novato Tony Ramos e aos leitores desse debate!

    Os sistemas de proteção social nos quais estão inseridos nesse contexto de modo geral os Programas de Transferência de Renda e também de Cotas Universitárias praticados no Brasil nos últimos anos, são mecanismos de ordem política, social e econômica, e até mesmo cultural e ideológico os quais visam sanar desigualdades de natureza social, econômica e cultural de acordo com situações específicas. Além disso, tais sistemas e programas de assistência tem por finalidade evitar que camadas mais frágeis socialmente e economicamente pereçam em face a problemas como instabilidade econômica e principalmente incapacidade de prover a própria renda ou sustento pessoal e familiar correndo riscos eminentes de ingressar na chamada condição de miserabilidade ou pobreza extrema ou deixar essa condição social. Dito isso, temos uma relação onde existem dois atores políticos e sociais numa relação de dependência de um para com o outro unilateralmente, pois é dever do Estado erradicar a pobreza e promover bem estar social. Perante isso, o Estado atua como mantenedor desse projeto social ora por dever estatal e ora por outros fatores de ordem política.

    A saber que, de um lado o Estado que deve ser de certa forma o garantidor do bem estar de seus cidadãos que se encaixam nessa situação e do outro lado os próprios cidadãos em situação de necessidade extrema que precisam de auxílio, não há nesses termos como compreender qualquer programa de proteção social e promoção do bem estar em caráter geral como parte dum projeto político partidário ou ideológico propriamente dito ou a “strictu sensu” como um plano que visa a manutenção do seu status de poder e continuidade política dentro do governo, pois eticamente – bem como socialmente e economicamente – esse paradigma seria aproveitar-se da necessidade duma camada da população como forma de gerar uma casta ou estamento de continua dependência social e econômica do Estado ou governo.

    Para maior elucidação do supracitado, recordemos do sistema feudal onde os servos e vassalos estavam inseridos num sistema de estratificação de imobilidade social e econômica por serem diretamente dependentes do poder político, econômico e até mesmo aparato jurídico que estavam nas mãos do suserano. Como é sabido historicamente o suserano era o detentor dos poderes numa via de mão única. Atualmente dentro dum sistema onde existe a estrutura republicana e democrática e um Estado que obedece a um ordenamento jurídico onde deve imperar a igualdade de direitos e busca por soluções que atendam a todos sem prejudicar outros em face desses direitos genéricos e abstratos, muitas vezes tais programas como os implantados no Brasil nos últimos anos tem servido a funções alheias a sua principal função social e com isso deixa de lado os princípios democráticos de direito servindo aos governantes como mecanismos de manutenção de seu poder político e expediente de barganha eleitoral em certos momentos.
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  2. Sem citar siglas de partidos e nomes de programas sociais específicos, o ideal seria avaliar em que condições reais determinadas camadas sociais denominadas de baixa renda se encontram de fato na complexa realidade social nacional. Tendo em vista certos riscos sociais que esses programas são destinados a evitar, proteger e corrigir em prol do cidadão como já salientado não se pode admitir o uso recorrente desses meios para fins duma política exclusivamente ideológica e partidária. Por outro lado, esse levantamento concreto de dados sociais e econômicos deve estar articulado com outras políticas, em especial com as políticas de cunho econômico e fiscal, pois todos recursos destinados para esses programas de assistência são desenvolvidos mediante arrecadação de tributos que se originam em diversos setores da sociedade economicamente ativa e exclusa desses sistemas de benefícios, ou seja, há uma parcela da população que não necessita receber do governo nem proteção nem incentivos específicos via programas sociais para sua progressão social e econômica devido estarem inseridos num patamar mais elevado na pirâmide sócio-econômica.

    Este é o elo chave para se compreender que num país onde não há um governo comprometido com políticas econômicas e fiscais equilibradas e sensíveis a todos os setores da sociedade não há de fato como garantir de forma sustentável o desenvolvimento social e econômico de camadas mais baixas utilizando exclusivamente programas de transferência de renda. Em contrapartida o uso exacerbado e contínuo dessa política sistemática passa a gerar danos a outra parcela da sociedade que se encontra sobrecarregada pelo Estado de diversas formas.

    Como sabemos o Estado brasileiro é altamente dispendioso e seu aparato público de funcionamento burocrático é muito grande, isto significa que, os gastos fixos do governo para manter funcionando do próprio governo são elevados no Brasil tendo em vista o tamanho excessivo de seu corpo burocrático e políticas de gestão pública ineficientes. Como já salientado o governo depende de dinheiro que não é dele para manter ativo esses setores públicos e com isso a prática duma carga tributária elevada se faz necessária e políticas monetárias de juros elevados também. Tendo em vista outro problema que é a dívida pública gerada com esse sistema vicioso de manutenção governamental e fatores como as políticas implementadas dum determinado grupo dentro do governo, sem que haja alternância de poder tudo isso corrobora para o Estado tornar-se um grande sistema de inviabilização de desenvolvimento e progresso em diversos sentidos. Além do mais, a corrupção torna todos esses entraves ainda mais nocivos à sociedade que é obrigada a contribuir com o governo sem receber do mesmo serviços públicos de qualidade e em quantidade adequada em diversos setores essenciais que servem também como meios de distribuir melhores condições aos seus cidadãos de forma geral, como nos casos mais específicos de áreas como saúde, educação, transporte, segurança pública e até mesmo previdência social. 
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  3. Com fulcro nesse campo de funcionamento Estatal engessado a política macroeconômica regulada pelo governo em certos aspectos deveria ser de prover meios para que a sociedade como um todo pudesse estar economicamente ativa através de educação de qualidade, com postos de emprego e trabalho em nível de suprir a demanda e viabilizar salários mais elevados. Além disso, deveria haver incentivo aos setores de serviços, comércio e industrial dentre outros sem ter que retirar ainda mais fatias de pessoas físicas e jurídicas mediante instrumentos de tributação. Segundo dados correntes, cada cidadão trabalha de cinco a seis meses para contribuir com o governo. Isto demonstra a má gestão e péssima qualidade do atual formato de Estado e governabilidade que temos há décadas. Por outro lado essa atual conjuntura de políticas sociais implantada que visa sanar problemas sociais com base em desigualdades históricas através de cotas e programas de transferência de renda tendem a chegar num ponto de estrangulamento tanto dos próprios programas de renda como do sistema econômico como um todo, comprometendo com isso investimentos públicos e privados que visam gerar resultados a longo prazo.

    Gostaria que o meu oponente visualizasse esse cenário de forma articulada e nesse espectro que busque argumentar com base na teoria do desenvolvimento sustentável e efetiva participação da sociedade no processo de tomada de decisão sobre políticas públicas de fundo social. Assim teríamos a possibilidade de debater essas questões e conflitos de pontos de vista dentro dum plano teórico e correspondente a realidade tal qual ela se revela. Com isso escaparíamos do debate infrutífero polarizado em teses partidárias. Alem disso, não eivar o debate com tendências que visam apenas a citação duma série de argumentos pré-concebidos acerca de programas de governo com base nos seus correspondentes partidos de forma demagoga e populista seria também parte desse ideal. Antes isso poderemos trazer á baila argumentos de relevo e profundidade ao presente debate sem cair nas tendências mais comuns que são de amplo conhecimento.

    Passo a palavra para o Tonny Matos para sua introdução ao debate.

    Agradeço pela atenção dos demais leitores. 
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  4. Obrigado pelo convite, Felipe e também ao debatedor Alonso Prado.
    Feita a introdução do debatedor Alonso Prado, creio que seria redundante postar uma introdução, visto que concordo, em termos gerais, com o que foi colocado. De modo geral é isso mesmo. Gostaria apenas de fazer algumas colocações e justificativas afim explicar aos leitores minha posição, para depois apresentar os argumentos:
    O Brasil é um país marcado por mazelas sociais de toda a sorte, afirmação essa que chega a ser lugar comum, mas eu não tenho vergonha nenhuma de começar um debate de forma tão clichê. Alguém aí já parou para pensar qual é o grau de preocupação das pessoas, principalmente os mais ricos, em relação a isso? Que interesses as classes mais ricas teriam em diminuir a desigualdade social de um país? Que interesses a classe média teria em garantir Cotas para negros e alunos de escolas públicas em universidades Federais? Em dividir a renda, dividir terra... Nenhuma, ou extremamente baixa eu diria. O homem é egoísta por natureza, esse é até um instinto humano, de pensar em primeiramente na sua própria sobrevivência.
    Apoiar esses programas sociais, seria como dividir o bolo e mais fatias. Imaginem um Bolo com 8 pedaços, 8 pessoas, cada uma dessas tem direito a 1 pedaço do Bolo todos os dias. Que interesses essas 8 pessoas teriam em dividir esse bolo em 80 pedaços? Compreendem?
    É obvio que as 8 pessoas que comem o bolo todos os dias não querem dividi-lo em 80 pedaços.
    Percebam que não é à toa que a maioria aqui vai ser CONTRA qualquer medida social que envolva “dividir o bolo” por que muito provavelmente todos aqui em sua parte do Bolo garantida. Quem quer ver seu filho tentar por 3 ou 4 anos seguidos passar em um vestibular? quando ele poderia passar de primeira? Quem quer gastar 100Mil reais e pagar uma faculdade particular para o filho? Quando poderia estar em uma universidade Federal? Que quase sempre é melhor inclusive. Percebam que só os Ricos são a favor da “Lei do mais Forte” Claro.. Na atual conjuntura eles são os mais fortes... O pensamento deles, mesmo que inconsciente é que: Quem for Pobre que continue Pobre, que continue sem educação, sem segurança e à margem da Sociedade. Qual e a porcentagem de pessoal das classes mais alta que fazem alguma coisa nesse sentido? Não é do interesse, Enquanto isso Eles podem andar tranquilamente pelo seu apartamento, Usar seus artigos de luxo, acessar a internet, sair com meus amigos, gastar grana... Enfim...
    Estou Conhecendo a plataforma, não entendi bem como funciona... Vamos ver.
    Desde já, agradeço
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  5. RÉPLICA

    I – Das considerações iniciais de Tonny Matos: Um discurso sem tese

    Antes de tudo o Tonny me pareceu ter se esquivado de fazer uma introdução mais ampla e sólida em argumentos por pura incompreensão do tema do presente debate. Ao invés de discorrer sobre o assunto de forma aprofundada e distante de argumentos e falácias do senso comum e especulações midiáticas ele preferiu recorrer a uma série de questionamentos incongruentes e vazios de sentido, além de outras peripécias retóricas as quais eu não sei dar nome. Assim, para ser tolerante com isso taxo simplesmente o exposto pelo Tonny como um apanhado de “argumentum ad populum” que em português curto e grosso é o mesmo que “tentar encher linguiça”.


    II – Das mazelas sociais de “toda sorte” & Do homem “egoísta por natureza”

    Saber e dizer que o Brasil é um país marcado por mazelas sociais é chover no molhado. Mas não ter vergonha de afirmar isso num debate é pura ingenuidade ou falta de conhecimento histórico profundo sobre aspectos e fatos tais como: Abolição da escravatura que da noite para o dia lançou na miséria milhares de negros que passaram ser livres, mas por outro lado passaram a ser mão de obra barata e explorada nesse sentido. Isso por si só não significa que os ricos são os vilões da história e os pobres oprimidos. Significa que o Estado em momento algum se preocupou em prestar aos negros ora libertos condições sociais para uma vida digna através de condições de emprego justas via mecanismos jurídicos naquela época. Com isso a propagação duma classe pobre e de etnia negra ou afro-descendente ficou a mercê das práticas comuns da sociedade como um todo de buscar mão de obra barata para determinados serviços. Poderia até colocar a China como exemplo atual desse mesmo mecanismo sócio-jurídico em determinadas circunstâncias semelhantes. Entretanto, isso seria fazer de certa forma uma analogia dum empregado com baixa remuneração tomar ares de escravo. Todavia isso seria outro tema para outro debate.

    O fato é que não eram apenas os negros que sofriam esse descaso do governo da época, mas também muitos imigrantes e até mesmo nativos brasileiros devido a economia nacional ser naquela época fundada em agricultura e pouca coisa fora disso além de outros fatores. De acordo com aquela realidade era comum que um nobre que tinha terras doadas pelo Imperador mantivesse seu status quo anterior até mesmo depois na era republicana enquanto os pobres e desvalidos dessas benesses fossem realmente explorados de alguma forma como mão de obra mal remunerada e sem diretos trabalhistas que apenas na era Vargas surgiram como garantias aos trabalhadores. Deste modo vemos como o Estado gera um problema social por falta de planejamento de políticas sociais e econômicas sérias e como somente muito tempo depois o governo soluciona este problema em parte ao criar um estatuto sócio-jurídico trabalhista e de previdência social. Caso naquela época da abolição fosse instaurado um governo comunista radical certamente todos teriam sido igualados numa média equivalente de pobreza e falta de direitos devido o país ser economicamente fraco e dependente quase exclusivamente dum único setor e devido o sistema jurídico não conter características de direitos sociais e garantias a dignidade da pessoa humana naquela época. 
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  6. Depois disso o Tonny coloca tudo isso na conta do egoísmo humano sem fazer nenhuma menção a nenhum panorama histórico e dados mais concretos sobre suas colocações. Poderia ele ter ao menos citado Hobbes e dizer: “O homem é lobo do próprio homem”. Mas isso de acordo com a teoria de Hobbes era basicamente em defesa do Estado Absolutista onde tudo deveria ser centralizado nas mãos do soberano para ele reger seus súditos como um Leviatã, isto é, como uma autoridade inquestionável e forte o suficiente para impor suas ideologias e práticas sociais. Será que é isso que o Tonny defende no plano atual dentro de outra conjuntura política? Cabe a ele nos dizer!



