quinta-feira, 8 de março de 2012

Leonardo Ferreira X Gabriel - Inquisição


Leo 22 [<o>] 25/09/2011
Introdução
Irei nessas três postagens iniciais esclarecer o meu ponto de vista sobre dois mil anos de história de uma fundação que detém uma doutrina religiosa tradicional, mas não irei falar propriamente de dogmas, mas sim da Igreja como uma instituição temporal governada por homens tanto bondosos e grandes pensadores humanistas tanto quanto falhos e repletos de enganos e atitudes insensatas como a Inquisição e que atualmente se encontra em declínio quase total como sabemos.

A chamada tradição apostólica confere a homens seres humanos comuns e passíveis de falhas morais e cheios ambição por poder uma conjuntura eclesiástica de centralização e de exclusão da participação mais ativa dos leigos, que foi sendo cada vez mais reforçada ao longo destes dois últimos vinte e um séculos de história da Igreja como uma instituição de classes de estilo feudal.

Nesse pano de fundo sabemos que a Inquisição é uma das páginas negras ou muito confusas dessa tradição institucional de poder e uso desse poder despótico para eliminar os chamados hereges que muitas vezes eram pessoas comuns com estilos de vida diferentes daquilo que a Igreja instituía como certo e bom. Exemplo disso é chamar de bruxas mulheres que eram independentes na fase medieval.

A Inquisição contradiz o bom senso das pessoas. Como se po¬de, em nome da verdade e ainda mais da verdade religiosa, perseguir, torturar, matar tanto e de forma tão obsessiva? Importa enfatizar que, mediante a Inquisição, a Igreja hierárquica introduziu os sacrifícios hu¬manos. O auge do sacrifícios furibundos da Inquisição no século XVI na Europa corresponde aos sacrifícios humanos perpetrados pe¬los colonizadores espanhóis chegados ao nosso continente contra as culturas originárias dos astecas, maias, incas, chibchas e outras.
Leo 22 [<o>] 25/09/2011
No meu ponto de vista isso é uma forma de comunismo religioso, onde se impõe uma ideologia e não se tolera a outra em termos religiosos. Antes de mais nada deixo claro que protestantes agem com a mesma ideologia de tentar abolir a liberdade pessoal e condicioná-la a uma massificação de condutas e pensamentos que tornem mais equalizados sob a falsa promessa que essa atitude é a prevista na Bíblia e bem vista pelo próprio Criador.

A Inquisição contradiz o sentido da verdade religiosa, a ponto de que é absurdo o discurso da teo¬logia (ideologia) da verdade absoluta que subjaz aos órgãos de controle e repressão das doutrinas na Igreja romano-católica que nega verdade às outras religiões e a outras confissões cristãs.

Todos estamos em algum nível da verdade. Como também todos estamos a caminho de uma verdade mais plena. A verdade não está apenas nas convicções verdadeiras. Ela está fundamentalmente na vida, na profundidade do ser humano como um todo, nas relações entre as pessoas e no curso da história. Estas verdades podem ser expressas de mil formas que garantam a liberdade do indivíduo e sua felicidade e bem estar, mas nunca num discurso doutrinal sistematizado por mais tradicional que seja que buscar de forma iracunda tolher as condutas das pessoas.

A Inquisição nada tem a ver com Cristo, nem com o seu Evan¬gelho. Se houver relação, esta é contraditória. O próprio Cristo foi vitima da inqui¬sição judaica de seu tempo. Como em seu nome instaurar uma inquisição? Não esqueçamos que o Grande Inquisidor de Dostoievski acabou condenando Jesus Cristo. Nem tem a ver com a Igreja em sua compreensão maior, teológica e sacramental.
Leo 22 [<o>] 25/09/2011
Pois a Igreja como co¬munidade dos professantes procura manter viva a memória de Jesus, do seu sonho, da irradiação do seu Espírito, na profunda alegria de serem todos filhos e filhas de Deus e por isso irmãos e irmãs de toda criação humana. A Inquisição tem a ver sim com a patologia como distorção dessa convicção, e com o pecado co¬mo negação prática dessa proposta, carregada de promessa e de uto¬pia. Mas sejamos realistas: quem é são pode ficar doente. E quem está na graça pode pecar.

Por tais motivos, a Igreja ainda hoje persiste nos mesmos erros do passado, imputando às pessoas falhas que elas não julgam ter e que em nada prejudicam sua felicidade, e as condena dizendo que devem se converter ao sistema de crenças e tradições por ela perpetrado de forma rígida e soberana, sob a sanção de alguma excomunhão ou pecado ou qualquer coisa do tipo.

Espero que o Gabriel, que tem um anjo em sua foto de perfil, faça contraponto a essa minha análise e possa explanar em seu discurso se isso que digo é uma realidade de fato ou se há outras vertentes por de trás desse fato histórico que marcou a humanidade de forma tão opressiva quanto sistemas políticos e guerras.

