segunda-feira, 25 de junho de 2012

Raoni Cozzi X Patrick Cesar - A teoria do tudo.


  1. Teoria de Tudo

    Considerações iniciais

    Não sei no que vai dar esse debate, meu conhecimento de física é um pouco acima do leigo e a "teoria" que criei não posso falar aqui. Não posso falar por que não encontrei mecanismos para descrevê-la matematicamente e não tenho confiança para mostrar a um físico relativista já que ele pode roubar a tese ou criar refutações além da minha compreensão me induzindo a erro e assim me desestimulando da idéia.

    Porém já passou da hora de eu resolver essa questão, se minha teoria for correta ela pode ser descoberta por alguém antes de mim. Na verdade ela é tão óbvia que não faz sentido que alguém não tenha pensado nela antes, porém já pesquisei na época e nada encontrei, não fiz uma pesquisa profunda mas se alguém já tivesse pensado nela, certamente estaria na boca do povo.

    Não espero que alguém leve a sério esse debate, já que não há motivo para crer que eu seja detentor justamente da teoria mais ambicionada da física, realmente não faz sentido. Porém não é nada impossível de algum leigo chegar a conclusões fabulosas. Tudo depende da dedicação disponibilizada em determinado assunto. Um estudante de física ou mesmo o físico tem muitos assuntos para se preocupar e não pode disponibilizar tempo para uma coisa só, senão ele morre de fome. Já um curioso da área que consegue dispor 12h por dia durante meses ou anos numa busca apaixonada por um único enigma, tem muita possibilidade de descobrir algo surpreendente.

    Pode ser que eu seja um deles, não sei.

    Bom, mesmo que não cheguemos a conclusão nenhuma espero tornar produtivo o debate para a maioria que pouco tem de conhecimento nessa área fascinante.

    Patrick eu te fiz uma pergunta que você não respondeu e disse que a pergunta não tem funcionalidade.

    Como minha teoria, pelo que conclui, é praticamente a relatividade de Einstein com alguns ajustes, vou usar a relatividade para reafirmar a obrigação dessa resposta.

    Pergunta: A gravidade da terra é 10m/s2, se “caíssemos” nessa aceleração e supondo que o fundo da terra fosse infinito, tenderíamos a atingir a velocidade da luz ou chegaríamos a uma velocidade limite?
    Lembre-se de desconsiderar os fatores que impeçam o teste, como já te mostrei na época que fiz a pergunta.

    Essa pergunta tem que ser respondida ou ao menos deduzida, se a gravidade e velocidade estão diretamente ligadas a relatividade geral, seu impacto no tempo tem que ser calculado.
    A gravidade da terra está diretamente relacionada a passagem do tempo de algo em sua superfície em relação a objetos com velocidade e gravidade diferentes. Isso significa que um individuo que vivesse em plutão o tempo para ele em relação a Terra passaria mais rápido. Não sei o cálculo, mas 50 anos vivendo aqui seria como 52 anos vivendo em plutão por ex.

    Aumentando a proporção para um exemplo mais prático, se Jesus após crucificado entrasse numa nave espacial que acelerasse a velocidade da luz ou muito próximo a ela, simplesmente 24h dentro da nave pode perfeitamente significar 2 mil anos na Terra. Pela TR basta apenas dominar a velocidade da luz para você viver eternamente rondando o universo sem que o tempo exerça ação sobre você.

    Ets poderiam ter visitado a terra milênios atrás e retornando a cada mil anos para acompanhar nossa evolução como se passasse meses. Podem inclusive migrar entre planetas como se gerenciassem a evolução de espécies inteligentes. Se existe um planeta a 500 anos luz da Terra ele pode dar uma “tábua com mandamentos” aqui, ir ao outro planeta e deixar outra tábua a algum Moises por lá e voltar aqui de novo pra ver como estão as coisas. Esse processo duraria 1000 anos já que os planetas estão a 500 anos luz de distancia, porém para o viajante poderia ser alguns meses.
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  2. Enfim, acontece Patrick que da mesma forma isso tem que acontecer no caso “tempo x gravidade da Terra”. O tempo cronológico está relacionado diretamente com a gravidade da terra, ou seja, se a gravidade aumenta o tempo passa mais devagar, da mesma maneira a velocidade de translação e rotação influencia no tempo. Eu percebo, e pela minha teoria isso é óbvio, que a gravidade aja como uma “velocidade em potencial proporcional ao tempo terrestre”. Assim como calculamos que se subir a um prédio de 50 andares acumula-se energia potencia gravitacional suficiente para explodir no chão a 300km/h, a gravidade seria uma força potencial para que um corpo em queda livre atingisse uma velocidade limite proporcional a propagação do tempo terrestre.

    Veja não faz sentido que a força g constante que faz 24h se 24h aqui na Terra, seja alterada caso você caísse com a mesma força “G” até uma velocidade que faria 23h pra você ser 24h na Terra. Nesse caso você estaria criando força e alteração do espaço-tempo do nada, e isso não existe na física.
    Gostaria que o Patrick dedicasse mais tempo para compreender minha pergunta. Além disso gostaria que ele explicasse o que ele pensa da Gravidade e das outras forças existentes e como ele vê o absurdo dessas forças existirem, já que fogem a própria lógica da física, e saber que essa contradição é que proporciona a existência material.
    Pra quem não entendeu é o seguinte, na física nada se cria tudo se transforma, ou seja, a bola só vai ao gol pois existe uma força(energia) primaria aplicada nela, que vem do músculo da perna, que por sua vez veio da energia química da comida que o chutador ingeriu, que por sua vez vem da fotossíntese absorvida da energia solar e armazenada na forma de amido.

    Porém as forças que conhecemos, simplesmente vem do nada, como se bolas fossem chutadas eternamente por uma energia infinita não se sabe de onde.
    Ufa terminei sem precisar falar da minha teoria, apesar de um temor de que deduzam ela.

    Por enquanto é só, tenho outras questões para perguntar ao Patrick, lembrando que todas elas são facilmente respondida pela minha teoria, mas bizarramente não respondida pela ciência que faz um malabarismo inviável de entender e que nada responde. Minha teoria pode estar errada mas é incrível como ela responde tudo numa simplicidade milagrosa.

    Espero que o Patrick entre no clima e não desvirtue o debate com equações ou textos copiados que ninguém entenderá.
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  3. A SITUAÇÃO HIPOTÉTICA DA TEORIA DE RAONI

    Primeiro, o módulo do vetor campo gravitacional, em nosso planeta, não é 10 m/s². Segundo, ele não é constante, uma vez que o nosso planeta não é perfeitamente esférico. Terceiro, em sua situação hipotética, eu estaria tão distante de nosso planeta que conforme a lei da gravitação universal o módulo do vetor campo gravitacional seria nulo. Em quaisquer situações hipotéticas é impossível atingir o módulo da velocidade da luz no vácuo. A massa é uma grandeza escalar relativística dada pela seguinte equação:

    m = m'/√(1 - v²/c²)

    m: massa do movimento; m': massa do repouso; v: velocidade do movimento; c: velocidade da luz no vácuo.

    Nessa equação, obrigatoriamente, v < c, ou o denominador seria zero ou o resultado da raiz quadrada seria um número complexo. Em outras palavras, à medida que nos aproximamos da velocidade da luz, a nossa massa aumenta e, consequentemente, a nossa resistência ao aumento da velocidade também aumenta. Mesmo que adicionemos energia para aumentar a nossa velocidade, como E = mc², estaremos aumentando a nossa massa e, portanto, aumentando a nossa resistência ao aumento da velocidade. Qualquer adição de energia para aumentar a nossa velocidade será inútil, pois também aumentaremos a nossa resistência ao aumento da velocidade, de modo que seria necessária uma quantidade infinita de energia para alcançarmos a velocidade da luz. Mesmo que dispuséssemos de uma quantidade infinita de energia, adicionar uma quantidade infinita de energia significaria aumentar infinitamente a nossa massa e, paralelamente, aumentar infinitamente a nossa resistência ao aumento da velocidade - PARADOXO! A energia potencial gravitacional é dada pela seguinte equação:

    Ep = mgh

    Ep: energia potencial; m: massa; g: aceleração gravitacional; h: altura.

    Mesmo que sua situação hipotética fosse realmente possível, considerando o centro do planeta Terra o nosso referencial de potencial gravitacional nulo, como estamos infinitamente distantes do centro do planeta Terra, a nossa energia potencial gravitacional é infinita, depois de um intervalo de tempo infinito de queda, a nossa energia cinética é infinita, a nossa massa é infinita, a nossa velocidade é simultaneamente infinita (equação de Torricelli) e igual a zero (resistência infinita à aceleração). Penso que não seja necessário dizer o quão absurda é essa situação hipotética.
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  4. Raoni, um conselho. É muita pretensão sua dizer que a sua teoria está em sintonia com a Teoria da Relatividade Geral. Você não sabe absolutamente nada de Teoria da Relatividade Geral. Isso é claro como 2 + 2 = 4. Mas o maior absurdo é você dizer que o fato de existirem 4 forças fundamentais (força nuclear forte, força nuclear fraca, força eletromagnética e força gravitacional) é contra a lógica da física. Só se for contra a lógica da sua física de ensino médio! Francamente, cara, só você mesmo para chegar nessas conclusões. Se você continuar insistindo que sabe alguma coisa de física que não seja a de ensino médio, eu vou provar para você que nem o que você viu no ensino médio é física, mas uma pseudo-física para passar no vestibular!
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  5. Fiquei muito desapontado com o Patrick, me expus ao ridículo revelando sobre a teoria que imagino ter descoberto, porém ele mesmo descrendo demonstrou interesse no tema, ao ponto de pedir para que eu a revelasse alegando que poderia até me ajudar seja refutando-a ou confirmando-a. Animado com o interesse dele que criou ate um tópico sobre a questão, combinei de fazer perguntas para que ele me tirasse duvidas, e até então me pareceu agir de boa fé. Depois me chamou para um debate que relutei em aceitar mas fui também incentivado por membros da comunidade.
    Buscando um debate produtivo para todos, principalmente leigos, coloquei perguntas interessantes e questões curiosas sobre o tema.
    Porém a partir daí e momentos antes nos fóruns a soberba lhe possuiu e o moleque virou o capeta postando cálculos que em nada refutava ou respondia minha pergunta e ainda sentenciou, sem nenhuma evidencia, que sou uma nulidade em física e que debater comigo será um exercício completamente inútil. E finaliza me julgando dos piores adjetivos definindo como encerrado o debate.
    Esse é o Patrick, dito isso vamos ao debate.

    Patrick eu não compreendi por que você não quis aceitar minha pergunta e o que sua explicação tem a ver com ela? Minha pergunta foi em relação a uma gravidade de 10m/s2, se essa não é a força G da terra não interessa, chamamos de planeta X então. Não interessa também se a gravidade é diferente no centro da terra ou perto de plutão. Minha pergunta é apenas a gravidade de 10m/s2, se ela for maior ou menor que isso estará fora do escopo da pergunta já que a “distorção do tempo” não seria a mesma em cada situação.
    Mas tudo bem, Einstein pode sumir com o Sol, no cenário criado para sua explicação do comportamento da gravidade, já eu não posso criar um cenário que possibilitasse aceleração constante por um objeto específico. Suponho que se o Patrick estivesse perto de Einstein provavelmente o ridicularizaria dizendo que para desaparecer com o sol ele precisaria deslocar um buraco negro pra sugá-lo e que isso é fisicamente impossível, logo a teoria dele não poderia ser explicada.
    Será que para o Patrick não podemos teorizar situações no vácuo já que não existe vácuo absoluto?
    Bom, vou explicar didaticamente por que gostaria de uma resposta para essa pergunta, se por um acaso ele perceber lógica nela, pediria novamente para tentar responde-la.