    III – Da visão que o Estado e Programas Sociais agem como confeiteiros e fazem bolos


    Pelo visto o Tonny é um defensor e tanto das formas de governo centralizadoras e que arrogam para si o direito de dizer o que uma sociedade deve aceitar e fazer tendo em vista que todos são tão egoístas que precisam dum governo paternalista para resolver esse problema do egocentrismo que se difunde em diversos setores. Desta forma, ele quer apenas banalizar ou demonizar que uma pessoa livre seja capaz de por si mesma, independente de auxílios do governo, possa vir a conquistar bens suficientes para satisfazer suas necessidades mesquinhas e hediondas tais como comprar artigos de luxo, usar a internet, ter um amplo apartamento, e sair com seus amigos tomar cerveja. Na opinião do Tonny isso é um perigo social pelo visto e ainda por cima causa de todos os males sociais da nossa atualidade, pois se uma camada de cidadãos não pode ter isso ninguém deve ter o direito de poder fazer o ter tais coisas. Exagero a parte, o que parece é que ele quer mesmo é que o Estado pegue todo nosso dinheiro fruto de suor e trabalho individual e distribua em fatias igualitárias como uma forma de justiça social das mais espetaculares e humanas made in confeitaria. Tudo isso porque o egoísmo é a mãe de todos os males da sociedade segundo ele.
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  7. IV – Aproveitando alguma coisa que o Tonny disse...


    No artigo “The end of laissez-faire” Keynes fez uma reflexão sobre o egoísmo ou amor ao dinheiro de certa forma. Certamente o Tonny poderia ter utilizado esse famoso artigo em suas argumentações, mas na falta de conhecimento dele para tanto, cabe a mim fazer isso aqui tomando como gancho o tema egoísmo.

    Keynes nesse artigo reflete acerca das mutações do capitalismo liberal. Articulando suas premissas de forma conservadora Keynes defendia que o indivíduo em sociedade é um elemento da história e que na modernidade o progresso de suas liberdades se daria através do dinheiro.

    Desta forma, podemos pegar o Lobo de Wall Street e colocar como o cara mais livre do mundo desde que não houvessem leis para ele seguir ou violar. Com isso Keynes defendia regras duras que pudessem limitar a ganância através duma autoridade política e econômica como por exemplo um Banco Central ou Receita Federal que deveria cobrar imposto de renda com alíquotas pesadas para que ninguém pudesse ficar rico através de renda pessoal ou ainda o BACEN mais uma vez, o qual regula taxas de juros e condições monetárias que os gananciosos serão duma forma ou outra obrigados a respeitar e seguir para que a sociedade não se torne um submundo de agiotas e devedores.

    Claramente isso se trata duma utopia do ponto de vista concreto em muitos casos, pois limitar o progresso da capacidade econômica de qualquer ente crendo que amor ao dinheiro é uma das coisas mais pérfidas do mundo e único motor do capitalismo é no mínimo querer estruturar um mundo inteiramente na base de premissas e valores onde ninguém detém direito de ser rico e tornaria ainda com isso o trabalho, a propriedade e o dinheiro uma maldição terrena e os seus adeptos, isto é, as pessoas ricas seriam tão somente pessoas más e mesquinhas que não merecem ser respeitadas de forma alguma.

    Será então que é isso que o nosso colega Tonny defende? Espero que na próxima rodada de argumentos ele consiga sair do “lugar comum” e ir para um lugar mais incomum em seus argumentos. 
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  8. REPLICA
    **Considerações Sobre a INTRODUÇÃO
    Peço Perdão aos leitores, ressalto que sou novato por aqui. Então Não conheço muito bem o Formato, Nem entendi qual a finalidade dessa maldita “Introdução”. Eu Penso de forma bastante direta, Pra mim é Pé na Porta e soco na cara. Gosto de apresentar os argumentos logo de cara, não sou um típico enrolador fajuto como esse Alonso aí, esse cara deve ser Advogado, o perfil de malandrão é muito parecido. Me deu sono quando fui ler a Introdução do Alonso, o nome disso pra mim é “Arrodeio”, e devolvendo a provocação, ele só encheu linguiça. Na Réplica existem alguns bons argumentos, agora sim está parecendo um debate, então vamos aos #FATOS.
    Primeiramente, Alonso, Não coloque palavras na minha boca, tirar conclusões segundas, terceiras e quartas sobre minhas ideologias baseado apenas nesse pequeno texto é inocência, mas dizer que eu as defendo é mal caratismo, uma técnica típica de Advogados canastrões.
    **Historicidade, Escravidão e o Negro:
    Podemos perceber que o Alonso é tipo muito bitolado e preso as suas próprias ideias. Fica nítido a superficialidade do conhecimento dele a cerca desse tema. Acredito que você nunca foi no museu do imigrante aí em São Paulo. Na História do Brasil, 70% do tempo tivemos escravidão, dentre todos os países escravagistas, aqui foi a mais longa dos tempos recentes. Os Negros Africanos aqui chegaram como todos os outros imigrantes, podres e pombalidos... Algumas fotos mostram que famílias inteiras trouxeram todos os seus pertences numa trouxa, tamanha pobreza. Assim também chegaram os imigrantes Europeus. Agora me reflita, INSETO ASQUEROSO, se todos eles chegaram aqui nas mesmas condições, por que hoje temos tanta desigualdade entre negros e brancos na sociedade brasileira? E se você acha que as diferenças não são tão grandes, mais uma vez mostra seu desconhecimento, aqui estão os Números, todos os dados estatísticos que eu Citar são de fontes seguras e de alta idoneidade
    (http://portais.tjce.jus.br/esmec/wpcontent/uploads/2008/10/discriminacao_racial_no_brasil.pdf)
    Contra os #FATOS não existem argumentos meu amigo. Esse artigo, senão me engano é formado de partes da tese de Doutorado de Hélio couto, doutor em economia.
    O Brasil é um país de maioria Negra, 48%. Os Indicadores sociais de qualidade de vida dos Brancos são muito melhores que dos negros. Os piores são os índios, mas todos sabemos o motivo. Mas para Brancos e Negros, que vivem na cidade, a referência é a mesma, não deveria haver diferenças tão significativas. Volto o questionamento, Por que tal diferença? Os Negros aqui chegaram muito antes que os Imigrantes Europeus, será que o negro é preguiçoso? Não... Uma Prova disso: São Paulo é Locomotiva da economia brasileira graças ao CAFÉ, e todos sabem, devemos isso aos negros que trabalharam nas lavouras e alavancaram a economia local. Os Negros aqui chegaram para trabalhar nas lavouras e nas carvoarias, e estão lá até hoje...
    **Explicando o Porquê da grande diferença entre Brancos/Negros no Brasil:
    O que explica essa diferença é uma das melhores políticas públicas que já tivemos no Brasil. Quando alguém me pergunta um exemplo de política pública que deu certo, e que funcionou eu não falo do Bolsa família (a pesar de achar mais pontos positivos que negativos) Eu sempre cito a política de imigração. TODOS OS IMIGRANTES (com exceção dos africanos) RECEBRERAM AJUDA DO ESTADO QUANDO AQUI CHEGARAM. DINHEIRO, TERRA E HABITAÇÃO. Está é a história do Brasil, não podemos fechar os olhos para isso. E os negros? Esse país tem um dívida ENORME com esse povo. Se hoje 2 homens, um Negro e um Branco, com a mesma qualificação forem disputar uma vaga de emprego, nós sabemos quem vai ficar com a Vaga. PRETO no Brasil para conseguir se destacar tem que SER MUITO MELHOR que o concorrente BRANCO. Quem é Branco já sai na frente, esse é o retrato de uma sociedade que teve 350 anos de escravidão. Nós temos que ter IGUALDADE DE OPORTUNIDADES e aproveitar todos os talentos que nós conseguirmos.
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  9. **CULTURA DO DIPLOMA E MOTIVAÇÃO PARA COTAS RACIAIS
    Outro problema muito grande é que no Brasil criou-se uma cultura de que para ter bons salários é necessário ter um diploma universitário. De fato, os números mostram, quem estuda mais no Brasil, tem melhores salários. Isso criou uma corrida para ver quem fica com as vagas nas faculdades, não tem vaga pra todos. E adivinha? Quem é que chegou aqui, teve ajuda do ESTADO, melhorou de vida, estabilizou-se financeiramente e que hoje seus filhos tem a chance de estudar nas melhores escolas? Pois é... Os Brancos, Asiáticos. Eu estou culpando os Brancos por isso? Não.. Ainda não. Eu acho que existe uma falta de sensibilidade Enorme, mas é assunto para outro debate. Dentro da Realidade brasileira, só entra nas universidades FEDERAIS Branco e Rico... 7% é o número de negros das universidades federais. COMO VC VAI NEGAR ESSES NÚMEROS ALONSO? Se a gente for pra Pós-Graduação os números Pioram MUITO. Mestres e doutores NEGROS quase não existem. No link tem todos esses números, basta conferir. Como vamos promover a igualdade assim? COMO VAMOS FALAR EM MÉRITO? Isso não é meritocracia, isso é a opressão do mais forte... Pois nós sabemos que tem DINHEIRO hoje, é necessariamente mais forte, Isso é o darwinismo social de Spencer.
    A Ideologia por trás da universidade no Brasil foi distorcida, realmente. Deveria entrar para a ciência apenas quem gosta de estudar, fazer pesquisa e ter um conhecimento mais aprofundado das coisas, mas infelizmente hoje diplomas são vendidos. Eu sou a favor de Cotas para Negros nas universidades por esse motivo. Essas não são medidas definitivas, são medidas paliativas e provisórias. No Brasil sempre existiu outros tipos de cotas, ninguém nunca reclamou. Porque a revolta só agora? Claro... Agora os Negros estão tendo mais igualdade. Quando uma igualdade maior for alcançada, podemos voltar a um modelo de seleção onde prevaleça o melhor, por enquanto precisamos de alguma política para sanar essas imensas diferenças.
    Pra quem não sabe, se hoje nós temos cotas para alunos de escolas públicas, isso é resultado da luta do conselho negro, que visava cotas para negros, afim de diminuir a desigualdade. Isso é bom, é justo, mas tem que ser dado o crédito.
    **ALTERNATIVAS VIÁVEIS PARA SUBSTITUIR AS COTAS
    Antes que venham me dizer que Existem alternativas bem melhores para sanar essa diferença e pagar essa dívida que o país tem com o NEGRO. Sim, eu sei que existem, e também sei que por enquanto é isso que nós temos, e os prós são melhores que os contras. Deem sugestões para os senadores e deputados, são eles que criam e votam as leis.


    **Quanto a outros programas assistencialistas
    Quando falamos de distribuição de RENDA, temos olhar os números... Mais uma vez os números. Bolsa família por exemplo, o que aconteceu com o Brasil com o bolsa família? Redução da Mortalidade infantil, diminuição de pessoas abaixo da linha da pobreza, menor evasão de crianças das escolas... Ou seja, usando o bolsa família como exemplo, temos mais prós do que contras. Em última análise é isso que conta... Todos os programas terão pontos positivos e negativos, aqui não poderia ser diferente, os dados mostram. Só não vê quem não quer. As pessoas dizem que o Bolsa família faz as pessoas ficarem preguiçosas e acomodadas, de modo a viver exclusivamente com esse dinheiro, recebido pelo governo, quem diz isso não sabe sequer qual o valor dessa bolsa, muito menos o custo que é viver hoje em dia para dizer que uma família vai viver com uma renda de R$ 97,00, esse argumento é até cômico. O erro é tão gritante que o bolsa Família refletiu numa redução do desemprego, e aí? Completamente oposto dos críticos... Enfim... Quem Gosta costuma falar mal quase SEMPRE não sabe sequer o valor da bolsa, da condições para recebe-la, etc, etc, etc.. Ou seja, não merece nem ser ouvido.

    http://ometafisico.files.wordpress.com/2013/05/dashboard_1.png
    http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/economia/qual-o-efeito-do-bolsa-familia-no-desemprego/
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  10. I – Do ataque histérico e gratuito de Tony Matos contra minha pessoa

    É com profundo desgosto que sou obrigado a fazer a tréplica nesse debate. O meu oponente infelizmente parece estar enfurecido e aborrecido com alguma coisa e resolveu relinchar um palavrório desenfreado sobre eu ser um “típico advogado canastrão mau caráter metido a malandrão”. De fato isso ressoa como preconceito pela classe advocatícia paulistana. Por outro lado não me convém fugir ao preconceito barato, e assim não vou negar que fui em muitas situações devido ser praxe da profissão fazer esse jogo de cena nos tribunais, mas sempre dentro dos limites da lei.

    Agora me taxar de “inseto asqueroso”? Por favor Tonny tenha modos. Se eu sou tão desprezível e você tão fodão ao menos demonstre a educação refinada que sua mamãe lhe deu quando era meninote e não transforme esse debate num cenário bigjohnsiano luthoriano repleto de macaquices das mais deploráveis. Peço encarecidamente que respeite o bom nome da família Matos que é sem dúvida reconhecida por nutrir zelo e respeito pelo próximo seja este quem for. Se não me respeita tudo bem, mas ao menos respeite o bom nome da sua família e limite-se ao tema do debate e não em lançar descrédito sobre outrem e si mesmo com essa atitude anti-desportiva. Fair Play Please! Tomo esse seu acesso de fúria e ódio como um momento de histeria e por não ter nada contra sua pessoa o perdôo por isso na esperança que não se repita devido você ser uma pessoa de família distinta.


    II – Sobre nunca ter ido no Museu do Imigrante de SP

    Não me recordo se fui ou não ao museu citado. Porém, todavia, entretanto, meu pai é imigrante libanês, minha mãe é francesa filha dum alemão que saiu da Alemanha em 1916 fugindo da guerra migrou para França e depois para o Brasil mais uma vez fugindo da guerra em 1940. Aqui vovô chegou sem um tostão furado e arrumou um emprego numa fazenda do interior de São Paulo como lenhador. Cerca de vinte anos depois de muito trabalho árduo abriu seu próprio negócio no ramo madereiro e comprou uma pequena propriedade rural e prosperou a no setor agropecuário tendo já nessa época 60 anos de idade sem nunca ter recebido terras do governo e vivendo com o salário da época enquanto empregado rural. Assim, se fui ou não no museu não faz diferença, pois em casa sempre ouvi muitas histórias tanto do meu avô quanto do meu pai sobre a dificuldade de ser imigrante e sobre o valor do trabalho duro e honesto para construir a própria vida pelas próprias mãos.

