segunda-feira, 21 de julho de 2014

Big John X Aloprado Alonso - A questão mental na atualidade

§1 - Cada debatedor tem direto a no máximo 3 postagens (de 4096 caracteres cada uma) por participação - QUE DEVERÃO SER UTILIZADAS DA MELHOR FORMA POSSÍVEL POR CADA UM DOS DEBATEDORES. 

   

  §2 - Os debatedores DEVERÃO fazer 4 participações intercaladas por duelo:considerações iniciais, réplica, tréplica e considerações finais.    


   §3 - O prazo regulamentar entre as participações dos debatedores é de 3 dias. Todo adversário tem o direito de estender o prazo de seu oponente. Após o prazo, será declarada vitória por W.O. para o duelista remanescente.       


  §4 -  Após o duelo, o vencedor será escolhido através de votações em enquete.



  1. Doença mental


    “...Tonny Matos Nunca te bloquei Deficiente mental... Isso só prova o quanto você é Retardado! Só não quero lhe ter mais no seleto grupo de amigos do facebook! Você Fede “ Um debatedor respondendo ao comentário de meu adversário ( Alonso Prado) num tópico da Duelos Retóricos.

    Ora, o tema das doenças mentais foi idealizado por mim para ser um meio de pesquisa e aprofundamento da questão, de modo a levar qualquer leitor eventual, a considerar o universo de suas possibilidades sob uma ótica moderna, e, para tal, imaginava um adversário que me ajudasse no desenvolvimento do tema, construindo assim esse assunto a quatro mãos.

    Mas nada é perfeito e, embora o convite tenha ficado exposto, sendo claro que eu iria aceitar o primeiro adversário que se dispusesse, restou-me a opção do Alonso Prado, conhecido não pela excelência na busca das soluções, mas, do conflito e da famosa “beligerância” gratuita predominando sobre tudo, até nas suas conversas com as entidades com as quais se relaciona, aos pés do catre onde sua carcaça repousa embalada por garrafas de aguardente de procedência duvidosa.

    Até nesse ponto ousa Alonso querer levar seus guias ao completo desentendimento e explosões de conflitos, com ameaças de denuncia-los às instâncias superiores dos infernos, sob cuja atuação coloca sempre pinceladas de dúvidas e interrogações. É um inferno.

    Mesmo assim, rogando à proteção de todos os santos, vamos nos dispor pela 41 vez, a um debate contra Alonso Prado, sempre imaginando que esse será diferente. É tudo que a comunidade espera.
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  2. Nunca o assunto doença mental esteve tão em moda. O número das doenças catalogadas e desmembradas, criando novas patologias a cada tempo, cresce de forma incrível já ultrapassam as dezenas. O mito do desequilibrado perigoso, para o qual o emprego da camisa de força e o transporte para unidade manicomial era imperativo, tem ficado para trás.

    Há até quem defenda que os grandes produtores de teatro, escritores, músicos, e etc..., dando-se exemplos entre os maiores e mais virtuosos, tiveram, necessariamente, alguma patologia mental. A depressão e o distúrbio bipolar por exemplo, são tidos como uma necessidade criativa dos maiores gênios conhecidos.

    Criou-se uma premissa de que, não se pode ser um gênio alegando ou atribuindo-se uma pretensa sanidade. Mas o que seria essa insanidade?

    Há uma mania de se julgar a normalidade de alguém baseado na sua adequação aos padrões socialmente aceitos, conveniência, obediência, sucesso e até na sua postura enquanto "ser sexual". Na verdade, a doença mental é uma variação das habilidades do pensamento, com potencial de causar prejuízos de diversas ordens.

    Vide a acusação que juntei no início de Tonny Matos contra Alonso Prado. Acusação preconceituosa, criminosa e passível de medidas amplas de acionamento na esfera criminal, pois o mesmo ofende, colocando ainda mais escárnio sobre uma moléstia que trás, vezes sem conta, a infelicidade e a desunião de grupos familiares.

    Não imagina esse cidadão que suas palavras poderiam influenciar comportamentos promovendo a dor de terceiros? Isso é apenas considerações iniciais, para se ter ideia do que pretendemos abordar.
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  3. A Organização Mundial de Saúde, defende que um indivíduo TEM saúde quando, sob os aspectos social/mental e físico, juntos, competem em produzir um estágio de bem-estar permanente, ou seja, se dá a essa questão valores de bem ou mau estar, como sinalizadores da sua sanidade ou insanidade.
    Entretanto, a razão e a loucura transcende em muito as limitações dessa compreensão lúdica.

    E, quase 1 milhão de doentes catalogados depois, a ciência mais atrasada da medicina, a Psiquiatria, ainda engatinha na busca de soluções para os problemas e diversidades encontradas.

    Como enfrentar essa massa atacada por exemplo, em consequência de um stress acumulado, tão comum em nossos dias? Como acompanhar o crescimento de uma criança, cuidando de sua questão social e psicológica, de modo a não incluí-la amanhã entre aqueles que demandarão do atendimento público para causas psiquiátricas?

    Como enfrentar os vícios da juventude moderna, vícios esses que, certamente haverão de demandar tratamento medicamentoso amanhã num posto psiquiátrico?

    O SUS disponibiliza especialidades psiquiátricas em praticamente todas as UBS (Unidade Básica de Saúde) dado à quantidade de casos acompanhados, a psiquiatria tem centros específicos de atendimento, chamado, nas regiões paulistanas de Centros de Referência da Saúde Mental, seus corredores são concorridos e mostram o estágio de compreensão social diante das moléstias da mente, enquanto responsáveis por comportamentos, vícios e atitudes que separam um individuo da sociedade na qual ele deveria ESTAR inserido.

    Sim, é um caos social mundo afora. As doenças mentais caminham a passos largos, em todo mundo, para um patamar de endemia . O que estamos fazendo a respeito para que essa estatística não nos alcance?

    Acredito e vamos aprofundar nisso, que o governo é omisso em ações sociais de vanguarda, expondo a população a sua ocorrência, é omisso ao permitir o abrandamento do preconceito ainda existente, segregando um portador de moléstia mental a um subgrupo que deveria ser restringido em seus movimentos.

    O governo deveria, finalmente, traçar novos planos e estratégias sociais, contemplando famílias de grupos sociais específicos, de modo a antecipar-se, promovendo à saúde e o bem estar de suas populações.
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  4. Abandonados diante dos desafios de um mundo moderno e competitivo, o homem se volta para si mesmo, interiorizando as suas frustrações, buscando na fuga da consciência a saída para o próprio desespero, e o resultado, ao acordar, será cada vez mais amargo e profundo.


    Proponho ao meu adversário, a concordar com os expostos, acrescentá-los em conteúdo, fornecendo ainda mais a sua convicção para a situação social estabelecida, e, diante desse quadro, suas expectativas possíveis no campo das medidas saneadoras, mas, não sendo profundo nos seus raciocínios, de modo a deixar as discussões específicas para as postagens subseqüentes, segundo a boa ordem de um debate.

    Considerando todos os fatores, perguntaria a meu adversário, como dependente de substâncias químicas que é, como lida com a tênue questão de seu equilíbrio, haja vista saber-se que, o alcoolismo é uma das mais populares causas psiquiátricas desse pais, basta estabelecer-se o fenômeno da abstinência para que seus efeitos se elevem a níveis imprevistos.

    Sabendo de todas essas coisas, como controla a própria sanidade? Qual a raiz da sua necessidade social (e maluca) de querer antecipar-se às traições que certamente lhe acometem? Porque é perseguido, e a quantos tempo é perseguido, se continua a ouvir vozes, como anda a sua situação familiar, a sua terceira esposa ainda convive consigo?

    O meu adversário é um depositário fiel de todas as motivações humanas para ser aquilo que é, um doente mental reconhecido, perfeito, e cheio de razões para tal. Portanto, nessa altura dos fatos, conceder-lhe a palavra para que se manifeste é mais do que justo. Na seqüência, após o despejar de uma carroça de “ad hominens” que certamente virão, adentraremos pelo detalhamento das causas e especificações de conteúdo.

    E que os céus nos protejam, vou soltar o Alonso Prado.
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  5. Saudações ao lendário Big John Xavier, autoridade suprema no tema “Doenças Mentais” devido sua práxis de longa data nesse campo da insanidade mental na qual ele se tornou notório, famoso e sem dúvida alguma expert honoris causa! Piadas à parte façamos um debate decente e bem elaborado no campo das idéias na medida do possível...

    Creio que BJ ao escolher esse tema sobre a “Questão Mental na Atualidade” queira de fato remeter mais concretamente aos aspectos não apenas das doenças mentais e seus paralelos em campos como a vida em sociedade, moralidade e criatividade artística e intelectual dentre outros fatores por ele expostos na sua introdução de forma rápida e sem profundidade devido o espaço curto para desenvolver teses sobre tais assuntos.

    Apesar de algumas referências e comentários nada úteis da lavra de BJ sobre atritos em redes sociais envolvendo este e aquele; creio que devamos levar o debate para fora desse setor sem correr o risco dum debate infértil sobre pessoas e suas condutas desqualificadas em certos casos que ao meu ver são mera falta de educação de qualidade como foi o caso das agressões verbais lançadas por Tonny Matos em relação à minha pessoa. Então vamos ao debate de idéias propriamente dito:

    Partindo do pressuposto já elencado pelo próprio BJ de que a OMS define como saúde em termos gerais o bem estar permanente do indivíduo levando em consideração os aspectos físicos e mentais e inclusive sociais da vida humana; isso parece tornar claro que sanidade ou insanidade estão correlacionados com esses elementos duma forma ou outra de diversas formas, sentidos e situações. Tanto eu como o BJ por sermos dois sujeitos de boa fé e cientes de nossas limitações no quesito do conhecimento “strictu sensu” nos campos da psicologia e psiquiatria por não sermos especialistas em saúde mental e médicos psiquiatras qualificados para atestar com gabarito o que é ou não sanidade ou insanidade analisando a vida e condições de determinado indivíduo — como muitos outros fazem de má fé sem também o serem — faremos nesse debate apenas especulações livres sobre esse tema de acordo com aquilo que julgamos ser o mais correto e pertinente ao tema para uma platéia que também é de leigos em sua maioria.
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  6. Como sabemos a vida em sociedade atualmente é muito massacrante do ponto de vista psicológico para muitas pessoas que levam vidas agitadas e repletas de obrigações e deveres sejam estes sociais ou afetivos. O elevado nível de estresse gerado por questões de trabalho, família e relacionamentos e até mesmo por situações tais como contas a pagar, engarrafementos de trânsito, disputas judiciais dentre outras tantas situações corroboram para elevar esse nível de estresse e por vezes passam a ser geradores de desequilíbrios mentais ou comportamentais.

    Ao passo que os distúrbios mentais parecem se correlacionar cada vez mais com diversos fatores de ordem social e afetiva devido uma má qualidade de vida do ser humano num quadro geral, e ao passo que, a psicologia e psiquiatria também avançam em conhecimentos técnicos, métodos de tratamento e medicamentos na tentativa de sanar determinadas doenças e desordens mentais, tudo isso parece pouco ajudar o bem estar físico e mental de muitas pessoas e outras vezes age apenas como paliativo para um série de problemas não solucionáveis advindos da vida social e relacionamentos mal gerenciados no aspecto emocional e afetivo.

    Diante desse cenário gostaria de trazer ao debate termo “Antipsiquiatria” cujo conceito mais facilmente encontrado é o seguinte: “Antipsiquiatria é um termo que se refere a uma coleção de movimentos que visam a criticar as teorias e práticas fundamentais da psiquiatria tradicional. Críticas comuns são: que a psiquiatria aplica conceitos e instrumentos médicos de modo inapropriado à mente e à sociedade; que ela frequentemente trata pacientes contra a vontade; que ela inapropriadamente exclui outras abordagens à doença e ao sofrimento mental; que sua integridade médica e ética é comprometida por ligações com a indústria farmacêutica e com companhias de seguro; que ela usa um sistema de diagnóstico categorial (por exemplo, Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais) que se acusa de estigmatizar pacientes e de ser mal-fundamentado científica e clinicamente; e que o sistema psiquiátrico é vivido por muitos de seus pacientes como humilhante e controlador”. (Fonte: Wikipédia)

    Autores e pensadores sobre este tema — como Michel Foucault e Franco Basaglia— defendem a tese que apesar dos avanços teóricos e práticos da psiquiatria tradicional há uma cultura institucional inserida na sociedade de que a insanidade ou até mesmos desvios comportamentais específicos sejam exclusivamente tratáveis em hospitais psiquiátricos concedendo aos psiquiatras e responsáveis por estes tratamentos uma delegação de poderes que muitas vezes ferem a ética humana e ao invés de tratarem do paciente conforme a sua situação real de vida o destratam taxando-o logo de desajustado mental em alguma categoria de doença mental. Muitas vezes isso condena uma pessoa sã ao status de insano e agrava ainda mais o estado de debilidade mental ou emocional daquele paciente que poderia simplesmente estar naquelas condições devido exaurimento mental, emocional ou até mesmo social devido fatores gerados por algum desgaste envolvendo situações familiares ou de trabalho, desgaste físico ou até mesmo social sanável por outros métodos de tratamento e abordagens da situação concreta.

    Tomemos como exemplo dessa situação o livro Canto dos Malditos de Carrano Bueno, no qual ele faz uma narrativa de suas experiências em hospitais psiquiátricos depois que o pai encontrou em seu casaco um baseado e resolveu interná-lo contra a vontade numa instituição psiquiátrica para tratar do vício. Bueno padeceu anos nesses estabelecimentos psiquiátricos sem que ao menos tenha sido examinado e diagnosticado com alguma moléstia mental. Padeceu de tratamentos abusivos como eletrochoques e medicação pesada além das torturas impostas aos pacientes, fato que era comum nessas instituições que seguiam à risca métodos nada humanos e clinicamente nada benéficos aos pacientes.

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  7. Foi com base em relatos de experiências como de Carrano Bueno que o governo passou a implementar reformas no setor de saúde mental pública no Brasil. Além disso, gostaria de destacar “en passant” o trabalho da Dra. Nilse da Silveira no mesmo sentido devido sua luta contra tratamentos agressivos em face de pacientes portadores de doenças mentais.

    Além do mais, atualmente e aparentemente se tornou moda fazer psicanálise e tomar anti-depressivos por qualquer razão. Ao que tudo indica parece haver uma convenção social que fazem as pessoas delegarem aos profissionais da área direcionamentos e formas de pensar e agir como se cada pessoa não tivesse mais condições intelectuais e morais de consciência de zelar pelo próprio bem estar mental e afetivo sem depender de anti-depressivos e sessões de psicanálise.

    Com isso creio ter abordado os mesmos eixos centrais trazidos pelo BJ em sua introdução e de certa forma incorporado mais idéias pertinentes ao tema em debate. Isto posto, gostaria de abordar a seguir uma visão mais sociológica acerca do tema em pauta:

    Como sabemos o homem deve aceitar as regras impostas pela sociedade e caso as afronte abertamente será considerado como uma pessoa socialmente desajustada ou até mesmo mentalmente desajustada em determinados casos. Isto enseja que o homem como ser social deve acatar as regras da prisão social na qual convive com outros seres sociais e instituições e não criar impasses sobre essas regras, pois ao passo que toma ações contrárias a normalidade dessas regras e relações socialmente impostas ele passa a agir de forma autônoma e até mesmo livre, porém contrária ao que é socialmente habitual e aceitável pela sociedade sem muitas vezes lograr êxito nessa empreitada. Essa modalidade de conduta é defendida de certo modo em ideologias anárquicas e também humanistas nas suas vertentes positivistas e logosóficas.