Fim da Introdução.
Gabriel dfg 26/09/2011
Considerações Iniciais 1/3
*

O tema proposto é a “Inquisição”, tendo por mote a pergunta: “a Igreja Católica tem culpas ou não nesse capítulo da história medieval?”. Como o assunto é muito complexo, vou me ater apenas a esta questão.

Como a idade média termina em meados do século XV, não vou tratar da inquisição moderna, incluindo a inquisição romana, que foi fundada apenas em 1542. Como é a Igreja Católica que está sendo questionada, também deixarei de lado a inquisição protestante. Desta forma, irei me ater apenas à perseguição de hereges, já que o complexo fenômeno conhecido como “caça às bruxas” aconteceu na modernidade e teve como principais protagonistas os protestantes.

Também não levarei em consideração a inquisição ibérica (Portugal e Espanha), pois estas eram instituições que agiam de forma independente da Igreja, representando bem mais o interesse do Estado. Além disso, o período de atuação destas instituições se dá na modernidade e não no período medieval.

Sendo assim, a Igreja Católica (a instituição humana, não o Corpo Místico de Cristo e os santos em unidade com Ele) é culpada pela atuação da inquisição medieval? E se for culpada, é culpada de que exatamente? Pois a palavra “culpa” possui um tom negativo. Dizer que a Igreja possui uma “culpa” é acusá-la de algo ruim (dizer que a Igreja é culpada por algo bom não seria bem uma acusação).

Para responder a pergunta é necessário esclarecer o que foi a inquisição medieval.

A Igreja sempre fez um discernimento em relação a sua própria doutrina, para separar o que é considerado ortodoxo, ou seja, a “doutrina correta”, daquilo que é considerado um erro. Qualquer instituição que se propõe a ensinar algo procede desta forma de maneira natural, está sempre refletindo sobre suas crenças e sobre suas práticas, tentando separar o erro da verdade, o joio do trigo. Não há nenhum erro em proceder assim. Assim procede a ciência, assim procede a filosofia, assim procede a Teologia.
Gabriel dfg 26/09/2011
Considerações Iniciais 2/3
A questão que se levanta é se é legítimo usar a força para combater a heresia. Durante XI séculos a resposta sempre foi muito clara: não.

No decorrer da idade média a questão foi novamente levantada por um motivo não muito difícil de compreender. Como a cristandade formava um todo orgânico, os hereges não eram apenas pessoas que pensavam de forma diferente, mas grupos que viviam de forma incompatível com a organização social vigente. Estavam mais próximos do crime organizado do que da divergência teológica.

Desta forma surge a questão: o poder secular possui o direito de punir os hereges se estes representarem algum perigo para a sociedade? A Igreja, depois de algum tempo de indecisão, respondeu que sim. Desta forma passaram a existir dois tribunais. A Igreja (poder religioso) julgava o que estava ou não de acordo com a ortodoxia. Se alguém era condenado e não quisesse se retratar, era encaminhado ao poder secular. Este realizava um segundo julgamento. Se o herege não apresentasse nenhum perigo à ordem social, era libertado. Se representasse algum perigo, era condenado. A condenação variava desde punições leves até a pena de morte.

Tendo em vista o que foi dito, não podemos condenar a Igreja por se preocupar em defender sua própria doutrina, o que é uma atitude natural e saudável. A questão é saber se ela possui culpa pela instituição penal que era mantida pelo poder secular. Creio que não, pois a instituição penal era responsabilidade do “Estado” (poder secular), não da Igreja. Mas, se o “Estado” abusou de seu poder, a Igreja foi culpada por omissão? Não. Sempre que houve abusos, a Igreja se fez presente, tendo sucesso, pelo menos relativo, na idade média (fracassou em alguns casos na modernidade, o que não está em questão).
Gabriel dfg 26/09/2011
Considerações Iniciais 3/3
A questão poderia ser reformulada: a instituição penal, a inquisição medieval, que estava sob responsabilidade do “Estado” (poder secular), foi uma instituição criminosa? Esta pergunta pode surgir motivada pelas imagens errôneas a respeito da tortura e da pena de morte. Mesmo assim, respondo: não. A inquisição medieval não foi uma instituição criminosa, portanto o poder secular não possui nenhuma culpa por supostos crimes. Mas o que está em questão é o poder religioso e não o poder secular.

Podemos refletir um pouco mais sobre os possíveis abusos de poder. Estes, se existiram, e devem ter existidos, são de responsabilidade dos indivíduos que os cometeram, não da instituição. Ninguém condena a medicina por causa do mau uso desta cometido por um médico, nem culpa a ciência por um mau uso desta cometido por um cientista. Ninguém deve, portanto, condenar o poder secular por supostos ou reais abusos cometidos por indivíduos, muito menos o poder religioso por suposta omissão.