    Ademais, em momento algum taxei o negro de ser preguiçoso ou indolente como o Tony quer fazer parecer. Simplesmente mencionei que assim que os negros de escravos passaram a ser cidadãos livres estes de imediato ingressaram numa situação social de pobreza devido a falta de cuidados e políticas do governo que fecharam os olhos para a situação dos mesmos. Então por favor Tony, não confunda aquilo que está escrito com aquilo que só existe na sua mente deturpada por idéias supostamente marxistas e coitadistas que se tornaram modinha nos últimos anos. Realidade é uma coisa devaneios são outra coisa. Apelo para que tenha calma e moderação mais uma vez.
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  11. III – Considerações Diversas

    Nem todos os negros e mulatos de fato estavam ou ingressaram nessa situação de calamidade social depois da abolição. Basta um pequeno conhecimento de história para saber que André Rebouças, um negro filho de escrava alforriada, se tornou advogado, deputado e conselheiro do Imperador. Apesar de conselheiro do próprio Imperador D.Pedro II nenhuma ação eficaz que tivesse como finalidade zelar pelo bem estar dos negros naquela ocasião foi implantada. Talvez o Tony chegue ao ponto de taxar André Rebouças de traidor da causa abolicionista pelo simples fato do mesmo estar no epicentro do poder da dita “elite branca” da época. Assim, mostra-se que havia muitos negros e mulatos que ficaram de fora da camada de ex-escravos que tanto antes como depois da abolição passaram a sofrer com condições de miserabilidade extrema ou outros problemas de ordem social e econômica devido falta de políticas públicas adequadas para a população como um todo social.

    Atualmente o ex-Ministro do STF Joaquim Barbosa, um negro advindo duma família pobre cujo pai era pedreiro, através dos estudos tanto no Brasil como no exterior angariou prestígio e notoriedade tanto por conseguir subir na carreira pública quanto por votar a favor das cotas raciais.
    Diante disso, nota-se que em dois momentos históricos diversos um mesmo país com sociedades em nível de desenvolvimento econômico e social diferentes - frutos da mesma história - nota-se com solar clareza que o desenvolvimento advindo do governo em termos sociais é escasso.

    Nota-se ainda nessa análise histórica que dois funcionários públicos de alto escalão no cenário nacional com voz na opinião pública estão defendendo uma tese similar de que o negro no Brasil necessita de apoio e “cuidados especiais” acerca da sua situação social, mas isso, sempre devido à ineficiência do Estado em prover melhores condições não apenas para a parcela negra da população, como também para todos os outros cidadãos de forma quantitativa e qualitativa e sustentável que viabilize a independência do cidadão sem levar em conta raça, sexo, ou qualquer outro aspecto.

    Ante a isso, o aspecto raça em termo de cotas torna-se um meio manipulável acerca de responsabilidades e merecimento individual, bem como, de compensação histórica que se funda num artifício de divisão social que coloca bancos contra negros e vice-versa, sem levar em conta fatores como miscigenação de que as cotas ao invés de serem um serviço para erradicar o preconceito racial acabam por proliferá-lo ainda mais, pois em tese a idéia básica de fundo é de divisão social; a saber: Se há um negro ou branco ou pardo tomando a vaga de alguém com capacidade para estudar ou ocupar determinado posto de emprego independente de raça questiono ao Tony: Será que Tony alguma vez perdeu uma vaga de emprego ou escolar por isso? O Tony, um branco, por sua vez em algum momento deixou de freqüentar escola ou deixou de ter um emprego ou cedeu a vaga dele para um negro pobre sem qualificação ou capacidade profissional ou escolar? Será que algum negro que por mérito ingresse numa faculdade pública e depois passe num concurso público ou venha a ter um bom emprego merece receber de qualquer pessoa desconfianças sobre sua capacidade individual desconfiando muitos que o mesmo só cursou uma boa faculdade devido o sistema de cotas ter desfarovecido quem sabe um branco ou talvez até outro negro?
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  13. IV – Tese da integração social e econômica com políticas de longo prazo via educação de qualidade

    Programas de transferência de renda e de cotas muitas vezes podem fomentar injustiças sociais retirando ou dando para uns o que é merecido por outros, apesar de serem benéficos em alguns casos pontuais onde o cidadão realmente precise de auxílio, tais programas não são de forma alguma em todos os casos um meio seguro para impulsionador com qualidade e em quantidade a redução de desigualdades econômicas e sociais históricas. O Estado brasileiro poderia solucionar as desigualdades sociais e culturais caso mantivesse uma política de longo prazo honesta e justa em educação de base de qualidade aplicando de forma continua os mesmos recursos públicos que são aplicados nos programas ditos assistencialistas. A conta seria a mesma para a população, mas o espectro em termos de qualitativos e quantitativos seriam maiores, pois beneficiariam não apenas parcelas da população setorizadas, mas sim todos os negros ou brancos pobres sem fazer distinção alguma e isso se refletiria no mercado econômico de mão de obra qualificada e empregos e salários dentro duma cultura de intregação social e não de divisão social por classes ou qualquer outra forma de distinção. Isso sim seria agir de acordo com o conceito de igualdade e justiça social usado pelo Tony de forma distorcida. No fundo o Tony distorce igualdade com preconceitos contra ricos e brancos com diploma reduzindo o tema todo de forma tendenciosa e radical ao chamado "argumentum ad lazarum”.

    Retorno a palavra ao Tony na esperança que ele debata o assunto mais calmo e menos falaciosamente e com argumentos da lavra mental dele próprio e não de articulistas da revista Veja que bem versam sobre “a arte de torturar números até que eles confessem qualquer coisa”.
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  14. Tréplica.
    **Sobre o MiMiMi e a Baitolisse do Alonso
    Primeiramente, estou sereno. Tranquilidade maior não poderia ter... Se você quer ser respeitado mostrei sua cara e não se esconda atrás de um pseudônimo. Meu nome é esse, meu perfil também, ao contrário de você, eu não tenho nada a esconder, meu perfil é público, você por outro lado, parece temer alguma represaria em decorrência de não sei o que. Pelo visto além de fazer o tipo Advogado canastrão, também faz o tipo de politicamente correto, e isso me dá nojo. Porra! Seja homem rapaz... Qual o problema de falar alguns palavrões? Vc é tão tenebroso a ponto de achar que alguém aqui debatendo esse tema e te dando uma LAVADA realmente tem a intenção de insultar alguém? Eu acho que não... Os “insultos” são meros malabarismos retóricos a fim expressar meu posicionamento. Se não gostou, problema seu. Esse é meu estilo.
    **Como esperado, Fugiu a tese central
    Como o esperado, não respondeu nenhum dos questionamentos, os números estão aí só não enxerga quem não quer... Alonso Esquivou da tese central do texto. É Obvio, ele não tem resposta pra isso. Ninguém tem, por que isso é um Fato. Sobre seu avô, ressalto que suas experiências pessoais não refletem a maioria, isso é uma falácia monstruosa... Meu pai também é Negro e passou por situação similar, venceu, estudou e hoje está numa situação bem diferente. Mas isso de modo algum é um dado que eu possa apresentar como justificativa para um argumento, e os outros 90% dos negros e continuam na miséria? Que não conseguiram estudar porque não lhes foi oferecido nenhuma perspectiva. Alguns nem almejam isso, de tão ignorantes que são. O homem é produto do meio, alguém que nasce em meio a pobreza e que sem nenhum estímulo externo consegue sobressair-se é com certeza merecedor da nossa admiração, justamente por sabermos que ele venceu todas as adversidades que os outros não vencem, e por isso seu mérito. E Como esperado também, citou o único Negro bem sucedido que ele conhece, a exceção das exceções e quer usar isso com parâmetro. Julguei errado, achei que não ouviria esses argumentos aqui, pois eles são extremamente primários. Vá até as favelas, aos presídios, pegue as camadas mais baixas da sociedade brasileira, Porque os Negros são a imensa maioria? Os indicadores estão no Link basta ver, você acha que não devemos lutar por uma igualdade maior? Então assuma de vez, e apresente propostas alternativas para solucionarmos esse problema, por que assim não pode ficar. Como Negro que sou, é revoltante ver as diferenças enormes que existem. A juventude Negra no Brasil morre de violência, de tiro e facada ao passo que a juventude branca, quase sempre classe média alta, morrem de acidente de automóveis e vítimas de consumo exagerados de Drogas lícitas e ilícitas. Pra mim não parece certo que os Negros sejam menos favorecidos unicamente pelo fato de serem negros, é exatamente o que acontece. Existe um preconceito brutal na nossa sociedade, o Dr Hélio Santos diz: “A aparente fraqueza com que o racismo se manifesta no Brasil é mais gritante que o racismo na África do Sul, onde os preconceitos e as diferenças são declaradas” Ou seja, segundo o estudioso o preconceito e o racismo aqui são muito mais ferozes que na Própria África do sul de Mandela, palco do apartheid. Percebam a gravidade disso!!! Vocês podem discordar e tem todo o direito, mas é uma posição de alguém que intende muito mais o assunto que todos nós, então é para se pensar. 
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  15. **Prova não prova Nada
    Esse ponto eu não abordei, mas ele também é importante. Alguns costumam dizer que a política de cotas vai gerar um preconceito ainda maior, porque o aluno negro que ingressar na universidade terá o nível mais baixo. Engano, mesmo adotando o modelo já instituído a diferença não é tão grande, é bem pequena na verdade, basta pegar alguns resultados de vestibulares e verem, a diferenças é de poucos pontos, algumas questões de diferença, como isso define quem é um aluno melhorou pior? Isso não tem cabimento. O método de seleção não é eficiente e realmente seleciona os “melhores”. As maiores universidades do mundo não adotam esse critério, e isso tem um motivo, por que ele é extremamente falho. Alguns alunos excepcionais e que sabem muita coisa podem ir mal em algumas provas de vestibular, e alunos ruins podem ir melhor, e isso acontece demais. Em exatas acontece menos, mas também acontece. Jogam o futuro de uma pessoa em uma prova de 8h.. isso chega a ser desumano, é o que acontece no Brasil, comigo foi assim, a pressão por resultados é muito grande. Aos 17 anos, imaturo fui prestar vestibular com toda essa carga emocional e etc... Eu achei que estava preparado. Hoje eu sei que não... Eu não tinha preparo emocional nenhuma para ter rendimento máximo naquelas condições, isso tem um peso muito grande no resultado final. De modo algum podemos dizer que um estudante “X” é melhor que o “y” baseado unicamente no resultado de uma prova a esses moldes. Se agregarmos tudo isso as diferenças sociais e etc... Aí que fica escrachados mesmo. E com isso temos as cotas de 100% brancos nas universidades, contra essa conta ninguém é contra.
    **Outros Argumentos comuns
    http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/10-perguntas-e-respostas-sobre-as-cotas-no-servico-publico
    “Negros Ricos vão poder entrar nas universidades com a lei de cotas”
    Não, é necessário uma renda percapta máxima de 1,5 salários mínimos e ter cursado o ensino médio na rede pública.
    “Brancos que declararem Negros vão entrar nas universidades com a lei de cotas”
    Não, o candidato aprovado passará por um processo de praxe chamado de “Investigação social” onde farsantes serão desclassificados. A certidão de nascimento será usada para isso.

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  16. Considerações Finais –

    Nelson Mandela disse certa vez: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. No Brasil como todos sabem vivemos num país marcado por uma educação de baixa qualidade e difícil acesso em muitos casos não apenas para negros e indígenas, mas para a população como um todo. Isso sim faria o nosso país mudar de forma polivalente em diversos setores. Sem entrar em pormenores históricos fica claro que o Estado brasileiro sempre investiu pouco nesse setor e hoje tenta corrigir essa defasagem de diversas formas. Devido a falta duma política estatal de longo prazo focada numa educação de qualidade que se reflete posteriormente em melhores condições culturais, sociais, econômicas em específico no setor de empregos e salários dentro da dinâmica econômica e necessidades de mercado, e por fim, e ainda mais; na formação duma consciência política independente e crítica.

    O Brasil vive uma crise de valores sociais, políticos e culturais atualmente e tenta corrigir o passado em parcelas graduais gerindo o Estado com um mecanismo que parte da visão que a realidade sócio-política, econômica e cultural deve corresponder a suas teorias e ideologias. Ante a realidade histórica da ineficiência concreta do Estado brasileiro em gerar progresso e desenvolvimento aplicam-se táticas de inversão de valores e conceitos que distorcem a realidade das mais variadas formas. Numa citação Margaret Thatcher diz: “Os grandes defensores das causas urgentes do povo sempre querem dar poder ao povo e erguem o punho cerrado enquanto o dizem isso. Todos nós sabemos que o que realmente querem dizer é “Poder sobre as pessoas, Poder ao Estado”. – Hoje vivemos essa fase da história do país onde 55 milhões corroboram com essa tese sem conhecê-la minimamente devido esta vir disfarçada de toda sorte de políticas que dizem visar sanar desigualdades econômicas e sociais profundas com marcas na história da nação. Isso no mínimo é um apelo a ignorância dum povo sem educação formal em alto nível que passou séculos sendo refém de governos que nunca tiveram projetos de desenvolvimento e progresso nacional que atendessem todas camadas da sociedade.

    Neste presente momento, o governo e cenário político geral padece desse mesmo vício do passado: Do vício de manter o poder sobre as pessoas em detrimento dos seus direitos. Ao invés de praticar condutas públicas que realmente solucionem problemas sérios que atingem de forma indiscriminada qualquer cidadão independente da origem ou patamar social, preferem convencionar meios de propagação para que toda sociedade fique envolta nos mesmos problemas dando-lhes soluções falsas em diversos casos concretos, e o que é pior, tendem através disso a fragmentar a sociedade para governar: “Divide et impera”.