    Entretanto, o que quero salientar é que o homem é uma peça limitada em todo sistema social e isso o torna um sujeito não autêntico devido a realidade social agir sobre o indivíduo de forma constante fazendo-o corresponder valores, idéias e comportamentos que não são fruto da autonomia da vontade própria ou livre arbítrio humano. Ante a isso, e devido a falta de maior espaço para desenvolver essa temática, gostaria que o BJ na sua réplica tecesse alguns argumentos sobre essa visão sociológica aqui lançada como mais um espectro temático nesse debate.

    Retorno a palavra ao Big John Xavier. 
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  8. Réplica
    #byBigJohn

    Há um suposto consenso entre as colocações minhas e do meu adversário no campo das considerações iniciais, sobra, até então, pouco o que se acrescentar daquilo que já foi abordado, entretanto, a respeito dessa colocação “...cientes de nossas limitações no quesito do conhecimento “strictu sensu” nos campos da psicologia e psiquiatria por não sermos especialistas em saúde mental e médicos psiquiatras”,

    _ Não preciso ser um policial para compreender que um crime tenha ocorrido, muito menos um pregador para saber que há um culto em andamento, logo, enquanto aguardava que um mecânico trocasse uma peça no meu carro hoje, tive a oportunidade de ver um rapaz falando sozinho em altos brados, andando com pressa inexplicável e, visivelmente alterado. Concluo pois, sem o menor medo de errar, que se tratava de uma pessoa com distúrbios mentais graves e evidentes.

    Ora, há classes diversas dessas enfermidades, desde aqueles distúrbios enraizados que se manifestam em oportunidades raras, mesmo que, nessas raras oportunidades seja propício a ocorrência de tragédias, como aquela levada ao cinema chamada “Dia de Fúria”, passando por casos graves de completa demência, prostrando um indivíduo ao solo, misturando realidade e alucinação num jogo interminável.

    A doença também não contempla faixa etária, nem condição social, ataca a todos igualmente, havendo, em algumas situações, predispostos genéticos e/ou, fatores de risco agregados, de verdade sabemos que as moléstias da mente pode afetar uma criança de pais sifilíticos, por exemplo, casos de consanguinidade, entre outras causas que acomete de loucura uma criança no momento em que aflora nesse mundo.

    Mas na sua maioria, as doenças vão se manifestando com o tempo, com os hábitos, vícios, com a rudeza e as dificuldades com que o homem carrega sua vida ao longo dos anos. O que é certo afirmar, é que a psiquiatria, ciência que cuida das doenças da mente, é a mais atrasada de todas as ciências de ordem médica, está atrelada a um passado onde, a incapacidade de revolta do doente, seja pela moléstia acometida, seja pela medicação de consequências ainda mais maléficas, impediam que o cidadão, refém de tais profissionais, revelasse o que lhe seria conveniente.

    Outro épico, esse no cinema nacional, “Bicho de 7 cabeças” com Rodrigo Santoro, revela a situação do atendimento público a nível de psiquiatria, ora, a pretexto de justificar um número expressivo de internos, o médico (Dr. Cintra) dopava a todos, inclusive a si próprio, visando a obtenção de benefícios na esfera governamental.
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  9. Ainda hoje, os doentes mentais são reféns especiais de alguns picaretas de branco, usurpando direitos e mantendo pessoas em estado de degradação humana, rolando sobre fezes, homens, mulheres e crianças, seja em manicômios que ainda funcionam, seja nas atormentadas clínicas, especialmente algumas clinicas modernas que se escondem no véu das chamadas especialidades, como alcoolismo, drogas e etc...



    Meu adversário trouxe a lume uma expressão nova para mim, quiçá para ele também, A antipsiquiatria, Mas deixou uma lacuna sobre a real procedência do desse termo, colocando-o na casa do verbo interrogativo, para o qual nossas indagações apenas reverberarão inutilmente. O que seria na prática essa tal Antipsiquiatria? Sua análise passou ao largo de prover qualquer luz ao tema.

    O que posso assegurar é que o conselho e as representações que congregam médicos, são os mais corporativistas organismos de representatividade do BRASIL. Nenhuma classe de trabalhadores desse pais defende TANTO os seus chamados pseudo-direitos. (Nem os advogados e/ou policiais, acredite)

    O médico é um profissional que, por imposição de sua representatividade classista, usurpa campos de outras áreas, arregimentando para si a primazia, em caráter exclusivo, de uma série de benefícios negados a todas demais categorias. E o governo, pressionado, abre para essa classe, um canal exclusivo de benefícios fantásticos.

    Diante de um cenário desses, tudo aquilo que pudesse modificar alguma coisa no direito assegurado da exclusividade profissional, estaria assegurada. Jamais um Psiquiatra iria abrir mão do enfermo que lhe sustenta, passando-o, por palavras, fatos ou novidades, para ser atendido por outro trabalhador. Especialmente um não-médico.

    Assim, questionar a competência da Psiquiatria é coisa natural, e eu também a questiono, afirmo, se um doente passar por quatro profissionais terá quatro diagnósticos diferentes, outra coisa é considerar a hipótese de uma prática equivocada. Outra possibilidade além do assédio financeiro de outras classes, é a malignidade das medicações. Sinceramente, todo fármaco administrado para causar alguma alteração no sistema nervoso de um homem, trás em sua esteira, problemas colaterais que, muitas vezes, inviabilizam seu uso, tornando-o muito mais nocivos que a doença em si..

    Mas é você quem deve administrar isso, e, se você estiver SOB medicação, abrirá a sua boca e tomará aquele cálix de veneno até o seu fígado explodir, pouco importará que os efeitos colaterais causaram maior problema do que evitaram, especificamente. Ninguém quer saber, a verdade é que o doente mental está condenado, assim como um refém num assalto a banco, sua morte ou baixa é um fator calculado e previsto.
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  10. Finalmente, deparo com esse escrito, “...o homem deve aceitar as regras impostas pela sociedade e caso as afronte abertamente será considerado como uma pessoa socialmente desajustada “Meu adversário acaba de sentenciar todos os revolucionários do mundo, todos aqueles que ousaram, de Mandela a Jesus Cristo, insurgir contra um estado de coisa, certamente falhou ao interpretar a questão das doenças mentais.

    Um homem pode estar revoltado com a injustiça e, ao mesmo tempo, ser uma pessoa lúcida e sã, da mesma forma que um monge beneditino, com um sorriso e uma paz transcendental, poderá revelar-se, de uma hora para outra, num psicopata fatal, vou citar uma terceira fonte no cinema, “Dormindo com o inimigo” a história de um casal bonito, rico, vivendo na praia numa casa fantástica, entretanto, o marido tinha algumas toalhas no banheiro, cuja arrumação fazia questão de preservar.

    Um dia, sua esposa não observou a regra na arrumação daquelas toalhinhas, então armado com uma faca, ele a perseguiu pelo mundo inteiro para mata-la. Você pode conviver com alguém anos e anos, e, jamais passar por sua cabeça que aquele seu parceiro é maluco.

    De repente, ele olha para você e saca a arma e lhe diz, nunca mais sorria de mim, você olha o tremor em seu dedo indicador, dedo que pressiona o frágil gatilho, cujo projetil está armado e apontado para o seu peito, a respiração está ofegante e o silêncio corta a tudo mais que uma navalha, então, ele desengatilha e abre um sorriso dizendo “...estava brincando”. Você já passou por isso.

    Conheça os seus parceiros, aprenda a desvendar os segredos ocultos sob o olhar esquivo, a linguagem de tudo o que não fala, ela sim é verdadeira. Não podemos afirmar que alguém é mentalmente desequilibrado e o outro não. Nunca. A escolha certa é saber que, segundo Voltaire, para você reconhecer um louco bastaria encontrar um espelho.

    Então, diante desse quadro que é a impossibilidade de diagnóstico a distância, como conviver nessa sociedade de malucos permanecendo vivos? Deixo para as considerações de meu adversário.
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  11. Na sua introdução o BJ me questionou o seguinte:

    “Considerando todos os fatores, perguntaria a meu adversário, como dependente de substâncias químicas que é, como lida com a tênue questão de seu equilíbrio, haja vista saber-se que, o alcoolismo é uma das mais populares causas psiquiátricas desse pais, basta estabelecer-se o fenômeno da abstinência para que seus efeitos se elevem a níveis imprevistos”.

    R: Pelo visto o BJ crê piamente que eu seja alcoólatra devido eu ser chegado em bebidas caras e ele ser mentalmente são por nunca beber nada desse tipo. Bela teoria! Logo também crê que decorrente disso eu tenha adquirido alguma grave enfermidade mental tão logo fique sem um gole do meu bom e velho whiskey 18 anos. Daí eu pergunto ao BJ: Será que a sua fantasia em ser psiquiatra da vida alheia não seria a real causa de você achar isso?

    BJ ainda me questionou o seguinte: “Sabendo de todas essas coisas, como controla a própria sanidade? Qual a raiz da sua necessidade social (e maluca) de querer antecipar-se às traições que certamente lhe acometem? Porque é perseguido, e a quantos tempo é perseguido, se continua a ouvir vozes, como anda a sua situação familiar, a sua terceira esposa ainda convive consigo?”

    R: - Nunca me preocupei em controlar a minha sanidade quem está preocupado com isso é você BJ além de eventuais traições que eu nem sei quais são, mas com certeza você saiba. A causa dessa sua grande preocupação eu reputo a sua mania compulsiva de cuidar da vida alheia e taxar todos de loucos baseando-se em comportamentos perfeitamente normais. Pelo visto tanto eu - bem como o tal rapaz citado por você na sua réplica - somos dois malucos apenas na sua imaginação fértil dotada de um universo mítico e fantasmagórico que chega a ser talvez alguma síndrome de negação ou fuga da própria realidade. Veja bem, você BJ taxou em menos de um dia duas pessoas de loucos com total certeza mesmo sem ser psiquiatra formado e nunca ter pisado numa faculdade de medicina: Um você taxou de pelo simples fato de falar alto ou sozinho e andar agitadamente dizendo o seguinte: “Concluo pois, sem o menor medo de errar, que se tratava de uma pessoa com distúrbios mentais graves e evidentes”. Só que não disse qual seria esse distúrbio mental tão evidente assim ora diagnosticado com tanta certeza e presteza por você na sua qualidade de psicólogo de araque.

    Antes disso já havia me taxado de doido ao dizer na sua introdução: “O meu adversário é um depositário fiel de todas as motivações humanas para ser aquilo que é, um doente mental reconhecido, perfeito, e cheio de razões para tal” – Daí eu te pergunto BJ: Mas será que não seria o contrário? Não seria você a padecer duma mania compulsória de se achar psiquiatra de plantão policiando o comportamento alheio ao invés de se ocupar com seus afazeres comuns? Não seria você o louco, o insano, o pinel e não os outros? Lembre-se negar a verdade sobre suas condições mentais pode ser indício duma grave moléstia mental latente segundo suas próprias teorias meu caro!

    - Porque sou perseguido? Não sei me diga você, pois nunca me senti perseguido. Se continuo a ouvir vozes? Sim, sempre ouço vozes quando escuto cantores, óperas, pessoas falando, e também em conversas telefônicas. Afinal não sou surdo.

    -Sobre minha situação familiar? Nem eu mesmo sabia que tinha uma terceira esposa, até porque apenas me casei duas vezes até o presente momento. Então acho que isso é uma alucinação da sua mente produtiva em fatos irreais sobre a vida alheia devido sua mania compulsória em cuidar da vida alheia e achar que qualquer picuinha por você inventada é sinal de loucura nos outros, mas nunca, jamais em si mesmo! E eis aqui mais uma bela amostra de isso pode ser capaz de ser loucura sua e não dos outros, devido você mesmo BJ reconhecer o seguinte: “Mas na sua maioria, as doenças vão se manifestando com o tempo, com os hábitos, vícios, com a rudeza e as dificuldades com que o homem carrega sua vida ao longo dos anos”.
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  12. Logo temos aqui: 1- O seu hábito de longa data em taxar os outros de loucos; 2- O seu vício em analisar as pessoas e achar que elas são doidas devido qualquer comportamento; 3- O transcorrer do tempo: Visto que BJ é um senhor de meia idade e que foi milico nos idos tempos da ditadura militar, nos porões do regime, testemunha ocular de atrocidades as quais não convém elencar. Além disso, BJ sempre que pode faz questão de reconhecer de como era rude e dura a vida de milico e de como isso influiu na sua personalidade.
    Creio que os leitores tenham lido O Alienista de Machado de Assis e se notarem as condutas do BJ Xavier e as compararem com as de Simão Bacamarte já terão uma boa resposta sobre como BJ procede na vida real sem que eu necessite dar mais explicações.

    Agora creio que possa versar sobre algo de útil nesse debate para os demais leitores; visto que BJ Xavier está apegado a outros detalhes menos importantes desse debate.

    No texto Ideais Insanos Aldous Huxley menciona o seguinte: “Um homem louco é aquele cuja maneira de pensar e agir não se coaduna com a maioria dos seus contemporâneos. A sanidade mental é uma questão de estatística. Aquilo que a maioria dos Homens faz em qualquer dado lugar e período é a coisa ajuizada e normal a fazer. Esta é a definição de sanidade mental na qual baseamos a nossa prática social. Para nós, aqui e agora, são muitos os de mentalidade sã e poucos os loucos”.

    Gostaria de adicionar a essa interpretação de Huxley as descrições feitas por Erasmo em sua obra “Elogio da Loucura”; na qual ele descreve os loucos de seu tempo segundo sua ótica humanista. Erasmo versa sobre as condutas de homens casados, pessoas religiosas e homens públicos dentre outros tipos. Ao elencar o estilo de vida de cada um desses e seus apegos fúteis aos hábitos rotineiros Erasmo parece querer nos dizer: “Tomem cuidado, pois a natureza humana é falha e nos tornamos aquilo que fazemos de si mesmos”.

    Diante disso, podemos até especular que devido as nossas ações sociais, racionais e afetivas muitos de nós podemos ser por vezes impelidos ou até mesmo corrompidos por inúmeras condutas habituais. Condutas as quais julgamos normais e corriqueiras, mas que no fundo podem vir a acarretar alguma desordem em nosso próprio mundo repleto de significados, valores e ideais se não tomarmos cuidado. Talvez seja isso que nosso colega BJ queira dizer quando me questionou: “Sabendo de todas essas coisas, como controla a própria sanidade?” – Pena que ele fez isso jocosamente, mas a pergunta permanece com certa valia para todos nós desde que a abordemos dum ponto de vista diferente.