    Em minha opinião, essa força que nos puxa constantemente deve estar querendo nos levar a algum lugar. Sabemos que ela nos fornecerá aumento de velocidade constante assim que o chão se abrir, ou seja, parece que a gravidade é uma “vontade” ininterrupta de ganhar velocidade.

    Mas por que isso e será que tendemos a uma velocidade sem fim(até o limite da luz)? Sabemos também que gravidade dita qual será a passagem do tempo, ou curvatura espaço tempo, do corpo que ela exerce força. Da mesma maneira a velocidade de um objeto é também fator de distorção do tempo.
    Se os dois distorcem o tempo é provável que exista uma proporção entre eles quando falamos de espaço tempo,que prefiro chamar de distorção do tempo.
    Situação prática

    Para um corpo em velocidade constante manter a mesma “distorção do tempo” caso ele diminua a velocidade, ou seja, aceleração negativa, ele teria que ganhar uma força gravitacional proporcional.
    Ex: Um objeto que viaje pelo espaço com gravidade nula, a 1000Km/s, caso ele diminua sua velocidade para 10Km/s e queira manter a mesma “distorção do tempo” será preciso inserir uma força G proporcional a diferença de velocidade. Sendo assim, um objeto a 1000Km/s teria a mesma percepção de tempo do objeto na velocidade de 10Km/s + força G de 10m/s2, ou seja, a força G substituiu a velocidade perdida para que se mantivesse a distorção temporal.
    Gostaria quer você Patrick, por entender mais de física do que eu, me respondesse, ou caso não consiga, que pesquisasse se minha questão faz sentido, meu intuito maior do debate era justamente de aprender e responder perguntas das quais ainda não encontrei e que pudesse validar ou invalidar minha teoria.
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  6. Outra pergunta que lhe faço, reconhecendo minha ignorância no assunto, é, por que a medida que aproximamos da velocidade da luz nossa massa aumenta ao ponto de precisar de massa e energia infinita para atingi-la?
    Se isso é verdade por que conseguimos acelerar partículas(matéria) próximo a vel da luz e a massa delas não aumentam? E qual resistência é essa que existe ao aumentar a velocidade e a massa?
    Se isso é verdade, um buraco negro ou mesmo objetos sugados por ele também aumentariam sua massa já que o empuxo de sua gravidade estaria supostamente acima da velocidade da luz. Desculpe se minha pergunta for ridícula mas confesso minha limitação em compreender essa lógica.

    A outra questão que lancei mas você não respondeu, foi sobre o que você acha das outras forças. Qual a explicação para os átomos não desintegrarem instantaneamente voltando ao seu estado original? Por que existe essa força forte na qual dispõe de uma energia infinita sem que seja preciso uma fonte alimentadora?
    Minha teoria explica isso de maneira banal, entretanto acredito que a própria relatividade também explique isso mas nunca encontrei essa resposta. E se sua resposta for a mesma que a minha, ficarei envergonhado já que minha teoria é a própria relatividade porém não havia compreendido.
    Gostaria também que o Patrick me explicasse por que a gravidade é tão desprezível perto das outras forças? Minha teoria também explica de maneira banal mas também acredito que a relatividade tenha a mesma resposta.
    Proponho o seguinte, caso o Patrick levo o debate adiante de maneira coerente pode ser que eu publique minha teoria aqui na comunidade, já que também penso que obviamente alguém ou ciência já fez essa mesma dedução.

    Pra finalizar respondendo ao ultimo parágrafo do Patrick.
    Patrick, por que não saber os cálculos da relatividade impede que eu compreenda o assunto? Eu não tenho conhecimento de física nem do ensino médio, única coisa que aprendi na escola, fora alfabetização, foi a doutrina esquerdista no cursinho pré vestibular. Repeti 4 vezes, fui expulso de 3 escolas, nunca fiz na vida um dever de casa e só passei por colar em todas as provas. Só consigo aprender as coisas por minha vontade via reflexão e pesquisa pessoal.
    Não sei o que se ensina em física no EM, muito menos lembro de como eles ensinam relatividade geral na escola, por isso você pode provar o que for que em nada vai adiantar pois não foi na escola que aprendi sobre física.
    Sobre minha pretensão, como você explica que eu, sem conhecimento matemático, ter criado uma tabela de calculo para resultados futuros aleatórios? Vários matemáticos estatísticos já tentaram e não obtiveram sucesso e eu só com matemática primaria consegui resolver o problema.
    Peço um pouco mais de respeito na seqüência do debate e que se concentre mais nas minhas questões que pelo que vejo é você que não consegue largar as decorebas do ensino médio.
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  7. "Patrick eu não compreendi por que você não quis aceitar minha pergunta e o que sua explicação tem a ver com ela? Minha pergunta foi em relação a uma gravidade de 10m/s2, se essa não é a força G da terra não interessa, chamamos de planeta X então. Não interessa também se a gravidade é diferente no centro da terra ou perto de plutão. Minha pergunta é apenas a gravidade de 10m/s2, se ela for maior ou menor que isso estará fora do escopo da pergunta já que a “distorção do tempo” não seria a mesma em cada situação."

    O problema é que você está me pedindo para desconsiderar toda a física, o que eu, obviamente, não posso. Caso contrário, qualquer resposta estaria errada dentro daquilo que eu conheço como física. À medida que nos aproximamos do centro da Terra, ou de qualquer outro planeta, a aceleração da gravidade aumenta. Nunca chegaríamos à velocidade da luz porque, para isso, precisaríamos de uma energia infinita, nossa massa seria infinita e, portanto, nossa resistência à aceleração. Além disso, nosso comprimento seria zero. Tudo isso conforme a Teoria da Relatividade Restrita de Albert Einstein.

    "Mas tudo bem, Einstein pode sumir com o Sol, no cenário criado para sua explicação do comportamento da gravidade, já eu não posso criar um cenário que possibilitasse aceleração constante por um objeto específico. Suponho que se o Patrick estivesse perto de Einstein provavelmente o ridicularizaria dizendo que para desaparecer com o sol ele precisaria deslocar um buraco negro pra sugá-lo e que isso é fisicamente impossível, logo a teoria dele não poderia ser explicada."

    Raoni, você acha mesmo que Einstein chegou a sua Teoria da Relatividade Geral partindo desse problema? Refiro-me à situação hipotética de que caso o Sol desaparecesse, segundo a física de Isaac Newton, perceberíamos automaticamente o sumiço do Sol. Como na Relatividade Restrita, nenhuma informação pode viajar mais rápida que a luz, essa percepção instantânea do sumiço do Sol contraria a física de Einstein. Mas isso é completamente diferente do que você está fazendo! Na verdade, Einstein formulou a Teoria da Relatividade Geral para incluir no escopo da física relativística os referenciais não-inerciais. Caso queira, posso discorrer sobre isso na tréplica.

    "Em minha opinião, essa força que nos puxa constantemente deve estar querendo nos levar a algum lugar. Sabemos que ela nos fornecerá aumento de velocidade constante assim que o chão se abrir, ou seja, parece que a gravidade é uma “vontade” ininterrupta de ganhar velocidade."

    Raoni, primeiro, a gravidade não é uma força "que nos puxa". Aprenda uma coisa, NÃO EXISTE AÇÃO DIRETA À DISTÂNCIA! O eletromagnetismo de James Maxwell derrubou isso! Na verdade, a gravidade sequer é uma força! Não existe vetor força em Teoria da Relatividade Geral! Como que você fala tanto de Teoria da Relatividade Geral e não sabe disso?

    "Mas por que isso e será que tendemos a uma velocidade sem fim(até o limite da luz)? Sabemos também que gravidade dita qual será a passagem do tempo, ou curvatura espaço tempo, do corpo que ela exerce força. Da mesma maneira a velocidade de um objeto é também fator de distorção do tempo.
    Se os dois distorcem o tempo é provável que exista uma proporção entre eles quando falamos de espaço tempo,que prefiro chamar de distorção do tempo."

    Aqui você mistura Teoria da Relatividade Restrita com Teoria da Relatividade Geral. Estou começando a acreditar que, mesmo contra a minha vontade, terei que ensinar física de Einstein aqui para você.
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  8. "Para um corpo em velocidade constante manter a mesma “distorção do tempo” caso ele diminua a velocidade, ou seja, aceleração negativa, ele teria que ganhar uma força gravitacional proporcional.
    Ex: Um objeto que viaje pelo espaço com gravidade nula, a 1000Km/s, caso ele diminua sua velocidade para 10Km/s e queira manter a mesma “distorção do tempo” será preciso inserir uma força G proporcional a diferença de velocidade. Sendo assim, um objeto a 1000Km/s teria a mesma percepção de tempo do objeto na velocidade de 10Km/s + força G de 10m/s2, ou seja, a força G substituiu a velocidade perdida para que se mantivesse a distorção temporal.
    Gostaria quer você Patrick, por entender mais de física do que eu, me respondesse, ou caso não consiga, que pesquisasse se minha questão faz sentido, meu intuito maior do debate era justamente de aprender e responder perguntas das quais ainda não encontrei e que pudesse validar ou invalidar minha teoria."

    Não, Raoni, não! Primeiro, quando falamos em movimento, devemos perguntar: em relação a quê? Segundo, mesmo que a pessoa esteja a 99,99% da velocidade da luz, ela NÃO percebe o tempo passando mais devagar, pois sendo ela um referencial inercial, pode se considerar em repouso. Quem percebe o tempo mais devagar para ela é uma pessoa que, em relação a ela, esteja em repouso. O mais engraçado é que a pessoa a 99,99% da velocidade da luz percebe o tempo mais devagar para a pessoa em repouso, pois, em relação a ela, a pessoa em repouso, na verdade, está em movimento a 99,99% da velocidade da luz! Cara, movimento relativo e princípio da relatividade é conteúdo de ensino fundamental!

    "Outra pergunta que lhe faço, reconhecendo minha ignorância no assunto, é, por que a medida que aproximamos da velocidade da luz nossa massa aumenta ao ponto de precisar de massa e energia infinita para atingi-la?"

    Já expliquei isso nas considerações iniciais.

    "Se isso é verdade por que conseguimos acelerar partículas(matéria) próximo a vel da luz e a massa delas não aumentam?"

    Como assim, a massa de partículas aceleradas próximas à velocidade da luz não aumenta? De onde você tirou isso? Fonte, por favor.

    "E qual resistência é essa que existe ao aumentar a velocidade e a massa?"

    Massa é medida de inércia, Raoni. Nem física de Newton você sabe?

    "Se isso é verdade, um buraco negro ou mesmo objetos sugados por ele também aumentariam sua massa já que o empuxo de sua gravidade estaria supostamente acima da velocidade da luz. Desculpe se minha pergunta for ridícula mas confesso minha limitação em compreender essa lógica."