***

Fim das Considerações Iniciais.
Leo 22 [<o>] 27/09/2011
Réplica
O Gabriel em sua introdução “choveu no molhado” falou de coisas que todos nós sabemos se consultarmos alguns bons livros de história. Não obstantte disso ainda usou todo o discurso ensaiado e repetido por qualquer devoto um pouco mais sabido sobre a história de sua instituição religiosa, mas no fundo ele não disse nada de que seja a visão dele sobre o assunto, apenas usou a visão de teólogos tendenciosos do mundo católico.

Teólogos vivem cercados de definições magistrais e de visões conceituais cheias de falsa piedade e de conclusões repetidas que buscam apenas dar legitimade para tudo que a Igreja faça de bom ou faça de pior. Antes que chamem isso de preconceito ou anti-catolicismo informo que sou assim como o Gabriel membro da mesma doutrina, mas não tolhi a minha liberdade de pensamento e ação a referendos teológicos modais cheios de escapatórias que visam apenas dificultar a vida dos fiéis de sua religião.

E é nisso que a Inquisição se insere, nesse mundo de idéias e definições que são preconcebidas apenas para sustentar o poder das fundações eclesiais chefiadas por teólogos e filósofos contraproducentes em esclarecimentos que deixam seus seguidores mais vulneráveis a mercê de suas convicções e em apuros quando discordam dela como se fossem ovelhas desgarradas do redil.

A inquisição chamada ainda de santa, de santa não possui nada, nem mesmo o Estado laico que apoiava-se no teocentrismo medieval é menos iníquo em refutar que estava fazendo o certo diante do que a Igreja entendia que era errado naquela fase histórica. O Estado antes de mais nada nessa época era aliado e cúmplice do poder da Igreja.

Por isso temos que entender a Inquisição não retroativamente como sendo um fato do passado, mas sim um processo que permeia ainda o presente devido a presença de teólogos retrógrados e anti-progressistas ensinando o fiel da balança aos leigos mal instruídos e mancos em sua fé devido a este arcabouço teológico filosófico que é tradicional na forma de agir e pensar da Igreja.
Leo 22 [<o>] 27/09/2011
Gabriel tenta reduzir o tema ao máximo para que ele possa simplesmente falar do que a Igreja tem de lisura nessa história toda, mas sabemos que se ela permitiu aquilo que ele chama de caça as bruxas, é porque precisa consultar melhores livros de história para ver que aquilo que ele chama de “caça” nada mais é que preconceito, e o que chama de “bruxas” eram mulheres inocentes e independentes naquele período onde o paternalismo patriarcal de clãs masculinos imperava com toda a força e violência na Europa e no mundo inteiro que onde fosse.

Se compararmos com a atual situação teológica e forma de pensar da Igreja, a inquisição continua ainda regulando as atitudes dos seus seguidores mais do que lhe é permitido tendo em vista as virtudes evangélicas e morais que dizem zelar. Notamos a Igreja em atraso diante do mundo, e em termos de interferência e patrulhamento da liberdade humana está sendo tão intempestivamente perseguidora do que acolhedora.

Precisamos nos libertar desse modelo de pensamento religioso dogmático e arcaico, pois na era medieval a humanidade padeceu o suficiente por falhas desse tipo e ainda hoje padece por causa desse linear invasivo da teologia na conduta do individuo.

Cabe questionar ao Gabriel se ele é um desses devotos da ala progressista ou da ala conservadora da Igreja Católica, para deixar mais evidente ainda que suas posições sempre serão o discurso ensaiado e repetido por um fiel defensor apologeta.
Gabriel dfg 29/09/2011
Réplica 1/3
O tema proposto para o debate é a “Inquisição”, delimitado pela pergunta: “a Igreja Católica tem culpas ou não nesse capítulo da história medieval?”. Eu não escolhi o tema e nem o delimitei. Apenas me restringi ao mesmo.

A minha pessoa não está em discussão. Também não estão em discussão: a atualidade da inquisição, a natureza do trabalho teológico, a necessidade ou não da apologética, as divergências entre progressistas e conservadores, o fenômeno da “caça às bruxas”. Todos estes temas são muito interessantes, mas não estão em pauta no momento.

Como este é um capítulo da história, me detive neste campo, como o outro debatedor reconheceu, dizendo que eu repeti o que está escrito nos “bons livros de história”.
Em momento algum eu adentrei o campo da teologia, que é uma área séria de estudo e não a caricatura inventada pelo outro debatedor. E não é necessário entrar neste campo, tendo em vista que o assunto requer um julgamento moral (Ética) sobre um acontecimento (História).

O acontecimento já foi devidamente descrito, contando até mesmo com a concordância do outro debatedor, que reconhece que meu discurso “choveu no molhado”, que eu apenas repeti “coisas que todos nós sabemos”, que estão escritas nos “bons livros de história”.

Assim, poderíamos concluir o assunto, dizendo que a inquisição medieval foi uma instituição histórica, que possui sua existência justificada pelas circunstâncias da época e que a Igreja agiu de forma correta, tendo em vista os fatores em jogo, e que, portanto, não carrega nenhuma culpa.