    Hoje em dia vemos pessoas que nos parecem um tanto desajustadas mentalmente devido ao consumismo, ao uso excessivo de tecnologia, a fascinação com o mundo das celebridades. São coisas do nosso tempo, que segundo a ótica de Huxley não poderiam ser tomadas como fatores de insanidade, mas sim de perfeita sanidade devido estes comportamentos serem hábitos comuns ao nosso tempo. Isto posto, parece que fica no ar a questão: Qual é a medida ou linha que separa a sanidade da insanidade de acordo com o nosso tempo? Dessa questão podem surgir inúmeras respostas das mais variadas vertentes e mesmo assim não serem as respostas certas. Parece que estamos habituados a relativizar tudo de acordo com nossas próprias medidas e teses. Não nos resta nada absoluto, não nos resta certeza alguma, não nos resta verdade alguma ou quem sabe nem mesmo resposta alguma. Mas sim muitas e muitas questões não esclarecidas.
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  13. Talvez seja por isso que o mercado de livros de auto-ajuda esteja em alta. Talvez seja por isso que os consultórios de psicanalistas estejam cheios. Talvez seja por isso que os anti-depressivos e calmantes sejam tão necessários nos dias de hoje. Muitos não sabem dizer com propriedade e certeza quem são ou o que querem da vida. Vivem numa espécie de malha fina entre a realidade e os seus desejos, sonhos e impressões da realidade. Alguns conseguem unir tais coisas e sentirem-se plenamente realizados agindo e criando suas realidades de acordo com suas expectativas. Já outros por inúmeros fatores permanecem nesse biombo entre realidade e vontades não realizadas.

    Quando notamos que os centros de tratamento de saúde pública ou particular estão lotados de pessoas que buscam ajuda para seus problemas mentais, muitas vezes somos capazes de notar que alguns realmente padecem de doenças sérias e crônicas do ponto de vista clínico. Entretanto, outra parcela parece estar ali por não saber exatamente o que fazer da própria existência e sofre mentalmente e emocionalmente com isso.

    Tomemos como exemplo o filme O Aviador que narra a vida de Howard Hughes. Um homem que obteve sucesso nas suas carreiras no mundo empresarial da aviação e petróleo; e também no cinema. Apesar de graves enfermidades mentais agravadas por uso de codeína e Valium ele conseguiu até certo limite driblar seus transtornos mentais e fobias e manter uma vida ativa e realizar seus projetos pessoais. John Nash (Uma mente brilhante) teve que aceitar a esquizofrenia e mesmo assim isso não afetou sua capacidade no campo da matemática. David Helfgott, pianista virtuose do filme Shine, não perdeu seu talento mesmo padecendo de transtorno esquizoafetivo.

    Ante a isso, parece que há sempre alguma forma uma maneira de manter, seja em qualquer época, uma vida produtiva apesar dos transtornos mentais crônicos. Em face disso, existe também a possibilidade de existirem muitas pessoas espalhadas pelo mundo que sem padecer de nenhuma patologia grave de nível mental ficam a mercê de condutas pessoais que lhes privam de terem uma vida mentalmente saudável e produtiva devido não se adaptarem a vida que tem em termos sociais e afetivos, ou por criarem para si mesmas entraves psicológicos.

    Dito isto, gostaria que o BJ se manifestasse na sua tréplica sobre esses casos segundo a sua ótica de “psiquiatra das multidões”. 
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  14. Tréplica
    #ByBigJohn

    Meu adversário tem abusado do apelo à autoridade, tem utilizado ainda mais o reaproveitamento de textos e colagens que agrega, transformando o debate num amontoado de compilações, óbvio que isso reduz sua iniciativa a estafante tarefa de cola/copia, cola/copia, indefinidamente.

    E, apesar da onda falaciosa que já se assenhora de seu caráter enfermo, especialmente aquela vertente destinada ao ataque da pessoa, vamos lá, dedicar-lhe algum crédito por conta e obra de nossa longa relação.

    Alonso Prado perde tempo precioso com elucubrações vagas sobre as razões e causas das doenças mentais, primeiro ele se colocou na posição de leigo, acusando-me do exercício ilegal da medicina, agora, já se outorga ao diploma de pesquisador, acima dos profissionais médicos, atribuindo novos valores aos males da mente.

    “...Talvez seja por isso que o mercado de livros de auto-ajuda esteja em alta. Talvez seja por isso que os consultórios de psicanalistas estejam cheios. Talvez seja por isso que os antidepressivos e calmantes sejam tão necessários nos dias de hoje.

    O meu adversário acaba de encontrar respostas para as interrogações que ainda persistiam, e afirma isso com a categoria de elevado especialista, contrariando seu exposto anterior de que nada sabia e, portanto, qualquer consideração seria um mero pressuposto de nossa parte.

    Ora, como já havia dito, se um sujeito está rolando sobre a terra acometido de uma confusão mental aparente, posso classificá-lo como portador de um distúrbio, entretanto, não poderei classificar essa moléstia no detalhe. Isso não é e nem seria a minha tarefa, mas isso não me impede de configurar mediante a cena que se depare.
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  15. Não vamos admitir a hipocrisia, ou você concederia uma espera, até que competente profissional realizasse minuciosa anamnese para classificar alguém em semelhante situação? Claro que não, e o que precisa se admitir é aquilo que afirmamos contra aquilo que de fato acreditamos. Ora, quando Alonso Prado foi acusado de débil mental por seu adversário no último debate, ninguém aqui necessitou orientar para que o dito debatedor devesse procurar um Psiquiatra para atestar sua afirmação.

    A casa permaneceu em silêncio. Porque? A casa sabe, na sua ignorância, que de fato Alonso Prado é louco. Logo, o seu adversário na oportunidade, mesmo não sendo um especialista, não precisou conhece-lo como nos conhecemos para sentenciá-lo positivamente. Quem haverá de condena-lo? Todos silenciaram, porquanto o silêncio é uma sinalização aprovativa.

    Estou argumentando sobre loucura com um doido, sou mais doido ainda, e doidos são tantos quantos se debruçam sobre a insanidade nela procurando minúcias que possam, hipoteticamente, dar uma vitória ou derrota a alguém. Isso certamente é um comportamento no mínimo, psicologicamente enfermo. Vejam pois, as ramificações a que Voltaire insistia em seu conceito sobre a loucura. A sanidade como é reconhecida, não contempla dois em quatro indivíduos.

    A seguir meu adversário parece ter se ressentido de estar colocado entre os loucos pelas ações com as quais foi contemplado na vida, primeiro assume que é um viciado, alcoólatra, dado à luxuria e a múltiplos casamentos para não falar relacionamentos com aparente indiferença para o sexo do parceiro do momento.

    Ora, um homem que atravessa meio século de existência e não encontrou a paz em sua vida, uma busca por prazeres e banalidades de quem não viveu em plenitude o vigor de sua mocidade, deixando para o início da decrepitude um apelo impossível, aproveitar o tempo, mesmo brigando contra a própria decadência que levará tantos quantos forem suas aventuras, apenas a sua exploração, jamais dedicando nada que não fosse pelo interesse de uma resposta imediatista.

    Alonso Prado não tem amigos, tem servos e servas dos quais se utiliza, inclusive aqui, para manipulação de seus interesses, após os quais descarta a todos, em grupos inclusive, como já fez reinteradas vezes, Alonso Prado é um alucinado que vive a base de remédios, entretanto, devido ao tempo estabelecido da doença, torna-se necessário turbinar os efeitos das medicações com elevadas doses de alcool, entre outros, para tentar talvez ter uma noite de paz, mas não consegue, e furta-se a escrever doentio, horas sem conta, comprovando o que eu disse sobre atividades literárias e moléstias mentais.
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  16. Alonso Prado tem muita criatividade, criatividade alimentada por cigarros, álcool e remédios, entre outros, madrugada afora, tramando, traçando, planejando a derrubada da Reino dos Debates, depois Ringue Filosófico, depois Duelos Retóricos, e etc... assim como foi destruindo, paulatinamente, a vida.

    É pois, um exemplo dos mais clássicos da demência humana. Ninguém melhor que ele para servir de exemplo, ilustrando com seus atos e fatos, aos quais os senhores tão bem conhecessem ao longo de tantos anos, o que são as moléstias mentais, como se sustentam, como trabalham na vida de um doente e na desgraça que promovem em todas as suas esferas sociais.

    Alguém dúvida o quanto é difícil conviver com um doente mental? Veja o histórico do meu adversário, uma trajetória de fracassos embora tenha grande potencial turbinado pela doença, nunca conseguiu aglutinar valores positivos em sua vida, nunca conseguiu manter nada senão o ódio a sua pessoa, nem mulheres, quiçá filhos, meu adversário é, a figura do resultado tempestuoso das doenças mentais agindo, vigorosamente, contra um indivíduo.

    Sinceramente, conhecendo-o a tanto tempo, vergo-me a uma tristeza ao reconhecer a verdade insofismável de minhas palavras, imagino que a aparência de felicidade que nos propagandeia, totalmente falsa, encobrindo a verdade de um cotidiano recheado de absurdos. Alguém já viu o Alonso Prado? Alguém já foi jogar golfe com ele? Alguém já tomou esses aperitivos 18 anos? Alguém já participou de algum dos seus frequentes bacanais?

    Eu Big John, sou o cara da foto. Nisso já reside uma monumental diferença entre nós, eu não me envergonho do que sou, da idade e aparência, das minhas conquistas e fracassos, sou um homem, sou consciente de minhas limitações e não desenho para os outros uma imagem na qual nem eu acredito. Esse é um panorama clássico da loucura e somos personagens expostos daquilo que tentamos para você demonstrar.

    Conclua você mesmo exercendo a sua inteligência, sem ser influenciado por uma suposta palavra de um apelo a autoridade, eu poderia dizer que Charles Chaplin disse, que Mandela disse, que Obama disse, entretanto, se meus exemplos não sinalizassem no mesmo sentido, seria como se minhas palavras, todas, mergulhassem de uma só vez no abismo imenso, abissal de uma sustentação improvável.

    Um indivíduo sadio não precisa esforçar-se para demonstra-lo, basta ser o que é.

    Vou soltar o meu adversário com uma pergunta que haverei de cobrar ao final, porque insiste na farsa, querendo SE colocar numa posição insustentável? É Alonso um exemplo de sanidade ou de loucura? Já temos as respostas, mas queremos nos divertir vendo o quanto haverá de retorcer para argumentar sobre elas inutilmente.
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  17. Tréplica

    Pergunto ao leitor desse debate: Por que BJ insiste em fazer um discurso de críticas e acusações infundadas sobre a psiquiatria nacional na atualidade?

    Por que BJ prefere ao invés de debater o assunto discorrendo sobre dados concretos acerca do tema sem usar argumentos “non sequitur”, prefere intencionalmente me taxar de insano se valendo apenas de “ad hominens” em todo seu discurso?

    Eis as respostas:

    I – Respostas as acusações infundadas de Big John sobre o atraso da psiquiatria nacional

    Espero que os leitores tenham notado que o discurso enervado do BJ não contempla em momento algum argumentos sólidos. São apenas divagações e afirmações acusativas ora contra minha pessoa ora contra a medicina psiquiátrica e seus profissionais e métodos empregados.
    BJ afirma sem citar dados e fontes que esse campo da medicina é atrasado. Ainda taxa os médicos psiquiatras de oportunistas desqualificados por conseqüência da psiquiatria ser segundo ele próprio o setor mais atrasado da medicina. Faz isso notoriamente por ignorância, sem citar mais uma vez dados concretos. Ignora ainda de forma proposital os fatos atuais e os avanços nesse setor. Por desconhecer os avanços da psiquiatria em métodos de tratamento e reformas na saúde pública que melhoraram o tratamento de pacientes portadores de distúrbios mentais. BJ prefere unicamente demonizar esse ramo da medicina atribuindo ao presente práticas do passado.

    Eis aqui duas menções da autoria do próprio BJ que comprovam o acima dito:

    1 -“O que é certo afirmar, é que a psiquiatria, ciência que cuida das doenças da mente, é a mais atrasada de todas as ciências de ordem médica, está atrelada a um passado onde, a incapacidade de revolta do doente, seja pela moléstia acometida, seja pela medicação de consequências ainda mais maléficas, impediam que o cidadão, refém de tais profissionais, revelasse o que lhe seria conveniente”;

    2-“Ainda hoje, os doentes mentais são reféns especiais de alguns picaretas de branco, usurpando direitos e mantendo pessoas em estado de degradação humana, rolando sobre fezes, homens, mulheres e crianças, seja em manicômios que ainda funcionam, seja nas atormentadas clínicas, especialmente algumas clinicas modernas que se escondem no véu das chamadas especialidades, como alcoolismo, drogas e etc...”.

    BJ Xavier desconhece os fatos e inventa argumentos sobre a realidade que desconhece. Eis aqui alguns dados pertinentes e concretos sobre o avanço da psiquiatria no Brasil e no atendimento dos enfermos mentais:

    Desde a década de noventa o Brasil passa por uma forte reestruturação na política de saúde mental. Foram implantados desde essa época planos de redução programada de leitos psiquiátricos de longa permanência. Diante disso, houve um incentivo para que as internações psiquiátricas ficassem restritas apenas ao volume necessário para o atendimento eficaz e efetivo de cada paciente com moléstias mentais mais graves nesses leitos.

    Ainda foram criados novos hospitais psiquiátricos de curta duração para pacientes menos graves. Com base nisso, criou-se uma rede de atendimentos diferenciados aos doentes mentais permitindo com isso implantação de novas técnicas de tratamento e medicamentos mais eficientes caso a caso. Essa política visa basicamente a reabilitação psicossocial do paciente nos casos onde isso é possível levando em consideração a dignidade da pessoa humana independente do seu estado clínico.

    Valendo-se de métodos de integração familiar, de cultura e lazer houve ainda um aprimoramento da visão social sobre o doente mental de forma a humanizar a sua relação com a sociedade e buscar a erradicação de preconceitos do passado contra portadores de doenças mentais e contra o sistema público de saúde mental brasileiros.
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  18. Basta uma breve consulta ao site do Ministério da Saúde para verificar que a Coordenação Nacional de Saúde Mental utiliza programas de humanização no próprio SUS.

    Ante a isso, a nova política nacional de saúde mental combate o abandono de enfermos mentais nos manicômios nos quais muitos estavam antes destituídos da possibilidade dum tratamento digno e ético do ponto de vista clinico e humano.

    Decorrente disso, a privação dos direitos básicos de liberdade do enfermo estão sendo diminuídos devido a implantação programas como “Volta para Casa” e de serviços residenciais terapêuticos que atendam esses doentes nos locais onde eles moram sem os retirarem do convívio social e familiar que são elementos importantes no desenvolvimento benéfico do tratamento psiquiátrico.

    Quando BJ me acusa de deixar lacunas de qual seria a aplicabilidade da antipsiquiatria no quadro geral da atual medicina mental esta é a resposta. Bem como, esta é a resposta para os avanços negados por BJ na medicina psiquiátrica atual e dos seus métodos de tratamento em nosso cenário atual a nível nacional. 
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  19. II – O discurso obsessivo de BJ

    Perceba o leitor que a cada fase do debate BJ aumenta mais e mais suas doses de argumentos sem sequência e ataques ao oponente. BJ se vale de pontas soltas o tempo todo. Isso é uma nítida demonstração de que ele desconhece o assunto. E por ser ignorante sobre o tema parte logo para uma série de críticas infundadas e ataques ao seu interlocutor taxando-o de louco, débil mental, insano.

    Notem que no começo do debate BJ, na sua introdução, condena a atitude de Tonny Matos de me taxar de débil mental, mas na mesma introdução o próprio BJ faz o mesmo. Logo no término de sua introdução – e depois ao decorrer de todo o debate – BJ faz algo o qual ele condena que outra pessoa tenha feito. Existiria uma explicação para isso?