    Sim, sua pergunta foi ridícula, por isso, nem vou respondê-la para não ser mal-educado. Começo a acreditar que você esteja confundindo MASSA com QUANTIDADE DE MATÉRIA!

    "A outra questão que lancei mas você não respondeu, foi sobre o que você acha das outras forças. Qual a explicação para os átomos não desintegrarem instantaneamente voltando ao seu estado original? Por que existe essa força forte na qual dispõe de uma energia infinita sem que seja preciso uma fonte alimentadora?"

    1) Minha opinião pessoal sobre as forças fundamentais (que, na verdade, não são forças) não interessa, nem para o debate, nem para a física. 2) Como assim átomos se desintegrarem e voltarem ao seu estado original? O que você entende como estado original? 3) Cara, em relação à força nuclear forte, você "viajou" legal aqui.

    "Gostaria também que o Patrick me explicasse por que a gravidade é tão desprezível perto das outras forças? Minha teoria também explica de maneira banal mas também acredito que a relatividade tenha a mesma resposta."

    Cara, pergunte isso para Deus, acho que só ele tem a resposta de porque a gravidade é menos intensa quando comparada às outras forças. Aproveite e pergunte a ele também porque o azul é azul e não rosa.

    "Patrick, por que não saber os cálculos da relatividade impede que eu compreenda o assunto?"

    A questão, Raoni, é que nem a parte teórica você sabe!
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  9. Patrick você não desiste da idéia que minha pergunta não tem sentido algum. Tudo bem que minha duvida pode ser idiota ou nem ter resposta, entretanto isso não impede de compreende-la ou aceitar o cenário simples que criei pra ela.

    Vou fazer diferente agora, vamos criar um cenário mais realista.

    Dois relógios são separados da seguinte maneira, relógio A instalado sob um meteoro em orbita distante numa velocidade de 100km/s desprezando a força G sobre ele.

    Já o relógio B está preso em outro meteoro cuja velocidade está inicialmente a 100km/s porém sendo atraído por uma força G de 5m/s2 e aumentando a medida que se aproxima do planeta PTK. Porém ao entrar em contato com a atmosfera de PTK o meteoro cuja velocidade estava a 1000km/s é reduzida a 1km/s devido ao atrito com o ar, ao passo que a força G(para efeito e calculo vamos desconsiderar a aceleração negativa do atrito com o ar), que no contato atmosférico estava em 10m/s2, subiu para 20m/s2 perto da superfície.

    Fato
    Pela relatividade podemos dizer que, ao final da experiência, o tempo do relógio em órbita A estava adiantado ao relógio B.

    Pergunta
    Será que esse atraso do relógio B que era “X” no momento inicial de 1000km/s + 10m/s2, poderia continuar com o mesmo atraso de ”X” na situação final de 1km/s +20m/s2?

    Pela relatividade, essa resposta deve estar certa, obviamente por outros números, mas o cerne da questão é:

    Se existe uma relação inversamente proporcional entre velocidade e aceleração, quando falamos de distorção do “espaço tempo” em relação a um observador, podemos concluir que a aceleração é proporcional a uma velocidade específica?

    Ora, se para manter o mesmo atraso do relógio B em relação a A foi preciso aumentar a força G a medida que a velocidade diminua, está claro que uma é proporcional a outra e que a gravidade nada mais é do que uma velocidade em potencial que exerce força no objeto para manter, no caso relatado, o atraso do relógio de B em relação a A!


    Agora didaticamente de uma maneira que todos compreenderão, método esse criado POR MIM E PATENTEADO via print screem!

    Na verdade a gravidade não existe, o que existe é o chão nos impedindo de se manter na velocidade constante da distorção espaço tempo provocado pela massa do planeta PTK. A gravidade é como um tronco imóvel que você encontra descendo um rio e que te bloqueia de continuar descendo mas que esse rio, em contrapartida, te esmaga por uma força contra o tronco. Ou seja, a força que a água do rio exerce sobre você contra o tronco é proporcional a velocidade que você desceria o rio se não existisse o tronco.

    Sendo assim, ao se desvencilhar do tronco e descer rio abaixo você não aumenta a velocidade infinitamente, mas sim até o ponto máximo que o rio se movimenta. Portanto a força que o tronco te segura é proporcional a velocidade de movimento do rio!

    No caso da gravidade, ela seria a força do tronco contra a água corrente e o rio seria o espaço tempo!

    Por Raoni Latalisa Cozzi 04/07/2012dc ou -0,5 aap (anos antes do apocalipse)

    Se a física já tem essa resposta eu não sei mas didaticamente como expus aqui eu duvido!

    Vejam só irmãos terráqueos, toda essa lógica eu decifrei a partir da minha teoria, então ela não deve ser pouca coisa. E se pela relatividade se deduz a mesma coisa e acredito que sim, saiba que o que sei de relatividade eu li em rodapés de revistas e nunca entendi nada. Foi após o insght da minha teoria que pude deduzir as implicações e o que Einstein queria dizer com a relatividade, sem ao menos ter lido sobre ela.

    Termino minha réplica aqui pois já é mais que suficiente para encurralar o Patrick com a difícil missão de refutar minha tese e ter que aceita-la como certa.
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  10. Caro duelista, eu confesso que fiquei bastante decepcionado com esse duelo. Até agora você somente falou de entes conhecidos desde 1905, quando Einstein publicou a Teoria da Relatividade Restrita. Há sim uma equação matemática que relaciona "dilatação do tempo" com "velocidade" e "aceleração". Essas equações são conhecidas há mais de um século. Você as quer? Ainda assim, eu continuo sem entender qual a relação disso com a Teoria da Unificação da Física! Acontece que há uma teoria quântica que explica a força nuclear forte, a força nuclear fraca e a força eletromagnética. Mas não há uma teoria quântica que explica a gravidade. Para explicar a gravidade, precisamos da Teoria da Relatividade Geral, que eu já disse que você não sabe absolutamente nada a respeito. Em espaços muito pequenos, singularidades estou dizendo, as equações da Relatividade não funcionam. Portanto, encontrar uma Teoria do Tudo significa encontrar uma teoria quântica da gravidade. E onde a Mecânica Quântica se encaixa em sua Teoria do Tudo, Raoni?
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  11. Meu oponente que diz gostar do assunto e que se dedica ao estudo do tema desde a infância, demonstra que perdeu o gosto pela coisa. Seu desinteresse inicial até era compreensível já que pensou estar lidando com mais um idiota com suas teorias malucas. Situação essa que deveria ser bem aproveitada por ele, já que poderia de maneira divertida, ganhar pontos humilhando o adversário, que de fato é o que ele mais gosta de tentar fazer. Porem o que se viu é que ele nem ao menos compreendeu o que eu estava dizendo e precisei repetir diversas vezes, até encontrar uma analogia que qualquer um entenderia. Por coincidência, só a partir daí que ele entendeu, mostrado que seu conhecimento é apenas decoreba e não consegue abstrair e aplicar seus cálculos em exemplos práticos.

    Após usar todo espaço disponível com intuito de me rebaixar, alegando que tudo que eu dizia era besteira, ele passou a mudar o discurso dizendo que na verdade tudo que falei já havia sido mostrado pela teoria da relatividade. Ou seja, confessou que sabia menos do que eu, já que minha primeira questão era exatamente sobre isso a qual ele disse que era impossível responder e fim de papo.

    Ele não é obrigado a entender do assunto já que a maioria dos estudantes de física também não sabem praticamente nada sobre ele, é um tema muito complexo.

    Mas já que o Patrick se colocou numa posição extremamente prepotente, vamos forçar o garoto.

    E sobre minha analogia eu pergunto, Patrick ela é uma analogia verdadeira?

    Passei muito tempo procurando explicações didáticas para a gravidade, mas nunca encontrei e as que encontrava não conseguia compreender. O que acontecia na verdade era que não se tinha muita explicação para ela. Como já disse, através da minha teoria eu deduzi o funcionamento da gravidade e ainda criei uma analogia muito interessante e por isso pergunto ao meu adversário se ele conhece outras analogias ou explicações compreensíveis para a força G?

    Pela sua “treplica” ficou entendido que você concordou com minha conclusão de que a gravidade é proporcional a uma velocidade especifica. Pediria, caso conheça, que poste algum link que possa confirmar essa relação.

    Gostaria da resposta também a minha outra questão que é sobre a força forte de une os átomos. Como a ciência a explica, qual o sentido de cargas de mesmo sinal se comprimirem por uma força tão extraordinária, quando a tendência natural era se repelirem e desintegrarem em bilionésimos de segundos?

    Confesso que não consigo me ater a leituras sobre o assunto, tenho dificuldade enorme de concentração tudo que aprendi foi em artigos para leigos e nesses vídeos do you tube. Por isso, como a maioria das coisas que sei, vieram de reflexões minhas. Pelo fato de minhas conclusões partirem de uma teoria que criei, e obviamente a aplicabilidade ser a mesma da física conhecida, eu pergunto a quem entende do assunto se minhas conclusões fazem sentido. Se fazem sentido é por que minha teoria tem fundamento, entretanto é possível que o que eu tenha descoberto já exista, o que de qualquer maneira seria um mérito meu por ter concluído sozinho.
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  12. “Acontece que há uma teoria quântica que explica a força nuclear forte, a força nuclear fraca e a força eletromagnética. Mas não há uma teoria quântica que explica a gravidade. Para explicar a gravidade, precisamos da Teoria da Relatividade Geral, que eu já disse que você não sabe absolutamente nada a respeito. Em espaços muito pequenos, singularidades estou dizendo, as equações da Relatividade não funcionam. Portanto, encontrar uma Teoria do Tudo significa encontrar uma teoria quântica da gravidade. E onde a Mecânica Quântica se encaixa em sua Teoria do Tudo, Raoni?" Patrick

    Patrick se você está dizendo que o eu disse já foi descoberto em 1900 não existe mistério aqui e não precisamos de teoria quântica para responder a gravidade já que ela é apenas uma força proporcional a uma velocidade especifica que se equiparam a mesma distorção “espaço tempo”. É a analogia do tronco e do rio, a gravidade nada mais é do que o chão impedindo de você continuar a despencar numa velocidade X proporcional. Neste caso, acredito que com apenas equação de 1° grau já respondemos a questão.

    Sobre a unificação, na verdade, segundo minha teoria, o que está errado não é a relatividade mas sim a explicação da física quântica, ou seja, é a teoria quântica que tem que se encaixar a da gravidade. Temos que remodelar a explicação da física quântica de maneira que se encaixe na relatividade de Einstein e não o contrário.

    É isso que minha teoria faz, e como disse caso você leve a sério esse fim de debate e responda minhas questões, eu divulgo ela aqui. Digo isso pois antes de divulgá-la preciso de argumentos que mostre que ela faz sentido, e para isso preciso que as perguntas que te fiz sejam respondidas.

    Encerro meu debate reiterando que meu oponente não se dedicou as questões e cometeu vários erros como, subestimar o adversário e rebaixá-lo, revelar uma prepotência e arrogância peculiar, que até então desconhecia nas pessoas. Não compreender perguntas simples dando respostas incompletas e/ou óbvias e ridicularizar as perguntas como tolas e depois confessar que elas eram verdadeiras.