Mas o outro debatedor não concluiu assim. Simplesmente fugiu do tema.

Em primeiro lugar, denegriu a imagem da teologia, de forma totalmente gratuita, pois esta nem está em questão. Teólogos são pessoas sérias, estudiosos honestos, e não a caricatura apresentada (“Teólogos vivem cercados de definições magistrais e de visões conceituais cheias de falsa piedade e de conclusões repetidas que buscam apenas dar legitimade para tudo que a Igreja faça de bom ou faça de pior”).

Gabriel dfg 29/09/2011
Réplica 2/3
Em segundo lugar, usou o termo “inquisição” de forma imprecisa, e não como um termo que designa uma instituição que possui sua existência bem demarcada pela história. Assim, ele diz que “a Inquisição [é] um processo que permeia ainda o presente”.

Por fim, de forma totalmente extemporânea, volta ao tema “caça as bruxas”, que não está em questão, como já justifiquei.

Como afirmei anteriormente, a “caça às bruxas” é um fenômeno moderno e não medieval. E está mais relacionado às inquisições protestantes. Por isso, está fora de discussão. Mas, abrindo um parêntese, é falso dizer que as bruxas eram mulheres independentes. Esta visão é errada e sem respaldo histórico.

Daí me pergunto: por que o meu oponente quer transformar a inquisição em algo que ainda existe? Por que insistir na fictícia perseguição das bondosas “mulheres independentes”?

Creio que a resposta é simples e está nas entrelinhas de seu próprio texto. Ele mesmo já instituiu uma inquisição e, como inquisidor, de acordo com sua visão deturpada deste, quer caçar bruxas!

As bruxas, no entender dele, são os “teólogos tendenciosos do mundo católico”, os “teólogos retrógrados e anti-progressistas”, pessoas más e “cheias de falsa piedade“, que querem apenas “sustentar o poder das fundações eclesiais” e continuar “regulando as atitudes dos seus seguidores mais do que lhe é permitido”.

E o que devemos fazer com as bruxas? Devemos eliminá-las! “Precisamos nos libertar desse modelo de pensamento religioso dogmático e arcaico”! É isso mesmo! Ele propõe uma caça aos teólogos e membros da Igreja!

E quem não concorda com ele é porque “tolheu sua liberdade”, é um “leigo mal instruído e manco”, está apenas repetindo "a visão de teólogos tendenciosos do mundo católico".

Assim é possível entender o que ele está querendo dizer com o termo “Inquisição”.
Gabriel dfg 29/09/2011
Réplica3/3
Ele se insere no meio da luta entre conservadores e progressistas e, como todo "bom" progressista, quer eliminar o pensamento divergente, responsabilizando-o por tudo de ruim que existe no mundo. Ao mesmo tempo quer se manter puro e santo, projeta, portanto, sua maldade e sua vontade de destruir em uma suposta instituição medieval que supostamente perseguiu mulheres independentes e que continua agindo até hoje.

A "Inquisição", neste caso, refere-se à própria raiva contra a ala conservadora da Igreja, e a culpabilização deste setor como justificativa para eliminá-lo.

Mas o tema do debate não é a tensão entre ala conservadora e ala progressista. E nem a psicologia dos debatedores. Peço ao oponente, portanto, que volte ao tema e se atenha a ele.
Leo 22 [<o>] 01/10/2011
Tréplica
Vamos começar por aqui>>>
"Ele se insere no meio da luta entre conservadores e progressistas e, como todo "bom" progressista, quer eliminar o pensamento divergente, responsabilizando-o por tudo de ruim que existe no mundo. Ao mesmo tempo quer se manter puro e santo, projeta, portanto, sua maldade e sua vontade de destruir em uma suposta instituição medieval que supostamente perseguiu mulheres independentes e que continua agindo até hoje."

Esse é o velho discurso dos conservadores, acham que se abrir e novas idéias é um deslise e julgam os progressistas "people of lie", hipócritas que posam de santos, quando na verdade são os conservadores cheio de dogmas e regras que posam de santos e donos do caminho do bem estar espiritual.

Sabemos que até os dias atuais as mulheres como na época da Inquisição, assim como os pensadores mais progressistas são taxados de perversivos e fora da forma de pensar da Igreja, que ainda hoje renega a estes um diálogo verdadeiramente aberto que consolide um valor evangélico que é não julgar o seu próximo.

Na Inquisição por exemplo no Brasil escritores como Pe. Antonio Vieira expoente de lutas políticas foi perseguido pela mão de ferro da Igreja por pensar em prol da população indígena contra a metrópole colonia. Esse fato mostra por si só, que a Igreja sempre fica do lado das elites e posa muitas vezes falsamente de defensora dos fracos oprimidos, e as vezes ainda tenta mudar a forma de pensar das classes mais baixas para apoiar a Igreja e sua sustentação ideológica conservadora e castradora.