    Se os programas de transmissão de renda visam desconcentrar a renda duma camada da população e mediante o governo transferi-la para outra devemos recordar que fazer isso em face de outros 80 milhões que não corroboram desses métodos é praticar um atentado em face a democracia e direitos postos na constituição. Ao invés de criar-se meios de convergência para a sociedade como um todo receba através de políticas estatais comprometidas com bem estar de todos de forma justa e equitativa satisfação integral dos seus direitos, o que vemos é um apelo ao que há de mais injusto no senso humano: Fazer das necessidades alheias moedas de troca para o benefício próprio. Esta é de certa forma a relação do poder político atual vigente no Brasil em face de todos; sejam estes os 50 milhões ou 80 milhões ora citados.
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  17. “Dar a cada um o que é seu conforme seu merecimento” um jargão jurídico muito difundido passou a ser estraçalhado pela máxima de que “não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência”. (Marx) Todavia, dialeticamente os conceitos de justiça social passam por esses dois conceitos supracitados, desde que haja garantias fundamentais de liberdades e direitos para todos, igualdade equitativa de oportunidades para todos, e manutenção das desigualdades apenas para beneficiar os mais desfavorecidos. Tentar aplicar tais conceitos na realidade é sem dúvida uma tarefa que exige muito trabalho, por tal motivo é que caso algum programa de transferência rendas ou cotas não atenda de fato a realidade, este programa ou em nada contribui com o progresso e com isso estará amputando bases de direitos, liberdades e oportunidades equitativas ou; contribui muito aos menos favorecidos ao passo que também afeta em muito os mais favorecidos. Com isso há uma grande possibilidade de que todos possam ser desfavorecidos desigualmente, pois o governo impetra medidas que camuflam seus reais interesses. A complexidade e relação dessas ideias poderiam ser aqui exmiuçadas em detalhes, mas falta espaço para tanto.

    Neste dilema o presente debate trouxe duas visões: Uma que defende que tais medidas implantadas pelo governo atual são eficazes e muito boas, além de extremamente necessárias devido um processo histórico marcado por uma série de fatos que por si só geram divisão social devido ao fator do egoísmo individual e social sem vincular que os governos no passado e presente colaborem para isso de forma gravosa ou até mesmo como fonte causadora.

    Outra tese que defende que essas medidas são o sol tapado com peneiras, visto que, não há de fato políticas públicas eficientes e eficazes ao longo do processo todo e que o governo politicamente foi incapaz de gerir problemas sociais e econômicos com eficiência e zelo pelos direitos e necessidades básicas de seus cidadãos, vindo ainda muitas vezes ser o maior gerador e propagador desses desequilíbrios sociais e econômicos. Com base nisso impõe-se uma necessidade de repensar o mesmo processo citado com bases diferentes dentro da ótica ideológica e política implantando a partir disso uma gestão pública mais voltada um Estado de bem estar social desvinculado de práticas, idéias e conceitos que movam a sociedade para extremos ideológicos no campo sócio-político e econômico.

    Ante a tudo isso, no meu entender, sem que exista uma educação de qualidade não há como a própria sociedade compreender e discutir tais temas e dilemas sem ficar refém desta ou daquela corrente ideológica através da qual a classe política e Estado continuam apenas tornando o povo e suas necessidades reais um mero instrumento de manobra para obter poder. Sendo que os sistemas de cotas e transmissão de renda servem de forma preliminar para esse intento vicioso da política nacional com bases numa ideologia radical em valores de esquerda. Desta forma, tanto o que já é vicioso em termos de práticas políticas habituais no seio do Estado quanto o que é de fundo ideológico atuando de forma insidiosa dentro do governo se tornam nocivos à sociedade como um todo.
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  18. Quanto a todo exposto pelo meu adversário ele parece estar sempre revoltado com alguma coisa. Parece-nos um tanto motivado pela fúria e ranço seja no quesito pessoal como no social. O modo pelo qual o Tony encara questões políticas e sociais revelam muita firmeza, mas pouca ou nenhuma personalidade quanto a suas próprias idéias e convicções. Falta sem dúvida uma reflexão profunda e sem prévios juízos de valores para ele poder conceber suas próprias ideias e encarar o cenário social e político de forma mais independente. Isso sem dúvida é traço duma educação que formou pessoas capacitadas a pensar e refletir sempre a partir do que é lhes concedido como informação e embasamento cultural sem ir além disso. Para um debate isso empobrece e muito a argumentação e limita o tema sempre ao mais do mesmo que estamos cansados de testemunhar.

    Não gostaria que o debate tivesse em si essas caracteríscas de comentários pessoais e baixa produção argumentativa de qualidade, mas o Tony abriu o precedente, e como em tantos outros aqui onde a figura do debatedor se torna de certa forma o centro ou tema do debate creio que com isso o debate em si tenha perdido e muito. Não irei rebater a argumentação insultuosa do meu adversário, pois creio que isso já tenha evidenciado por si só que é uma forma de descentralizar o debate do tema por falta de idéias mais abrangentes ao tema e por isso o uso do argumento "ad hominem" se faz necessário para essa pecha de debatedores como o Tony e outros em muitos casos.

    No mais, creio que esse modo de argumentar do Tony sempre batendo em dados estatísticos e elogios aos programas de governo em questão sejam de fato reflexo da nossa baixa qualidade de ensino, mídia e modo de pensar coletivamente política. Essa combinação impossibilita muitas vezes agregar novas idéias e criar vias novas de discussão respeitosa sobre temas socais e políticos visando aprimorar uma tese convergente ou debater de forma mais séria e honesta teses divergentes.

    Portanto, não me cabe mais nada a dizer senão que esse debate foi de péssima qualidade ao meu entender devido aos desvios do tema central e conduta indecorosa dos debatedores em certos momentos.

    Aos leitores desse debate peço que relevem essas falhas de ambas as partes e busquem ler esse debate tentando extrair algo de útil onde de fato há argumentação séria e com esforço na transmissão de idéias e reflexões mais agudas e inovadoras sobre o tema ora debatido.

    Finalizo por aqui a minha participação nesse debate agradecendo a todos leitores ao menos pelo tempo cedido em prestigiar esse debate!
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  19. Considerações Finais...
    ** Falta de Humildade do Alonso

    Mesmo confrontado com todos os dados e números a favor dos meus argumentos, o Bode velho, também conhecido por Alonso, parece ainda não querer ver oque é Obvio, ou vê e prefere continuar errado. Invés de portar-se com humildade de admitir que estou certo em alguns pontos (até porque estes pontos sequer precisam de argumentação para serem aceitos pois apenas refletem os números e estatísticas) e procurar uma forma mais honesta de tentar me convencer dos lados ruins e “contras” em relação as questões debatidas e chegarmos a uma conclusão mais inteligente, ele continuou tentando justificar minhas considerações históricas baseado em um visão pessoal da atual conjuntura social e política. Não apresentou nenhum dado, nada, no máximo citou alguns autores. Oque vimos nesse debate foi a incapacidade do meu “Adversário” Alonso em concordar o que é Obvio, Afinal #Fatos são Fatos, não carecem de subversões para que se aceite, e o Alonso não teve essa humildade.

    ** Alonso, o Enrolador:

    Também Notei DEMASIADA ENROLAÇÃO e PROLIXIADADE, alguns trechos precisei ler várias vezes para tentar abstrair alguma informação que fosse útil, a impressão que eu tive nos primeiros momentos é que ele não estava debatendo as ideias propostas e sim divagando suas loucuras e insanidades livremente, sem nenhum compromisso com nada. Ele fala muito em debater ideias com compromisso e blá blá blá, mas não o fez. Apesar de um discurso aparentemente elaborado e muito bem escrito, admito, seu conteúdo é insignificante, ele falou várias vezes em fazer uma análise mais profunda, que fuja do senso comum, mas cadê? Cadê Alonso? Suas colocações aprofundadas? Foi isso? Sério? Acredito que a maioria dos leitores vai concordar comigo. Quando rotulei o Alonso de “Advogado Malandro”, Observem que inicialmente coberto de certo pre-conceito, admito, mas agora podemos perceber que o perfil se encaixa perfeitamente. Notem QUANTA COISA esse cara escreveu, Leiam e tentem entender alguma coisa, isso é uma enrolação típica de Advogados ou não? Se vc não for esperto, ele te convence sem apresentar nenhum argumento. Isso é uma característica dos Advogados. Poxa, os caras ficam 5 anos na universidade aprendendo a fazer isso... A profissão é essa, defender ideias. Muitas vezes sem argumento contundente nenhum, advogados conseguem convencer grandes plateias. Também é importante salientar que alguns posicionamentos exigem tal postura, por que realmente não existem muitos argumentos para suporta-lo, então a enrolação é necessária para tentar convencer alguém. Mas acredito que não passe pelo crivo rígido ao que a maioria dos leitores aqui estão dispostos a fazer Alonso, sinto muito.

    ** A Relação que existe: Classes A/B = Brancos; C/D/E = Negros

    A desigualdade que existe entre as classes A /B e C/D/E, é a mesma que existe entre Brancos e Negros, salvas raríssimas exceções. Perceber esse Link é importantíssimo, a maioria das pessoas não enxerga isso. Minha briga desde sempre é primeiro: Mostrar que essa realidade existe Segundo: Convencer as pessoas de que precisamos mudar isso. Para quem não conhecia, duvidava ou achava que as diferenças não eram tão grandes, mostrei um trabalho acadêmico que mostra com detalhes todas as diferenças e desigualdade que INFELIZMENTE existem entre Pobres e ricos, brancos e negros nesse pais. A autor fez um apanhado de vários outros trabalhos na mesma linha e nos MOSTROU OS NÚMEROS de tudo isso que venho falando, as estatísticas não mentem amigos. Para os realmente interessados com o tema, peço encarecidamente que aos menos vejam as tabelas resumo do trabalho, postei encima mas vou postar novamente, lá tem todos esses índices. Também expliquei por que isso é uma característica social derivada da nossa história. Expliquei que os grandes fatores históricos que nos conduziram para a atual realidade: 350 anos de escravidão e a Política de Imigração.
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  20. *Onde quero chegar:

    Através dos índices e estatísticas é inegável dizer que não existem diferenças entre brancos e negros neste país. Explicado as origens dessas diferenças, o que fazer para resolver o problema? (O que também está intimamente ligado quaisquer outras questões de distribuição de renda) As medidas afirmativas, midiaticamente chamadas de “Cotas”, são uma proposta do conselho Negro que está lutando pela causa há mais de 40 anos. De lá pra cá, não tive conhecimento de nenhum outro grupo ou entidade que propôs alguma outra alternativa para o problema em específico, alguém conhece? Se sim, Peço encarecidamente que me mostrem, pois também vou conhecer suas ideias e se for o caso COM CERTEZA irei divulga-lo e promove-lo. Diante disso, não temos outra opção senão apoiar a política de Cotas nas universidades. Graças a luta do conselho negro, hoje TAMBÉM TEMOS COTAS PARA ALUNOS POBRES. Para quem não sabe, isso foi uma conquista do conselho Negro, e nós achamos isso algo bom, também achamos justo que outros se beneficiem da nossa luta, o que nós queremos é mais igualdade e melhoria para todos. Se enga quem acha que não.


    * Governo, Educação e Alternativas

    Como o Alonso ele explicou muito bem, o governo do estado brasileiro nunca teve uma preocupação séria com a educação, isso é de propósito? Acredito que sim, não podemos dizer com certeza, seria algo para outro debate, mas a questões é: quando isso acontecerá? Vamos esperar sentados isso acontecer? Pois é, caros leitores, é obvio que todos queremos uma educação de qualidade, investimentos pesados em ciência, adoraria que o Brasil fosse uma potência científica, mas isso não acontecerá tão cedo. Comparados com outros países, nossas verbas para ciência são vergonhosas. Compartilho da visão de que O CERTO SERIA INVESTIR EM EDUCAÇÃO DE BASE, pooooooooooooooxa, isso ideologicamente falando é lindo: fornecer educação de altíssima qualidade para todos, de modo que todos queiram estudar na rede pública, escolas de tempo integral, professores MUITO BEM REMUNERADOS, os maiores salários do país, exclusão das políticas que obrigam os professores a passar os alunos ruins. Instalar um modelo educacional de excelência e incentivar os bons alunos, com prêmios, garantias de futuros e etc... Não seria Lindo? Fico até emocionado só de imaginar, eu mesmo teria orgulho de trabalhar num sistema cujas características fossem essas. O Senador Cristóvão Buarque tenta a muito tempo aprovar uma Lei que torna a educação de Base competência do Governo Federal, e tirar isso das administrações estaduais e municipais, isso teria um custo muito alto a princípio, mas as vantagens são inúmeras recomendo que procurem o tema. Por que uma lei tão excepcional nunca foi aprovada? Todos sabemos que as coisas que são de competência da união são mais organizadas e mais difíceis de prevalecer o famoso jeitinho brasileiro. Acredito que a política de Cotas e que programas de transferência de renda realmente tem seus pontos negativos, mas acredito que pra atual situação os prós superam os contras. É muito difícil ver alguma lei ou iniciativa que tenha a proposta de sanar algum problema social e etc... Se você tem alguma preocupação com a coletividade, não temos opção senão apoiar tais movimentos. A menos que os Contras superem demasiadamente os prós. As vezes, mesmo com severos prejuízos, é válido apoiar uma questão que pode trazer profundas transformações. É nisso que eu acredito.
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  21. **Aos Leitores, ao Alonso e Felipe

    Agradeço pelo convite Felipe, por me inserir nesse círculo de loucos de modo a permitir a troca de ideias e outrora de insultos também. Esse debate me rendeu boas risadas... Mas por outro lado, fiquei chateado com algumas questões também, mas tudo na vida é assim, comigo não tem essa viadagem. Estou feliz por que o saldo no final pra mim foi POSITIVO. Alonso pare com essa sua mania de querer ser politicamente correto, com isso você só mostra suas tendências homossexuais ocultas, não tenho problema com isso, mas é bom evitar.