    BJ como muitos adeptos do grupo o conhecem é um típico sujeito dado a acessos nervosos nos debates. Prefere debater sobre o oponente do que discorrer sobre o tema em pauta. Lança inverdades, mentiras, argumentos falacioso o tempo todo. Não consegue se desvencilhar do transtorno obsessivo compulsivo de usar argumentos “ad hominem” e “ non sequitur” o tempo todo. Esta é a lógica de debates que impera na mente confusa e desconexa da realidade de BJ. Quando ele debate seu TOC de falácias e mentiras vem à tona em medidas descontroladas. Infelizmente é assim.

    Agora notem algo de extraordinário nisso tudo caros leitores: No grupo Duelos Retóricos e outros grupos de debates, nós já aplicamos de longa data os conceitos de antipsiquiatria na esperança que BJ se cure de seus colapsos nervosos e alucinações e TOC retórico. Sempre tentamos manter ele em atividade nos debates e no convívio com seus colegas de debatedores – apesar de maníaco e lunático e de fugir e deletar seu perfil muitas vezes. Esse convívio social deixa BJ mais feliz e calmo, desde que não seja contrariado. Por isso na esperança que sua insanidade quixotesca seja algum dia curada mantemos BJ em terapia ocupacional debatendo sempre com ele.

    Muitas vezes BJ perde a linha, fica nervoso, começa a metralhar apenas uma série de críticas sem fundamento sobre o tema. Prefere atacar o adversário o debate inteiro com falsas acusações. Mas isso é devido a sua precária condição mental e ao TOC retórico que ele desenvolveu ao decorrer dos anos. Assim sendo, peço ao leitor que releve o discurso obsessivo de BJ e colabore com a Duelos Retóricos na nossa tentativa de reabilitação do BJ. Temos ainda esperança que ele, pelo menos uma vez na vida, debata o assunto de forma cordial, serena e discorrendo apenas sobre o tema em questão.


    Agradeço a atenção e retorno a palavra ao BJ para suas considerações finais. . 
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  20. Considerações finais #ByBigJohn

    Nas minhas considerações iniciais, registrei um momento em que um membro da casa, referia-se de modo jocoso, maldoso, contra o meu adversário, e, nesse momento em que posto minha finalização, eis que deparo com outro membro, acusando também de demência ao famigerado expúrio do sub mundo dos debates, Alonso Prado.

    "....Leonardo Olivaria sobre Alonso Prado. Esse jumento sequelado do alonso não analisa os fatos por si mesmos..." Veja caro leitor, as referências, as condições mentais do meu adversário são repetitivas e originadas de múltiplas direções. Não é uma fonte única muito menos um caso específico que poderia ser tomado na conta de uma divergência pessoal, Alonso é a reencarnação do desiquilíbrio num condomínio de loucos.

    Não nego que possua inteligência, como disse, há atributos que nos faz crer que isso de criatividade seja um efeito de algumas manifestações, mas não vou entrar no detalhe de exemplificar caso a caso. Sei que a ciência tem de sobra exemplos de artistas da vida que eram reconhecidos, ou ainda são reconhecidos, como portadores de algum transtorno.

    As comunidades de doenças como depressão, TBH, TOC, Ansiedade, e etc...são unanimes em admitir tal fato. Ora, criativo e super acelerado, veja quantos tópicos esse cidadão tem aberto somente nessa casa. Quantos blogs e comunidades ele escreve,quantos grupos (inclusive de ajuda mental) ele não participa ativamente?

    Os senhores acham que essa super atividade é motivada por alguma raiz da qual ele beberica ao longo do dia? Não senhores, essa super atividade é uma característica de desvio de conduta mental. Não sou Psiquiatra, mas também não sou tão absurdamente leigo sobre o assunto e me interesso pelo tema.

    Esperto e lépido em malversar o dito alheio, presto em dar novo entendimento a algo que foi dito, às vezes que nem tenha sido dito, ele não viu meu comentário inicial sobre os centros de referência da saúde mental, que o governo de meu estado mantém em praticamente todas UBS, lembra disso?

    Ele não. O governo luta pelo fim das unidades manicomiais, mas esbarra no interesse de grupos que intentam manter esses centros desumanos.

    Se você não conhece um lugar desses, não queira conhecer, e não me peça para descreve-lo. Pesquise e depois concorde comigo.Deixe de ser preguiçoso em imaginar que num debate, os envolvidos sejam obrigados a fazer aquilo para o qual a sua iniciativa nunca lhe direcionou.
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  21. Fiz uma pergunta ao meu adversário, PORQUE ele se exime da sua condição de desequilibrado mental, fugindo de aceitar uma verdade que salta aos olhos de todos nós, sendo, constantemente RE afirmada entre os membros da casa. Como é de praxe ele ignorou a pergunta, colocando-se numa defensiva interminável que, como um Maluf dos debates, pretende vencê-lo pelo cansaço e demagogia.

    Se ele não respondeu muito menos eu o farei por ele, não vou cansar a você, deixarei que, merce de todas informações minhas e dos demais, seja feito o juízo que melhor aprouver a qualquer um.

    Entretanto, se a verdade e não a conveniência for estabelecida, o leitor estará amarrado a uma dura decisão, pois, ao direcionar sua prefer~encia ao meu adversário, estará abalizando não somente seus métodos e processos, mas a corrente de toda sua conduta. Numa última análise, o eleitor de Alonso assume a condição de maluco beleza, no mínimo.

    O investimento cientifico direcionado para a Psiquiatria enquanto ciência, em nada se compara aquilo que foi gasto em neurocirurgia, ortopedia, ginecologia, etc,,etc,,,e etc,,, Há reclamações e elas se encontram no endereço desses profissionais, uma busca por atualizações e controle de um assédio de múltiplos profissionais de outras áreas, competindo, em alguns casos com vantagens, sobre o desgastado mundo da psiquiatria.

    Além do conselho estadual de psiquiatria em SP, deixo uma obra mais extensa para que os senhores pesquisem com mais vagar, a questão do declínio da psiquiatria, frente ao crescimento de outras especialidades no mesmo espaço.

    http://www.aps.pt/cms/docs_prv/docs/DPR4628f725bc048_1.pdf


    O fato é que, se alternativa houver, quem haverá de querer ingerir medicamentos que inviabilizam sua vida? Seja amortizando seus sentidos ou detonando seu fígado, elevando as taxas de transaminase a patamares insuportáveis?

    Só um indivíduo completamente desprovido de razão, e, enquanto houver um lampejo de lucides o homem haverá de fugir de envenenar-se pelo custo irreparável que uma eventual e contestada cura poderia vir a presentear.
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  22. Não sei exatamente o quanto você aproveitou dessa demanda acerca de moléstias mentais, de concreto resta admitir que há acentuado crescimento nos nossos dias, há uma tolerância diferenciada quanto ao doente, em comparação com o tratamento e as alternativas que existiam no passado, fica claro que tenha havido alguma humanização nos novos centros de referências, mas, por outro lado, um grande incremento na movimentação particular de "clínicas" de recuperações diversas, que se valem dos mesmos métodos e práticas dos velhos manicômios, inclusive, reforçada equipe de seguranças.

    O atendimento de um Psiquiatra no serviço público ainda é coisa a ser comemorada, e não estou falando do interior de Goias, mas de São Paulo, encontrar um psiquiatra é complicado. E, quando encontramos, estaremos reféns de suas conclusões, e, amigo, afirmo que isso não é lá uma sentença animadora. Os diagnósticos de Psiquiatria, como já disse, necessitam, como também nos outros casos, de uma contraprova, de uma segunda opinião.

    Mas como conseguir essa segunda opinião se não existe esse profissional?

    Alguns anos atrás, encantado com uma mulher, ingressei numa comunidade de TBH onde participava ativamente. Em certo tempo, diante de tantos testemunhos aos quais acompanhei, sugeri que os enfermos de grau médio ou brando, aqueles que sofrem crises eventuais, poderiam aliviar tais tormentos entregando-se a uma prática esportiva exaustiva. Jogando ali toda a sua energia conforme uma orientação e Carl Gustav Jung.

    Até hoje mantenho contatos com pessoas daquele grupo o qual já deixei a muito tempo, isso foi ainda no Orkut. O que vejo na atualidade, é um esforço para desmitificar o tratamento, mas isso ninguém conseguiu e nem conseguirá, todos os medicamentos são de alto custo e a perspectiva de uma "cura" é semelhante aquela que encontraria num templo da Universal ou num terreiro do Candomblé,

    Cuide pois de sua saúde mental e não permita que forças malignas comprometidas com a razão(leia-se Alonso) deturpe seu raciocínio.
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  23. Considerações Finais

    Creio que esse debate apesar de não ter discutido profundamente muitas questões pertinentes ao tema tenha servido para um propósito nobre. Como sabemos a situação dos doentes mentais no Brasil infelizmente ainda é precária apesar dos avanços nas políticas de saúde mental e métodos de tratamento especialmente no setor público. Essa questão é pertinente a cada cidadão que tenha ou possa vir a ter um parente ou ente querido padecendo de moléstias mentais e necessite de cuidados psiquiátricos de qualidade. Se esse debate servir como um ponto de reflexão sobre preconceitos comuns sobre a situação dos enfermos mentais e sobre qualidade dos tratamentos e outras questões correlatas a isso eu me dou por satisfeito.

    O meu discurso valeu-se do critério de tentar trazer ao leitor alguns conceitos e exemplos de antipsiquiatria e dados sobre os avanços do sistema nacional de saúde mental que ainda são desconhecidos por muitas pessoas. Além disso, tentei trazer dentro das minhas limitações de conhecimento sobre o tema, reflexões e exemplos sobre a nossa qualidade de vida social e humana tendo em vista uma sociedade onde o cotidiano é estressante e as relações sociais e humanas perderam em muitos quesitos qualidade de interação social e afetiva. Em face disso, hoje em dia se discute em larga escala em certos estudos como esse estilo de vida estressante pode causar efeitos nocivos à saúde mental. Sem dúvida é uma questão que merece nossa atenção de forma ponderada visando a informação sobre esses assuntos e prevenção em certos casos mais específicos.

    Quanto ao discurso do meu adversário não restam dúvidas que ele procurou apenas fazer aquilo que melhor sabe fazer: Divagar sobre o tema, isto é, fugir da seriedade do debate e tentar correlacionar o assunto ao adversário através duma retórica “no sense”. BJ tenta de todas as formas esconder, ocultar e dissimular a sua falta de conhecimento sobre os temas que debate e a sua imensa preguiça intelectual em pesquisar algo de útil sobre as pautas nos debates dos quais participa. Com isso o que tivemos aqui da parte de BJ foi mais uma vez um show de argumentos de pontas soltas e ataques deliberados ao interlocutor. Em momento algum BJ tratou o tema com seriedade e profundidade como um debatedor no sentido estrito do termo.

    Apesar disso, tentei de forma jocosa e sarcástica rebater a mania compulsiva de BJ que faz jus ao ditado: “De médico e louco. Todo mundo tem um pouco”. Ante a isso, BJ demonstrou ser o Simão Bacamarte dos tempos modernos. Deveras BJ demonstra sem pudor sua sanha em diagnosticar a qualquer indivíduo como louco ao menor pretexto. Quando tentou trazer algo de original ao debate, ainda assim, caiu no erro da cópia barata. Eis um exemplo disso: Quando cito o livro de Carrano Bueno ele cita posteriormente o filme Bicho de 7 Cabeças, do qual o livro deu origem ao filme. Isso mostra por si só que BJ depende do conhecimento e originalidade do discurso do adversário para ele mesmo citar algo de útil em seu próprio discurso.

    Isso demonstra nitidamente que BJ ainda desconhece a sua própria ignorância e que ainda se vale de subterfúgios para demonstrar algum saber. E devido só saber tergiversar BJ jamais irá reconhecer isso, pois isso seria uma sentença de próprio punho de que ele não debate seriamente, mas sim foge do tema central do debate visando esconder sua falta de conhecimento sobre diversos assuntos.
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  24. Isto posto, evidencia-se com solar clareza que se analisarmos imparcialmente cada discurso isoladamente revelar-se-á que de um lado certamente temos o discurso dum ignorante que foge do tema, e do outro talvez, tenhamos o discurso dum louco que apesar de sua loucura consegue trazer originalidade e algum conhecimento prévio na criação do seu discurso e ainda fazer o leitor se divertir nas ocasiões em que rebate as acusações postuladas pelo ignaro tergiversador mediante seu TOC retórico.

    Sim, talvez eu Aloprado Alonso seja doido mesmo, um bode aloprado e fanfarrão, mas ao menos não peco em tornar o debate um mero show de argumentos pífios e desprovidos de saber. Ao menos, creio eu piamente, que levo o debate minimamente a sério. Ao contrário do BJ que só lança argumentos amarrados em ad hominens e non sequitur visando saciar sua pretensão de esconder e dissimular sua vasta ignorância.

    Talvez isso seja um exemplo de que insanidade seja de alguma forma também elo com a criatividade. Espero que os leitores debatam sobre isso entre si de forma honesta e cheguem a um veredicto. Não estou disposto a me vangloriar nem do meu saber e criatividade nem da minha possível loucura como fonte de tais méritos criativos, seja no quesito originalidade ou extravagância retórica.

    Quem sabe, por eu ser fã de Nietzsche e assíduo leitor de suas obras, é uma mera hipótese apenas, quem sabe tenha aprendido com ele a fazer um discurso fragmentado em teses ao mesmo tempo que dentro do mesmo discurso dispõe de críticas aos seus desafetos e colegas de formas variadas ora levando a sério a questão ora tecendo comentários jocosos. Trata-se dum estilo ainda pouco dominado por muitos outros, mas do qual eu talvez seja o maior ícone desse estilo.

    É... talvez eu tente ser uma cópia cuspida e escarrada de Nietzsche e esteja louco mesmo, e mereça o mesmo destino dele: O hospício e reconhecimento posterior de sua obra! Tanto faz, posso ser megalomaníaco mesmo, mas pago todas minhas contas e não devo nada a ninguém!

    Deveras devo reconhecer que sou pretensioso ao extremo. Que sou tudo o que quiserem me amaldiçoar; salvo algumas exceções. Não faço questão de rechaçar certas carapuças, devo ser louco, beberrão, desatinado e merecedor duma camisa de força. Mas será que sou o único? Fica essa questão no ar!


    Talvez eu tire minha roupa e saia desnudo mais uma vez depois do término desse debate fumando charuto pelas ruas de Ilha Bela alegando que quero me bronzear totalmente! Sim, eu seria capaz de tal desatino sem o menor pudor! Seria capaz de muitos outros desatinos, menos o de travar um debate de idéias sem tentar trazer alguma informação útil ao leitor. Ah isso eu não faço mesmo! Me recuso a deixar o meu leitor na mão sem conhecer ou refletir sobre alguma coisinha que seja... Se o estimado leitor quiser refletir sobre minha pessoa e me taxar de pinel e maluco tudo bem, mas ao menos façam isso sem me compararem com o BJ, pois isso seria comparar o brilho do meu ser com o cheiro de fezes e esterco que emana do ser de Big John Xavier!

    Por fim sejamos honestos e bem humorados ao admitir: Este debate foi um debate entre dois insanos. Um insano sábio e criativo e outro insano ignaro e tergiversador. Nada mais tenho a dizer sobre isto, e por favor me concedam a única coisa desejo nesse momento: Ficar bem longe de BJ Xavier! Pois a insânia dele pode ser contagiosa!