Na era medieval quem detinha conhecimentos não aprovados pela Santa Sé era colocado sob júdice em um tribunal onde as questões de fé se misturavam com questões de ordem técnica e experimental as quais a Igreja mesmo antes de suas conclusões avaliava como perversivas a fé. Pergunto ao Gabriel se isso é coerente numa instituição que mantinha as universidades medievais em sua maioria?
Leo 22 [<o>] 01/10/2011
Casos famosos como de Giordano Bruno e Galileu Galilei atualmente são visto pela Igreja como erros do passado, onde sua arbitrariedade expôs os chamados "progressistas" em xeque mate.

Outro episódio memorável de incoerência eclesial é queimar Joana D´Arc e depois de séculos declará-la santa, ou ainda, rejeitar por décadas a filosofia de São Tomás de Aqui e depois inserir o tomismo como filosofia oficial da doutrinação eclesial.

Há diversos casos, que o Gabriel parece ter-se deliberadamente esquecido e como bom radical religioso vaticanista busca colocar as culpas nos leigos que agem fora do segmento estrito da doutrina que mais amarra do que liberta.

Sendo este o ponto crucial>>> A verdade liberta. Conhecido trecho evangélico citado por Jesus de Nazaré o qual não é seguido até hoje na Igreja em sua cúpula onde tudo é feito em sigilo e atendendo interesses de pastores de um rebanho fraco pelo controle centralizador e gestor de pessoas sem personalidade suficiente para questionar as verdades por de trás dos muros do Vaticano que por séculos tem ainda estendido a Inquisição aos dias de hoje ao negar que os sacerdotes se casem, que mulheres sejam detentoras do ofício sacerdotal e desaprova ainda medidas cientificas que podem curar pessoas em estado letal de saúde.

Essa é a verdade que a cátedra de Pedro defende, mas seria a verdadeira causa de Cristo que fez tudo que estava ao seu dispor em prol dos pobres, doentes e oprimidos? Não vemos coerência nas atitudes e forma de pensar da Igreja como vemos nas de Cristo dito fundador da sã doutrina que já se revelou corrompida por insanos que almejam poder e glórias terrenas.

Ao olharmos para a era medieval vemos a Igreja fomentar a opulência de suntuosos templos, e aquisição de terras, e manutenção de monarcas corruptos e opressores do povo, então como podemos crer que uma instituição desse patamar possa ser santa e livre de erros?
Leo 22 [<o>] 01/10/2011
Espero que o Gabriel deixe de ser puritano e olhe para o presente e para o passado e veja isso e passe nesse debate a trazer posições menos fantasiosas e mais concretas que não seja o velho discurso puritano defensor dos erros da Igreja.
Gabriel dfg 04/10/2011
Tréplica 1/3
Bem, Big Leo, você, mais uma vez, mudou de assunto. Mais uma vez voltou o seu olhar para a tensão entre progressistas e conservadores. Por que não debatemos isto em outra oportunidade? Vou comentar este assunto apenas de passagem e voltar ao tema proposto.

Alguns esclarecimentos se fazem necessários para a compreensão adequada desta tensão entre progressistas e conservadores.

Em meados do século XX, o partido comunista polonês, seguindo ordens da central comunista de Moscou, criou o Instituto PAX, com o objetivo de infiltrar militantes ateus na Igreja Católica e a destruir por dentro.

Foi a partir do instituto PAX que surgiu a conhecida teologia política européia, da qual a teologia da libertação é mera cópia mal feita.

O objetivo da teologia política era acabar com a Igreja e a substituir por uma instituição socialista. Para isto, se fazia necessário infundir nos fiéis ódio à Igreja e, ao mesmo tempo, desejo de implementar um determinado sistema político.

Para tanto, a nova ordem de coisas que deve ser implementada passa a ser chamada de a verdadeira igreja desejada por Jesus, enquanto a Igreja Verdadeira é tida como uma instituição odiosa que só quer destruir os “excluídos” e apoiar os “poderosos”. Toda uma falsa mentalidade é criada a partir daí.

O cristão se torna um “revolucionário”, o reino de Deus se transforma em “governo socialista”, Jesus é visto como uma espécie de Che Guevara, a Bíblia passa a ser lida sob a ótica marxista. Ao mesmo tempo, a doutrina da Igreja é considerada como mantenedora da ideologia dominante. A hierarquia, como os poderosos que devem ser destronados.

Assim, nasce uma falsa história da Igreja, vista como um conjunto de pessoas más e cruéis, amiga dos “poderosos”, e cujo único objetivo, desde sempre, é destruir “os oprimidos”, os “excluídos”, ou qualquer coisa do tipo.
Gabriel dfg 04/10/2011
Tréplica 2/3
Desta forma, o objetivo do militante, ou seja, seu objetivo, não é debater a Inquisição Medieval, como proposto no início, nem qualquer outro tema religioso, mas apenas fazer militância política e propor a substituição da Igreja por um sindicado socialista. Daí a sua insistência em fugir do assunto. E ainda foge inventando as mais deslavadas mentiras e, depois, com a cara mais limpa do universo, vem dizer que só a verdade liberta. Faça-me rir!