    Por essa conduta, me sinto no direito de encerrar minha participação não divulgando minha teoria, mas prometendo, caso Patrick mude seu discurso e se dedique nas respostas, publicá-la aqui na comunidade.

    Para meus algozes deixo essa mensagem.

    Toda grande idéia é inicialmente ridicularizada, depois fortemente rebatida e finalmente aceita como óbvia. (não sei o autor)
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  13. Na física newtoniana, a força gravitacional entre dois corpos é diretamente proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles por uma constante de proporcionalidade G. Na física einsteiniana, é diferente. Para Albert Einstein, a gravidade é resultado da curvatura do espaço-tempo pela presença de massa. O espaço-tempo, na Teoria da Relatividade Geral, é realmente curvo e, para entendermos isso, proporei uma analogia. A partir de agora, todas as nossas conclusões serão obtidas por analogias, visto a dificuldade do assunto. Também por uma questão de entendimento, excluíremos de nossas analogias, em um primeiro momento, o tempo, para, depois, voltarmos a ele. Antes de entendermos como um espaço tridimensional pode ser curvo, primeiro entenderemos como um espaço bidimensional pode ser curvo. Ao trabalho!

    ANALOGIA DE UM ESPAÇO BIDIMENSIONAL CURVO PARA UM ESPAÇO TRIDIMENSIONAL CURVO

    Imagine um ser que habita um espaço bidimensional plano; uma folha de papel, por exemplo. Considere que esse ser é cego, de modo que não pode enxergar o que há acima e abaixo dele. Considere, ainda, que ele somente pode se mover para os lados, isto é, ele somente pode se mover em duas dimensões. Imagine também um segundo ser, que habita um espaço bidimensional curvo; uma esfera, por exemplo. Tudo o que foi considerado para o primeiro ser também deverá ser considerado para o segundo ser. É importante ressaltar que não há como nenhum dos seres descobrir uma dimensão espacial extra, assim como não conseguimos, em nosso mundo tridimensional, descobrir uma dimensão espacial extra. O ser da folha de papel deseja desenhar um quadrado. Para isso, ele, com uma régua, traça uma linha reta de 1 metro de comprimento, partindo do ponto A ao ponto B. No ponto B, com esquadro, mede 90º e traça uma reta perpendicular do ponto B ao ponto C. Segue o procedimento anterior e traça uma reta do ponto C ao ponto D e do ponto D retorna ao ponto A, obtendo, portanto, uma figura fechada. Ele desenha um triângulo e, grosseiramente, observa que a soma dos ângulos internos é igual a 180º. Desenha, ainda, um círculo, mede o comprimento e, após desenhar muitos círculos diferentes, observa que o comprimento é sempre um número (2π) vezes o raio do círculo. Entretanto, se o ser da esfera realizar os mesmos procedimentos que o ser do quadrado, obterá resultados estranhos. Desenhando um quadrado, partindo sempre de ângulos retos, não obterá uma figura fechada. O triângulo sempre terá ângulos internos cuja soma é maior que 180º. Partindo do Pólo Norte e traçando uma linha reta até o equador (reta para ele, embora não seja reta de fato - mas ele, friso, não sabe disso) e do equador traçar uma reta perpendicular de mesmo comprimento, repetindo mais uma vez o procedimento anterior do equador até de volta ao Pólo Norte, obterá um triângulo cuja soma dos ângulos internos é 270º. Se desenhar uma esfera, o raio medido (que está sobre a esfera) é maior que o raio previsto (que pode ser obtido segundo a relação C/2π, onde C é o comprimento do círculo). Logo, ele poderá obter um raio excessivo, a saber: raio excessivo = raio medido - raio previsto. Nesse caso, como o raio medido é maior que o raio previsto, o raio excessivo tem sinal positivo. Como se pode perceber, a geometria de Euclides não se aplica em espaços curvos. O ser que habita a esfera, após utilizar a geometria de Euclides, obtém resultados previstos diferentes daqueles medidos, o que não acontece no ser que habita uma folha de papel.
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  14. Admitindo que o ser da esfera pensava habitar um mundo plano (de fato, se delimitarmos um espaço suficientemente pequeno em uma esfera, podemos considerar esse espaço plano - o que não é estranho uma vez que muitas sociedades antigas acreditavam que a Terra era plana, não esférica) e estava impossibilitado de imaginar como o espaço bidimensional poderia ser curvo (assim como temos dificuldade em imaginar um espaço tridimensional curvo), por medir resultados diferentes dos previstos da geometria euclidiana (que é espacial-plana), o ser da esfera pode inferir que o espaço que habita, na verdade, é curvo. O mesmo vale para o espaço tridimensional. Se, por exemplo, medirmos um raio para a Terra diferente do previsto pela geometria euclidiana, podemos inferir que o espaço que habitamos, na verdade, é curvo. Como a área A da superfície de uma esfera pode ser dada por 4πr², o raio previsto pode ser dado por √A/4π. Sendo assim, na Relatividade Geral, o raio excessivo é dado por:

    raio excessivo = √A/4π - raio medido = GM/3c²,

    onde G é a constante gravitacional, M a massa do corpo c a velocidade da luz no vácuo. A massa M do corpo é dada por 4πρr³/3, onde ρ é a densidade do corpo. Considerando a Terra como uma esfera perfeita (raio constante) e massa uniformemente distribuída (densidade constante), podemos medir o raio excessivo da Terra, que é de 1,5 milímetro, aproximadamente. É em termos de raio excessivo (mais cinco números de curvatura) que Einstein explica a gravidade.

    PRINCÍPIO DE EQUIVALÊNCIA

    Imagine-se no interior de um foguete que esteja em aceleração constante a 10 m/s² (e que não esteja sofrendo a ação gravitacional de nenhum corpo). Você percebe que está "preso" ao chão e quando solta uma bola, ela "cai", por exemplo. Na verdade, quando você solta a bola, ela permanece em repouso. Mas como o foguete está subindo, o chão dele bate na bola e você tem a impressão de que ela caiu, além de ter a impressão de que está preso ao chão. Se você tivesse na Terra, observaria os mesmos fenômenos. Logo, se você não pode ter contato com o mundo exterior e observa os mesmos fenômenos, não consegue descobrir se está em repouso na Terra ou em movimento uniformemente acelerado no foguete. Friso, se você está no interior de uma caixa e não tem contato algum com o mundo exterior, não existe nenhum experimento que possa ser feito no interior da caixa a fim de determinar se você está em repouso na Terra ou em movimento uniformemente acelerado. Voltando ao foguete, se os motores forem desligados, você perde o contato com o solo e os objetos passam a flutuar. O mesmo ocorre se você cair em queda livre no campo gravitacional terrestre, isto é, apesar de sofrer continuamente a ação gravitacional terrestre, você fica flutuando! Logo, Raoni, ao contrário do que você disse (e Isaac Newton disse), a gravidade não é uma força que nos puxa, caso contrário não ficaríamos flutuando sob a ação contínua da força gravitacional terrestre. De fato, quando caímos em queda livre, flutuamos. É assim que a NASA treina os seus astronautas antes de enviá-los em missões espaciais. Eles sobrevoam até uma certa altura, desligam os mostores do avião e caem em queda livre por alguns minutos, fazendo tudo flutuar no interior do avião.
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  15. O TEMPO NA TEORIA DA RELATIVIDADE GERAL

    Segundo Einstein, se colocássemos dois relógios idênticos em alturas distintas (em relação a um mesmo referencial) em um campo gravitacional uniforme, o relógio a uma altura maior registraria um intervalo de tempo maior do que o relógio a uma altura menor. Não vou entrar nos aspectos matemáticos dessa abordagem, pois precisaria de Cálculo Diferencial e Integral e conhecimentos de Mecânica Quântica, o que prejudicaria muito o entendimento dos membros que não têm conhecimento prévio do assunto. Ainda assim, proponho uma experiência interessante. Imagine um foguete em aceleração constante e dois relógios idênticos: um colocado na dianteira (ponto A) e outro colocado na traseira (ponto B). Imagine agora que um pulso de luz é emitido do ponto A ao ponto B e que o ponto A registra um intervalo de tempo Δt. Na volta (do ponto B ao ponto A), como o foguete está a uma velocidade maior do que quando o pulso de luz foi emitido do ponto A ao ponto B (está em aceleração) e sabendo que o comprimento diminui à medida que a velocidade aumenta (Teoria da Relatividade Restrita), o pulso de luz tem de percorrer na volta uma distância menor. Como a velocidade da luz é constante, o pulso de luz leva um tempo Δt' (medido pelo relógio B) menor para ir do ponto B ao ponto A. Logo, o relógio da dianteira bate mais rapidamente do que o relógio da traseira. Pelo princípio da equivalência, o mesmo vale para relógios que estão em repouso em um campo gravitacional: relógios em alturas maiores batem mais rapidamente do que relógios em alturas menores (considerados sob um mesmo referencial).

    O MOVIMENTO NA TEORIA DA RELATIVIDADE GERAL

    Imagine dois relógios idênticos distantes um do outro submetidos a um mesmo campo gravitacional uniforme. Digamos que queiramos subir e descer o relógio A em um intervalo de tempo Δt (medido pelo relógio B). Como o relógio A esteve a uma certa altura do relógio B em um dado momento do tempo, registrou um intervalo de tempo Δt' maior do que o relógio B. Uma pergunta: a que altura devo subir o relógio A para que ele registre o maior intervalo de tempo possível? Você me diz: suba-o à máxima altura possível! Errado! Primeiro, se eu fizer isso, não dará tempo de descê-lo até o término do intervalo de tempo Δt (medido pelo relógio B). Segundo, se subi-lo a uma velocidade grande o bastante para dar tempo de descê-lo antes de encerrar o intervalo de tempo Δt (medido pelo relógio B), ele passa a bater mais devagar por estar em movimento (Teoria da Relatividade Restrita). Então, o que temos que calcular, na realidade, é uma velocidade mínima (diferente de zero) para lançá-lo de modo a sofrer (o menos possível) os efeitos da dilatação do tempo. Einstein determinou essa velocidade e a trajetória que o corpo teria: uma parábola, exatamente a trajetória prevista por Newton para o lançamento de um corpo a uma velocidade inicial (diferente de zero)! Einstein interpretou isso da seguinte maneira: a trajetória dos corpos em um campo gravitacional uniforme é aquela onde o tempo próprio (do corpo) é o máximo possível (em relação às mínimas trajetórias possíveis). Matematicamente, a relação entre a curvatura do espaço-tempo (raio excessivo) e a massa e o raio de um corpo é conhecida como "equação de campo de Einstein". Já a relação entre o tempo próprio e a trajetória de um corpo é conhecida como "equação do movimento de Einstein". É assim que a Teoria da Relatividade Geral explica a gravidade. Como pode perceber, Raoni, isso em nada se assemelha com a sua teoria.
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  16. Errata: troque "Se desenhar uma esfera, o raio medido (que está sobre a esfera) é maior que o raio previsto (que pode ser obtido segundo a relação C/2π, onde C é o comprimento do círculo)." por "Se desenhar um círculo, o raio medido (que está sobre a esfera) é maior que o raio previsto (que pode ser obtido segundo a relação C/2π, onde C é o comprimento do círculo)."