    E tenho dito!

    Agradeço aos leitores pela paciência e perdoem-me pelas falhas redacionais, pois como sabem, a pressa é a maior inimiga da perfeição!
    Ao BJ Xavier meus mais sinceros votos de melhoras da sua condição de insano ignaro tergiversador!

    Atenciosamente,

    Aloprado Alonso

    “O Bode Louco” 

24 comentários:

  1. Doença mental


    “...Tonny Matos Nunca te bloquei Deficiente mental... Isso só prova o quanto você é Retardado! Só não quero lhe ter mais no seleto grupo de amigos do facebook! Você Fede “ Um debatedor respondendo ao comentário de meu adversário ( Alonso Prado) num tópico da Duelos Retóricos.

    Ora, o tema das doenças mentais foi idealizado por mim para ser um meio de pesquisa e aprofundamento da questão, de modo a levar qualquer leitor eventual, a considerar o universo de suas possibilidades sob uma ótica moderna, e, para tal, imaginava um adversário que me ajudasse no desenvolvimento do tema, construindo assim esse assunto a quatro mãos.

    Mas nada é perfeito e, embora o convite tenha ficado exposto, sendo claro que eu iria aceitar o primeiro adversário que se dispusesse, restou-me a opção do Alonso Prado, conhecido não pela excelência na busca das soluções, mas, do conflito e da famosa “beligerância” gratuita predominando sobre tudo, até nas suas conversas com as entidades com as quais se relaciona, aos pés do catre onde sua carcaça repousa embalada por garrafas de aguardente de procedência duvidosa.

    Até nesse ponto ousa Alonso querer levar seus guias ao completo desentendimento e explosões de conflitos, com ameaças de denuncia-los às instâncias superiores dos infernos, sob cuja atuação coloca sempre pinceladas de dúvidas e interrogações. É um inferno.

    Mesmo assim, rogando à proteção de todos os santos, vamos nos dispor pela 41 vez, a um debate contra Alonso Prado, sempre imaginando que esse será diferente. É tudo que a comunidade espera.

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  2. Nunca o assunto doença mental esteve tão em moda. O número das doenças catalogadas e desmembradas, criando novas patologias a cada tempo, cresce de forma incrível já ultrapassam as dezenas. O mito do desequilibrado perigoso, para o qual o emprego da camisa de força e o transporte para unidade manicomial era imperativo, tem ficado para trás.

    Há até quem defenda que os grandes produtores de teatro, escritores, músicos, e etc..., dando-se exemplos entre os maiores e mais virtuosos, tiveram, necessariamente, alguma patologia mental. A depressão e o distúrbio bipolar por exemplo, são tidos como uma necessidade criativa dos maiores gênios conhecidos.

    Criou-se uma premissa de que, não se pode ser um gênio alegando ou atribuindo-se uma pretensa sanidade. Mas o que seria essa insanidade?

    Há uma mania de se julgar a normalidade de alguém baseado na sua adequação aos padrões socialmente aceitos, conveniência, obediência, sucesso e até na sua postura enquanto "ser sexual". Na verdade, a doença mental é uma variação das habilidades do pensamento, com potencial de causar prejuízos de diversas ordens.

    Vide a acusação que juntei no início de Tonny Matos contra Alonso Prado. Acusação preconceituosa, criminosa e passível de medidas amplas de acionamento na esfera criminal, pois o mesmo ofende, colocando ainda mais escárnio sobre uma moléstia que trás, vezes sem conta, a infelicidade e a desunião de grupos familiares.

    Não imagina esse cidadão que suas palavras poderiam influenciar comportamentos promovendo a dor de terceiros? Isso é apenas considerações iniciais, para se ter ideia do que pretendemos abordar.

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  3. A Organização Mundial de Saúde, defende que um indivíduo TEM saúde quando, sob os aspectos social/mental e físico, juntos, competem em produzir um estágio de bem-estar permanente, ou seja, se dá a essa questão valores de bem ou mau estar, como sinalizadores da sua sanidade ou insanidade.
    Entretanto, a razão e a loucura transcende em muito as limitações dessa compreensão lúdica.

    E, quase 1 milhão de doentes catalogados depois, a ciência mais atrasada da medicina, a Psiquiatria, ainda engatinha na busca de soluções para os problemas e diversidades encontradas.

    Como enfrentar essa massa atacada por exemplo, em consequência de um stress acumulado, tão comum em nossos dias? Como acompanhar o crescimento de uma criança, cuidando de sua questão social e psicológica, de modo a não incluí-la amanhã entre aqueles que demandarão do atendimento público para causas psiquiátricas?

    Como enfrentar os vícios da juventude moderna, vícios esses que, certamente haverão de demandar tratamento medicamentoso amanhã num posto psiquiátrico?

    O SUS disponibiliza especialidades psiquiátricas em praticamente todas as UBS (Unidade Básica de Saúde) dado à quantidade de casos acompanhados, a psiquiatria tem centros específicos de atendimento, chamado, nas regiões paulistanas de Centros de Referência da Saúde Mental, seus corredores são concorridos e mostram o estágio de compreensão social diante das moléstias da mente, enquanto responsáveis por comportamentos, vícios e atitudes que separam um individuo da sociedade na qual ele deveria ESTAR inserido.

    Sim, é um caos social mundo afora. As doenças mentais caminham a passos largos, em todo mundo, para um patamar de endemia . O que estamos fazendo a respeito para que essa estatística não nos alcance?

    Acredito e vamos aprofundar nisso, que o governo é omisso em ações sociais de vanguarda, expondo a população a sua ocorrência, é omisso ao permitir o abrandamento do preconceito ainda existente, segregando um portador de moléstia mental a um subgrupo que deveria ser restringido em seus movimentos.

    O governo deveria, finalmente, traçar novos planos e estratégias sociais, contemplando famílias de grupos sociais específicos, de modo a antecipar-se, promovendo à saúde e o bem estar de suas populações.

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  4. Abandonados diante dos desafios de um mundo moderno e competitivo, o homem se volta para si mesmo, interiorizando as suas frustrações, buscando na fuga da consciência a saída para o próprio desespero, e o resultado, ao acordar, será cada vez mais amargo e profundo.


    Proponho ao meu adversário, a concordar com os expostos, acrescentá-los em conteúdo, fornecendo ainda mais a sua convicção para a situação social estabelecida, e, diante desse quadro, suas expectativas possíveis no campo das medidas saneadoras, mas, não sendo profundo nos seus raciocínios, de modo a deixar as discussões específicas para as postagens subseqüentes, segundo a boa ordem de um debate.

    Considerando todos os fatores, perguntaria a meu adversário, como dependente de substâncias químicas que é, como lida com a tênue questão de seu equilíbrio, haja vista saber-se que, o alcoolismo é uma das mais populares causas psiquiátricas desse pais, basta estabelecer-se o fenômeno da abstinência para que seus efeitos se elevem a níveis imprevistos.

    Sabendo de todas essas coisas, como controla a própria sanidade? Qual a raiz da sua necessidade social (e maluca) de querer antecipar-se às traições que certamente lhe acometem? Porque é perseguido, e a quantos tempo é perseguido, se continua a ouvir vozes, como anda a sua situação familiar, a sua terceira esposa ainda convive consigo?

    O meu adversário é um depositário fiel de todas as motivações humanas para ser aquilo que é, um doente mental reconhecido, perfeito, e cheio de razões para tal. Portanto, nessa altura dos fatos, conceder-lhe a palavra para que se manifeste é mais do que justo. Na seqüência, após o despejar de uma carroça de “ad hominens” que certamente virão, adentraremos pelo detalhamento das causas e especificações de conteúdo.

    E que os céus nos protejam, vou soltar o Alonso Prado.

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  5. Saudações ao lendário Big John Xavier, autoridade suprema no tema “Doenças Mentais” devido sua práxis de longa data nesse campo da insanidade mental na qual ele se tornou notório, famoso e sem dúvida alguma expert honoris causa! Piadas à parte façamos um debate decente e bem elaborado no campo das idéias na medida do possível...

    Creio que BJ ao escolher esse tema sobre a “Questão Mental na Atualidade” queira de fato remeter mais concretamente aos aspectos não apenas das doenças mentais e seus paralelos em campos como a vida em sociedade, moralidade e criatividade artística e intelectual dentre outros fatores por ele expostos na sua introdução de forma rápida e sem profundidade devido o espaço curto para desenvolver teses sobre tais assuntos.

    Apesar de algumas referências e comentários nada úteis da lavra de BJ sobre atritos em redes sociais envolvendo este e aquele; creio que devamos levar o debate para fora desse setor sem correr o risco dum debate infértil sobre pessoas e suas condutas desqualificadas em certos casos que ao meu ver são mera falta de educação de qualidade como foi o caso das agressões verbais lançadas por Tonny Matos em relação à minha pessoa. Então vamos ao debate de idéias propriamente dito:

    Partindo do pressuposto já elencado pelo próprio BJ de que a OMS define como saúde em termos gerais o bem estar permanente do indivíduo levando em consideração os aspectos físicos e mentais e inclusive sociais da vida humana; isso parece tornar claro que sanidade ou insanidade estão correlacionados com esses elementos duma forma ou outra de diversas formas, sentidos e situações. Tanto eu como o BJ por sermos dois sujeitos de boa fé e cientes de nossas limitações no quesito do conhecimento “strictu sensu” nos campos da psicologia e psiquiatria por não sermos especialistas em saúde mental e médicos psiquiatras qualificados para atestar com gabarito o que é ou não sanidade ou insanidade analisando a vida e condições de determinado indivíduo — como muitos outros fazem de má fé sem também o serem — faremos nesse debate apenas especulações livres sobre esse tema de acordo com aquilo que julgamos ser o mais correto e pertinente ao tema para uma platéia que também é de leigos em sua maioria.

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  6. Como sabemos a vida em sociedade atualmente é muito massacrante do ponto de vista psicológico para muitas pessoas que levam vidas agitadas e repletas de obrigações e deveres sejam estes sociais ou afetivos. O elevado nível de estresse gerado por questões de trabalho, família e relacionamentos e até mesmo por situações tais como contas a pagar, engarrafementos de trânsito, disputas judiciais dentre outras tantas situações corroboram para elevar esse nível de estresse e por vezes passam a ser geradores de desequilíbrios mentais ou comportamentais.

    Ao passo que os distúrbios mentais parecem se correlacionar cada vez mais com diversos fatores de ordem social e afetiva devido uma má qualidade de vida do ser humano num quadro geral, e ao passo que, a psicologia e psiquiatria também avançam em conhecimentos técnicos, métodos de tratamento e medicamentos na tentativa de sanar determinadas doenças e desordens mentais, tudo isso parece pouco ajudar o bem estar físico e mental de muitas pessoas e outras vezes age apenas como paliativo para um série de problemas não solucionáveis advindos da vida social e relacionamentos mal gerenciados no aspecto emocional e afetivo.

    Diante desse cenário gostaria de trazer ao debate termo “Antipsiquiatria” cujo conceito mais facilmente encontrado é o seguinte: “Antipsiquiatria é um termo que se refere a uma coleção de movimentos que visam a criticar as teorias e práticas fundamentais da psiquiatria tradicional. Críticas comuns são: que a psiquiatria aplica conceitos e instrumentos médicos de modo inapropriado à mente e à sociedade; que ela frequentemente trata pacientes contra a vontade; que ela inapropriadamente exclui outras abordagens à doença e ao sofrimento mental; que sua integridade médica e ética é comprometida por ligações com a indústria farmacêutica e com companhias de seguro; que ela usa um sistema de diagnóstico categorial (por exemplo, Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais) que se acusa de estigmatizar pacientes e de ser mal-fundamentado científica e clinicamente; e que o sistema psiquiátrico é vivido por muitos de seus pacientes como humilhante e controlador”. (Fonte: Wikipédia)

    Autores e pensadores sobre este tema — como Michel Foucault e Franco Basaglia— defendem a tese que apesar dos avanços teóricos e práticos da psiquiatria tradicional há uma cultura institucional inserida na sociedade de que a insanidade ou até mesmos desvios comportamentais específicos sejam exclusivamente tratáveis em hospitais psiquiátricos concedendo aos psiquiatras e responsáveis por estes tratamentos uma delegação de poderes que muitas vezes ferem a ética humana e ao invés de tratarem do paciente conforme a sua situação real de vida o destratam taxando-o logo de desajustado mental em alguma categoria de doença mental. Muitas vezes isso condena uma pessoa sã ao status de insano e agrava ainda mais o estado de debilidade mental ou emocional daquele paciente que poderia simplesmente estar naquelas condições devido exaurimento mental, emocional ou até mesmo social devido fatores gerados por algum desgaste envolvendo situações familiares ou de trabalho, desgaste físico ou até mesmo social sanável por outros métodos de tratamento e abordagens da situação concreta.

    Tomemos como exemplo dessa situação o livro Canto dos Malditos de Carrano Bueno, no qual ele faz uma narrativa de suas experiências em hospitais psiquiátricos depois que o pai encontrou em seu casaco um baseado e resolveu interná-lo contra a vontade numa instituição psiquiátrica para tratar do vício. Bueno padeceu anos nesses estabelecimentos psiquiátricos sem que ao menos tenha sido examinado e diagnosticado com alguma moléstia mental. Padeceu de tratamentos abusivos como eletrochoques e medicação pesada além das torturas impostas aos pacientes, fato que era comum nessas instituições que seguiam à risca métodos nada humanos e clinicamente nada benéficos aos pacientes.


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  7. Foi com base em relatos de experiências como de Carrano Bueno que o governo passou a implementar reformas no setor de saúde mental pública no Brasil. Além disso, gostaria de destacar “en passant” o trabalho da Dra. Nilse da Silveira no mesmo sentido devido sua luta contra tratamentos agressivos em face de pacientes portadores de doenças mentais.

    Além do mais, atualmente e aparentemente se tornou moda fazer psicanálise e tomar anti-depressivos por qualquer razão. Ao que tudo indica parece haver uma convenção social que fazem as pessoas delegarem aos profissionais da área direcionamentos e formas de pensar e agir como se cada pessoa não tivesse mais condições intelectuais e morais de consciência de zelar pelo próprio bem estar mental e afetivo sem depender de anti-depressivos e sessões de psicanálise.

    Com isso creio ter abordado os mesmos eixos centrais trazidos pelo BJ em sua introdução e de certa forma incorporado mais idéias pertinentes ao tema em debate. Isto posto, gostaria de abordar a seguir uma visão mais sociológica acerca do tema em pauta:

    Como sabemos o homem deve aceitar as regras impostas pela sociedade e caso as afronte abertamente será considerado como uma pessoa socialmente desajustada ou até mesmo mentalmente desajustada em determinados casos. Isto enseja que o homem como ser social deve acatar as regras da prisão social na qual convive com outros seres sociais e instituições e não criar impasses sobre essas regras, pois ao passo que toma ações contrárias a normalidade dessas regras e relações socialmente impostas ele passa a agir de forma autônoma e até mesmo livre, porém contrária ao que é socialmente habitual e aceitável pela sociedade sem muitas vezes lograr êxito nessa empreitada. Essa modalidade de conduta é defendida de certo modo em ideologias anárquicas e também humanistas nas suas vertentes positivistas e logosóficas.