Fica fácil, assim, compreender seu discurso delirante. A “Inquisição” é uma força eterna mantida pela malvada Igreja, força esta que só quer trazer infelicidade para as pessoas puras e bondosas. Por isso, a malvada Igreja não permite que os sacerdotes se casem. Culpa de quem? Da “Inquisição”! E é também a maldosa Igreja que impede as bondosas mulheres independentes de se tornarem sacerdotisas. Culpa de quem? Da “Inquisição”!

Daí também a necessidade de criar mentiras a respeito da história da Igreja, como as fantasiosas idéias de controle sobre as universidades e a inimizade aos inexistentes progressistas do passado, que representaria todo avanço científico supostamente combatido pela Igreja. Digo “supostos”, pois os progressistas surgiram apenas no século XX, com o objetivo consciente, no caso dos líderes, e inconsciente, no caso dos militantes, ou seja, no seu caso, de destruir a Igreja Católica.

Deixemos esta bobagem de lado e voltemos ao tema, não com o objetivo de fazer propaganda política, mas com o objetivo de enxergar a verdade em relação aos acontecimentos.

Se quiser, em outra oportunidade poderemos debater a Inquisição Moderna, e aí falaremos de Galileu e Bruno, ou poderemos debater sobre a Igreja Contemporânea, e aí falaremos sobre progressistas e conservadores. Mas o debate atual é sobre a Inquisição Medieval e sua relação com a Igreja.
Gabriel dfg 04/10/2011
Tréplica 3/3
O único fato que você citou e que se encaixa parcialmente no debate atual é o julgamento de Joana D’arc. Digo parcialmente, pois Santa Joana foi julgada por um tribunal constituído de forma ilegítima e que desacatou várias normas da Igreja. E, além disso, o julgamento ocorreu por motivos puramente políticos. Os culpados por tal crime são as autoridades inglesas e os intelectuais da universidade de Paris.

Mas chega de delírio. As universidades medievais eram livres. A Igreja não perseguia “mulheres independentes”. Muito menos era contra qualquer tipo de progresso. A Inquisição Medieval buscava combater heresias, e só isso. Seu alvo era discursos teológicos heterodoxos, e não práticas políticas, científicas ou supersticiosas (como a bruxaria, por exemplo). Os que foram condenados por heresia eram, de fato, hereges. E se foram condenados à morte pelo poder secular é por que ofereciam perigo à ordem social vigente.

A Inquisição Medieval é uma instituição que faz parte de uma determinada época da história. Uma instituição legítima e justa. Com os erros que são comum a toda instituição humana, mas que possui sua existência totalmente justificada e legitimada pelas circunstâncias da época.

E é só. Não vamos transformar este capítulo da história em instrumento de manipulação política ou de patrulhamento ideológico.
Leo 22 [<o>] 04/10/2011
Final
Mesmo antes de oficializada a Inquisição, a mesma já se fazia presente em pleno tumulto da Idade Média, para Oeste através da Europa marchavam os chamados “demônios da heresia” arrebanhando adeptos e, segundo a Igreja Romana perturbando a Ordem. Mas...muitos desses heréticos eram simples clérigos e bem-intencionados que desejavam reformar o que consideravam excessivo dentro da Igreja, desejam a volta à piedade humilde de Jesus e seus discípulos, enquanto o Vaticano cercado de uma Pompa Imperial, tamanho poder político e “poder espiritual” gastava energia envolvendo-se em intrigas da corte.

Para os reformistas que consideravam a igreja dispensável e acreditavam que o Reino de Deus estaria no coração de cada um, a Igreja deu o seu recado: organizou o primeiro grande Tribunal Público Medieval contra a heresia em Orleans em 1022. Os réus? Evidentemente os reformistas que pregavam dizendo aos quatro cantos do mundo que para encontrar Deus não seria necessário um Templo de Pedras, muito menos a pompa Imperial da Igreja.

Em inúmeros Tribunais Civis e nas temidas cortes da Inquisição, a acusação era sinônimo de condenação e a condenação uma sentença de morte das mais variadas; flageladas e mutiladas pelos torturadores, a carne dilacerada e os ossos quebrados, as vítimas confessavam coisas absurdas; os que tivessem sorte seriam decapitados ou mortos de maneira relativamente mais humana antes que seus corpos fossem reduzidos a cinzas em fornos. E os azarados, queimados vivos e em fogueira de madeira verde para que a agonia se prolongasse.