16 comentários:

  1. Teoria de Tudo

    Considerações iniciais

    Não sei no que vai dar esse debate, meu conhecimento de física é um pouco acima do leigo e a "teoria" que criei não posso falar aqui. Não posso falar por que não encontrei mecanismos para descrevê-la matematicamente e não tenho confiança para mostrar a um físico relativista já que ele pode roubar a tese ou criar refutações além da minha compreensão me induzindo a erro e assim me desestimulando da idéia.

    Porém já passou da hora de eu resolver essa questão, se minha teoria for correta ela pode ser descoberta por alguém antes de mim. Na verdade ela é tão óbvia que não faz sentido que alguém não tenha pensado nela antes, porém já pesquisei na época e nada encontrei, não fiz uma pesquisa profunda mas se alguém já tivesse pensado nela, certamente estaria na boca do povo.

    Não espero que alguém leve a sério esse debate, já que não há motivo para crer que eu seja detentor justamente da teoria mais ambicionada da física, realmente não faz sentido. Porém não é nada impossível de algum leigo chegar a conclusões fabulosas. Tudo depende da dedicação disponibilizada em determinado assunto. Um estudante de física ou mesmo o físico tem muitos assuntos para se preocupar e não pode disponibilizar tempo para uma coisa só, senão ele morre de fome. Já um curioso da área que consegue dispor 12h por dia durante meses ou anos numa busca apaixonada por um único enigma, tem muita possibilidade de descobrir algo surpreendente.

    Pode ser que eu seja um deles, não sei.

    Bom, mesmo que não cheguemos a conclusão nenhuma espero tornar produtivo o debate para a maioria que pouco tem de conhecimento nessa área fascinante.

    Patrick eu te fiz uma pergunta que você não respondeu e disse que a pergunta não tem funcionalidade.

    Como minha teoria, pelo que conclui, é praticamente a relatividade de Einstein com alguns ajustes, vou usar a relatividade para reafirmar a obrigação dessa resposta.

    Pergunta: A gravidade da terra é 10m/s2, se “caíssemos” nessa aceleração e supondo que o fundo da terra fosse infinito, tenderíamos a atingir a velocidade da luz ou chegaríamos a uma velocidade limite?
    Lembre-se de desconsiderar os fatores que impeçam o teste, como já te mostrei na época que fiz a pergunta.

    Essa pergunta tem que ser respondida ou ao menos deduzida, se a gravidade e velocidade estão diretamente ligadas a relatividade geral, seu impacto no tempo tem que ser calculado.
    A gravidade da terra está diretamente relacionada a passagem do tempo de algo em sua superfície em relação a objetos com velocidade e gravidade diferentes. Isso significa que um individuo que vivesse em plutão o tempo para ele em relação a Terra passaria mais rápido. Não sei o cálculo, mas 50 anos vivendo aqui seria como 52 anos vivendo em plutão por ex.

    Aumentando a proporção para um exemplo mais prático, se Jesus após crucificado entrasse numa nave espacial que acelerasse a velocidade da luz ou muito próximo a ela, simplesmente 24h dentro da nave pode perfeitamente significar 2 mil anos na Terra. Pela TR basta apenas dominar a velocidade da luz para você viver eternamente rondando o universo sem que o tempo exerça ação sobre você.

    Ets poderiam ter visitado a terra milênios atrás e retornando a cada mil anos para acompanhar nossa evolução como se passasse meses. Podem inclusive migrar entre planetas como se gerenciassem a evolução de espécies inteligentes. Se existe um planeta a 500 anos luz da Terra ele pode dar uma “tábua com mandamentos” aqui, ir ao outro planeta e deixar outra tábua a algum Moises por lá e voltar aqui de novo pra ver como estão as coisas. Esse processo duraria 1000 anos já que os planetas estão a 500 anos luz de distancia, porém para o viajante poderia ser alguns meses.

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  2. Enfim, acontece Patrick que da mesma forma isso tem que acontecer no caso “tempo x gravidade da Terra”. O tempo cronológico está relacionado diretamente com a gravidade da terra, ou seja, se a gravidade aumenta o tempo passa mais devagar, da mesma maneira a velocidade de translação e rotação influencia no tempo. Eu percebo, e pela minha teoria isso é óbvio, que a gravidade aja como uma “velocidade em potencial proporcional ao tempo terrestre”. Assim como calculamos que se subir a um prédio de 50 andares acumula-se energia potencia gravitacional suficiente para explodir no chão a 300km/h, a gravidade seria uma força potencial para que um corpo em queda livre atingisse uma velocidade limite proporcional a propagação do tempo terrestre.

    Veja não faz sentido que a força g constante que faz 24h se 24h aqui na Terra, seja alterada caso você caísse com a mesma força “G” até uma velocidade que faria 23h pra você ser 24h na Terra. Nesse caso você estaria criando força e alteração do espaço-tempo do nada, e isso não existe na física.
    Gostaria que o Patrick dedicasse mais tempo para compreender minha pergunta. Além disso gostaria que ele explicasse o que ele pensa da Gravidade e das outras forças existentes e como ele vê o absurdo dessas forças existirem, já que fogem a própria lógica da física, e saber que essa contradição é que proporciona a existência material.
    Pra quem não entendeu é o seguinte, na física nada se cria tudo se transforma, ou seja, a bola só vai ao gol pois existe uma força(energia) primaria aplicada nela, que vem do músculo da perna, que por sua vez veio da energia química da comida que o chutador ingeriu, que por sua vez vem da fotossíntese absorvida da energia solar e armazenada na forma de amido.

    Porém as forças que conhecemos, simplesmente vem do nada, como se bolas fossem chutadas eternamente por uma energia infinita não se sabe de onde.
    Ufa terminei sem precisar falar da minha teoria, apesar de um temor de que deduzam ela.

    Por enquanto é só, tenho outras questões para perguntar ao Patrick, lembrando que todas elas são facilmente respondida pela minha teoria, mas bizarramente não respondida pela ciência que faz um malabarismo inviável de entender e que nada responde. Minha teoria pode estar errada mas é incrível como ela responde tudo numa simplicidade milagrosa.

    Espero que o Patrick entre no clima e não desvirtue o debate com equações ou textos copiados que ninguém entenderá.

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  3. A SITUAÇÃO HIPOTÉTICA DA TEORIA DE RAONI

    Primeiro, o módulo do vetor campo gravitacional, em nosso planeta, não é 10 m/s². Segundo, ele não é constante, uma vez que o nosso planeta não é perfeitamente esférico. Terceiro, em sua situação hipotética, eu estaria tão distante de nosso planeta que conforme a lei da gravitação universal o módulo do vetor campo gravitacional seria nulo. Em quaisquer situações hipotéticas é impossível atingir o módulo da velocidade da luz no vácuo. A massa é uma grandeza escalar relativística dada pela seguinte equação:

    m = m'/√(1 - v²/c²)

    m: massa do movimento; m': massa do repouso; v: velocidade do movimento; c: velocidade da luz no vácuo.

    Nessa equação, obrigatoriamente, v < c, ou o denominador seria zero ou o resultado da raiz quadrada seria um número complexo. Em outras palavras, à medida que nos aproximamos da velocidade da luz, a nossa massa aumenta e, consequentemente, a nossa resistência ao aumento da velocidade também aumenta. Mesmo que adicionemos energia para aumentar a nossa velocidade, como E = mc², estaremos aumentando a nossa massa e, portanto, aumentando a nossa resistência ao aumento da velocidade. Qualquer adição de energia para aumentar a nossa velocidade será inútil, pois também aumentaremos a nossa resistência ao aumento da velocidade, de modo que seria necessária uma quantidade infinita de energia para alcançarmos a velocidade da luz. Mesmo que dispuséssemos de uma quantidade infinita de energia, adicionar uma quantidade infinita de energia significaria aumentar infinitamente a nossa massa e, paralelamente, aumentar infinitamente a nossa resistência ao aumento da velocidade - PARADOXO! A energia potencial gravitacional é dada pela seguinte equação:

    Ep = mgh

    Ep: energia potencial; m: massa; g: aceleração gravitacional; h: altura.

    Mesmo que sua situação hipotética fosse realmente possível, considerando o centro do planeta Terra o nosso referencial de potencial gravitacional nulo, como estamos infinitamente distantes do centro do planeta Terra, a nossa energia potencial gravitacional é infinita, depois de um intervalo de tempo infinito de queda, a nossa energia cinética é infinita, a nossa massa é infinita, a nossa velocidade é simultaneamente infinita (equação de Torricelli) e igual a zero (resistência infinita à aceleração). Penso que não seja necessário dizer o quão absurda é essa situação hipotética.

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  4. Raoni, um conselho. É muita pretensão sua dizer que a sua teoria está em sintonia com a Teoria da Relatividade Geral. Você não sabe absolutamente nada de Teoria da Relatividade Geral. Isso é claro como 2 + 2 = 4. Mas o maior absurdo é você dizer que o fato de existirem 4 forças fundamentais (força nuclear forte, força nuclear fraca, força eletromagnética e força gravitacional) é contra a lógica da física. Só se for contra a lógica da sua física de ensino médio! Francamente, cara, só você mesmo para chegar nessas conclusões. Se você continuar insistindo que sabe alguma coisa de física que não seja a de ensino médio, eu vou provar para você que nem o que você viu no ensino médio é física, mas uma pseudo-física para passar no vestibular!

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  5. Fiquei muito desapontado com o Patrick, me expus ao ridículo revelando sobre a teoria que imagino ter descoberto, porém ele mesmo descrendo demonstrou interesse no tema, ao ponto de pedir para que eu a revelasse alegando que poderia até me ajudar seja refutando-a ou confirmando-a. Animado com o interesse dele que criou ate um tópico sobre a questão, combinei de fazer perguntas para que ele me tirasse duvidas, e até então me pareceu agir de boa fé. Depois me chamou para um debate que relutei em aceitar mas fui também incentivado por membros da comunidade.
    Buscando um debate produtivo para todos, principalmente leigos, coloquei perguntas interessantes e questões curiosas sobre o tema.
    Porém a partir daí e momentos antes nos fóruns a soberba lhe possuiu e o moleque virou o capeta postando cálculos que em nada refutava ou respondia minha pergunta e ainda sentenciou, sem nenhuma evidencia, que sou uma nulidade em física e que debater comigo será um exercício completamente inútil. E finaliza me julgando dos piores adjetivos definindo como encerrado o debate.
    Esse é o Patrick, dito isso vamos ao debate.

    Patrick eu não compreendi por que você não quis aceitar minha pergunta e o que sua explicação tem a ver com ela? Minha pergunta foi em relação a uma gravidade de 10m/s2, se essa não é a força G da terra não interessa, chamamos de planeta X então. Não interessa também se a gravidade é diferente no centro da terra ou perto de plutão. Minha pergunta é apenas a gravidade de 10m/s2, se ela for maior ou menor que isso estará fora do escopo da pergunta já que a “distorção do tempo” não seria a mesma em cada situação.
    Mas tudo bem, Einstein pode sumir com o Sol, no cenário criado para sua explicação do comportamento da gravidade, já eu não posso criar um cenário que possibilitasse aceleração constante por um objeto específico. Suponho que se o Patrick estivesse perto de Einstein provavelmente o ridicularizaria dizendo que para desaparecer com o sol ele precisaria deslocar um buraco negro pra sugá-lo e que isso é fisicamente impossível, logo a teoria dele não poderia ser explicada.
    Será que para o Patrick não podemos teorizar situações no vácuo já que não existe vácuo absoluto?
    Bom, vou explicar didaticamente por que gostaria de uma resposta para essa pergunta, se por um acaso ele perceber lógica nela, pediria novamente para tentar responde-la.