    Entretanto, o que quero salientar é que o homem é uma peça limitada em todo sistema social e isso o torna um sujeito não autêntico devido a realidade social agir sobre o indivíduo de forma constante fazendo-o corresponder valores, idéias e comportamentos que não são fruto da autonomia da vontade própria ou livre arbítrio humano. Ante a isso, e devido a falta de maior espaço para desenvolver essa temática, gostaria que o BJ na sua réplica tecesse alguns argumentos sobre essa visão sociológica aqui lançada como mais um espectro temático nesse debate.

    Retorno a palavra ao Big John Xavier.

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  8. Réplica
    #byBigJohn

    Há um suposto consenso entre as colocações minhas e do meu adversário no campo das considerações iniciais, sobra, até então, pouco o que se acrescentar daquilo que já foi abordado, entretanto, a respeito dessa colocação “...cientes de nossas limitações no quesito do conhecimento “strictu sensu” nos campos da psicologia e psiquiatria por não sermos especialistas em saúde mental e médicos psiquiatras”,

    _ Não preciso ser um policial para compreender que um crime tenha ocorrido, muito menos um pregador para saber que há um culto em andamento, logo, enquanto aguardava que um mecânico trocasse uma peça no meu carro hoje, tive a oportunidade de ver um rapaz falando sozinho em altos brados, andando com pressa inexplicável e, visivelmente alterado. Concluo pois, sem o menor medo de errar, que se tratava de uma pessoa com distúrbios mentais graves e evidentes.

    Ora, há classes diversas dessas enfermidades, desde aqueles distúrbios enraizados que se manifestam em oportunidades raras, mesmo que, nessas raras oportunidades seja propício a ocorrência de tragédias, como aquela levada ao cinema chamada “Dia de Fúria”, passando por casos graves de completa demência, prostrando um indivíduo ao solo, misturando realidade e alucinação num jogo interminável.

    A doença também não contempla faixa etária, nem condição social, ataca a todos igualmente, havendo, em algumas situações, predispostos genéticos e/ou, fatores de risco agregados, de verdade sabemos que as moléstias da mente pode afetar uma criança de pais sifilíticos, por exemplo, casos de consanguinidade, entre outras causas que acomete de loucura uma criança no momento em que aflora nesse mundo.

    Mas na sua maioria, as doenças vão se manifestando com o tempo, com os hábitos, vícios, com a rudeza e as dificuldades com que o homem carrega sua vida ao longo dos anos. O que é certo afirmar, é que a psiquiatria, ciência que cuida das doenças da mente, é a mais atrasada de todas as ciências de ordem médica, está atrelada a um passado onde, a incapacidade de revolta do doente, seja pela moléstia acometida, seja pela medicação de consequências ainda mais maléficas, impediam que o cidadão, refém de tais profissionais, revelasse o que lhe seria conveniente.

    Outro épico, esse no cinema nacional, “Bicho de 7 cabeças” com Rodrigo Santoro, revela a situação do atendimento público a nível de psiquiatria, ora, a pretexto de justificar um número expressivo de internos, o médico (Dr. Cintra) dopava a todos, inclusive a si próprio, visando a obtenção de benefícios na esfera governamental.

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  9. Ainda hoje, os doentes mentais são reféns especiais de alguns picaretas de branco, usurpando direitos e mantendo pessoas em estado de degradação humana, rolando sobre fezes, homens, mulheres e crianças, seja em manicômios que ainda funcionam, seja nas atormentadas clínicas, especialmente algumas clinicas modernas que se escondem no véu das chamadas especialidades, como alcoolismo, drogas e etc...



    Meu adversário trouxe a lume uma expressão nova para mim, quiçá para ele também, A antipsiquiatria, Mas deixou uma lacuna sobre a real procedência do desse termo, colocando-o na casa do verbo interrogativo, para o qual nossas indagações apenas reverberarão inutilmente. O que seria na prática essa tal Antipsiquiatria? Sua análise passou ao largo de prover qualquer luz ao tema.

    O que posso assegurar é que o conselho e as representações que congregam médicos, são os mais corporativistas organismos de representatividade do BRASIL. Nenhuma classe de trabalhadores desse pais defende TANTO os seus chamados pseudo-direitos. (Nem os advogados e/ou policiais, acredite)

    O médico é um profissional que, por imposição de sua representatividade classista, usurpa campos de outras áreas, arregimentando para si a primazia, em caráter exclusivo, de uma série de benefícios negados a todas demais categorias. E o governo, pressionado, abre para essa classe, um canal exclusivo de benefícios fantásticos.

    Diante de um cenário desses, tudo aquilo que pudesse modificar alguma coisa no direito assegurado da exclusividade profissional, estaria assegurada. Jamais um Psiquiatra iria abrir mão do enfermo que lhe sustenta, passando-o, por palavras, fatos ou novidades, para ser atendido por outro trabalhador. Especialmente um não-médico.

    Assim, questionar a competência da Psiquiatria é coisa natural, e eu também a questiono, afirmo, se um doente passar por quatro profissionais terá quatro diagnósticos diferentes, outra coisa é considerar a hipótese de uma prática equivocada. Outra possibilidade além do assédio financeiro de outras classes, é a malignidade das medicações. Sinceramente, todo fármaco administrado para causar alguma alteração no sistema nervoso de um homem, trás em sua esteira, problemas colaterais que, muitas vezes, inviabilizam seu uso, tornando-o muito mais nocivos que a doença em si..

    Mas é você quem deve administrar isso, e, se você estiver SOB medicação, abrirá a sua boca e tomará aquele cálix de veneno até o seu fígado explodir, pouco importará que os efeitos colaterais causaram maior problema do que evitaram, especificamente. Ninguém quer saber, a verdade é que o doente mental está condenado, assim como um refém num assalto a banco, sua morte ou baixa é um fator calculado e previsto.

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  10. Finalmente, deparo com esse escrito, “...o homem deve aceitar as regras impostas pela sociedade e caso as afronte abertamente será considerado como uma pessoa socialmente desajustada “Meu adversário acaba de sentenciar todos os revolucionários do mundo, todos aqueles que ousaram, de Mandela a Jesus Cristo, insurgir contra um estado de coisa, certamente falhou ao interpretar a questão das doenças mentais.

    Um homem pode estar revoltado com a injustiça e, ao mesmo tempo, ser uma pessoa lúcida e sã, da mesma forma que um monge beneditino, com um sorriso e uma paz transcendental, poderá revelar-se, de uma hora para outra, num psicopata fatal, vou citar uma terceira fonte no cinema, “Dormindo com o inimigo” a história de um casal bonito, rico, vivendo na praia numa casa fantástica, entretanto, o marido tinha algumas toalhas no banheiro, cuja arrumação fazia questão de preservar.

    Um dia, sua esposa não observou a regra na arrumação daquelas toalhinhas, então armado com uma faca, ele a perseguiu pelo mundo inteiro para mata-la. Você pode conviver com alguém anos e anos, e, jamais passar por sua cabeça que aquele seu parceiro é maluco.

    De repente, ele olha para você e saca a arma e lhe diz, nunca mais sorria de mim, você olha o tremor em seu dedo indicador, dedo que pressiona o frágil gatilho, cujo projetil está armado e apontado para o seu peito, a respiração está ofegante e o silêncio corta a tudo mais que uma navalha, então, ele desengatilha e abre um sorriso dizendo “...estava brincando”. Você já passou por isso.

    Conheça os seus parceiros, aprenda a desvendar os segredos ocultos sob o olhar esquivo, a linguagem de tudo o que não fala, ela sim é verdadeira. Não podemos afirmar que alguém é mentalmente desequilibrado e o outro não. Nunca. A escolha certa é saber que, segundo Voltaire, para você reconhecer um louco bastaria encontrar um espelho.

    Então, diante desse quadro que é a impossibilidade de diagnóstico a distância, como conviver nessa sociedade de malucos permanecendo vivos? Deixo para as considerações de meu adversário.

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  11. Na sua introdução o BJ me questionou o seguinte:

    “Considerando todos os fatores, perguntaria a meu adversário, como dependente de substâncias químicas que é, como lida com a tênue questão de seu equilíbrio, haja vista saber-se que, o alcoolismo é uma das mais populares causas psiquiátricas desse pais, basta estabelecer-se o fenômeno da abstinência para que seus efeitos se elevem a níveis imprevistos”.

    R: Pelo visto o BJ crê piamente que eu seja alcoólatra devido eu ser chegado em bebidas caras e ele ser mentalmente são por nunca beber nada desse tipo. Bela teoria! Logo também crê que decorrente disso eu tenha adquirido alguma grave enfermidade mental tão logo fique sem um gole do meu bom e velho whiskey 18 anos. Daí eu pergunto ao BJ: Será que a sua fantasia em ser psiquiatra da vida alheia não seria a real causa de você achar isso?

    BJ ainda me questionou o seguinte: “Sabendo de todas essas coisas, como controla a própria sanidade? Qual a raiz da sua necessidade social (e maluca) de querer antecipar-se às traições que certamente lhe acometem? Porque é perseguido, e a quantos tempo é perseguido, se continua a ouvir vozes, como anda a sua situação familiar, a sua terceira esposa ainda convive consigo?”

    R: - Nunca me preocupei em controlar a minha sanidade quem está preocupado com isso é você BJ além de eventuais traições que eu nem sei quais são, mas com certeza você saiba. A causa dessa sua grande preocupação eu reputo a sua mania compulsiva de cuidar da vida alheia e taxar todos de loucos baseando-se em comportamentos perfeitamente normais. Pelo visto tanto eu - bem como o tal rapaz citado por você na sua réplica - somos dois malucos apenas na sua imaginação fértil dotada de um universo mítico e fantasmagórico que chega a ser talvez alguma síndrome de negação ou fuga da própria realidade. Veja bem, você BJ taxou em menos de um dia duas pessoas de loucos com total certeza mesmo sem ser psiquiatra formado e nunca ter pisado numa faculdade de medicina: Um você taxou de pelo simples fato de falar alto ou sozinho e andar agitadamente dizendo o seguinte: “Concluo pois, sem o menor medo de errar, que se tratava de uma pessoa com distúrbios mentais graves e evidentes”. Só que não disse qual seria esse distúrbio mental tão evidente assim ora diagnosticado com tanta certeza e presteza por você na sua qualidade de psicólogo de araque.

    Antes disso já havia me taxado de doido ao dizer na sua introdução: “O meu adversário é um depositário fiel de todas as motivações humanas para ser aquilo que é, um doente mental reconhecido, perfeito, e cheio de razões para tal” – Daí eu te pergunto BJ: Mas será que não seria o contrário? Não seria você a padecer duma mania compulsória de se achar psiquiatra de plantão policiando o comportamento alheio ao invés de se ocupar com seus afazeres comuns? Não seria você o louco, o insano, o pinel e não os outros? Lembre-se negar a verdade sobre suas condições mentais pode ser indício duma grave moléstia mental latente segundo suas próprias teorias meu caro!

    - Porque sou perseguido? Não sei me diga você, pois nunca me senti perseguido. Se continuo a ouvir vozes? Sim, sempre ouço vozes quando escuto cantores, óperas, pessoas falando, e também em conversas telefônicas. Afinal não sou surdo.

    -Sobre minha situação familiar? Nem eu mesmo sabia que tinha uma terceira esposa, até porque apenas me casei duas vezes até o presente momento. Então acho que isso é uma alucinação da sua mente produtiva em fatos irreais sobre a vida alheia devido sua mania compulsória em cuidar da vida alheia e achar que qualquer picuinha por você inventada é sinal de loucura nos outros, mas nunca, jamais em si mesmo! E eis aqui mais uma bela amostra de isso pode ser capaz de ser loucura sua e não dos outros, devido você mesmo BJ reconhecer o seguinte: “Mas na sua maioria, as doenças vão se manifestando com o tempo, com os hábitos, vícios, com a rudeza e as dificuldades com que o homem carrega sua vida ao longo dos anos”.

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  12. Logo temos aqui: 1- O seu hábito de longa data em taxar os outros de loucos; 2- O seu vício em analisar as pessoas e achar que elas são doidas devido qualquer comportamento; 3- O transcorrer do tempo: Visto que BJ é um senhor de meia idade e que foi milico nos idos tempos da ditadura militar, nos porões do regime, testemunha ocular de atrocidades as quais não convém elencar. Além disso, BJ sempre que pode faz questão de reconhecer de como era rude e dura a vida de milico e de como isso influiu na sua personalidade.
    Creio que os leitores tenham lido O Alienista de Machado de Assis e se notarem as condutas do BJ Xavier e as compararem com as de Simão Bacamarte já terão uma boa resposta sobre como BJ procede na vida real sem que eu necessite dar mais explicações.

    Agora creio que possa versar sobre algo de útil nesse debate para os demais leitores; visto que BJ Xavier está apegado a outros detalhes menos importantes desse debate.

    No texto Ideais Insanos Aldous Huxley menciona o seguinte: “Um homem louco é aquele cuja maneira de pensar e agir não se coaduna com a maioria dos seus contemporâneos. A sanidade mental é uma questão de estatística. Aquilo que a maioria dos Homens faz em qualquer dado lugar e período é a coisa ajuizada e normal a fazer. Esta é a definição de sanidade mental na qual baseamos a nossa prática social. Para nós, aqui e agora, são muitos os de mentalidade sã e poucos os loucos”.

    Gostaria de adicionar a essa interpretação de Huxley as descrições feitas por Erasmo em sua obra “Elogio da Loucura”; na qual ele descreve os loucos de seu tempo segundo sua ótica humanista. Erasmo versa sobre as condutas de homens casados, pessoas religiosas e homens públicos dentre outros tipos. Ao elencar o estilo de vida de cada um desses e seus apegos fúteis aos hábitos rotineiros Erasmo parece querer nos dizer: “Tomem cuidado, pois a natureza humana é falha e nos tornamos aquilo que fazemos de si mesmos”.

    Diante disso, podemos até especular que devido as nossas ações sociais, racionais e afetivas muitos de nós podemos ser por vezes impelidos ou até mesmo corrompidos por inúmeras condutas habituais. Condutas as quais julgamos normais e corriqueiras, mas que no fundo podem vir a acarretar alguma desordem em nosso próprio mundo repleto de significados, valores e ideais se não tomarmos cuidado. Talvez seja isso que nosso colega BJ queira dizer quando me questionou: “Sabendo de todas essas coisas, como controla a própria sanidade?” – Pena que ele fez isso jocosamente, mas a pergunta permanece com certa valia para todos nós desde que a abordemos dum ponto de vista diferente.

    Hoje em dia vemos pessoas que nos parecem um tanto desajustadas mentalmente devido ao consumismo, ao uso excessivo de tecnologia, a fascinação com o mundo das celebridades. São coisas do nosso tempo, que segundo a ótica de Huxley não poderiam ser tomadas como fatores de insanidade, mas sim de perfeita sanidade devido estes comportamentos serem hábitos comuns ao nosso tempo. Isto posto, parece que fica no ar a questão: Qual é a medida ou linha que separa a sanidade da insanidade de acordo com o nosso tempo? Dessa questão podem surgir inúmeras respostas das mais variadas vertentes e mesmo assim não serem as respostas certas. Parece que estamos habituados a relativizar tudo de acordo com nossas próprias medidas e teses. Não nos resta nada absoluto, não nos resta certeza alguma, não nos resta verdade alguma ou quem sabe nem mesmo resposta alguma. Mas sim muitas e muitas questões não esclarecidas.