    Abraço a todos e Obrigado pela atenção!
    _________________________________________
    Atenciosamente: Antônio de Fátima Matos Júnior

21 comentários:

  1. Saudações ao novato Tony Ramos e aos leitores desse debate!

    Os sistemas de proteção social nos quais estão inseridos nesse contexto de modo geral os Programas de Transferência de Renda e também de Cotas Universitárias praticados no Brasil nos últimos anos, são mecanismos de ordem política, social e econômica, e até mesmo cultural e ideológico os quais visam sanar desigualdades de natureza social, econômica e cultural de acordo com situações específicas. Além disso, tais sistemas e programas de assistência tem por finalidade evitar que camadas mais frágeis socialmente e economicamente pereçam em face a problemas como instabilidade econômica e principalmente incapacidade de prover a própria renda ou sustento pessoal e familiar correndo riscos eminentes de ingressar na chamada condição de miserabilidade ou pobreza extrema ou deixar essa condição social. Dito isso, temos uma relação onde existem dois atores políticos e sociais numa relação de dependência de um para com o outro unilateralmente, pois é dever do Estado erradicar a pobreza e promover bem estar social. Perante isso, o Estado atua como mantenedor desse projeto social ora por dever estatal e ora por outros fatores de ordem política.

    A saber que, de um lado o Estado que deve ser de certa forma o garantidor do bem estar de seus cidadãos que se encaixam nessa situação e do outro lado os próprios cidadãos em situação de necessidade extrema que precisam de auxílio, não há nesses termos como compreender qualquer programa de proteção social e promoção do bem estar em caráter geral como parte dum projeto político partidário ou ideológico propriamente dito ou a “strictu sensu” como um plano que visa a manutenção do seu status de poder e continuidade política dentro do governo, pois eticamente – bem como socialmente e economicamente – esse paradigma seria aproveitar-se da necessidade duma camada da população como forma de gerar uma casta ou estamento de continua dependência social e econômica do Estado ou governo.

    Para maior elucidação do supracitado, recordemos do sistema feudal onde os servos e vassalos estavam inseridos num sistema de estratificação de imobilidade social e econômica por serem diretamente dependentes do poder político, econômico e até mesmo aparato jurídico que estavam nas mãos do suserano. Como é sabido historicamente o suserano era o detentor dos poderes numa via de mão única. Atualmente dentro dum sistema onde existe a estrutura republicana e democrática e um Estado que obedece a um ordenamento jurídico onde deve imperar a igualdade de direitos e busca por soluções que atendam a todos sem prejudicar outros em face desses direitos genéricos e abstratos, muitas vezes tais programas como os implantados no Brasil nos últimos anos tem servido a funções alheias a sua principal função social e com isso deixa de lado os princípios democráticos de direito servindo aos governantes como mecanismos de manutenção de seu poder político e expediente de barganha eleitoral em certos momentos.

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  2. Sem citar siglas de partidos e nomes de programas sociais específicos, o ideal seria avaliar em que condições reais determinadas camadas sociais denominadas de baixa renda se encontram de fato na complexa realidade social nacional. Tendo em vista certos riscos sociais que esses programas são destinados a evitar, proteger e corrigir em prol do cidadão como já salientado não se pode admitir o uso recorrente desses meios para fins duma política exclusivamente ideológica e partidária. Por outro lado, esse levantamento concreto de dados sociais e econômicos deve estar articulado com outras políticas, em especial com as políticas de cunho econômico e fiscal, pois todos recursos destinados para esses programas de assistência são desenvolvidos mediante arrecadação de tributos que se originam em diversos setores da sociedade economicamente ativa e exclusa desses sistemas de benefícios, ou seja, há uma parcela da população que não necessita receber do governo nem proteção nem incentivos específicos via programas sociais para sua progressão social e econômica devido estarem inseridos num patamar mais elevado na pirâmide sócio-econômica.

    Este é o elo chave para se compreender que num país onde não há um governo comprometido com políticas econômicas e fiscais equilibradas e sensíveis a todos os setores da sociedade não há de fato como garantir de forma sustentável o desenvolvimento social e econômico de camadas mais baixas utilizando exclusivamente programas de transferência de renda. Em contrapartida o uso exacerbado e contínuo dessa política sistemática passa a gerar danos a outra parcela da sociedade que se encontra sobrecarregada pelo Estado de diversas formas.

    Como sabemos o Estado brasileiro é altamente dispendioso e seu aparato público de funcionamento burocrático é muito grande, isto significa que, os gastos fixos do governo para manter funcionando do próprio governo são elevados no Brasil tendo em vista o tamanho excessivo de seu corpo burocrático e políticas de gestão pública ineficientes. Como já salientado o governo depende de dinheiro que não é dele para manter ativo esses setores públicos e com isso a prática duma carga tributária elevada se faz necessária e políticas monetárias de juros elevados também. Tendo em vista outro problema que é a dívida pública gerada com esse sistema vicioso de manutenção governamental e fatores como as políticas implementadas dum determinado grupo dentro do governo, sem que haja alternância de poder tudo isso corrobora para o Estado tornar-se um grande sistema de inviabilização de desenvolvimento e progresso em diversos sentidos. Além do mais, a corrupção torna todos esses entraves ainda mais nocivos à sociedade que é obrigada a contribuir com o governo sem receber do mesmo serviços públicos de qualidade e em quantidade adequada em diversos setores essenciais que servem também como meios de distribuir melhores condições aos seus cidadãos de forma geral, como nos casos mais específicos de áreas como saúde, educação, transporte, segurança pública e até mesmo previdência social.

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  3. Com fulcro nesse campo de funcionamento Estatal engessado a política macroeconômica regulada pelo governo em certos aspectos deveria ser de prover meios para que a sociedade como um todo pudesse estar economicamente ativa através de educação de qualidade, com postos de emprego e trabalho em nível de suprir a demanda e viabilizar salários mais elevados. Além disso, deveria haver incentivo aos setores de serviços, comércio e industrial dentre outros sem ter que retirar ainda mais fatias de pessoas físicas e jurídicas mediante instrumentos de tributação. Segundo dados correntes, cada cidadão trabalha de cinco a seis meses para contribuir com o governo. Isto demonstra a má gestão e péssima qualidade do atual formato de Estado e governabilidade que temos há décadas. Por outro lado essa atual conjuntura de políticas sociais implantada que visa sanar problemas sociais com base em desigualdades históricas através de cotas e programas de transferência de renda tendem a chegar num ponto de estrangulamento tanto dos próprios programas de renda como do sistema econômico como um todo, comprometendo com isso investimentos públicos e privados que visam gerar resultados a longo prazo.

    Gostaria que o meu oponente visualizasse esse cenário de forma articulada e nesse espectro que busque argumentar com base na teoria do desenvolvimento sustentável e efetiva participação da sociedade no processo de tomada de decisão sobre políticas públicas de fundo social. Assim teríamos a possibilidade de debater essas questões e conflitos de pontos de vista dentro dum plano teórico e correspondente a realidade tal qual ela se revela. Com isso escaparíamos do debate infrutífero polarizado em teses partidárias. Alem disso, não eivar o debate com tendências que visam apenas a citação duma série de argumentos pré-concebidos acerca de programas de governo com base nos seus correspondentes partidos de forma demagoga e populista seria também parte desse ideal. Antes isso poderemos trazer á baila argumentos de relevo e profundidade ao presente debate sem cair nas tendências mais comuns que são de amplo conhecimento.

    Passo a palavra para o Tonny Matos para sua introdução ao debate.

    Agradeço pela atenção dos demais leitores.

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  4. Obrigado pelo convite, Felipe e também ao debatedor Alonso Prado.
    Feita a introdução do debatedor Alonso Prado, creio que seria redundante postar uma introdução, visto que concordo, em termos gerais, com o que foi colocado. De modo geral é isso mesmo. Gostaria apenas de fazer algumas colocações e justificativas afim explicar aos leitores minha posição, para depois apresentar os argumentos:
    O Brasil é um país marcado por mazelas sociais de toda a sorte, afirmação essa que chega a ser lugar comum, mas eu não tenho vergonha nenhuma de começar um debate de forma tão clichê. Alguém aí já parou para pensar qual é o grau de preocupação das pessoas, principalmente os mais ricos, em relação a isso? Que interesses as classes mais ricas teriam em diminuir a desigualdade social de um país? Que interesses a classe média teria em garantir Cotas para negros e alunos de escolas públicas em universidades Federais? Em dividir a renda, dividir terra... Nenhuma, ou extremamente baixa eu diria. O homem é egoísta por natureza, esse é até um instinto humano, de pensar em primeiramente na sua própria sobrevivência.
    Apoiar esses programas sociais, seria como dividir o bolo e mais fatias. Imaginem um Bolo com 8 pedaços, 8 pessoas, cada uma dessas tem direito a 1 pedaço do Bolo todos os dias. Que interesses essas 8 pessoas teriam em dividir esse bolo em 80 pedaços? Compreendem?
    É obvio que as 8 pessoas que comem o bolo todos os dias não querem dividi-lo em 80 pedaços.
    Percebam que não é à toa que a maioria aqui vai ser CONTRA qualquer medida social que envolva “dividir o bolo” por que muito provavelmente todos aqui em sua parte do Bolo garantida. Quem quer ver seu filho tentar por 3 ou 4 anos seguidos passar em um vestibular? quando ele poderia passar de primeira? Quem quer gastar 100Mil reais e pagar uma faculdade particular para o filho? Quando poderia estar em uma universidade Federal? Que quase sempre é melhor inclusive. Percebam que só os Ricos são a favor da “Lei do mais Forte” Claro.. Na atual conjuntura eles são os mais fortes... O pensamento deles, mesmo que inconsciente é que: Quem for Pobre que continue Pobre, que continue sem educação, sem segurança e à margem da Sociedade. Qual e a porcentagem de pessoal das classes mais alta que fazem alguma coisa nesse sentido? Não é do interesse, Enquanto isso Eles podem andar tranquilamente pelo seu apartamento, Usar seus artigos de luxo, acessar a internet, sair com meus amigos, gastar grana... Enfim...
    Estou Conhecendo a plataforma, não entendi bem como funciona... Vamos ver.
    Desde já, agradeço

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  5. RÉPLICA

    I – Das considerações iniciais de Tonny Matos: Um discurso sem tese

    Antes de tudo o Tonny me pareceu ter se esquivado de fazer uma introdução mais ampla e sólida em argumentos por pura incompreensão do tema do presente debate. Ao invés de discorrer sobre o assunto de forma aprofundada e distante de argumentos e falácias do senso comum e especulações midiáticas ele preferiu recorrer a uma série de questionamentos incongruentes e vazios de sentido, além de outras peripécias retóricas as quais eu não sei dar nome. Assim, para ser tolerante com isso taxo simplesmente o exposto pelo Tonny como um apanhado de “argumentum ad populum” que em português curto e grosso é o mesmo que “tentar encher linguiça”.


    II – Das mazelas sociais de “toda sorte” & Do homem “egoísta por natureza”

    Saber e dizer que o Brasil é um país marcado por mazelas sociais é chover no molhado. Mas não ter vergonha de afirmar isso num debate é pura ingenuidade ou falta de conhecimento histórico profundo sobre aspectos e fatos tais como: Abolição da escravatura que da noite para o dia lançou na miséria milhares de negros que passaram ser livres, mas por outro lado passaram a ser mão de obra barata e explorada nesse sentido. Isso por si só não significa que os ricos são os vilões da história e os pobres oprimidos. Significa que o Estado em momento algum se preocupou em prestar aos negros ora libertos condições sociais para uma vida digna através de condições de emprego justas via mecanismos jurídicos naquela época. Com isso a propagação duma classe pobre e de etnia negra ou afro-descendente ficou a mercê das práticas comuns da sociedade como um todo de buscar mão de obra barata para determinados serviços. Poderia até colocar a China como exemplo atual desse mesmo mecanismo sócio-jurídico em determinadas circunstâncias semelhantes. Entretanto, isso seria fazer de certa forma uma analogia dum empregado com baixa remuneração tomar ares de escravo. Todavia isso seria outro tema para outro debate.

    O fato é que não eram apenas os negros que sofriam esse descaso do governo da época, mas também muitos imigrantes e até mesmo nativos brasileiros devido a economia nacional ser naquela época fundada em agricultura e pouca coisa fora disso além de outros fatores. De acordo com aquela realidade era comum que um nobre que tinha terras doadas pelo Imperador mantivesse seu status quo anterior até mesmo depois na era republicana enquanto os pobres e desvalidos dessas benesses fossem realmente explorados de alguma forma como mão de obra mal remunerada e sem diretos trabalhistas que apenas na era Vargas surgiram como garantias aos trabalhadores. Deste modo vemos como o Estado gera um problema social por falta de planejamento de políticas sociais e econômicas sérias e como somente muito tempo depois o governo soluciona este problema em parte ao criar um estatuto sócio-jurídico trabalhista e de previdência social. Caso naquela época da abolição fosse instaurado um governo comunista radical certamente todos teriam sido igualados numa média equivalente de pobreza e falta de direitos devido o país ser economicamente fraco e dependente quase exclusivamente dum único setor e devido o sistema jurídico não conter características de direitos sociais e garantias a dignidade da pessoa humana naquela época.

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  6. Depois disso o Tonny coloca tudo isso na conta do egoísmo humano sem fazer nenhuma menção a nenhum panorama histórico e dados mais concretos sobre suas colocações. Poderia ele ter ao menos citado Hobbes e dizer: “O homem é lobo do próprio homem”. Mas isso de acordo com a teoria de Hobbes era basicamente em defesa do Estado Absolutista onde tudo deveria ser centralizado nas mãos do soberano para ele reger seus súditos como um Leviatã, isto é, como uma autoridade inquestionável e forte o suficiente para impor suas ideologias e práticas sociais. Será que é isso que o Tonny defende no plano atual dentro de outra conjuntura política? Cabe a ele nos dizer!