    Em minha opinião, essa força que nos puxa constantemente deve estar querendo nos levar a algum lugar. Sabemos que ela nos fornecerá aumento de velocidade constante assim que o chão se abrir, ou seja, parece que a gravidade é uma “vontade” ininterrupta de ganhar velocidade.

    Mas por que isso e será que tendemos a uma velocidade sem fim(até o limite da luz)? Sabemos também que gravidade dita qual será a passagem do tempo, ou curvatura espaço tempo, do corpo que ela exerce força. Da mesma maneira a velocidade de um objeto é também fator de distorção do tempo.
    Se os dois distorcem o tempo é provável que exista uma proporção entre eles quando falamos de espaço tempo,que prefiro chamar de distorção do tempo.
    Situação prática

    Para um corpo em velocidade constante manter a mesma “distorção do tempo” caso ele diminua a velocidade, ou seja, aceleração negativa, ele teria que ganhar uma força gravitacional proporcional.
    Ex: Um objeto que viaje pelo espaço com gravidade nula, a 1000Km/s, caso ele diminua sua velocidade para 10Km/s e queira manter a mesma “distorção do tempo” será preciso inserir uma força G proporcional a diferença de velocidade. Sendo assim, um objeto a 1000Km/s teria a mesma percepção de tempo do objeto na velocidade de 10Km/s + força G de 10m/s2, ou seja, a força G substituiu a velocidade perdida para que se mantivesse a distorção temporal.
    Gostaria quer você Patrick, por entender mais de física do que eu, me respondesse, ou caso não consiga, que pesquisasse se minha questão faz sentido, meu intuito maior do debate era justamente de aprender e responder perguntas das quais ainda não encontrei e que pudesse validar ou invalidar minha teoria.

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  6. Outra pergunta que lhe faço, reconhecendo minha ignorância no assunto, é, por que a medida que aproximamos da velocidade da luz nossa massa aumenta ao ponto de precisar de massa e energia infinita para atingi-la?
    Se isso é verdade por que conseguimos acelerar partículas(matéria) próximo a vel da luz e a massa delas não aumentam? E qual resistência é essa que existe ao aumentar a velocidade e a massa?
    Se isso é verdade, um buraco negro ou mesmo objetos sugados por ele também aumentariam sua massa já que o empuxo de sua gravidade estaria supostamente acima da velocidade da luz. Desculpe se minha pergunta for ridícula mas confesso minha limitação em compreender essa lógica.

    A outra questão que lancei mas você não respondeu, foi sobre o que você acha das outras forças. Qual a explicação para os átomos não desintegrarem instantaneamente voltando ao seu estado original? Por que existe essa força forte na qual dispõe de uma energia infinita sem que seja preciso uma fonte alimentadora?
    Minha teoria explica isso de maneira banal, entretanto acredito que a própria relatividade também explique isso mas nunca encontrei essa resposta. E se sua resposta for a mesma que a minha, ficarei envergonhado já que minha teoria é a própria relatividade porém não havia compreendido.
    Gostaria também que o Patrick me explicasse por que a gravidade é tão desprezível perto das outras forças? Minha teoria também explica de maneira banal mas também acredito que a relatividade tenha a mesma resposta.
    Proponho o seguinte, caso o Patrick levo o debate adiante de maneira coerente pode ser que eu publique minha teoria aqui na comunidade, já que também penso que obviamente alguém ou ciência já fez essa mesma dedução.

    Pra finalizar respondendo ao ultimo parágrafo do Patrick.
    Patrick, por que não saber os cálculos da relatividade impede que eu compreenda o assunto? Eu não tenho conhecimento de física nem do ensino médio, única coisa que aprendi na escola, fora alfabetização, foi a doutrina esquerdista no cursinho pré vestibular. Repeti 4 vezes, fui expulso de 3 escolas, nunca fiz na vida um dever de casa e só passei por colar em todas as provas. Só consigo aprender as coisas por minha vontade via reflexão e pesquisa pessoal.
    Não sei o que se ensina em física no EM, muito menos lembro de como eles ensinam relatividade geral na escola, por isso você pode provar o que for que em nada vai adiantar pois não foi na escola que aprendi sobre física.
    Sobre minha pretensão, como você explica que eu, sem conhecimento matemático, ter criado uma tabela de calculo para resultados futuros aleatórios? Vários matemáticos estatísticos já tentaram e não obtiveram sucesso e eu só com matemática primaria consegui resolver o problema.
    Peço um pouco mais de respeito na seqüência do debate e que se concentre mais nas minhas questões que pelo que vejo é você que não consegue largar as decorebas do ensino médio.

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  7. "Patrick eu não compreendi por que você não quis aceitar minha pergunta e o que sua explicação tem a ver com ela? Minha pergunta foi em relação a uma gravidade de 10m/s2, se essa não é a força G da terra não interessa, chamamos de planeta X então. Não interessa também se a gravidade é diferente no centro da terra ou perto de plutão. Minha pergunta é apenas a gravidade de 10m/s2, se ela for maior ou menor que isso estará fora do escopo da pergunta já que a “distorção do tempo” não seria a mesma em cada situação."

    O problema é que você está me pedindo para desconsiderar toda a física, o que eu, obviamente, não posso. Caso contrário, qualquer resposta estaria errada dentro daquilo que eu conheço como física. À medida que nos aproximamos do centro da Terra, ou de qualquer outro planeta, a aceleração da gravidade aumenta. Nunca chegaríamos à velocidade da luz porque, para isso, precisaríamos de uma energia infinita, nossa massa seria infinita e, portanto, nossa resistência à aceleração. Além disso, nosso comprimento seria zero. Tudo isso conforme a Teoria da Relatividade Restrita de Albert Einstein.

    "Mas tudo bem, Einstein pode sumir com o Sol, no cenário criado para sua explicação do comportamento da gravidade, já eu não posso criar um cenário que possibilitasse aceleração constante por um objeto específico. Suponho que se o Patrick estivesse perto de Einstein provavelmente o ridicularizaria dizendo que para desaparecer com o sol ele precisaria deslocar um buraco negro pra sugá-lo e que isso é fisicamente impossível, logo a teoria dele não poderia ser explicada."

    Raoni, você acha mesmo que Einstein chegou a sua Teoria da Relatividade Geral partindo desse problema? Refiro-me à situação hipotética de que caso o Sol desaparecesse, segundo a física de Isaac Newton, perceberíamos automaticamente o sumiço do Sol. Como na Relatividade Restrita, nenhuma informação pode viajar mais rápida que a luz, essa percepção instantânea do sumiço do Sol contraria a física de Einstein. Mas isso é completamente diferente do que você está fazendo! Na verdade, Einstein formulou a Teoria da Relatividade Geral para incluir no escopo da física relativística os referenciais não-inerciais. Caso queira, posso discorrer sobre isso na tréplica.

    "Em minha opinião, essa força que nos puxa constantemente deve estar querendo nos levar a algum lugar. Sabemos que ela nos fornecerá aumento de velocidade constante assim que o chão se abrir, ou seja, parece que a gravidade é uma “vontade” ininterrupta de ganhar velocidade."

    Raoni, primeiro, a gravidade não é uma força "que nos puxa". Aprenda uma coisa, NÃO EXISTE AÇÃO DIRETA À DISTÂNCIA! O eletromagnetismo de James Maxwell derrubou isso! Na verdade, a gravidade sequer é uma força! Não existe vetor força em Teoria da Relatividade Geral! Como que você fala tanto de Teoria da Relatividade Geral e não sabe disso?

    "Mas por que isso e será que tendemos a uma velocidade sem fim(até o limite da luz)? Sabemos também que gravidade dita qual será a passagem do tempo, ou curvatura espaço tempo, do corpo que ela exerce força. Da mesma maneira a velocidade de um objeto é também fator de distorção do tempo.
    Se os dois distorcem o tempo é provável que exista uma proporção entre eles quando falamos de espaço tempo,que prefiro chamar de distorção do tempo."

    Aqui você mistura Teoria da Relatividade Restrita com Teoria da Relatividade Geral. Estou começando a acreditar que, mesmo contra a minha vontade, terei que ensinar física de Einstein aqui para você.

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  8. "Para um corpo em velocidade constante manter a mesma “distorção do tempo” caso ele diminua a velocidade, ou seja, aceleração negativa, ele teria que ganhar uma força gravitacional proporcional.
    Ex: Um objeto que viaje pelo espaço com gravidade nula, a 1000Km/s, caso ele diminua sua velocidade para 10Km/s e queira manter a mesma “distorção do tempo” será preciso inserir uma força G proporcional a diferença de velocidade. Sendo assim, um objeto a 1000Km/s teria a mesma percepção de tempo do objeto na velocidade de 10Km/s + força G de 10m/s2, ou seja, a força G substituiu a velocidade perdida para que se mantivesse a distorção temporal.
    Gostaria quer você Patrick, por entender mais de física do que eu, me respondesse, ou caso não consiga, que pesquisasse se minha questão faz sentido, meu intuito maior do debate era justamente de aprender e responder perguntas das quais ainda não encontrei e que pudesse validar ou invalidar minha teoria."

    Não, Raoni, não! Primeiro, quando falamos em movimento, devemos perguntar: em relação a quê? Segundo, mesmo que a pessoa esteja a 99,99% da velocidade da luz, ela NÃO percebe o tempo passando mais devagar, pois sendo ela um referencial inercial, pode se considerar em repouso. Quem percebe o tempo mais devagar para ela é uma pessoa que, em relação a ela, esteja em repouso. O mais engraçado é que a pessoa a 99,99% da velocidade da luz percebe o tempo mais devagar para a pessoa em repouso, pois, em relação a ela, a pessoa em repouso, na verdade, está em movimento a 99,99% da velocidade da luz! Cara, movimento relativo e princípio da relatividade é conteúdo de ensino fundamental!

    "Outra pergunta que lhe faço, reconhecendo minha ignorância no assunto, é, por que a medida que aproximamos da velocidade da luz nossa massa aumenta ao ponto de precisar de massa e energia infinita para atingi-la?"

    Já expliquei isso nas considerações iniciais.

    "Se isso é verdade por que conseguimos acelerar partículas(matéria) próximo a vel da luz e a massa delas não aumentam?"

    Como assim, a massa de partículas aceleradas próximas à velocidade da luz não aumenta? De onde você tirou isso? Fonte, por favor.

    "E qual resistência é essa que existe ao aumentar a velocidade e a massa?"

    Massa é medida de inércia, Raoni. Nem física de Newton você sabe?

    "Se isso é verdade, um buraco negro ou mesmo objetos sugados por ele também aumentariam sua massa já que o empuxo de sua gravidade estaria supostamente acima da velocidade da luz. Desculpe se minha pergunta for ridícula mas confesso minha limitação em compreender essa lógica."