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  13. Talvez seja por isso que o mercado de livros de auto-ajuda esteja em alta. Talvez seja por isso que os consultórios de psicanalistas estejam cheios. Talvez seja por isso que os anti-depressivos e calmantes sejam tão necessários nos dias de hoje. Muitos não sabem dizer com propriedade e certeza quem são ou o que querem da vida. Vivem numa espécie de malha fina entre a realidade e os seus desejos, sonhos e impressões da realidade. Alguns conseguem unir tais coisas e sentirem-se plenamente realizados agindo e criando suas realidades de acordo com suas expectativas. Já outros por inúmeros fatores permanecem nesse biombo entre realidade e vontades não realizadas.

    Quando notamos que os centros de tratamento de saúde pública ou particular estão lotados de pessoas que buscam ajuda para seus problemas mentais, muitas vezes somos capazes de notar que alguns realmente padecem de doenças sérias e crônicas do ponto de vista clínico. Entretanto, outra parcela parece estar ali por não saber exatamente o que fazer da própria existência e sofre mentalmente e emocionalmente com isso.

    Tomemos como exemplo o filme O Aviador que narra a vida de Howard Hughes. Um homem que obteve sucesso nas suas carreiras no mundo empresarial da aviação e petróleo; e também no cinema. Apesar de graves enfermidades mentais agravadas por uso de codeína e Valium ele conseguiu até certo limite driblar seus transtornos mentais e fobias e manter uma vida ativa e realizar seus projetos pessoais. John Nash (Uma mente brilhante) teve que aceitar a esquizofrenia e mesmo assim isso não afetou sua capacidade no campo da matemática. David Helfgott, pianista virtuose do filme Shine, não perdeu seu talento mesmo padecendo de transtorno esquizoafetivo.

    Ante a isso, parece que há sempre alguma forma uma maneira de manter, seja em qualquer época, uma vida produtiva apesar dos transtornos mentais crônicos. Em face disso, existe também a possibilidade de existirem muitas pessoas espalhadas pelo mundo que sem padecer de nenhuma patologia grave de nível mental ficam a mercê de condutas pessoais que lhes privam de terem uma vida mentalmente saudável e produtiva devido não se adaptarem a vida que tem em termos sociais e afetivos, ou por criarem para si mesmas entraves psicológicos.

    Dito isto, gostaria que o BJ se manifestasse na sua tréplica sobre esses casos segundo a sua ótica de “psiquiatra das multidões”.

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  14. Tréplica
    #ByBigJohn

    Meu adversário tem abusado do apelo à autoridade, tem utilizado ainda mais o reaproveitamento de textos e colagens que agrega, transformando o debate num amontoado de compilações, óbvio que isso reduz sua iniciativa a estafante tarefa de cola/copia, cola/copia, indefinidamente.

    E, apesar da onda falaciosa que já se assenhora de seu caráter enfermo, especialmente aquela vertente destinada ao ataque da pessoa, vamos lá, dedicar-lhe algum crédito por conta e obra de nossa longa relação.

    Alonso Prado perde tempo precioso com elucubrações vagas sobre as razões e causas das doenças mentais, primeiro ele se colocou na posição de leigo, acusando-me do exercício ilegal da medicina, agora, já se outorga ao diploma de pesquisador, acima dos profissionais médicos, atribuindo novos valores aos males da mente.

    “...Talvez seja por isso que o mercado de livros de auto-ajuda esteja em alta. Talvez seja por isso que os consultórios de psicanalistas estejam cheios. Talvez seja por isso que os antidepressivos e calmantes sejam tão necessários nos dias de hoje.

    O meu adversário acaba de encontrar respostas para as interrogações que ainda persistiam, e afirma isso com a categoria de elevado especialista, contrariando seu exposto anterior de que nada sabia e, portanto, qualquer consideração seria um mero pressuposto de nossa parte.

    Ora, como já havia dito, se um sujeito está rolando sobre a terra acometido de uma confusão mental aparente, posso classificá-lo como portador de um distúrbio, entretanto, não poderei classificar essa moléstia no detalhe. Isso não é e nem seria a minha tarefa, mas isso não me impede de configurar mediante a cena que se depare.

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  15. Não vamos admitir a hipocrisia, ou você concederia uma espera, até que competente profissional realizasse minuciosa anamnese para classificar alguém em semelhante situação? Claro que não, e o que precisa se admitir é aquilo que afirmamos contra aquilo que de fato acreditamos. Ora, quando Alonso Prado foi acusado de débil mental por seu adversário no último debate, ninguém aqui necessitou orientar para que o dito debatedor devesse procurar um Psiquiatra para atestar sua afirmação.

    A casa permaneceu em silêncio. Porque? A casa sabe, na sua ignorância, que de fato Alonso Prado é louco. Logo, o seu adversário na oportunidade, mesmo não sendo um especialista, não precisou conhece-lo como nos conhecemos para sentenciá-lo positivamente. Quem haverá de condena-lo? Todos silenciaram, porquanto o silêncio é uma sinalização aprovativa.

    Estou argumentando sobre loucura com um doido, sou mais doido ainda, e doidos são tantos quantos se debruçam sobre a insanidade nela procurando minúcias que possam, hipoteticamente, dar uma vitória ou derrota a alguém. Isso certamente é um comportamento no mínimo, psicologicamente enfermo. Vejam pois, as ramificações a que Voltaire insistia em seu conceito sobre a loucura. A sanidade como é reconhecida, não contempla dois em quatro indivíduos.

    A seguir meu adversário parece ter se ressentido de estar colocado entre os loucos pelas ações com as quais foi contemplado na vida, primeiro assume que é um viciado, alcoólatra, dado à luxuria e a múltiplos casamentos para não falar relacionamentos com aparente indiferença para o sexo do parceiro do momento.

    Ora, um homem que atravessa meio século de existência e não encontrou a paz em sua vida, uma busca por prazeres e banalidades de quem não viveu em plenitude o vigor de sua mocidade, deixando para o início da decrepitude um apelo impossível, aproveitar o tempo, mesmo brigando contra a própria decadência que levará tantos quantos forem suas aventuras, apenas a sua exploração, jamais dedicando nada que não fosse pelo interesse de uma resposta imediatista.

    Alonso Prado não tem amigos, tem servos e servas dos quais se utiliza, inclusive aqui, para manipulação de seus interesses, após os quais descarta a todos, em grupos inclusive, como já fez reinteradas vezes, Alonso Prado é um alucinado que vive a base de remédios, entretanto, devido ao tempo estabelecido da doença, torna-se necessário turbinar os efeitos das medicações com elevadas doses de alcool, entre outros, para tentar talvez ter uma noite de paz, mas não consegue, e furta-se a escrever doentio, horas sem conta, comprovando o que eu disse sobre atividades literárias e moléstias mentais.

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  16. Alonso Prado tem muita criatividade, criatividade alimentada por cigarros, álcool e remédios, entre outros, madrugada afora, tramando, traçando, planejando a derrubada da Reino dos Debates, depois Ringue Filosófico, depois Duelos Retóricos, e etc... assim como foi destruindo, paulatinamente, a vida.

    É pois, um exemplo dos mais clássicos da demência humana. Ninguém melhor que ele para servir de exemplo, ilustrando com seus atos e fatos, aos quais os senhores tão bem conhecessem ao longo de tantos anos, o que são as moléstias mentais, como se sustentam, como trabalham na vida de um doente e na desgraça que promovem em todas as suas esferas sociais.

    Alguém dúvida o quanto é difícil conviver com um doente mental? Veja o histórico do meu adversário, uma trajetória de fracassos embora tenha grande potencial turbinado pela doença, nunca conseguiu aglutinar valores positivos em sua vida, nunca conseguiu manter nada senão o ódio a sua pessoa, nem mulheres, quiçá filhos, meu adversário é, a figura do resultado tempestuoso das doenças mentais agindo, vigorosamente, contra um indivíduo.

    Sinceramente, conhecendo-o a tanto tempo, vergo-me a uma tristeza ao reconhecer a verdade insofismável de minhas palavras, imagino que a aparência de felicidade que nos propagandeia, totalmente falsa, encobrindo a verdade de um cotidiano recheado de absurdos. Alguém já viu o Alonso Prado? Alguém já foi jogar golfe com ele? Alguém já tomou esses aperitivos 18 anos? Alguém já participou de algum dos seus frequentes bacanais?

    Eu Big John, sou o cara da foto. Nisso já reside uma monumental diferença entre nós, eu não me envergonho do que sou, da idade e aparência, das minhas conquistas e fracassos, sou um homem, sou consciente de minhas limitações e não desenho para os outros uma imagem na qual nem eu acredito. Esse é um panorama clássico da loucura e somos personagens expostos daquilo que tentamos para você demonstrar.

    Conclua você mesmo exercendo a sua inteligência, sem ser influenciado por uma suposta palavra de um apelo a autoridade, eu poderia dizer que Charles Chaplin disse, que Mandela disse, que Obama disse, entretanto, se meus exemplos não sinalizassem no mesmo sentido, seria como se minhas palavras, todas, mergulhassem de uma só vez no abismo imenso, abissal de uma sustentação improvável.

    Um indivíduo sadio não precisa esforçar-se para demonstra-lo, basta ser o que é.

    Vou soltar o meu adversário com uma pergunta que haverei de cobrar ao final, porque insiste na farsa, querendo SE colocar numa posição insustentável? É Alonso um exemplo de sanidade ou de loucura? Já temos as respostas, mas queremos nos divertir vendo o quanto haverá de retorcer para argumentar sobre elas inutilmente.

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  17. Tréplica

    Pergunto ao leitor desse debate: Por que BJ insiste em fazer um discurso de críticas e acusações infundadas sobre a psiquiatria nacional na atualidade?

    Por que BJ prefere ao invés de debater o assunto discorrendo sobre dados concretos acerca do tema sem usar argumentos “non sequitur”, prefere intencionalmente me taxar de insano se valendo apenas de “ad hominens” em todo seu discurso?

    Eis as respostas:

    I – Respostas as acusações infundadas de Big John sobre o atraso da psiquiatria nacional

    Espero que os leitores tenham notado que o discurso enervado do BJ não contempla em momento algum argumentos sólidos. São apenas divagações e afirmações acusativas ora contra minha pessoa ora contra a medicina psiquiátrica e seus profissionais e métodos empregados.
    BJ afirma sem citar dados e fontes que esse campo da medicina é atrasado. Ainda taxa os médicos psiquiatras de oportunistas desqualificados por conseqüência da psiquiatria ser segundo ele próprio o setor mais atrasado da medicina. Faz isso notoriamente por ignorância, sem citar mais uma vez dados concretos. Ignora ainda de forma proposital os fatos atuais e os avanços nesse setor. Por desconhecer os avanços da psiquiatria em métodos de tratamento e reformas na saúde pública que melhoraram o tratamento de pacientes portadores de distúrbios mentais. BJ prefere unicamente demonizar esse ramo da medicina atribuindo ao presente práticas do passado.

    Eis aqui duas menções da autoria do próprio BJ que comprovam o acima dito:

    1 -“O que é certo afirmar, é que a psiquiatria, ciência que cuida das doenças da mente, é a mais atrasada de todas as ciências de ordem médica, está atrelada a um passado onde, a incapacidade de revolta do doente, seja pela moléstia acometida, seja pela medicação de consequências ainda mais maléficas, impediam que o cidadão, refém de tais profissionais, revelasse o que lhe seria conveniente”;

    2-“Ainda hoje, os doentes mentais são reféns especiais de alguns picaretas de branco, usurpando direitos e mantendo pessoas em estado de degradação humana, rolando sobre fezes, homens, mulheres e crianças, seja em manicômios que ainda funcionam, seja nas atormentadas clínicas, especialmente algumas clinicas modernas que se escondem no véu das chamadas especialidades, como alcoolismo, drogas e etc...”.

    BJ Xavier desconhece os fatos e inventa argumentos sobre a realidade que desconhece. Eis aqui alguns dados pertinentes e concretos sobre o avanço da psiquiatria no Brasil e no atendimento dos enfermos mentais:

    Desde a década de noventa o Brasil passa por uma forte reestruturação na política de saúde mental. Foram implantados desde essa época planos de redução programada de leitos psiquiátricos de longa permanência. Diante disso, houve um incentivo para que as internações psiquiátricas ficassem restritas apenas ao volume necessário para o atendimento eficaz e efetivo de cada paciente com moléstias mentais mais graves nesses leitos.

    Ainda foram criados novos hospitais psiquiátricos de curta duração para pacientes menos graves. Com base nisso, criou-se uma rede de atendimentos diferenciados aos doentes mentais permitindo com isso implantação de novas técnicas de tratamento e medicamentos mais eficientes caso a caso. Essa política visa basicamente a reabilitação psicossocial do paciente nos casos onde isso é possível levando em consideração a dignidade da pessoa humana independente do seu estado clínico.

    Valendo-se de métodos de integração familiar, de cultura e lazer houve ainda um aprimoramento da visão social sobre o doente mental de forma a humanizar a sua relação com a sociedade e buscar a erradicação de preconceitos do passado contra portadores de doenças mentais e contra o sistema público de saúde mental brasileiros.

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  18. Basta uma breve consulta ao site do Ministério da Saúde para verificar que a Coordenação Nacional de Saúde Mental utiliza programas de humanização no próprio SUS.

    Ante a isso, a nova política nacional de saúde mental combate o abandono de enfermos mentais nos manicômios nos quais muitos estavam antes destituídos da possibilidade dum tratamento digno e ético do ponto de vista clinico e humano.

    Decorrente disso, a privação dos direitos básicos de liberdade do enfermo estão sendo diminuídos devido a implantação programas como “Volta para Casa” e de serviços residenciais terapêuticos que atendam esses doentes nos locais onde eles moram sem os retirarem do convívio social e familiar que são elementos importantes no desenvolvimento benéfico do tratamento psiquiátrico.

    Quando BJ me acusa de deixar lacunas de qual seria a aplicabilidade da antipsiquiatria no quadro geral da atual medicina mental esta é a resposta. Bem como, esta é a resposta para os avanços negados por BJ na medicina psiquiátrica atual e dos seus métodos de tratamento em nosso cenário atual a nível nacional.

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  19. II – O discurso obsessivo de BJ

    Perceba o leitor que a cada fase do debate BJ aumenta mais e mais suas doses de argumentos sem sequência e ataques ao oponente. BJ se vale de pontas soltas o tempo todo. Isso é uma nítida demonstração de que ele desconhece o assunto. E por ser ignorante sobre o tema parte logo para uma série de críticas infundadas e ataques ao seu interlocutor taxando-o de louco, débil mental, insano.

    Notem que no começo do debate BJ, na sua introdução, condena a atitude de Tonny Matos de me taxar de débil mental, mas na mesma introdução o próprio BJ faz o mesmo. Logo no término de sua introdução – e depois ao decorrer de todo o debate – BJ faz algo o qual ele condena que outra pessoa tenha feito. Existiria uma explicação para isso?

    BJ como muitos adeptos do grupo o conhecem é um típico sujeito dado a acessos nervosos nos debates. Prefere debater sobre o oponente do que discorrer sobre o tema em pauta. Lança inverdades, mentiras, argumentos falacioso o tempo todo. Não consegue se desvencilhar do transtorno obsessivo compulsivo de usar argumentos “ad hominem” e “ non sequitur” o tempo todo. Esta é a lógica de debates que impera na mente confusa e desconexa da realidade de BJ. Quando ele debate seu TOC de falácias e mentiras vem à tona em medidas descontroladas. Infelizmente é assim.