    III – Da visão que o Estado e Programas Sociais agem como confeiteiros e fazem bolos


    Pelo visto o Tonny é um defensor e tanto das formas de governo centralizadoras e que arrogam para si o direito de dizer o que uma sociedade deve aceitar e fazer tendo em vista que todos são tão egoístas que precisam dum governo paternalista para resolver esse problema do egocentrismo que se difunde em diversos setores. Desta forma, ele quer apenas banalizar ou demonizar que uma pessoa livre seja capaz de por si mesma, independente de auxílios do governo, possa vir a conquistar bens suficientes para satisfazer suas necessidades mesquinhas e hediondas tais como comprar artigos de luxo, usar a internet, ter um amplo apartamento, e sair com seus amigos tomar cerveja. Na opinião do Tonny isso é um perigo social pelo visto e ainda por cima causa de todos os males sociais da nossa atualidade, pois se uma camada de cidadãos não pode ter isso ninguém deve ter o direito de poder fazer o ter tais coisas. Exagero a parte, o que parece é que ele quer mesmo é que o Estado pegue todo nosso dinheiro fruto de suor e trabalho individual e distribua em fatias igualitárias como uma forma de justiça social das mais espetaculares e humanas made in confeitaria. Tudo isso porque o egoísmo é a mãe de todos os males da sociedade segundo ele.

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  7. IV – Aproveitando alguma coisa que o Tonny disse...


    No artigo “The end of laissez-faire” Keynes fez uma reflexão sobre o egoísmo ou amor ao dinheiro de certa forma. Certamente o Tonny poderia ter utilizado esse famoso artigo em suas argumentações, mas na falta de conhecimento dele para tanto, cabe a mim fazer isso aqui tomando como gancho o tema egoísmo.

    Keynes nesse artigo reflete acerca das mutações do capitalismo liberal. Articulando suas premissas de forma conservadora Keynes defendia que o indivíduo em sociedade é um elemento da história e que na modernidade o progresso de suas liberdades se daria através do dinheiro.

    Desta forma, podemos pegar o Lobo de Wall Street e colocar como o cara mais livre do mundo desde que não houvessem leis para ele seguir ou violar. Com isso Keynes defendia regras duras que pudessem limitar a ganância através duma autoridade política e econômica como por exemplo um Banco Central ou Receita Federal que deveria cobrar imposto de renda com alíquotas pesadas para que ninguém pudesse ficar rico através de renda pessoal ou ainda o BACEN mais uma vez, o qual regula taxas de juros e condições monetárias que os gananciosos serão duma forma ou outra obrigados a respeitar e seguir para que a sociedade não se torne um submundo de agiotas e devedores.

    Claramente isso se trata duma utopia do ponto de vista concreto em muitos casos, pois limitar o progresso da capacidade econômica de qualquer ente crendo que amor ao dinheiro é uma das coisas mais pérfidas do mundo e único motor do capitalismo é no mínimo querer estruturar um mundo inteiramente na base de premissas e valores onde ninguém detém direito de ser rico e tornaria ainda com isso o trabalho, a propriedade e o dinheiro uma maldição terrena e os seus adeptos, isto é, as pessoas ricas seriam tão somente pessoas más e mesquinhas que não merecem ser respeitadas de forma alguma.

    Será então que é isso que o nosso colega Tonny defende? Espero que na próxima rodada de argumentos ele consiga sair do “lugar comum” e ir para um lugar mais incomum em seus argumentos.

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  8. REPLICA
    **Considerações Sobre a INTRODUÇÃO
    Peço Perdão aos leitores, ressalto que sou novato por aqui. Então Não conheço muito bem o Formato, Nem entendi qual a finalidade dessa maldita “Introdução”. Eu Penso de forma bastante direta, Pra mim é Pé na Porta e soco na cara. Gosto de apresentar os argumentos logo de cara, não sou um típico enrolador fajuto como esse Alonso aí, esse cara deve ser Advogado, o perfil de malandrão é muito parecido. Me deu sono quando fui ler a Introdução do Alonso, o nome disso pra mim é “Arrodeio”, e devolvendo a provocação, ele só encheu linguiça. Na Réplica existem alguns bons argumentos, agora sim está parecendo um debate, então vamos aos #FATOS.
    Primeiramente, Alonso, Não coloque palavras na minha boca, tirar conclusões segundas, terceiras e quartas sobre minhas ideologias baseado apenas nesse pequeno texto é inocência, mas dizer que eu as defendo é mal caratismo, uma técnica típica de Advogados canastrões.
    **Historicidade, Escravidão e o Negro:
    Podemos perceber que o Alonso é tipo muito bitolado e preso as suas próprias ideias. Fica nítido a superficialidade do conhecimento dele a cerca desse tema. Acredito que você nunca foi no museu do imigrante aí em São Paulo. Na História do Brasil, 70% do tempo tivemos escravidão, dentre todos os países escravagistas, aqui foi a mais longa dos tempos recentes. Os Negros Africanos aqui chegaram como todos os outros imigrantes, podres e pombalidos... Algumas fotos mostram que famílias inteiras trouxeram todos os seus pertences numa trouxa, tamanha pobreza. Assim também chegaram os imigrantes Europeus. Agora me reflita, INSETO ASQUEROSO, se todos eles chegaram aqui nas mesmas condições, por que hoje temos tanta desigualdade entre negros e brancos na sociedade brasileira? E se você acha que as diferenças não são tão grandes, mais uma vez mostra seu desconhecimento, aqui estão os Números, todos os dados estatísticos que eu Citar são de fontes seguras e de alta idoneidade
    (http://portais.tjce.jus.br/esmec/wpcontent/uploads/2008/10/discriminacao_racial_no_brasil.pdf)
    Contra os #FATOS não existem argumentos meu amigo. Esse artigo, senão me engano é formado de partes da tese de Doutorado de Hélio couto, doutor em economia.
    O Brasil é um país de maioria Negra, 48%. Os Indicadores sociais de qualidade de vida dos Brancos são muito melhores que dos negros. Os piores são os índios, mas todos sabemos o motivo. Mas para Brancos e Negros, que vivem na cidade, a referência é a mesma, não deveria haver diferenças tão significativas. Volto o questionamento, Por que tal diferença? Os Negros aqui chegaram muito antes que os Imigrantes Europeus, será que o negro é preguiçoso? Não... Uma Prova disso: São Paulo é Locomotiva da economia brasileira graças ao CAFÉ, e todos sabem, devemos isso aos negros que trabalharam nas lavouras e alavancaram a economia local. Os Negros aqui chegaram para trabalhar nas lavouras e nas carvoarias, e estão lá até hoje...
    **Explicando o Porquê da grande diferença entre Brancos/Negros no Brasil:
    O que explica essa diferença é uma das melhores políticas públicas que já tivemos no Brasil. Quando alguém me pergunta um exemplo de política pública que deu certo, e que funcionou eu não falo do Bolsa família (a pesar de achar mais pontos positivos que negativos) Eu sempre cito a política de imigração. TODOS OS IMIGRANTES (com exceção dos africanos) RECEBRERAM AJUDA DO ESTADO QUANDO AQUI CHEGARAM. DINHEIRO, TERRA E HABITAÇÃO. Está é a história do Brasil, não podemos fechar os olhos para isso. E os negros? Esse país tem um dívida ENORME com esse povo. Se hoje 2 homens, um Negro e um Branco, com a mesma qualificação forem disputar uma vaga de emprego, nós sabemos quem vai ficar com a Vaga. PRETO no Brasil para conseguir se destacar tem que SER MUITO MELHOR que o concorrente BRANCO. Quem é Branco já sai na frente, esse é o retrato de uma sociedade que teve 350 anos de escravidão. Nós temos que ter IGUALDADE DE OPORTUNIDADES e aproveitar todos os talentos que nós conseguirmos.

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  9. **CULTURA DO DIPLOMA E MOTIVAÇÃO PARA COTAS RACIAIS
    Outro problema muito grande é que no Brasil criou-se uma cultura de que para ter bons salários é necessário ter um diploma universitário. De fato, os números mostram, quem estuda mais no Brasil, tem melhores salários. Isso criou uma corrida para ver quem fica com as vagas nas faculdades, não tem vaga pra todos. E adivinha? Quem é que chegou aqui, teve ajuda do ESTADO, melhorou de vida, estabilizou-se financeiramente e que hoje seus filhos tem a chance de estudar nas melhores escolas? Pois é... Os Brancos, Asiáticos. Eu estou culpando os Brancos por isso? Não.. Ainda não. Eu acho que existe uma falta de sensibilidade Enorme, mas é assunto para outro debate. Dentro da Realidade brasileira, só entra nas universidades FEDERAIS Branco e Rico... 7% é o número de negros das universidades federais. COMO VC VAI NEGAR ESSES NÚMEROS ALONSO? Se a gente for pra Pós-Graduação os números Pioram MUITO. Mestres e doutores NEGROS quase não existem. No link tem todos esses números, basta conferir. Como vamos promover a igualdade assim? COMO VAMOS FALAR EM MÉRITO? Isso não é meritocracia, isso é a opressão do mais forte... Pois nós sabemos que tem DINHEIRO hoje, é necessariamente mais forte, Isso é o darwinismo social de Spencer.
    A Ideologia por trás da universidade no Brasil foi distorcida, realmente. Deveria entrar para a ciência apenas quem gosta de estudar, fazer pesquisa e ter um conhecimento mais aprofundado das coisas, mas infelizmente hoje diplomas são vendidos. Eu sou a favor de Cotas para Negros nas universidades por esse motivo. Essas não são medidas definitivas, são medidas paliativas e provisórias. No Brasil sempre existiu outros tipos de cotas, ninguém nunca reclamou. Porque a revolta só agora? Claro... Agora os Negros estão tendo mais igualdade. Quando uma igualdade maior for alcançada, podemos voltar a um modelo de seleção onde prevaleça o melhor, por enquanto precisamos de alguma política para sanar essas imensas diferenças.
    Pra quem não sabe, se hoje nós temos cotas para alunos de escolas públicas, isso é resultado da luta do conselho negro, que visava cotas para negros, afim de diminuir a desigualdade. Isso é bom, é justo, mas tem que ser dado o crédito.
    **ALTERNATIVAS VIÁVEIS PARA SUBSTITUIR AS COTAS
    Antes que venham me dizer que Existem alternativas bem melhores para sanar essa diferença e pagar essa dívida que o país tem com o NEGRO. Sim, eu sei que existem, e também sei que por enquanto é isso que nós temos, e os prós são melhores que os contras. Deem sugestões para os senadores e deputados, são eles que criam e votam as leis.


    **Quanto a outros programas assistencialistas
    Quando falamos de distribuição de RENDA, temos olhar os números... Mais uma vez os números. Bolsa família por exemplo, o que aconteceu com o Brasil com o bolsa família? Redução da Mortalidade infantil, diminuição de pessoas abaixo da linha da pobreza, menor evasão de crianças das escolas... Ou seja, usando o bolsa família como exemplo, temos mais prós do que contras. Em última análise é isso que conta... Todos os programas terão pontos positivos e negativos, aqui não poderia ser diferente, os dados mostram. Só não vê quem não quer. As pessoas dizem que o Bolsa família faz as pessoas ficarem preguiçosas e acomodadas, de modo a viver exclusivamente com esse dinheiro, recebido pelo governo, quem diz isso não sabe sequer qual o valor dessa bolsa, muito menos o custo que é viver hoje em dia para dizer que uma família vai viver com uma renda de R$ 97,00, esse argumento é até cômico. O erro é tão gritante que o bolsa Família refletiu numa redução do desemprego, e aí? Completamente oposto dos críticos... Enfim... Quem Gosta costuma falar mal quase SEMPRE não sabe sequer o valor da bolsa, da condições para recebe-la, etc, etc, etc.. Ou seja, não merece nem ser ouvido.

    http://ometafisico.files.wordpress.com/2013/05/dashboard_1.png
    http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/economia/qual-o-efeito-do-bolsa-familia-no-desemprego/

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  10. I – Do ataque histérico e gratuito de Tony Matos contra minha pessoa

    É com profundo desgosto que sou obrigado a fazer a tréplica nesse debate. O meu oponente infelizmente parece estar enfurecido e aborrecido com alguma coisa e resolveu relinchar um palavrório desenfreado sobre eu ser um “típico advogado canastrão mau caráter metido a malandrão”. De fato isso ressoa como preconceito pela classe advocatícia paulistana. Por outro lado não me convém fugir ao preconceito barato, e assim não vou negar que fui em muitas situações devido ser praxe da profissão fazer esse jogo de cena nos tribunais, mas sempre dentro dos limites da lei.

    Agora me taxar de “inseto asqueroso”? Por favor Tonny tenha modos. Se eu sou tão desprezível e você tão fodão ao menos demonstre a educação refinada que sua mamãe lhe deu quando era meninote e não transforme esse debate num cenário bigjohnsiano luthoriano repleto de macaquices das mais deploráveis. Peço encarecidamente que respeite o bom nome da família Matos que é sem dúvida reconhecida por nutrir zelo e respeito pelo próximo seja este quem for. Se não me respeita tudo bem, mas ao menos respeite o bom nome da sua família e limite-se ao tema do debate e não em lançar descrédito sobre outrem e si mesmo com essa atitude anti-desportiva. Fair Play Please! Tomo esse seu acesso de fúria e ódio como um momento de histeria e por não ter nada contra sua pessoa o perdôo por isso na esperança que não se repita devido você ser uma pessoa de família distinta.


    II – Sobre nunca ter ido no Museu do Imigrante de SP

    Não me recordo se fui ou não ao museu citado. Porém, todavia, entretanto, meu pai é imigrante libanês, minha mãe é francesa filha dum alemão que saiu da Alemanha em 1916 fugindo da guerra migrou para França e depois para o Brasil mais uma vez fugindo da guerra em 1940. Aqui vovô chegou sem um tostão furado e arrumou um emprego numa fazenda do interior de São Paulo como lenhador. Cerca de vinte anos depois de muito trabalho árduo abriu seu próprio negócio no ramo madereiro e comprou uma pequena propriedade rural e prosperou a no setor agropecuário tendo já nessa época 60 anos de idade sem nunca ter recebido terras do governo e vivendo com o salário da época enquanto empregado rural. Assim, se fui ou não no museu não faz diferença, pois em casa sempre ouvi muitas histórias tanto do meu avô quanto do meu pai sobre a dificuldade de ser imigrante e sobre o valor do trabalho duro e honesto para construir a própria vida pelas próprias mãos.