    Sim, sua pergunta foi ridícula, por isso, nem vou respondê-la para não ser mal-educado. Começo a acreditar que você esteja confundindo MASSA com QUANTIDADE DE MATÉRIA!

    "A outra questão que lancei mas você não respondeu, foi sobre o que você acha das outras forças. Qual a explicação para os átomos não desintegrarem instantaneamente voltando ao seu estado original? Por que existe essa força forte na qual dispõe de uma energia infinita sem que seja preciso uma fonte alimentadora?"

    1) Minha opinião pessoal sobre as forças fundamentais (que, na verdade, não são forças) não interessa, nem para o debate, nem para a física. 2) Como assim átomos se desintegrarem e voltarem ao seu estado original? O que você entende como estado original? 3) Cara, em relação à força nuclear forte, você "viajou" legal aqui.

    "Gostaria também que o Patrick me explicasse por que a gravidade é tão desprezível perto das outras forças? Minha teoria também explica de maneira banal mas também acredito que a relatividade tenha a mesma resposta."

    Cara, pergunte isso para Deus, acho que só ele tem a resposta de porque a gravidade é menos intensa quando comparada às outras forças. Aproveite e pergunte a ele também porque o azul é azul e não rosa.

    "Patrick, por que não saber os cálculos da relatividade impede que eu compreenda o assunto?"

    A questão, Raoni, é que nem a parte teórica você sabe!

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  9. Patrick você não desiste da idéia que minha pergunta não tem sentido algum. Tudo bem que minha duvida pode ser idiota ou nem ter resposta, entretanto isso não impede de compreende-la ou aceitar o cenário simples que criei pra ela.

    Vou fazer diferente agora, vamos criar um cenário mais realista.

    Dois relógios são separados da seguinte maneira, relógio A instalado sob um meteoro em orbita distante numa velocidade de 100km/s desprezando a força G sobre ele.

    Já o relógio B está preso em outro meteoro cuja velocidade está inicialmente a 100km/s porém sendo atraído por uma força G de 5m/s2 e aumentando a medida que se aproxima do planeta PTK. Porém ao entrar em contato com a atmosfera de PTK o meteoro cuja velocidade estava a 1000km/s é reduzida a 1km/s devido ao atrito com o ar, ao passo que a força G(para efeito e calculo vamos desconsiderar a aceleração negativa do atrito com o ar), que no contato atmosférico estava em 10m/s2, subiu para 20m/s2 perto da superfície.

    Fato
    Pela relatividade podemos dizer que, ao final da experiência, o tempo do relógio em órbita A estava adiantado ao relógio B.

    Pergunta
    Será que esse atraso do relógio B que era “X” no momento inicial de 1000km/s + 10m/s2, poderia continuar com o mesmo atraso de ”X” na situação final de 1km/s +20m/s2?

    Pela relatividade, essa resposta deve estar certa, obviamente por outros números, mas o cerne da questão é:

    Se existe uma relação inversamente proporcional entre velocidade e aceleração, quando falamos de distorção do “espaço tempo” em relação a um observador, podemos concluir que a aceleração é proporcional a uma velocidade específica?

    Ora, se para manter o mesmo atraso do relógio B em relação a A foi preciso aumentar a força G a medida que a velocidade diminua, está claro que uma é proporcional a outra e que a gravidade nada mais é do que uma velocidade em potencial que exerce força no objeto para manter, no caso relatado, o atraso do relógio de B em relação a A!


    Agora didaticamente de uma maneira que todos compreenderão, método esse criado POR MIM E PATENTEADO via print screem!

    Na verdade a gravidade não existe, o que existe é o chão nos impedindo de se manter na velocidade constante da distorção espaço tempo provocado pela massa do planeta PTK. A gravidade é como um tronco imóvel que você encontra descendo um rio e que te bloqueia de continuar descendo mas que esse rio, em contrapartida, te esmaga por uma força contra o tronco. Ou seja, a força que a água do rio exerce sobre você contra o tronco é proporcional a velocidade que você desceria o rio se não existisse o tronco.

    Sendo assim, ao se desvencilhar do tronco e descer rio abaixo você não aumenta a velocidade infinitamente, mas sim até o ponto máximo que o rio se movimenta. Portanto a força que o tronco te segura é proporcional a velocidade de movimento do rio!

    No caso da gravidade, ela seria a força do tronco contra a água corrente e o rio seria o espaço tempo!

    Por Raoni Latalisa Cozzi 04/07/2012dc ou -0,5 aap (anos antes do apocalipse)

    Se a física já tem essa resposta eu não sei mas didaticamente como expus aqui eu duvido!

    Vejam só irmãos terráqueos, toda essa lógica eu decifrei a partir da minha teoria, então ela não deve ser pouca coisa. E se pela relatividade se deduz a mesma coisa e acredito que sim, saiba que o que sei de relatividade eu li em rodapés de revistas e nunca entendi nada. Foi após o insght da minha teoria que pude deduzir as implicações e o que Einstein queria dizer com a relatividade, sem ao menos ter lido sobre ela.

    Termino minha réplica aqui pois já é mais que suficiente para encurralar o Patrick com a difícil missão de refutar minha tese e ter que aceita-la como certa.

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  10. Caro duelista, eu confesso que fiquei bastante decepcionado com esse duelo. Até agora você somente falou de entes conhecidos desde 1905, quando Einstein publicou a Teoria da Relatividade Restrita. Há sim uma equação matemática que relaciona "dilatação do tempo" com "velocidade" e "aceleração". Essas equações são conhecidas há mais de um século. Você as quer? Ainda assim, eu continuo sem entender qual a relação disso com a Teoria da Unificação da Física! Acontece que há uma teoria quântica que explica a força nuclear forte, a força nuclear fraca e a força eletromagnética. Mas não há uma teoria quântica que explica a gravidade. Para explicar a gravidade, precisamos da Teoria da Relatividade Geral, que eu já disse que você não sabe absolutamente nada a respeito. Em espaços muito pequenos, singularidades estou dizendo, as equações da Relatividade não funcionam. Portanto, encontrar uma Teoria do Tudo significa encontrar uma teoria quântica da gravidade. E onde a Mecânica Quântica se encaixa em sua Teoria do Tudo, Raoni?

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  11. Meu oponente que diz gostar do assunto e que se dedica ao estudo do tema desde a infância, demonstra que perdeu o gosto pela coisa. Seu desinteresse inicial até era compreensível já que pensou estar lidando com mais um idiota com suas teorias malucas. Situação essa que deveria ser bem aproveitada por ele, já que poderia de maneira divertida, ganhar pontos humilhando o adversário, que de fato é o que ele mais gosta de tentar fazer. Porem o que se viu é que ele nem ao menos compreendeu o que eu estava dizendo e precisei repetir diversas vezes, até encontrar uma analogia que qualquer um entenderia. Por coincidência, só a partir daí que ele entendeu, mostrado que seu conhecimento é apenas decoreba e não consegue abstrair e aplicar seus cálculos em exemplos práticos.

    Após usar todo espaço disponível com intuito de me rebaixar, alegando que tudo que eu dizia era besteira, ele passou a mudar o discurso dizendo que na verdade tudo que falei já havia sido mostrado pela teoria da relatividade. Ou seja, confessou que sabia menos do que eu, já que minha primeira questão era exatamente sobre isso a qual ele disse que era impossível responder e fim de papo.

    Ele não é obrigado a entender do assunto já que a maioria dos estudantes de física também não sabem praticamente nada sobre ele, é um tema muito complexo.

    Mas já que o Patrick se colocou numa posição extremamente prepotente, vamos forçar o garoto.

    E sobre minha analogia eu pergunto, Patrick ela é uma analogia verdadeira?

    Passei muito tempo procurando explicações didáticas para a gravidade, mas nunca encontrei e as que encontrava não conseguia compreender. O que acontecia na verdade era que não se tinha muita explicação para ela. Como já disse, através da minha teoria eu deduzi o funcionamento da gravidade e ainda criei uma analogia muito interessante e por isso pergunto ao meu adversário se ele conhece outras analogias ou explicações compreensíveis para a força G?

    Pela sua “treplica” ficou entendido que você concordou com minha conclusão de que a gravidade é proporcional a uma velocidade especifica. Pediria, caso conheça, que poste algum link que possa confirmar essa relação.

    Gostaria da resposta também a minha outra questão que é sobre a força forte de une os átomos. Como a ciência a explica, qual o sentido de cargas de mesmo sinal se comprimirem por uma força tão extraordinária, quando a tendência natural era se repelirem e desintegrarem em bilionésimos de segundos?

    Confesso que não consigo me ater a leituras sobre o assunto, tenho dificuldade enorme de concentração tudo que aprendi foi em artigos para leigos e nesses vídeos do you tube. Por isso, como a maioria das coisas que sei, vieram de reflexões minhas. Pelo fato de minhas conclusões partirem de uma teoria que criei, e obviamente a aplicabilidade ser a mesma da física conhecida, eu pergunto a quem entende do assunto se minhas conclusões fazem sentido. Se fazem sentido é por que minha teoria tem fundamento, entretanto é possível que o que eu tenha descoberto já exista, o que de qualquer maneira seria um mérito meu por ter concluído sozinho.

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  12. “Acontece que há uma teoria quântica que explica a força nuclear forte, a força nuclear fraca e a força eletromagnética. Mas não há uma teoria quântica que explica a gravidade. Para explicar a gravidade, precisamos da Teoria da Relatividade Geral, que eu já disse que você não sabe absolutamente nada a respeito. Em espaços muito pequenos, singularidades estou dizendo, as equações da Relatividade não funcionam. Portanto, encontrar uma Teoria do Tudo significa encontrar uma teoria quântica da gravidade. E onde a Mecânica Quântica se encaixa em sua Teoria do Tudo, Raoni?" Patrick

    Patrick se você está dizendo que o eu disse já foi descoberto em 1900 não existe mistério aqui e não precisamos de teoria quântica para responder a gravidade já que ela é apenas uma força proporcional a uma velocidade especifica que se equiparam a mesma distorção “espaço tempo”. É a analogia do tronco e do rio, a gravidade nada mais é do que o chão impedindo de você continuar a despencar numa velocidade X proporcional. Neste caso, acredito que com apenas equação de 1° grau já respondemos a questão.

    Sobre a unificação, na verdade, segundo minha teoria, o que está errado não é a relatividade mas sim a explicação da física quântica, ou seja, é a teoria quântica que tem que se encaixar a da gravidade. Temos que remodelar a explicação da física quântica de maneira que se encaixe na relatividade de Einstein e não o contrário.

    É isso que minha teoria faz, e como disse caso você leve a sério esse fim de debate e responda minhas questões, eu divulgo ela aqui. Digo isso pois antes de divulgá-la preciso de argumentos que mostre que ela faz sentido, e para isso preciso que as perguntas que te fiz sejam respondidas.

    Encerro meu debate reiterando que meu oponente não se dedicou as questões e cometeu vários erros como, subestimar o adversário e rebaixá-lo, revelar uma prepotência e arrogância peculiar, que até então desconhecia nas pessoas. Não compreender perguntas simples dando respostas incompletas e/ou óbvias e ridicularizar as perguntas como tolas e depois confessar que elas eram verdadeiras.