A inquisição foi uma verdadeira passagem de terror, que durou aproximadamente 300 anos ceifando a vida de milhares de inocentes que não tiveram nem a opção de lutar pela sua própria liberdade de expressão. Esse frenesi de ódio e homicídio alastrou-se como fogo em diversos lugares incendiando a vida civilizada; França, Itália, Alemanha, Espanha, Países Baixos, Inglaterra,e por um breve período, saltaria o Atlântico inflamando até o Novo Mundo.
Leo 22 [<o>] 04/10/2011
Quem cometesse erros na interpretação das sagradas escrituras, quem criasse uma nova seita ou aderisse a uma seita já existente, quem não aceitasse a doutrina Romana no que se refere aos sacramentos, quem tivesse opinião diferente da igreja de Roma sobre um ou vários artigos de Fé e quem duvidasse da fé Cristã, todos eram torturados barbaramente.

Sorrir era proibido! O tom sério afirmou-se como a única forma de expressar a verdade e tudo que era importante e bom. O riso, por sua vez, era visto como o oposto: a expressão do que era mau (pecado). O riso foi declarado como uma emanação do diabo. O cristão deveria conservar a seriedade sempre, para demonstrar seu arrependimento e a dor que sentia na expiação dos seus pecados. É interessante notar que nas histórias infantis medievais essa articulação entre bem e seriedade, mal e riso é fortemente representada. A mocinha que é boa sofre sempre e é tristonha; a bruxa ou feiticeira que é má está sempre dando gargalhadas. Certamente que, seguindo o raciocínio moral da Idade Média, no final da história o sofrimento será recompensado e o riso castigado.

Haveria um tempo em que qualquer bispo católico, no lugar de deter-se para salvar vidas, estaria enviando centenas delas para a morte.

Mas...até mesmo os clérigos não eram poupados, muitos eram acusados de envolvimentos com práticas ocultas mais elevadas, todo o costume que fugisse da tradição da Igreja era comparado a heresia. Época na qual “reinava” a ignorância, poucos eram os que sabiam ler e escrever, privilégios de alguns ricos, nobres, escalões da igreja e certamente clérigos, sendo assim um clérigo era capaz de ler os antigos livros de magia que circulavam sutilmente entre os chamados heréticos.

O Gabriel parece que quer varrer isso para debaixo do tapete e não entender que até hoje a Igreja como instituição segue esse mesmo rol de atitudes de forma velada por dogmas e conceitos teológicos atualmente.

Leo 22 [<o>] 04/10/2011
Mesmo nos níveis mais altos da hierarquia eclesiástica e às vezes até nos altos escalões, ninguém estava a salvo dos raios fulminantes da inquisição. Frei Guillaume Adeline era prior de um importante monastério em Saint-Germaine-em-Laye, era também renomado doutor de teologia, ele foi acusado de prática de feitiçaria.

Os inquisidores alegaram que fora encontrado com ele um pacto por escrito com o demônio. Para um intelectual de seu porte, mesmo em uma situação de intensa dor e alto risco, as ofensas que foi obrigado a admitir devem ter parecido ironicamente ridículas: manter relações sexuais com um súcubo, voar montado numa vassoura, beijar o ânus de um bode. O Frei Guillaume Adeline foi queimado vivo.

A tortura e o temor distorciam a verdade, vizinhos acusavam-se mutuamente, cristãos denunciavam companheiros de religião, crianças testemunhavam contra os próprios pais, era família contra família, esposas delatavam seus maridos, camponeses voltavam-se contra seus senhores, foi um reinado de horror, no qual eram forçados a delatar uns aos outros.

Numa cidade do norte da França chamada Arras, um grande centro manufatureiro, um pobre ermitão foi condenado a ser queimado como bruxo. Tentando escapar da tortura, ele prontamente denunciou uma prostituta e um velho poeta até então mais conhecido por seus poemas à Virgem Maria. Estes dois, por sua vez, acusaram outras pessoas e logo começaram as fogueiras.

E a Igreja foi a principal responsável...pelas mudanças na atitude das pessoas e na política oficial que resultaram numa grande carnificina.

E é justamente isso que Gabriel passou o debate inteiro tentanto varrer para debaixo do tapete com seu discurso ensaiado de fanático leigo que nega a verdade histórica.
Gabriel dfg 07/10/2011
Final 1/3
Fiquei na dúvida se deveria prosseguir ou encerrar o debate, pois o recurso ao plágio inviabiliza o prosseguimento do mesmo. Daí a demora. Mas escrevi uma resposta assim mesmo.

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Finalmente, depois de muito fugir, Big Leo começa a debater o tema proposto. Infelizmente, escolheu o plágio como método. E depois de citar a frase de Nosso Senhor, “a Verdade vos libertará”! Reproduziu, de forma literal, palavra por palavra, sem ao menos colocá-las entre aspas ou citar a fonte. Isto não é só uma mentira, visto que o plágio é considerado um crime. Atitude hipócrita e deplorável.

No século XX, mais de 40 milhões de cristãos foram assassinados. Não por um motivo qualquer, mas pelo fato de se confessarem cristãos. Foi o período de maior perseguição de cristãos da história. E por que os cristãos se tornaram, no século XX, o grupo mais perseguido da história?