    Ademais, em momento algum taxei o negro de ser preguiçoso ou indolente como o Tony quer fazer parecer. Simplesmente mencionei que assim que os negros de escravos passaram a ser cidadãos livres estes de imediato ingressaram numa situação social de pobreza devido a falta de cuidados e políticas do governo que fecharam os olhos para a situação dos mesmos. Então por favor Tony, não confunda aquilo que está escrito com aquilo que só existe na sua mente deturpada por idéias supostamente marxistas e coitadistas que se tornaram modinha nos últimos anos. Realidade é uma coisa devaneios são outra coisa. Apelo para que tenha calma e moderação mais uma vez.

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  11. III – Considerações Diversas

    Nem todos os negros e mulatos de fato estavam ou ingressaram nessa situação de calamidade social depois da abolição. Basta um pequeno conhecimento de história para saber que André Rebouças, um negro filho de escrava alforriada, se tornou advogado, deputado e conselheiro do Imperador. Apesar de conselheiro do próprio Imperador D.Pedro II nenhuma ação eficaz que tivesse como finalidade zelar pelo bem estar dos negros naquela ocasião foi implantada. Talvez o Tony chegue ao ponto de taxar André Rebouças de traidor da causa abolicionista pelo simples fato do mesmo estar no epicentro do poder da dita “elite branca” da época. Assim, mostra-se que havia muitos negros e mulatos que ficaram de fora da camada de ex-escravos que tanto antes como depois da abolição passaram a sofrer com condições de miserabilidade extrema ou outros problemas de ordem social e econômica devido falta de políticas públicas adequadas para a população como um todo social.

    Atualmente o ex-Ministro do STF Joaquim Barbosa, um negro advindo duma família pobre cujo pai era pedreiro, através dos estudos tanto no Brasil como no exterior angariou prestígio e notoriedade tanto por conseguir subir na carreira pública quanto por votar a favor das cotas raciais.
    Diante disso, nota-se que em dois momentos históricos diversos um mesmo país com sociedades em nível de desenvolvimento econômico e social diferentes - frutos da mesma história - nota-se com solar clareza que o desenvolvimento advindo do governo em termos sociais é escasso.

    Nota-se ainda nessa análise histórica que dois funcionários públicos de alto escalão no cenário nacional com voz na opinião pública estão defendendo uma tese similar de que o negro no Brasil necessita de apoio e “cuidados especiais” acerca da sua situação social, mas isso, sempre devido à ineficiência do Estado em prover melhores condições não apenas para a parcela negra da população, como também para todos os outros cidadãos de forma quantitativa e qualitativa e sustentável que viabilize a independência do cidadão sem levar em conta raça, sexo, ou qualquer outro aspecto.

    Ante a isso, o aspecto raça em termo de cotas torna-se um meio manipulável acerca de responsabilidades e merecimento individual, bem como, de compensação histórica que se funda num artifício de divisão social que coloca bancos contra negros e vice-versa, sem levar em conta fatores como miscigenação de que as cotas ao invés de serem um serviço para erradicar o preconceito racial acabam por proliferá-lo ainda mais, pois em tese a idéia básica de fundo é de divisão social; a saber: Se há um negro ou branco ou pardo tomando a vaga de alguém com capacidade para estudar ou ocupar determinado posto de emprego independente de raça questiono ao Tony: Será que Tony alguma vez perdeu uma vaga de emprego ou escolar por isso? O Tony, um branco, por sua vez em algum momento deixou de freqüentar escola ou deixou de ter um emprego ou cedeu a vaga dele para um negro pobre sem qualificação ou capacidade profissional ou escolar? Será que algum negro que por mérito ingresse numa faculdade pública e depois passe num concurso público ou venha a ter um bom emprego merece receber de qualquer pessoa desconfianças sobre sua capacidade individual desconfiando muitos que o mesmo só cursou uma boa faculdade devido o sistema de cotas ter desfarovecido quem sabe um branco ou talvez até outro negro?

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  13. IV – Tese da integração social e econômica com políticas de longo prazo via educação de qualidade

    Programas de transferência de renda e de cotas muitas vezes podem fomentar injustiças sociais retirando ou dando para uns o que é merecido por outros, apesar de serem benéficos em alguns casos pontuais onde o cidadão realmente precise de auxílio, tais programas não são de forma alguma em todos os casos um meio seguro para impulsionador com qualidade e em quantidade a redução de desigualdades econômicas e sociais históricas. O Estado brasileiro poderia solucionar as desigualdades sociais e culturais caso mantivesse uma política de longo prazo honesta e justa em educação de base de qualidade aplicando de forma continua os mesmos recursos públicos que são aplicados nos programas ditos assistencialistas. A conta seria a mesma para a população, mas o espectro em termos de qualitativos e quantitativos seriam maiores, pois beneficiariam não apenas parcelas da população setorizadas, mas sim todos os negros ou brancos pobres sem fazer distinção alguma e isso se refletiria no mercado econômico de mão de obra qualificada e empregos e salários dentro duma cultura de intregação social e não de divisão social por classes ou qualquer outra forma de distinção. Isso sim seria agir de acordo com o conceito de igualdade e justiça social usado pelo Tony de forma distorcida. No fundo o Tony distorce igualdade com preconceitos contra ricos e brancos com diploma reduzindo o tema todo de forma tendenciosa e radical ao chamado "argumentum ad lazarum”.

    Retorno a palavra ao Tony na esperança que ele debata o assunto mais calmo e menos falaciosamente e com argumentos da lavra mental dele próprio e não de articulistas da revista Veja que bem versam sobre “a arte de torturar números até que eles confessem qualquer coisa”.

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  14. Tréplica.
    **Sobre o MiMiMi e a Baitolisse do Alonso
    Primeiramente, estou sereno. Tranquilidade maior não poderia ter... Se você quer ser respeitado mostrei sua cara e não se esconda atrás de um pseudônimo. Meu nome é esse, meu perfil também, ao contrário de você, eu não tenho nada a esconder, meu perfil é público, você por outro lado, parece temer alguma represaria em decorrência de não sei o que. Pelo visto além de fazer o tipo Advogado canastrão, também faz o tipo de politicamente correto, e isso me dá nojo. Porra! Seja homem rapaz... Qual o problema de falar alguns palavrões? Vc é tão tenebroso a ponto de achar que alguém aqui debatendo esse tema e te dando uma LAVADA realmente tem a intenção de insultar alguém? Eu acho que não... Os “insultos” são meros malabarismos retóricos a fim expressar meu posicionamento. Se não gostou, problema seu. Esse é meu estilo.
    **Como esperado, Fugiu a tese central
    Como o esperado, não respondeu nenhum dos questionamentos, os números estão aí só não enxerga quem não quer... Alonso Esquivou da tese central do texto. É Obvio, ele não tem resposta pra isso. Ninguém tem, por que isso é um Fato. Sobre seu avô, ressalto que suas experiências pessoais não refletem a maioria, isso é uma falácia monstruosa... Meu pai também é Negro e passou por situação similar, venceu, estudou e hoje está numa situação bem diferente. Mas isso de modo algum é um dado que eu possa apresentar como justificativa para um argumento, e os outros 90% dos negros e continuam na miséria? Que não conseguiram estudar porque não lhes foi oferecido nenhuma perspectiva. Alguns nem almejam isso, de tão ignorantes que são. O homem é produto do meio, alguém que nasce em meio a pobreza e que sem nenhum estímulo externo consegue sobressair-se é com certeza merecedor da nossa admiração, justamente por sabermos que ele venceu todas as adversidades que os outros não vencem, e por isso seu mérito. E Como esperado também, citou o único Negro bem sucedido que ele conhece, a exceção das exceções e quer usar isso com parâmetro. Julguei errado, achei que não ouviria esses argumentos aqui, pois eles são extremamente primários. Vá até as favelas, aos presídios, pegue as camadas mais baixas da sociedade brasileira, Porque os Negros são a imensa maioria? Os indicadores estão no Link basta ver, você acha que não devemos lutar por uma igualdade maior? Então assuma de vez, e apresente propostas alternativas para solucionarmos esse problema, por que assim não pode ficar. Como Negro que sou, é revoltante ver as diferenças enormes que existem. A juventude Negra no Brasil morre de violência, de tiro e facada ao passo que a juventude branca, quase sempre classe média alta, morrem de acidente de automóveis e vítimas de consumo exagerados de Drogas lícitas e ilícitas. Pra mim não parece certo que os Negros sejam menos favorecidos unicamente pelo fato de serem negros, é exatamente o que acontece. Existe um preconceito brutal na nossa sociedade, o Dr Hélio Santos diz: “A aparente fraqueza com que o racismo se manifesta no Brasil é mais gritante que o racismo na África do Sul, onde os preconceitos e as diferenças são declaradas” Ou seja, segundo o estudioso o preconceito e o racismo aqui são muito mais ferozes que na Própria África do sul de Mandela, palco do apartheid. Percebam a gravidade disso!!! Vocês podem discordar e tem todo o direito, mas é uma posição de alguém que intende muito mais o assunto que todos nós, então é para se pensar.

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  15. **Prova não prova Nada
    Esse ponto eu não abordei, mas ele também é importante. Alguns costumam dizer que a política de cotas vai gerar um preconceito ainda maior, porque o aluno negro que ingressar na universidade terá o nível mais baixo. Engano, mesmo adotando o modelo já instituído a diferença não é tão grande, é bem pequena na verdade, basta pegar alguns resultados de vestibulares e verem, a diferenças é de poucos pontos, algumas questões de diferença, como isso define quem é um aluno melhorou pior? Isso não tem cabimento. O método de seleção não é eficiente e realmente seleciona os “melhores”. As maiores universidades do mundo não adotam esse critério, e isso tem um motivo, por que ele é extremamente falho. Alguns alunos excepcionais e que sabem muita coisa podem ir mal em algumas provas de vestibular, e alunos ruins podem ir melhor, e isso acontece demais. Em exatas acontece menos, mas também acontece. Jogam o futuro de uma pessoa em uma prova de 8h.. isso chega a ser desumano, é o que acontece no Brasil, comigo foi assim, a pressão por resultados é muito grande. Aos 17 anos, imaturo fui prestar vestibular com toda essa carga emocional e etc... Eu achei que estava preparado. Hoje eu sei que não... Eu não tinha preparo emocional nenhuma para ter rendimento máximo naquelas condições, isso tem um peso muito grande no resultado final. De modo algum podemos dizer que um estudante “X” é melhor que o “y” baseado unicamente no resultado de uma prova a esses moldes. Se agregarmos tudo isso as diferenças sociais e etc... Aí que fica escrachados mesmo. E com isso temos as cotas de 100% brancos nas universidades, contra essa conta ninguém é contra.
    **Outros Argumentos comuns
    http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/10-perguntas-e-respostas-sobre-as-cotas-no-servico-publico
    “Negros Ricos vão poder entrar nas universidades com a lei de cotas”
    Não, é necessário uma renda percapta máxima de 1,5 salários mínimos e ter cursado o ensino médio na rede pública.
    “Brancos que declararem Negros vão entrar nas universidades com a lei de cotas”
    Não, o candidato aprovado passará por um processo de praxe chamado de “Investigação social” onde farsantes serão desclassificados. A certidão de nascimento será usada para isso.


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  16. Considerações Finais –

    Nelson Mandela disse certa vez: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. No Brasil como todos sabem vivemos num país marcado por uma educação de baixa qualidade e difícil acesso em muitos casos não apenas para negros e indígenas, mas para a população como um todo. Isso sim faria o nosso país mudar de forma polivalente em diversos setores. Sem entrar em pormenores históricos fica claro que o Estado brasileiro sempre investiu pouco nesse setor e hoje tenta corrigir essa defasagem de diversas formas. Devido a falta duma política estatal de longo prazo focada numa educação de qualidade que se reflete posteriormente em melhores condições culturais, sociais, econômicas em específico no setor de empregos e salários dentro da dinâmica econômica e necessidades de mercado, e por fim, e ainda mais; na formação duma consciência política independente e crítica.

    O Brasil vive uma crise de valores sociais, políticos e culturais atualmente e tenta corrigir o passado em parcelas graduais gerindo o Estado com um mecanismo que parte da visão que a realidade sócio-política, econômica e cultural deve corresponder a suas teorias e ideologias. Ante a realidade histórica da ineficiência concreta do Estado brasileiro em gerar progresso e desenvolvimento aplicam-se táticas de inversão de valores e conceitos que distorcem a realidade das mais variadas formas. Numa citação Margaret Thatcher diz: “Os grandes defensores das causas urgentes do povo sempre querem dar poder ao povo e erguem o punho cerrado enquanto o dizem isso. Todos nós sabemos que o que realmente querem dizer é “Poder sobre as pessoas, Poder ao Estado”. – Hoje vivemos essa fase da história do país onde 55 milhões corroboram com essa tese sem conhecê-la minimamente devido esta vir disfarçada de toda sorte de políticas que dizem visar sanar desigualdades econômicas e sociais profundas com marcas na história da nação. Isso no mínimo é um apelo a ignorância dum povo sem educação formal em alto nível que passou séculos sendo refém de governos que nunca tiveram projetos de desenvolvimento e progresso nacional que atendessem todas camadas da sociedade.

    Neste presente momento, o governo e cenário político geral padece desse mesmo vício do passado: Do vício de manter o poder sobre as pessoas em detrimento dos seus direitos. Ao invés de praticar condutas públicas que realmente solucionem problemas sérios que atingem de forma indiscriminada qualquer cidadão independente da origem ou patamar social, preferem convencionar meios de propagação para que toda sociedade fique envolta nos mesmos problemas dando-lhes soluções falsas em diversos casos concretos, e o que é pior, tendem através disso a fragmentar a sociedade para governar: “Divide et impera”.