    Agora notem algo de extraordinário nisso tudo caros leitores: No grupo Duelos Retóricos e outros grupos de debates, nós já aplicamos de longa data os conceitos de antipsiquiatria na esperança que BJ se cure de seus colapsos nervosos e alucinações e TOC retórico. Sempre tentamos manter ele em atividade nos debates e no convívio com seus colegas de debatedores – apesar de maníaco e lunático e de fugir e deletar seu perfil muitas vezes. Esse convívio social deixa BJ mais feliz e calmo, desde que não seja contrariado. Por isso na esperança que sua insanidade quixotesca seja algum dia curada mantemos BJ em terapia ocupacional debatendo sempre com ele.

    Muitas vezes BJ perde a linha, fica nervoso, começa a metralhar apenas uma série de críticas sem fundamento sobre o tema. Prefere atacar o adversário o debate inteiro com falsas acusações. Mas isso é devido a sua precária condição mental e ao TOC retórico que ele desenvolveu ao decorrer dos anos. Assim sendo, peço ao leitor que releve o discurso obsessivo de BJ e colabore com a Duelos Retóricos na nossa tentativa de reabilitação do BJ. Temos ainda esperança que ele, pelo menos uma vez na vida, debata o assunto de forma cordial, serena e discorrendo apenas sobre o tema em questão.


    Agradeço a atenção e retorno a palavra ao BJ para suas considerações finais. .

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  20. Considerações finais #ByBigJohn

    Nas minhas considerações iniciais, registrei um momento em que um membro da casa, referia-se de modo jocoso, maldoso, contra o meu adversário, e, nesse momento em que posto minha finalização, eis que deparo com outro membro, acusando também de demência ao famigerado expúrio do sub mundo dos debates, Alonso Prado.

    "....Leonardo Olivaria sobre Alonso Prado. Esse jumento sequelado do alonso não analisa os fatos por si mesmos..." Veja caro leitor, as referências, as condições mentais do meu adversário são repetitivas e originadas de múltiplas direções. Não é uma fonte única muito menos um caso específico que poderia ser tomado na conta de uma divergência pessoal, Alonso é a reencarnação do desiquilíbrio num condomínio de loucos.

    Não nego que possua inteligência, como disse, há atributos que nos faz crer que isso de criatividade seja um efeito de algumas manifestações, mas não vou entrar no detalhe de exemplificar caso a caso. Sei que a ciência tem de sobra exemplos de artistas da vida que eram reconhecidos, ou ainda são reconhecidos, como portadores de algum transtorno.

    As comunidades de doenças como depressão, TBH, TOC, Ansiedade, e etc...são unanimes em admitir tal fato. Ora, criativo e super acelerado, veja quantos tópicos esse cidadão tem aberto somente nessa casa. Quantos blogs e comunidades ele escreve,quantos grupos (inclusive de ajuda mental) ele não participa ativamente?

    Os senhores acham que essa super atividade é motivada por alguma raiz da qual ele beberica ao longo do dia? Não senhores, essa super atividade é uma característica de desvio de conduta mental. Não sou Psiquiatra, mas também não sou tão absurdamente leigo sobre o assunto e me interesso pelo tema.

    Esperto e lépido em malversar o dito alheio, presto em dar novo entendimento a algo que foi dito, às vezes que nem tenha sido dito, ele não viu meu comentário inicial sobre os centros de referência da saúde mental, que o governo de meu estado mantém em praticamente todas UBS, lembra disso?

    Ele não. O governo luta pelo fim das unidades manicomiais, mas esbarra no interesse de grupos que intentam manter esses centros desumanos.

    Se você não conhece um lugar desses, não queira conhecer, e não me peça para descreve-lo. Pesquise e depois concorde comigo.Deixe de ser preguiçoso em imaginar que num debate, os envolvidos sejam obrigados a fazer aquilo para o qual a sua iniciativa nunca lhe direcionou.

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  21. Fiz uma pergunta ao meu adversário, PORQUE ele se exime da sua condição de desequilibrado mental, fugindo de aceitar uma verdade que salta aos olhos de todos nós, sendo, constantemente RE afirmada entre os membros da casa. Como é de praxe ele ignorou a pergunta, colocando-se numa defensiva interminável que, como um Maluf dos debates, pretende vencê-lo pelo cansaço e demagogia.

    Se ele não respondeu muito menos eu o farei por ele, não vou cansar a você, deixarei que, merce de todas informações minhas e dos demais, seja feito o juízo que melhor aprouver a qualquer um.

    Entretanto, se a verdade e não a conveniência for estabelecida, o leitor estará amarrado a uma dura decisão, pois, ao direcionar sua prefer~encia ao meu adversário, estará abalizando não somente seus métodos e processos, mas a corrente de toda sua conduta. Numa última análise, o eleitor de Alonso assume a condição de maluco beleza, no mínimo.

    O investimento cientifico direcionado para a Psiquiatria enquanto ciência, em nada se compara aquilo que foi gasto em neurocirurgia, ortopedia, ginecologia, etc,,etc,,,e etc,,, Há reclamações e elas se encontram no endereço desses profissionais, uma busca por atualizações e controle de um assédio de múltiplos profissionais de outras áreas, competindo, em alguns casos com vantagens, sobre o desgastado mundo da psiquiatria.

    Além do conselho estadual de psiquiatria em SP, deixo uma obra mais extensa para que os senhores pesquisem com mais vagar, a questão do declínio da psiquiatria, frente ao crescimento de outras especialidades no mesmo espaço.

    http://www.aps.pt/cms/docs_prv/docs/DPR4628f725bc048_1.pdf


    O fato é que, se alternativa houver, quem haverá de querer ingerir medicamentos que inviabilizam sua vida? Seja amortizando seus sentidos ou detonando seu fígado, elevando as taxas de transaminase a patamares insuportáveis?

    Só um indivíduo completamente desprovido de razão, e, enquanto houver um lampejo de lucides o homem haverá de fugir de envenenar-se pelo custo irreparável que uma eventual e contestada cura poderia vir a presentear.

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  22. Não sei exatamente o quanto você aproveitou dessa demanda acerca de moléstias mentais, de concreto resta admitir que há acentuado crescimento nos nossos dias, há uma tolerância diferenciada quanto ao doente, em comparação com o tratamento e as alternativas que existiam no passado, fica claro que tenha havido alguma humanização nos novos centros de referências, mas, por outro lado, um grande incremento na movimentação particular de "clínicas" de recuperações diversas, que se valem dos mesmos métodos e práticas dos velhos manicômios, inclusive, reforçada equipe de seguranças.

    O atendimento de um Psiquiatra no serviço público ainda é coisa a ser comemorada, e não estou falando do interior de Goias, mas de São Paulo, encontrar um psiquiatra é complicado. E, quando encontramos, estaremos reféns de suas conclusões, e, amigo, afirmo que isso não é lá uma sentença animadora. Os diagnósticos de Psiquiatria, como já disse, necessitam, como também nos outros casos, de uma contraprova, de uma segunda opinião.

    Mas como conseguir essa segunda opinião se não existe esse profissional?

    Alguns anos atrás, encantado com uma mulher, ingressei numa comunidade de TBH onde participava ativamente. Em certo tempo, diante de tantos testemunhos aos quais acompanhei, sugeri que os enfermos de grau médio ou brando, aqueles que sofrem crises eventuais, poderiam aliviar tais tormentos entregando-se a uma prática esportiva exaustiva. Jogando ali toda a sua energia conforme uma orientação e Carl Gustav Jung.

    Até hoje mantenho contatos com pessoas daquele grupo o qual já deixei a muito tempo, isso foi ainda no Orkut. O que vejo na atualidade, é um esforço para desmitificar o tratamento, mas isso ninguém conseguiu e nem conseguirá, todos os medicamentos são de alto custo e a perspectiva de uma "cura" é semelhante aquela que encontraria num templo da Universal ou num terreiro do Candomblé,

    Cuide pois de sua saúde mental e não permita que forças malignas comprometidas com a razão(leia-se Alonso) deturpe seu raciocínio.

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  23. Considerações Finais

    Creio que esse debate apesar de não ter discutido profundamente muitas questões pertinentes ao tema tenha servido para um propósito nobre. Como sabemos a situação dos doentes mentais no Brasil infelizmente ainda é precária apesar dos avanços nas políticas de saúde mental e métodos de tratamento especialmente no setor público. Essa questão é pertinente a cada cidadão que tenha ou possa vir a ter um parente ou ente querido padecendo de moléstias mentais e necessite de cuidados psiquiátricos de qualidade. Se esse debate servir como um ponto de reflexão sobre preconceitos comuns sobre a situação dos enfermos mentais e sobre qualidade dos tratamentos e outras questões correlatas a isso eu me dou por satisfeito.

    O meu discurso valeu-se do critério de tentar trazer ao leitor alguns conceitos e exemplos de antipsiquiatria e dados sobre os avanços do sistema nacional de saúde mental que ainda são desconhecidos por muitas pessoas. Além disso, tentei trazer dentro das minhas limitações de conhecimento sobre o tema, reflexões e exemplos sobre a nossa qualidade de vida social e humana tendo em vista uma sociedade onde o cotidiano é estressante e as relações sociais e humanas perderam em muitos quesitos qualidade de interação social e afetiva. Em face disso, hoje em dia se discute em larga escala em certos estudos como esse estilo de vida estressante pode causar efeitos nocivos à saúde mental. Sem dúvida é uma questão que merece nossa atenção de forma ponderada visando a informação sobre esses assuntos e prevenção em certos casos mais específicos.

    Quanto ao discurso do meu adversário não restam dúvidas que ele procurou apenas fazer aquilo que melhor sabe fazer: Divagar sobre o tema, isto é, fugir da seriedade do debate e tentar correlacionar o assunto ao adversário através duma retórica “no sense”. BJ tenta de todas as formas esconder, ocultar e dissimular a sua falta de conhecimento sobre os temas que debate e a sua imensa preguiça intelectual em pesquisar algo de útil sobre as pautas nos debates dos quais participa. Com isso o que tivemos aqui da parte de BJ foi mais uma vez um show de argumentos de pontas soltas e ataques deliberados ao interlocutor. Em momento algum BJ tratou o tema com seriedade e profundidade como um debatedor no sentido estrito do termo.

    Apesar disso, tentei de forma jocosa e sarcástica rebater a mania compulsiva de BJ que faz jus ao ditado: “De médico e louco. Todo mundo tem um pouco”. Ante a isso, BJ demonstrou ser o Simão Bacamarte dos tempos modernos. Deveras BJ demonstra sem pudor sua sanha em diagnosticar a qualquer indivíduo como louco ao menor pretexto. Quando tentou trazer algo de original ao debate, ainda assim, caiu no erro da cópia barata. Eis um exemplo disso: Quando cito o livro de Carrano Bueno ele cita posteriormente o filme Bicho de 7 Cabeças, do qual o livro deu origem ao filme. Isso mostra por si só que BJ depende do conhecimento e originalidade do discurso do adversário para ele mesmo citar algo de útil em seu próprio discurso.

    Isso demonstra nitidamente que BJ ainda desconhece a sua própria ignorância e que ainda se vale de subterfúgios para demonstrar algum saber. E devido só saber tergiversar BJ jamais irá reconhecer isso, pois isso seria uma sentença de próprio punho de que ele não debate seriamente, mas sim foge do tema central do debate visando esconder sua falta de conhecimento sobre diversos assuntos.

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  24. Isto posto, evidencia-se com solar clareza que se analisarmos imparcialmente cada discurso isoladamente revelar-se-á que de um lado certamente temos o discurso dum ignorante que foge do tema, e do outro talvez, tenhamos o discurso dum louco que apesar de sua loucura consegue trazer originalidade e algum conhecimento prévio na criação do seu discurso e ainda fazer o leitor se divertir nas ocasiões em que rebate as acusações postuladas pelo ignaro tergiversador mediante seu TOC retórico.

    Sim, talvez eu Aloprado Alonso seja doido mesmo, um bode aloprado e fanfarrão, mas ao menos não peco em tornar o debate um mero show de argumentos pífios e desprovidos de saber. Ao menos, creio eu piamente, que levo o debate minimamente a sério. Ao contrário do BJ que só lança argumentos amarrados em ad hominens e non sequitur visando saciar sua pretensão de esconder e dissimular sua vasta ignorância.

    Talvez isso seja um exemplo de que insanidade seja de alguma forma também elo com a criatividade. Espero que os leitores debatam sobre isso entre si de forma honesta e cheguem a um veredicto. Não estou disposto a me vangloriar nem do meu saber e criatividade nem da minha possível loucura como fonte de tais méritos criativos, seja no quesito originalidade ou extravagância retórica.

    Quem sabe, por eu ser fã de Nietzsche e assíduo leitor de suas obras, é uma mera hipótese apenas, quem sabe tenha aprendido com ele a fazer um discurso fragmentado em teses ao mesmo tempo que dentro do mesmo discurso dispõe de críticas aos seus desafetos e colegas de formas variadas ora levando a sério a questão ora tecendo comentários jocosos. Trata-se dum estilo ainda pouco dominado por muitos outros, mas do qual eu talvez seja o maior ícone desse estilo.

    É... talvez eu tente ser uma cópia cuspida e escarrada de Nietzsche e esteja louco mesmo, e mereça o mesmo destino dele: O hospício e reconhecimento posterior de sua obra! Tanto faz, posso ser megalomaníaco mesmo, mas pago todas minhas contas e não devo nada a ninguém!

    Deveras devo reconhecer que sou pretensioso ao extremo. Que sou tudo o que quiserem me amaldiçoar; salvo algumas exceções. Não faço questão de rechaçar certas carapuças, devo ser louco, beberrão, desatinado e merecedor duma camisa de força. Mas será que sou o único? Fica essa questão no ar!


    Talvez eu tire minha roupa e saia desnudo mais uma vez depois do término desse debate fumando charuto pelas ruas de Ilha Bela alegando que quero me bronzear totalmente! Sim, eu seria capaz de tal desatino sem o menor pudor! Seria capaz de muitos outros desatinos, menos o de travar um debate de idéias sem tentar trazer alguma informação útil ao leitor. Ah isso eu não faço mesmo! Me recuso a deixar o meu leitor na mão sem conhecer ou refletir sobre alguma coisinha que seja... Se o estimado leitor quiser refletir sobre minha pessoa e me taxar de pinel e maluco tudo bem, mas ao menos façam isso sem me compararem com o BJ, pois isso seria comparar o brilho do meu ser com o cheiro de fezes e esterco que emana do ser de Big John Xavier!

    Por fim sejamos honestos e bem humorados ao admitir: Este debate foi um debate entre dois insanos. Um insano sábio e criativo e outro insano ignaro e tergiversador. Nada mais tenho a dizer sobre isto, e por favor me concedam a única coisa desejo nesse momento: Ficar bem longe de BJ Xavier! Pois a insânia dele pode ser contagiosa!

    E tenho dito!

    Agradeço aos leitores pela paciência e perdoem-me pelas falhas redacionais, pois como sabem, a pressa é a maior inimiga da perfeição!
    Ao BJ Xavier meus mais sinceros votos de melhoras da sua condição de insano ignaro tergiversador!

    Atenciosamente,

    Aloprado Alonso

    “O Bode Louco”

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