O ódio aos cristãos começa um pouco mais cedo, no começo da modernidade. Querendo destruir a Igreja e desqualificar o poder religioso, um grande número de propagandistas inventam uma série de calúnias contra a Igreja. Calúnias que são repetidas até hoje, sem nenhum respaldo histórico.

E são estas calúnias, as mesmas responsáveis pelo incremento do ódio aos cristãos, que são repetidas pelo Big Leo, que as chama de “verdade histórica”. Nada mais falso.

Desta forma, ele se torna cúmplice do assassinato dos milhões de cristãos no século XX e da perseguição que ainda continua nos dias atuais. O ódio do Big Leo pela Igreja aparece de forma clara no assentimento da ideia herege de que “a igreja [é] dispensável”, é apenas “um Templo de Pedras”. Os sucessores dos apóstolos são pessoas más que vivem mergulhadas em uma “pompa Imperial”. E “até hoje a Igreja como instituição segue esse mesmo rol de atitudes de forma velada por dogmas e conceitos teológicos atualmente”. Não sei como alguém que alimenta tanto ódio pela Igreja pode se dizer católico.
Gabriel dfg 07/10/2011
Final 2/3
Creio que o debate já terminou. O recurso ao plágio inviabiliza a continuação do mesmo. Mas irei comentar algumas calúnias levantadas pelo texto plagiado pelo Big Leo, repetindo “coisas que todos nós sabemos se consultarmos alguns bons livros de história”, usando as palavras do próprio debatedor. Farei isso por uma questão de justiça à instituição católica e à própria história do cristianismo, que é a nossa própria história.

Erro 1: “Mesmo antes de oficializada a Inquisição, a mesma já se fazia presente em pleno tumulto da Idade Média”

Antes da oficialização da inquisição, que reintroduziu o direito romano na Europa, os métodos de julgar e punir eram baseados na cultura pagã européia, não possuindo nenhuma relação com a Igreja.

Quando a Igreja reimplantou o direito romano, instituiu com ele o advogado de defesa, o princípio de que ninguém é culpado até que se prove o contrário, proibiu a confissão sob tortura, e limitou a prática desta, que era antes praticada livremente. Dentre outros avanços.

Erro 2: “Mas...muitos desses heréticos eram simples clérigos e bem-intencionados que desejavam reformar o que consideravam excessivo dentro da Igreja, desejam a volta à piedade humilde de Jesus e seus discípulos, enquanto o Vaticano cercado de uma Pompa Imperial, tamanho poder político e “poder espiritual” gastava energia envolvendo-se em intrigas da corte.”

Típica mentirinha boba. Os hereges seriam bondosos socialistas humanitários! Só falta explicar porque eles matavam, saqueavam, estupravam, dentre outras práticas típicas da “piedade humilde de Jesus”!

Além disso, a Igreja, na Idade Média, era pobre. Tanto que, no final da mesma época, para reformar e ampliar uma única basílica (a de São Pedro), a Igreja teve que recolher dinheiro dos fiéis através das indulgências.

E, claro, as cortes com suas intrigas é um fenômeno moderno e não medieval, onde prevalecia um regime feudal.
Gabriel dfg 07/10/2011
Final 3/3
Erro 3: "Época na qual “reinava” a ignorância"

A ideia de que a Idade Média foi uma época de ignorância e trevas já foi varrida para debaixo do tapete da história.

Erro 4: "O Frei Guillaume Adeline foi queimado vivo."

As pessoas eram enforcadas com um garrote antes de serem queimadas.

Erro 5: "A tortura e o temor distorciam a verdade, vizinhos acusavam-se mutuamente,"

A confissão sob tortura, prática da Europa pagã, foi abolida pela inquisição.

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A tortura e o temor distorciam a verdade, vizinhos acusavam-se mutuamente, [...], crianças testemunhavam contra os próprios pais, era família contra família, esposas delatavam seus maridos, camponeses voltavam-se contra seus senhores, foi um reinado de horror, no qual eram forçados a delatar uns aos outros.

Bela descrição da URSS, governada por ateus e uma das maiores perseguidoras de cristãos da história.

Mesmo tendo me concentrado apenas em alguns pontos, posso provar que todo o texto que foi plagiado é falso e mera repetição de calúnias inventadas com o propósito de incutir ódio à Igreja, em uma tática deliberada para destruí-la. É triste ver alguém que se diz católico repetir o mesmo discurso falso levantado por inimigos da Igreja.

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Concluindo:

A Inquisição Medieval é uma instituição que faz parte de uma determinada época da história. Uma instituição legítima e justa. Com os erros que são comum a toda instituição humana, mas que possui sua existência totalmente justificada e legitimada pelas circunstâncias da época.

Um comentário:

  1. Belo debate Gabriel.
    O pobre Leonardo ferreira, apesar de ter começado mal, foi desmascarado de forma vergonhosa no final.

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