    Se os programas de transmissão de renda visam desconcentrar a renda duma camada da população e mediante o governo transferi-la para outra devemos recordar que fazer isso em face de outros 80 milhões que não corroboram desses métodos é praticar um atentado em face a democracia e direitos postos na constituição. Ao invés de criar-se meios de convergência para a sociedade como um todo receba através de políticas estatais comprometidas com bem estar de todos de forma justa e equitativa satisfação integral dos seus direitos, o que vemos é um apelo ao que há de mais injusto no senso humano: Fazer das necessidades alheias moedas de troca para o benefício próprio. Esta é de certa forma a relação do poder político atual vigente no Brasil em face de todos; sejam estes os 50 milhões ou 80 milhões ora citados.

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  17. “Dar a cada um o que é seu conforme seu merecimento” um jargão jurídico muito difundido passou a ser estraçalhado pela máxima de que “não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência”. (Marx) Todavia, dialeticamente os conceitos de justiça social passam por esses dois conceitos supracitados, desde que haja garantias fundamentais de liberdades e direitos para todos, igualdade equitativa de oportunidades para todos, e manutenção das desigualdades apenas para beneficiar os mais desfavorecidos. Tentar aplicar tais conceitos na realidade é sem dúvida uma tarefa que exige muito trabalho, por tal motivo é que caso algum programa de transferência rendas ou cotas não atenda de fato a realidade, este programa ou em nada contribui com o progresso e com isso estará amputando bases de direitos, liberdades e oportunidades equitativas ou; contribui muito aos menos favorecidos ao passo que também afeta em muito os mais favorecidos. Com isso há uma grande possibilidade de que todos possam ser desfavorecidos desigualmente, pois o governo impetra medidas que camuflam seus reais interesses. A complexidade e relação dessas ideias poderiam ser aqui exmiuçadas em detalhes, mas falta espaço para tanto.

    Neste dilema o presente debate trouxe duas visões: Uma que defende que tais medidas implantadas pelo governo atual são eficazes e muito boas, além de extremamente necessárias devido um processo histórico marcado por uma série de fatos que por si só geram divisão social devido ao fator do egoísmo individual e social sem vincular que os governos no passado e presente colaborem para isso de forma gravosa ou até mesmo como fonte causadora.

    Outra tese que defende que essas medidas são o sol tapado com peneiras, visto que, não há de fato políticas públicas eficientes e eficazes ao longo do processo todo e que o governo politicamente foi incapaz de gerir problemas sociais e econômicos com eficiência e zelo pelos direitos e necessidades básicas de seus cidadãos, vindo ainda muitas vezes ser o maior gerador e propagador desses desequilíbrios sociais e econômicos. Com base nisso impõe-se uma necessidade de repensar o mesmo processo citado com bases diferentes dentro da ótica ideológica e política implantando a partir disso uma gestão pública mais voltada um Estado de bem estar social desvinculado de práticas, idéias e conceitos que movam a sociedade para extremos ideológicos no campo sócio-político e econômico.

    Ante a tudo isso, no meu entender, sem que exista uma educação de qualidade não há como a própria sociedade compreender e discutir tais temas e dilemas sem ficar refém desta ou daquela corrente ideológica através da qual a classe política e Estado continuam apenas tornando o povo e suas necessidades reais um mero instrumento de manobra para obter poder. Sendo que os sistemas de cotas e transmissão de renda servem de forma preliminar para esse intento vicioso da política nacional com bases numa ideologia radical em valores de esquerda. Desta forma, tanto o que já é vicioso em termos de práticas políticas habituais no seio do Estado quanto o que é de fundo ideológico atuando de forma insidiosa dentro do governo se tornam nocivos à sociedade como um todo.

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  18. Quanto a todo exposto pelo meu adversário ele parece estar sempre revoltado com alguma coisa. Parece-nos um tanto motivado pela fúria e ranço seja no quesito pessoal como no social. O modo pelo qual o Tony encara questões políticas e sociais revelam muita firmeza, mas pouca ou nenhuma personalidade quanto a suas próprias idéias e convicções. Falta sem dúvida uma reflexão profunda e sem prévios juízos de valores para ele poder conceber suas próprias ideias e encarar o cenário social e político de forma mais independente. Isso sem dúvida é traço duma educação que formou pessoas capacitadas a pensar e refletir sempre a partir do que é lhes concedido como informação e embasamento cultural sem ir além disso. Para um debate isso empobrece e muito a argumentação e limita o tema sempre ao mais do mesmo que estamos cansados de testemunhar.

    Não gostaria que o debate tivesse em si essas caracteríscas de comentários pessoais e baixa produção argumentativa de qualidade, mas o Tony abriu o precedente, e como em tantos outros aqui onde a figura do debatedor se torna de certa forma o centro ou tema do debate creio que com isso o debate em si tenha perdido e muito. Não irei rebater a argumentação insultuosa do meu adversário, pois creio que isso já tenha evidenciado por si só que é uma forma de descentralizar o debate do tema por falta de idéias mais abrangentes ao tema e por isso o uso do argumento "ad hominem" se faz necessário para essa pecha de debatedores como o Tony e outros em muitos casos.

    No mais, creio que esse modo de argumentar do Tony sempre batendo em dados estatísticos e elogios aos programas de governo em questão sejam de fato reflexo da nossa baixa qualidade de ensino, mídia e modo de pensar coletivamente política. Essa combinação impossibilita muitas vezes agregar novas idéias e criar vias novas de discussão respeitosa sobre temas socais e políticos visando aprimorar uma tese convergente ou debater de forma mais séria e honesta teses divergentes.

    Portanto, não me cabe mais nada a dizer senão que esse debate foi de péssima qualidade ao meu entender devido aos desvios do tema central e conduta indecorosa dos debatedores em certos momentos.

    Aos leitores desse debate peço que relevem essas falhas de ambas as partes e busquem ler esse debate tentando extrair algo de útil onde de fato há argumentação séria e com esforço na transmissão de idéias e reflexões mais agudas e inovadoras sobre o tema ora debatido.

    Finalizo por aqui a minha participação nesse debate agradecendo a todos leitores ao menos pelo tempo cedido em prestigiar esse debate!

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  19. Considerações Finais...
    ** Falta de Humildade do Alonso

    Mesmo confrontado com todos os dados e números a favor dos meus argumentos, o Bode velho, também conhecido por Alonso, parece ainda não querer ver oque é Obvio, ou vê e prefere continuar errado. Invés de portar-se com humildade de admitir que estou certo em alguns pontos (até porque estes pontos sequer precisam de argumentação para serem aceitos pois apenas refletem os números e estatísticas) e procurar uma forma mais honesta de tentar me convencer dos lados ruins e “contras” em relação as questões debatidas e chegarmos a uma conclusão mais inteligente, ele continuou tentando justificar minhas considerações históricas baseado em um visão pessoal da atual conjuntura social e política. Não apresentou nenhum dado, nada, no máximo citou alguns autores. Oque vimos nesse debate foi a incapacidade do meu “Adversário” Alonso em concordar o que é Obvio, Afinal #Fatos são Fatos, não carecem de subversões para que se aceite, e o Alonso não teve essa humildade.

    ** Alonso, o Enrolador:

    Também Notei DEMASIADA ENROLAÇÃO e PROLIXIADADE, alguns trechos precisei ler várias vezes para tentar abstrair alguma informação que fosse útil, a impressão que eu tive nos primeiros momentos é que ele não estava debatendo as ideias propostas e sim divagando suas loucuras e insanidades livremente, sem nenhum compromisso com nada. Ele fala muito em debater ideias com compromisso e blá blá blá, mas não o fez. Apesar de um discurso aparentemente elaborado e muito bem escrito, admito, seu conteúdo é insignificante, ele falou várias vezes em fazer uma análise mais profunda, que fuja do senso comum, mas cadê? Cadê Alonso? Suas colocações aprofundadas? Foi isso? Sério? Acredito que a maioria dos leitores vai concordar comigo. Quando rotulei o Alonso de “Advogado Malandro”, Observem que inicialmente coberto de certo pre-conceito, admito, mas agora podemos perceber que o perfil se encaixa perfeitamente. Notem QUANTA COISA esse cara escreveu, Leiam e tentem entender alguma coisa, isso é uma enrolação típica de Advogados ou não? Se vc não for esperto, ele te convence sem apresentar nenhum argumento. Isso é uma característica dos Advogados. Poxa, os caras ficam 5 anos na universidade aprendendo a fazer isso... A profissão é essa, defender ideias. Muitas vezes sem argumento contundente nenhum, advogados conseguem convencer grandes plateias. Também é importante salientar que alguns posicionamentos exigem tal postura, por que realmente não existem muitos argumentos para suporta-lo, então a enrolação é necessária para tentar convencer alguém. Mas acredito que não passe pelo crivo rígido ao que a maioria dos leitores aqui estão dispostos a fazer Alonso, sinto muito.

    ** A Relação que existe: Classes A/B = Brancos; C/D/E = Negros

    A desigualdade que existe entre as classes A /B e C/D/E, é a mesma que existe entre Brancos e Negros, salvas raríssimas exceções. Perceber esse Link é importantíssimo, a maioria das pessoas não enxerga isso. Minha briga desde sempre é primeiro: Mostrar que essa realidade existe Segundo: Convencer as pessoas de que precisamos mudar isso. Para quem não conhecia, duvidava ou achava que as diferenças não eram tão grandes, mostrei um trabalho acadêmico que mostra com detalhes todas as diferenças e desigualdade que INFELIZMENTE existem entre Pobres e ricos, brancos e negros nesse pais. A autor fez um apanhado de vários outros trabalhos na mesma linha e nos MOSTROU OS NÚMEROS de tudo isso que venho falando, as estatísticas não mentem amigos. Para os realmente interessados com o tema, peço encarecidamente que aos menos vejam as tabelas resumo do trabalho, postei encima mas vou postar novamente, lá tem todos esses índices. Também expliquei por que isso é uma característica social derivada da nossa história. Expliquei que os grandes fatores históricos que nos conduziram para a atual realidade: 350 anos de escravidão e a Política de Imigração.

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  20. *Onde quero chegar:

    Através dos índices e estatísticas é inegável dizer que não existem diferenças entre brancos e negros neste país. Explicado as origens dessas diferenças, o que fazer para resolver o problema? (O que também está intimamente ligado quaisquer outras questões de distribuição de renda) As medidas afirmativas, midiaticamente chamadas de “Cotas”, são uma proposta do conselho Negro que está lutando pela causa há mais de 40 anos. De lá pra cá, não tive conhecimento de nenhum outro grupo ou entidade que propôs alguma outra alternativa para o problema em específico, alguém conhece? Se sim, Peço encarecidamente que me mostrem, pois também vou conhecer suas ideias e se for o caso COM CERTEZA irei divulga-lo e promove-lo. Diante disso, não temos outra opção senão apoiar a política de Cotas nas universidades. Graças a luta do conselho negro, hoje TAMBÉM TEMOS COTAS PARA ALUNOS POBRES. Para quem não sabe, isso foi uma conquista do conselho Negro, e nós achamos isso algo bom, também achamos justo que outros se beneficiem da nossa luta, o que nós queremos é mais igualdade e melhoria para todos. Se enga quem acha que não.


    * Governo, Educação e Alternativas

    Como o Alonso ele explicou muito bem, o governo do estado brasileiro nunca teve uma preocupação séria com a educação, isso é de propósito? Acredito que sim, não podemos dizer com certeza, seria algo para outro debate, mas a questões é: quando isso acontecerá? Vamos esperar sentados isso acontecer? Pois é, caros leitores, é obvio que todos queremos uma educação de qualidade, investimentos pesados em ciência, adoraria que o Brasil fosse uma potência científica, mas isso não acontecerá tão cedo. Comparados com outros países, nossas verbas para ciência são vergonhosas. Compartilho da visão de que O CERTO SERIA INVESTIR EM EDUCAÇÃO DE BASE, pooooooooooooooxa, isso ideologicamente falando é lindo: fornecer educação de altíssima qualidade para todos, de modo que todos queiram estudar na rede pública, escolas de tempo integral, professores MUITO BEM REMUNERADOS, os maiores salários do país, exclusão das políticas que obrigam os professores a passar os alunos ruins. Instalar um modelo educacional de excelência e incentivar os bons alunos, com prêmios, garantias de futuros e etc... Não seria Lindo? Fico até emocionado só de imaginar, eu mesmo teria orgulho de trabalhar num sistema cujas características fossem essas. O Senador Cristóvão Buarque tenta a muito tempo aprovar uma Lei que torna a educação de Base competência do Governo Federal, e tirar isso das administrações estaduais e municipais, isso teria um custo muito alto a princípio, mas as vantagens são inúmeras recomendo que procurem o tema. Por que uma lei tão excepcional nunca foi aprovada? Todos sabemos que as coisas que são de competência da união são mais organizadas e mais difíceis de prevalecer o famoso jeitinho brasileiro. Acredito que a política de Cotas e que programas de transferência de renda realmente tem seus pontos negativos, mas acredito que pra atual situação os prós superam os contras. É muito difícil ver alguma lei ou iniciativa que tenha a proposta de sanar algum problema social e etc... Se você tem alguma preocupação com a coletividade, não temos opção senão apoiar tais movimentos. A menos que os Contras superem demasiadamente os prós. As vezes, mesmo com severos prejuízos, é válido apoiar uma questão que pode trazer profundas transformações. É nisso que eu acredito.

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  21. **Aos Leitores, ao Alonso e Felipe

    Agradeço pelo convite Felipe, por me inserir nesse círculo de loucos de modo a permitir a troca de ideias e outrora de insultos também. Esse debate me rendeu boas risadas... Mas por outro lado, fiquei chateado com algumas questões também, mas tudo na vida é assim, comigo não tem essa viadagem. Estou feliz por que o saldo no final pra mim foi POSITIVO. Alonso pare com essa sua mania de querer ser politicamente correto, com isso você só mostra suas tendências homossexuais ocultas, não tenho problema com isso, mas é bom evitar.

    Abraço a todos e Obrigado pela atenção!
    _________________________________________
    Atenciosamente: Antônio de Fátima Matos Júnior

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