    Por essa conduta, me sinto no direito de encerrar minha participação não divulgando minha teoria, mas prometendo, caso Patrick mude seu discurso e se dedique nas respostas, publicá-la aqui na comunidade.

    Para meus algozes deixo essa mensagem.

    Toda grande idéia é inicialmente ridicularizada, depois fortemente rebatida e finalmente aceita como óbvia. (não sei o autor)

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  13. Na física newtoniana, a força gravitacional entre dois corpos é diretamente proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles por uma constante de proporcionalidade G. Na física einsteiniana, é diferente. Para Albert Einstein, a gravidade é resultado da curvatura do espaço-tempo pela presença de massa. O espaço-tempo, na Teoria da Relatividade Geral, é realmente curvo e, para entendermos isso, proporei uma analogia. A partir de agora, todas as nossas conclusões serão obtidas por analogias, visto a dificuldade do assunto. Também por uma questão de entendimento, excluíremos de nossas analogias, em um primeiro momento, o tempo, para, depois, voltarmos a ele. Antes de entendermos como um espaço tridimensional pode ser curvo, primeiro entenderemos como um espaço bidimensional pode ser curvo. Ao trabalho!

    ANALOGIA DE UM ESPAÇO BIDIMENSIONAL CURVO PARA UM ESPAÇO TRIDIMENSIONAL CURVO

    Imagine um ser que habita um espaço bidimensional plano; uma folha de papel, por exemplo. Considere que esse ser é cego, de modo que não pode enxergar o que há acima e abaixo dele. Considere, ainda, que ele somente pode se mover para os lados, isto é, ele somente pode se mover em duas dimensões. Imagine também um segundo ser, que habita um espaço bidimensional curvo; uma esfera, por exemplo. Tudo o que foi considerado para o primeiro ser também deverá ser considerado para o segundo ser. É importante ressaltar que não há como nenhum dos seres descobrir uma dimensão espacial extra, assim como não conseguimos, em nosso mundo tridimensional, descobrir uma dimensão espacial extra. O ser da folha de papel deseja desenhar um quadrado. Para isso, ele, com uma régua, traça uma linha reta de 1 metro de comprimento, partindo do ponto A ao ponto B. No ponto B, com esquadro, mede 90º e traça uma reta perpendicular do ponto B ao ponto C. Segue o procedimento anterior e traça uma reta do ponto C ao ponto D e do ponto D retorna ao ponto A, obtendo, portanto, uma figura fechada. Ele desenha um triângulo e, grosseiramente, observa que a soma dos ângulos internos é igual a 180º. Desenha, ainda, um círculo, mede o comprimento e, após desenhar muitos círculos diferentes, observa que o comprimento é sempre um número (2π) vezes o raio do círculo. Entretanto, se o ser da esfera realizar os mesmos procedimentos que o ser do quadrado, obterá resultados estranhos. Desenhando um quadrado, partindo sempre de ângulos retos, não obterá uma figura fechada. O triângulo sempre terá ângulos internos cuja soma é maior que 180º. Partindo do Pólo Norte e traçando uma linha reta até o equador (reta para ele, embora não seja reta de fato - mas ele, friso, não sabe disso) e do equador traçar uma reta perpendicular de mesmo comprimento, repetindo mais uma vez o procedimento anterior do equador até de volta ao Pólo Norte, obterá um triângulo cuja soma dos ângulos internos é 270º. Se desenhar uma esfera, o raio medido (que está sobre a esfera) é maior que o raio previsto (que pode ser obtido segundo a relação C/2π, onde C é o comprimento do círculo). Logo, ele poderá obter um raio excessivo, a saber: raio excessivo = raio medido - raio previsto. Nesse caso, como o raio medido é maior que o raio previsto, o raio excessivo tem sinal positivo. Como se pode perceber, a geometria de Euclides não se aplica em espaços curvos. O ser que habita a esfera, após utilizar a geometria de Euclides, obtém resultados previstos diferentes daqueles medidos, o que não acontece no ser que habita uma folha de papel.

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  14. Admitindo que o ser da esfera pensava habitar um mundo plano (de fato, se delimitarmos um espaço suficientemente pequeno em uma esfera, podemos considerar esse espaço plano - o que não é estranho uma vez que muitas sociedades antigas acreditavam que a Terra era plana, não esférica) e estava impossibilitado de imaginar como o espaço bidimensional poderia ser curvo (assim como temos dificuldade em imaginar um espaço tridimensional curvo), por medir resultados diferentes dos previstos da geometria euclidiana (que é espacial-plana), o ser da esfera pode inferir que o espaço que habita, na verdade, é curvo. O mesmo vale para o espaço tridimensional. Se, por exemplo, medirmos um raio para a Terra diferente do previsto pela geometria euclidiana, podemos inferir que o espaço que habitamos, na verdade, é curvo. Como a área A da superfície de uma esfera pode ser dada por 4πr², o raio previsto pode ser dado por √A/4π. Sendo assim, na Relatividade Geral, o raio excessivo é dado por:

    raio excessivo = √A/4π - raio medido = GM/3c²,

    onde G é a constante gravitacional, M a massa do corpo c a velocidade da luz no vácuo. A massa M do corpo é dada por 4πρr³/3, onde ρ é a densidade do corpo. Considerando a Terra como uma esfera perfeita (raio constante) e massa uniformemente distribuída (densidade constante), podemos medir o raio excessivo da Terra, que é de 1,5 milímetro, aproximadamente. É em termos de raio excessivo (mais cinco números de curvatura) que Einstein explica a gravidade.

    PRINCÍPIO DE EQUIVALÊNCIA

    Imagine-se no interior de um foguete que esteja em aceleração constante a 10 m/s² (e que não esteja sofrendo a ação gravitacional de nenhum corpo). Você percebe que está "preso" ao chão e quando solta uma bola, ela "cai", por exemplo. Na verdade, quando você solta a bola, ela permanece em repouso. Mas como o foguete está subindo, o chão dele bate na bola e você tem a impressão de que ela caiu, além de ter a impressão de que está preso ao chão. Se você tivesse na Terra, observaria os mesmos fenômenos. Logo, se você não pode ter contato com o mundo exterior e observa os mesmos fenômenos, não consegue descobrir se está em repouso na Terra ou em movimento uniformemente acelerado no foguete. Friso, se você está no interior de uma caixa e não tem contato algum com o mundo exterior, não existe nenhum experimento que possa ser feito no interior da caixa a fim de determinar se você está em repouso na Terra ou em movimento uniformemente acelerado. Voltando ao foguete, se os motores forem desligados, você perde o contato com o solo e os objetos passam a flutuar. O mesmo ocorre se você cair em queda livre no campo gravitacional terrestre, isto é, apesar de sofrer continuamente a ação gravitacional terrestre, você fica flutuando! Logo, Raoni, ao contrário do que você disse (e Isaac Newton disse), a gravidade não é uma força que nos puxa, caso contrário não ficaríamos flutuando sob a ação contínua da força gravitacional terrestre. De fato, quando caímos em queda livre, flutuamos. É assim que a NASA treina os seus astronautas antes de enviá-los em missões espaciais. Eles sobrevoam até uma certa altura, desligam os mostores do avião e caem em queda livre por alguns minutos, fazendo tudo flutuar no interior do avião.

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  15. O TEMPO NA TEORIA DA RELATIVIDADE GERAL

    Segundo Einstein, se colocássemos dois relógios idênticos em alturas distintas (em relação a um mesmo referencial) em um campo gravitacional uniforme, o relógio a uma altura maior registraria um intervalo de tempo maior do que o relógio a uma altura menor. Não vou entrar nos aspectos matemáticos dessa abordagem, pois precisaria de Cálculo Diferencial e Integral e conhecimentos de Mecânica Quântica, o que prejudicaria muito o entendimento dos membros que não têm conhecimento prévio do assunto. Ainda assim, proponho uma experiência interessante. Imagine um foguete em aceleração constante e dois relógios idênticos: um colocado na dianteira (ponto A) e outro colocado na traseira (ponto B). Imagine agora que um pulso de luz é emitido do ponto A ao ponto B e que o ponto A registra um intervalo de tempo Δt. Na volta (do ponto B ao ponto A), como o foguete está a uma velocidade maior do que quando o pulso de luz foi emitido do ponto A ao ponto B (está em aceleração) e sabendo que o comprimento diminui à medida que a velocidade aumenta (Teoria da Relatividade Restrita), o pulso de luz tem de percorrer na volta uma distância menor. Como a velocidade da luz é constante, o pulso de luz leva um tempo Δt' (medido pelo relógio B) menor para ir do ponto B ao ponto A. Logo, o relógio da dianteira bate mais rapidamente do que o relógio da traseira. Pelo princípio da equivalência, o mesmo vale para relógios que estão em repouso em um campo gravitacional: relógios em alturas maiores batem mais rapidamente do que relógios em alturas menores (considerados sob um mesmo referencial).

    O MOVIMENTO NA TEORIA DA RELATIVIDADE GERAL

    Imagine dois relógios idênticos distantes um do outro submetidos a um mesmo campo gravitacional uniforme. Digamos que queiramos subir e descer o relógio A em um intervalo de tempo Δt (medido pelo relógio B). Como o relógio A esteve a uma certa altura do relógio B em um dado momento do tempo, registrou um intervalo de tempo Δt' maior do que o relógio B. Uma pergunta: a que altura devo subir o relógio A para que ele registre o maior intervalo de tempo possível? Você me diz: suba-o à máxima altura possível! Errado! Primeiro, se eu fizer isso, não dará tempo de descê-lo até o término do intervalo de tempo Δt (medido pelo relógio B). Segundo, se subi-lo a uma velocidade grande o bastante para dar tempo de descê-lo antes de encerrar o intervalo de tempo Δt (medido pelo relógio B), ele passa a bater mais devagar por estar em movimento (Teoria da Relatividade Restrita). Então, o que temos que calcular, na realidade, é uma velocidade mínima (diferente de zero) para lançá-lo de modo a sofrer (o menos possível) os efeitos da dilatação do tempo. Einstein determinou essa velocidade e a trajetória que o corpo teria: uma parábola, exatamente a trajetória prevista por Newton para o lançamento de um corpo a uma velocidade inicial (diferente de zero)! Einstein interpretou isso da seguinte maneira: a trajetória dos corpos em um campo gravitacional uniforme é aquela onde o tempo próprio (do corpo) é o máximo possível (em relação às mínimas trajetórias possíveis). Matematicamente, a relação entre a curvatura do espaço-tempo (raio excessivo) e a massa e o raio de um corpo é conhecida como "equação de campo de Einstein". Já a relação entre o tempo próprio e a trajetória de um corpo é conhecida como "equação do movimento de Einstein". É assim que a Teoria da Relatividade Geral explica a gravidade. Como pode perceber, Raoni, isso em nada se assemelha com a sua teoria.

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  16. Errata: troque "Se desenhar uma esfera, o raio medido (que está sobre a esfera) é maior que o raio previsto (que pode ser obtido segundo a relação C/2π, onde C é o comprimento do círculo)." por "Se desenhar um círculo, o raio medido (que está sobre a esfera) é maior que o raio previsto (que pode ser obtido segundo a relação C/2π, onde C é o comprimento do círculo)."

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